Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 19 de junho de 2025
“Apenas as bancadas do PSOL e do NOVO votaram contra?”
Alô, Chics! Não é sempre que a gente recebe um vídeo bacana via internet, não é mesmo? Pois hoje recebi um muito legal e oportuno. Vejam.
Raio de luz!
Frank Sinatra, Antonio Carlos Jobim (Live)
BERRANTE LADINO
Cerne de Aroeira
Tião Carreiro e Paraíso
A frase “Apenas as bancadas do PSOL e do NOVO votaram contra?” está gramaticalmente correta, mas a veracidade do conteúdo depende do contexto específico: contra o quê? — a votação mencionada não foi especificada.
A frase está correta gramaticalmente, mas exige verificação factual com base no contexto da votação citada. Para determinar a exatidão do conteúdo, é preciso identificar o projeto em questão e consultar os registros de votação nominal.
Por Valdo Cruz
Comentarista de política e economia da GloboNews.
Em vez de aprovar projetos de interesse da população, Congresso vai na contramão e pode fazer a conta de luz subir
18/06/2025 09h33 Atualizado há um dia
Congresso instala CPMI para investigar descontos indevidos em benefícios do INSS — Foto: Reprodução/TV Globo
Ao assumirem suas cadeiras, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), prometeram priorizar projetos de interesse da população brasileira.
Pois bem, o Congresso nesta terça-feira (17) derrubou vetos do presidente Lula a jabutis incluídos no projeto das eólicas em alto-mar.
Resultado, a conta de luz pode ficar 3% mais cara para bancar projetos de interesse de empresários do setor elétrico, como construção de pequenas centrais elétricas e de eólicas no Rio Grande do Sul.
A conta desses jabutis, jargão usado no Legislativo para inclusão de medidas sem relação com o projeto original, pode chegar a R$ 197 bilhões até 2050. Derrotado, o governo diz que vai tomar medidas para evitar que a derrubada dos vetos prejudique os consumidores.
Congresso derruba veto de Lula a projeto sobre energia eólica
Sem falar que mais notícia ruim pode vir pela frente. Foram adiadas as votações de dois outros jabutis incluídos no projeto das eólicas, os que obrigam o governo a contratar térmicas a gás e a carvão, duas fontes de energia suja.
Se forem derrubados, os vetos podem fazer a conta de luz subir mais 7% e a conta total, incluídos os vetos já derrubados, chegaria a R$ 545 bilhões até 2050.
A decisão do Congresso de ontem mostra o estado de contradição existente hoje dentro do Parlamento.
De um lado, a cúpula do Legislativo barra aumento de impostos com o discurso de estar protegendo a sociedade contra a sanha arrecadatória do governo.
De outro, toma medidas que prejudicam os brasileiros para defender alguns poucos empresários do setor elétrico. Medida condenada pela maioria dos empresários brasileiros.
É a segunda derrota do governo nestes últimos dias. A primeira foi a aprovação do requerimento de urgência para votação do projeto de decreto legislativo que revoga o decreto que elevou o IOF, com o apoio da maioria dos partidos que têm ministérios.
Derrotas provocadas, principalmente, pela insatisfação de deputados e senadores governistas com o ritmo de liberação das emendas parlamentares.
Câmara dos Deputados
Davi Alcolumbre
Rio Grande do Sul
Senado
Os caminhos para a responsabilização das redes sociais
O Assunto
Congresso faz o que quer e trata Lula como se já fosse um “pato manco”
Publicado em 19/06/2025 - 08:17 Luiz Carlos Azedo
Brasília, Comunicação, Congresso, Economia, Eleições, Ética, Governo, Imposto, Partidos, Política, Política, Previdência, Sindicatos
O governo não é uma coalizão, é um arquipélago partidário, cujo centro é controlado pelo PT, que o considera “em disputa”. Isso não ajuda a estruturar a base parlamentar e isola o governo
Para não dizer que não falei das pesquisas que avaliam o governo Lula, aqui vai um resumo da ópera. Datafolha (10-11 de junho): aprovação, 28%; desaprovação, 40%. Ipsos Ipec (junho): ruim/péssima, 43%; ótima/boa, 25%; regular, 29%; forma de governar: aprovação, 39%; desaprovação, 55%; confiança no presidente: confiável, 37%; não confiável, 58%. CNT/MDA (17 de junho): aprovação, 40,7%; desaprovação, 52,9%.
Qualquer que seja a pesquisa, variando entre 25% e 40% , a aprovação se mantém num patamar que coloca em risco a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua rejeição está entre 40% e 53%, o que dificulta muito uma avaliação generosa do tipo “copo pela metade”: ninguém pode afirmar que está quase cheio.
