Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 5 de outubro de 2022
TRABALHAR É PRECISO
REFLEXÓES SOBRE O TRABALHO HUMANO E SUAS
IMPLICAÇOES PARA A ENGENHARIA DE PRODUÇAO
Miguel de Simoni
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"Ama ao próximo como a ti mesmo".
É uma responsabilidade que sai do coração de quem a descobre e alcança o
coração daqueles que estão prontos para recebê-la.
Assim, o trabalho pode ser realizado em condições de sofrimento,
desconforto, de baixa remuneração. Mas isso, só quando pensado no mundo
profano. Quando visto como uma forma de aproximação dos outros, como um modo
de compartilhar - ou seja, um ato de solidariedade amorosa - o trabalho morre
enquanto função humana e renasce como Graça Divina.
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Durante o dia, sentado num canto sossegado a escutar a polifonia alegre e cheia de vida dos pios, assobios e chilreios da passarada nesta nesga...
Em JIRENNA
Silêncio. A oração que mais me preenche é o silêncio contemplativo. Durante o dia, sentado num canto sossegado a escutar a polifonia alegre e cheia de vida dos pios, assobios e chilreios da passarada nesta nesga de floresta. À noite, sentado nos degraus da igreja, a contemplar o céu de veludo ponteado de estrelas, planetas, luas e satélites, riscado por estrelas cadentes, enquanto as cigarras, os grilos e as aves noturnas enchem o silêncio de música. Estamos a cerca de 2300 metros de altitude e não há poluição atmosférica ou luminosa: os corpos celestes parecem muito perto, quase à mão.
O teólogo alemão Karl Rahner escreveu que o cristão do século XXI ou será místico ou não será cristão. Eu ajunto: o missionário do século XXI ou é místico ou não é missionário.
Por José Vieira à(s) 04:10
"polifonia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/polifonia [consultado em 04-10-2022].
http://jirenna.blogspot.com/2022/03/missionar-e-rezar-juntos.html
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ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO - POR CID MOREIRA
56.092 visualizações 14 de out. de 2019 No vídeo de hoje, Cid moreira interpreta A ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO, também conhecida como ORAÇÃO DA PAZ .
https://www.youtube.com/watch?v=h9SCWQTT4bs
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Oração a São Francisco de Assis
Senhor, fazei de mim um instrumento da Vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Rezemos
Glorioso São Francisco, santo da simplicidade, do amor e da alegria, que no céu contemplais as perfeições infinitas de Deus, lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade. Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais. Rogai ao nosso Pai e Criador, que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, vós que sempre fostes tão amigo dele. E inflamai o nosso coração de amor sempre maior a Deus e aos nossos irmãos, principalmente os mais necessitados.
São Francisco de Assis, rogai por nós. Amém.
https://www.drafilo.com.br/oracao-a-sao-francisco-de-assis/
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Outono (Feat. Djavan)
Melim
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Um olhar, uma luz ou um par de pérolas
Mesmo sendo azuis, sou teu e te devo por essa riqueza
Uma boca que eu sei
Não porque me fala lindo, e sim, beija bem
Tudo é viável pra quem faz com prazer
Sedução, frenesi, sinto você assim
Sensual, árvore, espécie escolhida pra ser a mão do ouro
O outono traduzir, viver o esplendor em si
Tua pele um bourbon
Me aquece como eu quero, sweet home
Gostar é atual, além de ser tão bom
Um olhar, uma luz ou um par de pérolas
Mesmo sendo azuis, sou teu e te devo por essa riqueza
Uma boca que eu sei
Não porque me fala lindo, e sim, beija bem
Tudo é viável pra quem faz com prazer
Sedução, frenesi, sinto você assim
Sensual, árvore, espécie escolhida pra ser a mão do ouro
O outono traduzir, viver o esplendor em si
Tua pele um bourbon
Me aquece como eu quero, sweet home
Gostar é atual, além de ser tão bom
álbum
Deixa Vir Do Coração - Melim
Gravadora: Universal Music Ltda.
Ano: 2021
Faixa: 2
https://www.kboing.com.br/melim/outono-feat-djavan/
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A POLIFONIA DO OLHAR
NIDIA HERINGER
Orientador: Prof. Dr. Luiz Antonio de Assis Brasil e Silva
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O MEU OLHAR
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Fernando Pessoa (Alberto Caeiro)
RESUMO
A tese apresentada postula a vigência dialética de uma “polifonia do olhar” e, através dessa proposição, mostra o quão múltiplas em significação são as narrativas, além de coadunar-se diretamente com o contexto cultural da atualidade.