Segundo as pesquisas, os principais fatos que afetam a popularidade do presidente são a crise do INSS (31% culpam o governo, segundo a Genial/Quaest), o custo de vida (inflação de alimentos, café por exemplo) e questionamentos em relação a saúde, idade e projeção de liderança para o próximo mandato. É uma mistura difícil de lidar, porque não há solução de curto prazo para os dois primeiros problemas; o terceiro é uma contingência pessoal, nem o próprio Lula pode prever.
Entretanto, Lula não é um cachorro morto. No DataFolha, nas pesquisas eleitorais de primeiro turno, lidera a disputa com 37%, contra 21% de Jair Bolsonaro (PL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Como o ex-presidente está inelegível e o governador paulista não assume sua candidatura, as projeções para o segundo turno apontam como principais concorrentes Michelle Bolsonaro (PL) e Ratinho Junior (PSD). Lula leva vantagem de 46% a 42% contra eles. Caso Tarcísio seja candidato com apoio de Bolsonaro, o cenário muda completamente e já começa empatado tecnicamente.
Esse cenário eleitoral aberto, porém, fragiliza o governo no Congresso, que já começa a tratar Lula como um “pato manco”. O exemplo é a derrota acachapante nesta semana na Câmara, com a aprovação da urgência para derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), por 346 a 97 votos. Os “aliados” do Centrão votaram em massa contra o governo, que ficou confinado ao campo minoritário da esquerda.
Leia também: “Governo está derretendo”, diz oposição após derrotas na Câmara
Não foi um fenômeno episódico, que possa ser atribuído a um cochilo dos articuladores do governo. As derrotas no Congresso são recorrentes, apesar de os partidos do Centrão ocuparem pastas importantes na Esplanada. Das 150 medidas provisórias (MPs) que editou no atual mandato, Lula viu pelo menos 92 perderem a validade, ou seja, 61% foram derrubadas.
Dissonância política
Há uma dissonância entre o Palácio do Planalto e sua base de sustentação no Congresso. A psicologia descreve a dissonância cognitiva como um desconforto mental, que surge quando uma pessoa tem crenças, valores ou comportamentos que entram em conflito e criam uma sensação de tensão e mal-estar, levando a pessoa a buscar maneiras de reduzir essa dissonância, muitas vezes por meio de justificativas ou mudanças em suas atitudes ou comportamentos.
É mais ou menos o que está acontecendo entre Lula e o Congresso, cuja maioria não concorda com as urgências e prioridades do governo. A derrubada de medidas provisórias é o melhor termômetro. O governo Lula não é uma coalizão, é um arquipélago partidário, cujo centro é controlado pelo PT, que o considera “em disputa”. Isso não ajuda a estruturar a base congressual e isola o governo. Sim, como bem definiu o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, em entrevista à Globo News na terça-feira, a base do governo é de centro-direita.
O Congresso pôs o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de joelhos. Perdeu completamente a capacidade de negociar a proposta de ajuste fiscal com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A equipe econômica não teria dificuldades de encontrar saídas para o deficit fiscal, mas Lula se recusa a cortar gastos, e o Congresso não aceita aumentar impostos. Resultado: mais uma elevação da taxa de juros, que subiu para 15%, o maior patamar em 20 anos, conforme a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quarta-feira.
Nesta semana, entre as decisões desfavoráveis ao governo, destaca-se a instalação de uma CPI Mista para investigar as fraudes do INSS, uma casa de caboclo para Lula, porque o escândalo somente veio à luz no terceiro ano de mandato e envolve dezenas de associações de aposentados, muitas dela de fachada. Por mais que o governo tenha razão quanto ao fato de que as fraudes começaram durante o governo Bolsonaro, a demora para acabar com os descontos indevidos nas aposentadorias está sendo uma tragédia para a imagem do governo.
Leia mais: Briga para ter controle da CPI que investigará escândalo do INSS
Dirceu é um sobrevivente de suas próprias vicissitudes, mas preservou sua liderança junto aos militantes do PT. Segundo ele, “Lula é candidatíssimo” e tem um ano e meio de governo para resolver todas essas questões. “A eleição de 2022 não foi uma vitória da esquerda. Foi uma vitória do antibolsonarismo”, avalia. Dirceu critica o discurso da legenda (“muitas vezes, é de um Brasil que não existe mais”) e avalia que o governador de SP pode ser o adversário de Lula em 2026: “Tudo indica que os partidos de direita vão buscar um candidato único, se o Bolsonaro permitir, que seria o Tarcísio de Freitas. Mas o Tarcísio não é invencível”.