O olhar é, nessa proposta, considerado um vetor flexível que
se instrumentaliza para (re)elaborar, pela palavra dita e escrita,
novos painéis literários e culturais. Os aportes teóricos selecionados concatenam-se à pluralidade textual e abrangem os campos da
história e várias “linhas” da teoria da literatura.
As narrativas selecionadas são analisadas com o intento de
evidenciar a pertinência da idéia desenvolvida e, por conseguinte,
já construtos do “olhar polifônico”. Aqui estão o “olhar hibridação” de O queijo e os vermes; o “olhar pactos rompidos” que O resto
é silêncio dimensiona; Terra papagalli e um “olhar genealogia”; os
“olhares ausentes” do Ensaio sobre a cegueira e o “olhar errante” situado por Imitação da morte.
https://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2076/1/387987.pdf
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Sentidos do Trabalho Humano: Miguel de Simoni, Presença Inspiração
Marcelo Firpo Porto e Roberto Bartholo
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Resumo da Tese apresentada a COPPEIUFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Grau de Doutor em Ciências (D.Sc.).
TRABALHAR É PRECISO
REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE
TRABALHO HUMANO E SUAS IMPLICAÇÕES
PARA A ENGENHARIA DE PRODUÇAO
W~deS~
Março de 1996
Orientador: Roberto dos Santos Bartholo Junior
Programa: Engenharia de Produção
Este estudo analisa o trabalho humano do ponto de vista tradicional, ou seja,
como forma de auto-conhecimento, como forma de aproximação ao próximo e como
forma de buscar o caráter sagrado da vida.
O aprendizado do trabalho é apresentado nas suas características atuais,
com suas fraquezas e conseqüências para a vida das pessoas, e confrontado com a
visão tradicional do trabalho, que tem um processo de ensino baseado em valores
pessoais e éticos.
A forma moderna de organizar o trabalho, que remonta ao século XIII desta
era, é apresentada e cotejada com os ensinamentos de São Francisco de Assis
relativos ao mundo do trabalho.
Este santo, através da Regra por ele criada para o funcionamento da Ordem
dos Frades Menores, faz uma crítica severa aos valores que passam a fazer parte
das relações de trabalho.
A partir desta crítica é possível levantar algumas questões para reflexão
sobre a forma como o trabalho é entendido hoje dentro da engenharia de produção.
Résumé de Ia thèse présentée a Ia COPPEIUFRJ en vue de I'obtention du Doctorat
en Sciences (D.Sc.).
IL FAULT TRAVAILLER
REFLEXIONS SUR LE CONCEPT DU TRAVAIL HUMAIN ET
L EURS IMPLICA TIONS POUR L 'INGENIERIE DE PRODUCTION
Mars, 1996
Directeur de Thèse: Roberto dos Santos Bartholo Junior
Département: Ingénierie de Production
Dans cette étude on analyse le travail humain du point de vue traditionnel,
c'est-a-dire comme forme d'autoconnaissance, da relation au prochain et de
recherche du caractère sacré de Ia vie.
L'apprentissage du travail ici présenté sous ses aspects actuels, y compris
ses faiblesses et ses conséquences sur Ia vie des gens, ce confronte a Ia vision
traditionnelle du travail dont le processus pédagogique est fondê sur des valeurs
personnelles et éthiques.
La forme d'organisation du travail moderne, qui remonte au XIII e siècle, est
présentée et mise en parallèle avec les enseignements de Saint François dlAssise
touchant le monde du travail.
Ce saint, par I'intermédiaire de Ia Règle qu'il a créée a I'usage des Frères
Mineurs, fait une sévère critique aux valeurs qui à I'époque furent incorporées aux
relations du monde du travail.
A partir de cette critique et des questions qu'elle pose on peut amorcer une
réflexion sur Ia forme dont on envisage actuellement dans Ia cadre de le Génie de
Production
Para
José, Fernando, Clarice
e
Joãnã, Eiisã.
Meus tesouros neste mundo.
Para
Cristina
e
Jussara.
Fontes destas riquezas.