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Petrobras assina contratos de R$ 4,9 bi para expandir refinaria em PE
Acordos visam a concluir o Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima, dobrando capacidade para 260 mil barris diários até 2029
PODER360
16.jun.2025 (segunda-feira) - 23h41
A Petrobras informou nesta 2ª feira (16.jun.2025) que assinou 3 contratos, que somam R$ 4,9 bilhões, com a Consag para concluir a construção do Trem 2 da RNEST (Refinaria Abreu e Lima), em Pernambuco.
As novas unidades devem começar a operar em 2029. Com a conclusão do projeto, a capacidade total da refinaria dobrará, passando dos atuais 130 mil para 260 mil barris por dia, tornando a RNEST a 2ª maior refinaria da Petrobras em capacidade de processamento de petróleo.
Os acordos resultam de processos licitatórios e abrangem a implementação da UCR (Unidade de Coqueamento Retardado) da UHDT-D (Unidade de Hidrotratamento de Diesel S10) e da UDA (Unidade de Destilação Atmosférica). O valor já estava contemplado no Plano de Negócios 2025-2029 da companhia.
A UCR processará até 75.000 barris por dia, enquanto a UHDT-D terá capacidade para operar com até 82.000 barris diários. A UDA contará com capacidade de 130 mil barris diários.
A Petrobras não divulgou detalhes sobre os demais pacotes de serviços necessários para a conclusão completa do projeto, que estão em processo de licitação.
A refinaria Abreu e Lima entrou em operação em 2014, mas apenas com metade da capacidade prevista. Faz parte do Complexo Industrial e Portuário de Suape, a 45 km do Recife.
O projeto inicial previa a construção de 2 conjuntos (trens) de refino, com capacidade total de 230 mil barris por dia, mas a 2ª unidade teve as obras paralisadas em 2015 depois do início da operação Lava Jato.
Obras de ampliação da refinaria foram retomadas em 18 de janeiro de 2024. À época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que as decisões tomadas no Brasil na Lava Jato foram “conluio entre juízes e procuradores brasileiros subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos” que não aceitaram que o país tivesse uma empresa como a Petrobras.
autores
PODER360
https://www.poder360.com.br/poder-energia/petrobras-assina-contratos-de-r-49-bi-para-expandir-refinaria-em-pe/
Boa noite.
No Congresso, líderes puxam a manada — mas quem são os vaqueiros e quem, afinal, obedece ao berrante?
Quem é o líder do governo no Congresso?
Quem comanda o PL na Casa?
E como votaram esses dois homens-chave?
São manada, peões ou boiadeiros?
Enquanto isso, seguem as contas: luz, campanhas, refinanciamentos e os novos aportes para 2026.
Consultaram os professores do Amapá?
Um ex-chefe da Casa Civil — réu do Mensalão, reincidente no Petrolão — reaparece para chamar a base do governo de “centro-direita”.
Mas estaria apenas repetindo o enredo: empurrar a direita ao centro e a esquerda petista para o mesmo lugar?
E o capitão?
Comandante da Guarda do Aiatolá Petiano vitalício — embromou pra boi dormir, blefou, trucou ou só deu aquela famosa calça arriada?
quinta-feira, 19 de junho de 2025
Líderes do Congresso puxam a manada a serviço dos lobbies - Adriana Fernandes
Folha de S. Paulo
Grande derrotado com derrubada dos vetos é o consumidor, que pagará a conta
O Congresso Nacional não derrotou o governo ao derrubar os vetos do presidente Lula e restabelecer jabutis com subsídios setoriais que podem custar R$ 245 bilhões na conta de luz nos próximos 15 anos. O grande derrotado é o consumidor de energia que, no final das contas, vai pagar a fatura.
A preços de hoje, os parlamentares transferiram uma conta de R$ 32 bilhões por ano aos usuários de energia, como apontam cálculos do governo. Vem mais por aí. Outros vetos, que ainda não foram analisados pelos parlamentares, devem custar mais R$ 300 bilhões se forem também rejeitados pelo Legislativo. A pretexto de dar um recado ao governo na guerra deflagrada contra o decreto de alta do IOF de Lula, os líderes do Congresso puxaram a manada para fazer algo que já queriam fazer.
Aproveitaram que o governo está fraco para atender a interesses deles próprios. Não ficaram só nos jabutis. Ampliaram também a verba para o fundo partidário e aprovaram projeto que adiciona novas regras ao pagamento de emendas parlamentares, como a liberação para prefeituras remunerarem profissionais de saúde por meio de emendas.
A derrubada dos vetos mostra que a oposição à medida provisória editada para substituir parte do decreto do IOF em boa parte é só retórica. Se o Congresso estivesse realmente interessado em proteger o bolso do cidadão, não teria derrubado os vetos.
O jogo é proteger os lobbies e não realmente cuidar dos interesses da maioria. É o caso das críticas ao fim da isenção do Imposto de Renda a títulos, como LCAs, LCIs, CRIs e CRAs. Um modelo que já deveria ter sido barrado, porque custa caro e prejudica a captação de financiamento no mercado de capitais pelas empresas de todos os outros setores.