Para minha família:
OIice, minha mãe;
Gennarino, meu pai;
Aurélio, meu irmão;
Laurinda, minha avó;
Maria, minha bisavó;
Giacomina, minha tia;
Maria Alice, minha tia;
Hilário, meu tio.
Para meus alunos. Todos. Sem exceção.
To an old friend of mine.
Thank you, rock n'roll !
AGRADECIMENTOS
As Mario Vidal, meu amigo, pela presença na minha vida.
Ao José Mário, pelos momentos amigos, regados a rock n'roll.
Ao Silvio Tavares, pelo carinho que me dedica.
Ao Luiz Meirelles, meu irmão de alma, pelo exemplo de retidão de caráter.
Ao Aloísio, por muitos e muitos motivos.
Ao Volney, um amigo especial e meu professor titular predileto.
Ao Carivaldo, meu amigo, que me lembra que viver é bom.
An IGrn I;&- nnr ma mnctrar i im mnrln nn\ln da nncinar AV ILII V IIUU, FUI I I IG I I 1Val.I UI UI I I I I IVUV I IVVV u VI IVII 1-1.
Ao Oswaldo Sevá, com quem tive a sorte de iniciar minhas atividades de
professor universitário. E continuo ...
Ao Ronaldo Soares de Andrade pelo que me ensina nesses vinte anos de
trabalho comum.
Ao Paulo Rodrigues Lima, pelo exemplo do bom viver.
Ao Carlos Alberfo Nunes Cosenza, pelo exemplo cotidiano de solidariedade
humana.
Ao Armando Clemenfe, por tudo de bom construído nesses vinte anos de
convivência.
Ao Bira, pelos exemplos de lealdade.
Ao Nilfon Vargas, meu padrinho, que me ensina a caminhar, inclusive em
Itatiaia.
Ao João Camaroffo, pelo abraço amistoso em muitas situações de minha
vida.
A Zeneide, que me mostra que nem sempre é necessário fazer longas
viagens para encontrar o que está dentro de mim.
A Fatima Sanfiago, minha amiga, por sua ajuda de todo dia.
A ZuJ, pela alegria que me dá ao v&-Ia.
Ao Rogerio Ponfes, que me mostra que tranquilidade é bom.
Ao Pedrinho, meu amigo, pelos conselhos - poucos - mas sempre na hora
certa.
Ao José Miguel e Ana, meus afilhados de casamento pelos "acampamentos".
Ao Claudinho, porque eu também gosto de você!
Ao Francisco Duarfe, pelo apoio, muitas vezes. A Sandra pelo mesmo
motivo.
Ao Roberto Bartholo, pela orientação, desorientação e pelo privilégio de têlo perto de mim.
Ao Pedro Leifão, Domício Proença e José Leife pelo aprendizado no Bazar
e no Jardim de Alah.
Ao José Orlando, de Riversul para Santa Teresa, e depois o mundo ...
A Vera Feitosa, por ajudar a florir a "Área".
A Valenfina, que me ensina que construir i: melhor que destruir.
A Alzira, pelo recato e pela presença amiga.
A Maria, pelo abraço amigo e pelo carinho.
A Fátima Bacelar, pelo sorriso com que sempre me brinda.
A dafie, que me ensina a alegria do tiabalho beiii feito.
Ao "seu" Jesus, pela leveza e pela felicidade que irradia.
Ao Edu. Não sei direito porque, mas tenho que agradecer a você.
Ao Ricardo Wagner, pela delicadeza dos toques.
Ao Bernardo, que me diz o que eu já sei, mas sempre preciso escutar.
Ao Oswaldo, que me mostra as trilhas da Floresta da Tijuca.
Ao Marcius, meu amigo, monitor e presença querida.
Ao Miguel Parente, pelos livros e lembranças carinhosas.
Ao Marcelo Figueiredo, pela simplicidade e pelo cantar junto.
Ao Estevão, que me ajuda nos momentos em que preciso.
Ao José Augusto, pela cumplicidade anárquica, pelos encontros nos palcos,
pela afinidade eletiva.
A Cerise, minha nova amiga, por aguentar a minha vizinhança.
Ao Paulo Fernando, pela espontaneidade e simplicidade.
A Sueli, por atender meus pedidos de xerox com paciência e gentileza.
A Jaciára Roberta, pela digitação e por permitir minha entrada no seu campo
de alegria.
A Rosa, por ser uma gracinha, por ser um presente que ganhei de Deus e
porque eu sempre vou te amar.
Com certeza esqueci de outros amigos. Mas uma amizade resiste a essa
falha com facilidade. E outras oportunidades virão em que vou agradecer.
Muífo obrigado a vocês todos.
http://objdig.ufrj.br/60/teses/coppe_m/MiguelDeSimoni.pdf
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CONCLUSÃO
As crises, os dilemas, as contradições, os desastres da nossa época são os
resultados de ações humanas desenvolvidas, principalmente, neste último milênio.
No mundo do trabalho dois aspectos da crise moderno dizem respeito, um, a
forma de realização da aprendizagem do trabalho, e outro, ao contexto de
desemprego que o planeta atravessa.
O desemprego obriga as pessoas a procurar alyüim inser@o na ~~frufuiâ
produtiva, sem a preocupação com a qualidade da atividade que irá exercer. A
dificuldade de encontrar uma vaga no mercado de trabalho faz com que a pessoa
não coloque, nos critérios de escolha de sua ocupação, a busca de sua vocação. O
desemprego, além de ser um causador da redução da renda, é também, um
obstáculo a manutenção do espaço vocacional no mundo do trabalho.
O desemprego não significa apenas a fome física para grande parte da
população mundial. Ele significa, também, a redução de uma das fontes do
alimento espiritual para a mulher e o homem: o seu próprio trabalho.
Para a pessoa desempregada o exercício do encontro com o próximo, hoje,
fica mais difícil, pois os valores sociais vigentes a colocam como um ser humano de
segunda categoria.
Quanto a aprendizagem do trabalho ela se encontra atualmente em fase de
mudança. Ela se torna impessoal, cada vez mais baseada no trato e domínio da
informação e no caráter maquinal dos processos de trabalho.
A aprendizagem do trabalho que, até então, era mais pausada e fundada
numa relação respeitosa entre as gerações, passa a se dar num ritmo muito rápido
que não pode encontrar eco na capacidade humana de assimilação das inovações
tecnológicas.
O homem e a mulher modernos se deixam levar pela embriaguez que a
velocidade do progresso técnico atual possui. Nesta pressa, nesta volúpia, é muito
difícil que o aprendizado se dê em bases totalizantes, integradoras, unificadoras.
Aprende-se, quando muito, a fazer o tecnicamente preciso, mas, não
necessariamente, o eticamente correto.
A corrente de transmissão do saber acumulado pela humanidade está sendo
rompida. O que era comum a muitas pessoas - o conhecimento do ofício - passa a
ser apanágio de um número restrito de indivíduos - que agora definem as profissões
necessárias aos novos processos de trabalho.
A engenharia de produção está profundamente imbricada neste processo. As
pessoas que nela trabalham estão tomando parte na criação desse modo de gestão
A A A I . .- ,,A, ,. ., ,,+A ,, ,,, . ' ' UQ Q~I C IUILQYCI 11 uu LI QUQII IU. ~UI I IU é UI I I pl UbG33U ~UG G31Q I IU ~CU inicio, abre-se,
ainda, um leque de alternativas para o seu direcionamento.
As engenheiras e engenheiros de produção são partícipes desse processo.
Caberá a eles, em parte, estabelecer as características permanentes da forma de
aprendizagem do trabalho que vigorará para o futuro.
Neste sentido, o estudo do universo de aspectos que o trabalho humano
contém é um pré-requisito para uma atuação consequente e eticamente
direcionada. Conhecer o mundo do trabalho dá trabalho e coloca a pessoa dentro
de um mundo de conhecimentos.
A época atual coloca o trabalho de homens e mulheres como atividade social
básica. A palavra utilizada é trabalho, mas o sentido dado é de emprego,
ocupação. Quando se fala hoje em trabalho não se trata mais do que cada pessoa
faz, de suas habilidades, da ocupação de seu tempo produtivo-criativo. Não se fala
mais da pessoa trabalhadora, mas sim do indivíduo empregado, recebedor de
salário, na forma exclusiva de dinheiro.
Quem está empregado, recebendo alguma forma de salário, trabalha,
qualquer que seja o conteúdo deste, trabalho. Inexiste uma valorização ética do
que se está fazendo. Quem não está empregado, não trabalha. Está a margem da
época atual. Somente as pessoas muito ricas que não exercem atividades
produtivas não se enquadram nessa categoria marginal.