As críticas generalizadas às medidas, sem olhar caso a caso, facilita o debate ralo. Fica tudo misturado para confundir, enquanto a boiada passa.
Uma política responsável tem que cortar gastos ineficientes, sejam eles despesas correntes, renúncias fiscais ou subsídios que encarecem a conta de luz.
quinta-feira, 19 de junho de 2025
Se o Brasil melhorou, o povo não percebeu - Maria Hermínia Tavares
Folha de S. Paulo
No Brasil atual, parece mínimo o espaço para inovações progressistas
A mais recente pesquisa Datafolha, publicada por etapas a partir de 13/6, destaca dois fatos especialmente importantes para o governo. O primeiro é a dissociação entre os indicadores econômicos positivos —o crescimento do PIB e a expansão do emprego formal— e o sentimento ambíguo dos brasileiros em face da situação do país e de si próprios, agora e no futuro.
Aumentou o contingente dos que acreditam que, nos últimos meses, as coisas mudaram para pior no Brasil, entendendo embora que para eles tudo continuou igual. Por outro lado, são otimistas as expectativas em relação ao país e ao entrevistado, que vê sua vida melhorando, a despeito de prever que a inflação e o desemprego continuarão em alta e que o poder de compra dos salários encolherá em futuro próximo.
Se avanço houve na macroeconomia, não parece que se tenha traduzido em inequívoca sensação de melhoria pessoal —muito menos em gratidão ao governo, reprovado pela metade dos entrevistados, ou ao presidente Lula, tido como ruim ou péssimo por 40%.
O segundo fato revelado pela sondagem é que o governo, quando comparado ao de Bolsonaro, não se sai muito bem em algumas áreas tradicionalmente valorizadas na agenda da esquerda. De fato, a parcela dos que consideram que o ex-metalúrgico tem se saído melhor que o ex-capitão é a mesma dos que o consideram inferior a seu antecessor na defesa do meio ambiente, nas políticas de saúde e naquilo que foi o carro-chefe das administrações petistas: o combate à pobreza. À primeira vista, um disparate. Só que não é.
Entrevistado no programa Roda Viva, da TV Cultura, no dia 16, o pesquisador Felipe Nunes, diretor da Quaest e professor da Fundação Getulio Vargas, observou que os brasileiros já não receiam perder conquistas sociais quando mudam os governos. Para que a mudança ocorresse, foi decisiva a continuidade do Bolsa Família no governo Bolsonaro, rebatizado como Auxílio Brasil.
De certa forma, o êxito de um programa, que torna onerosa a sua reversão —e o transforma em política de Estado—, dilui sua paternidade. Poucos se lembram que o SUS começou no governo Sarney; ou que o Fundeb se originou no Fundef, criado pelo ministro Paulo Renato de Souza, na gestão tucana.
Assim, a pesquisa Datafolha lança luz sobre obstáculos reais enfrentados pelo governo atual e que não se originam apenas em possíveis problemas de comunicação com o público ou de uma real falta de marca própria.
Feitos passados não garantem apoio no presente. Já iniciativas de formas mais ousadas de redistribuição —como a proposta de isenção de Imposto de Renda até R$ 5.000, compensada pela tributação dos super-ricos —enfrentam a oposição de interesses entrincheirados no Congresso.
Políticas sociais para além daquelas estabelecidas, como o aumento da atenção especializada no SUS; a melhoria da qualidade da educação; ou o fortalecimento de eficazes sistemas de monitoramento contra a rapina ambiental, custam caro e esbarram em intransponíveis limitações fiscais.
Tudo somado, no Brasil de hoje parece ser mínimo o espaço para a inovação progressista.
Berrante Ladino
Nelsinho e Jorge Arante
Boiadeiro segure a boiada
Que em disparada não quer te esperar
Toque logo o berrante ladino
Que é o seu destino fazer o boi parar
Olha o boi seguindo a estrada
Em disparada não quer te esperar
Toque logo o berrante tristonho
Que ele faz a boiada parar
Vai boiadeiro
Segue o destino que Deus reservou
Vai boiadeiro
Toque o berrante se a noite chegou
Ao olhar a estrada tão longa
Vê a poeira no céu vermelhar
Segue o triste chorar do berrante
Tão distante te lembras de um lar
Olha o boi seguindo a estrada
Em disparada não quer te esperar
Toque logo o berrante tristonho
Que ele faz a boiada parar
Vai boiadeiro
Segue o destino que Deus reservou
Vai boiadeiro
Toque o berrante se a noite chegou
Composição: Haroldo José / Irineu Siqueira.
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