Hoje, o exercício de uma profissão é condição importante para que as
pessoas vivam em sociedade. E bem verdade que para que isso aconteça é necessário que muitas outras pessoas não exerçam profissão alguma e vivam em
condições não humanas.
Em qualquer dessas situações, no entanto, permanece intacta para as
pessoas a importância do trabalho na vida. É reconhecida a influência nefasta, de
uma vida totalmente voltada para o ócio.
Mas o trabalho não é tudo. O trabalho não é sinônimo de vida. Ele é um dos
aspectos da existência humana - aspecto essencial - e pode ser entendido de
muitas maneiras diferentes.
Ele pode significar a forma pela qual homens e mulheres conseguem garantir
sua subsistência e sobrevivência. Pode significar, também, a atividade que coloca
em contato várias pessoas e possibilita a criação de laços sociais e afetivos de
união (ou desunião). Pode ser também a oportunidade para que cada um
desenvolva a sua habilidade técnica maior. Pode ainda significar o ponto de
referência de cada pessoa para se situar no seu contexto social e histórico.
Pode ser tudo isso e mais alguma coisa. Pode ser entendido, por alguns
como o principal meio de utilização da energia humana, o eixo em torno do qual
giram e gravitam as outras esferas da existência.
Para outras pessoas, o trabalho é algo a ser evitada a todo preço. O melhor
é viver as custas do trabalho alheio, seja através da exploração deste, ou através
de suas sobras. Nesse sentido, o patrão explorador e o mendigo vulgar tem uma
característica comum.
Muitas e muitas coisas o trabalho pode significar. Dentro de suas
capacidades cada pessoa pode tentar estabelecer o seu significado (ou
significados). Pode até existir aquelas pessoas para as quais o trabalho não tem
nenhum significado.
Esse é o leque que se abre para cada ser humano: a possibilidade de
entender o trabalho de várias e diferentes maneiras. O limite é que cada pessoa
defina o seu próprio entendimento do que é o trabalho humano, para que ele existe,
qual a sua destinação.
Todos esses signficados para o trabalho são possíveis e humanamente
verificáveis. No entanto, o trabalho humano pode ser visto como uma atividade com
um sentido, que abarcando os significados anteriores, aponta para sua existência
como um instrumento de realização extra-humano. O trabalho pode ser um caminho
para que cada pessoa - mulher e homem - descubra no seu semelhante uma irmã
ou irmão e perceber que todos, sem exceção, tem uma origem comum.
Quando, no trabalho, modificamos a Natureza - física, mental e
espiritualmente - ocorrem mudanças nas relações sociais, nas relações interpessoais e até na forma de se organizar o trabalho. Alterações profundas que
pudein marcar a vida das pessoas, das coiiiui-iidades, dos povos, das naq6es, do
planeta, enfim.
Ocorrem, também, e isso talvez não seja tão notado, modificações dentro de
cada pessoa - homem e mulher - que fazem recordar a cada um a sua característica
de ser único no universo.
Para as pessoas que percebem essas modificações, o sentido que o trabalho
passa a ter não se refere apenas ao aspecto utilitário - de produção de bens - ou ao
aspecto de crescimento humano, de qualificação técnica ou de inserção positiva no
tecido social, mas aponta para o sentido transcendental do trabalho como forma de
aproximação com o Creador.
Neste entendimento, o trabalho humano faz com que a responsabilidade de
cada um para com o próximo se afaste daquela pregada pelo discurso político, pelo
discurso profissional e pelo discurso moral. O próximo ganha importância não pela
sua existência - mensurável ou não, explorada ou não, indigna ou não - mas porque
ele é oriundo da mesma fonte, emanação da mesma energia, exteriorização da
mesma infinitude. O próximo é irmão ou irmã porque o Pai é o mesmo - e único.
É nesse sentido que essa responsabilidade cresce, se agiganta. Mas,
paradoxalmente, fica cada vez mais leve porque passa a ser expressão do
cumprimento do mandamento do Pai:
"Ama ao próximo como a ti mesmo".
É uma responsabilidade que sai do coração de quem a descobre e alcança o
coração daqueles que estão prontos para recebê-la.
Assim, o trabalho pode ser realizado em condições de sofrimento,
desconforto, de baixa remuneração. Mas isso, só quando pensado no mundo
profano. Quando visto como uma forma de aproximação dos outros, como um modo
de compartilhar - ou seja, um ato de solidariedade amorosa - o trabalho morre
enquanto função humana e renasce como Graça Divina.
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Kyrie / Glória (gregoriano) - Canarinhos de Petrópolis - 20140216
30.453 visualizações 18 de fev. de 2014 Missa VII
https://www.youtube.com/watch?v=0IY5FzeK_sw
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Ouça o álbum “Canto Gregoriano”, do Coral dos Canarinhos de Petrópolis
26/08/2022 Notícias
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Imagem da capa do CD “Canto Gregoriano”, do Coral dos Canarinhos de Petrópolis
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Petrópolis (RJ) – Disponível nas principais plataformas de áudio, está no ar o álbum “Canto Gregoriano”, lançado originalmente em CD no ano de 1994 pelo Coral dos Canarinhos de Petrópolis, sob regência do saudoso Frei José Luiz Prim, em memória.
Frei Prim foi presidente do Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, regente do Coral dos Canarinhos e fundador do Coral das Meninas dos Canarinhos. Na ocasião do lançamento ressaltou que o Coral dos Canarinhos – na época com 52 anos -, seguindo a tradição da Igreja, sempre cultivou o Canto Gregoriano. “Com isso, participou diretamente da oração cantada na Igreja universal. A maior parte das músicas da presente gravação continuam sendo cantadas na época litúrgica apropriada. Não se trata, pois, de um artifício oportunista para aproveitar certa “onda” de mercado. É a expressão autêntica de uma longa vida de coro”, frisou.
A gravação foi realizada na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, a mesma em que o coro vem cantando todos os domingos, há 80 anos. Os trechos em polifonia pretendem ilustrar como o Canto Gregoriano tem inspirado grandes compositores no correr dos tempos.
“Os “Canarinhos” de Petrópolis sentir-se-ão recompensados se a presente gravação conseguir aproximar as pessoas da bondade e da beleza de Deus, dando-lhes assim o prêmio da Paz interior”, destacou Frei Prim em 29 de junho de 1994.
PORQUE O NOME “CANTO GREGORIANO”?
Por causa do Papa São Gregório Magno, que governou a Igreja de 590 a 604. Pessoas pouco informadas chegaram a pensar que o Papa São Gregório houvesse inventado o Canto Gregoriano. Porém, a maior parte dos compositores são anônimos e o Canto Gregoriano foi se formando no correr de séculos. Em meio à grande profusão de material existente, Gregório Magno desejava organizar a vida litúrgica da Igreja. Por isso, colecionou tudo que lhe foi possível; selecionou o melhor e completou o que faltava, conseguindo “editar” livros completos para o ciclo litúrgico. O mais famoso de todos foi o Antifonário, que por muitos anos se guardou acorrentado junto à Sé Apostólica. Uma vez realizada sua obra de pesquisa e edição, Gregório a promulgou como norma e modelo para toda a Igreja Romana Ocidental. Para conseguir seu objetivo, o Papa fundou em Roma a célebre “Schola Cantorum”, a Escola dos Cantores, onde se ensinava o canto “típico” de Roma, que dali se irradiava para todas as dioceses da Europa. Foram numerosos os mosteiros e abadias que enviaram a Roma algum “discípulo”, que ao retornar realizava o trabalho missionário de ensinar o verdadeiro canto romano. Devido aos méritos de Gregório Magno, mais tarde chamou-se de “Canto Gregoriano”.
Frei Augusto Luiz Gabriel
Canarinhos de Petrópolis Canto Gregoriano
https://franciscanos.org.br/noticias/ouca-o-album-canto-gregoriano-do-coral-dos-canarinhos-de-petropolis.html#gsc.tab=0
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26º Prêmio da Música Brasileira | Especial Maria Bethânia (Show Completo)
947.310 visualizações 18 de jun. de 2019 #BiscoitoFino #MariaBethânia #26ºPrêmioDaMúsicaBrasileira
A 26ª edição do Prêmio da Música Brasileira no ano de 2015 celebrou os 50 anos de carreira de Maria Bethânia em uma noite histórica no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, quando se cantou o repertório da intérprete em show repleto de convidados especiais, como a própria e os convidados Adriana Calcanhotto, Alcione, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Chico César, Elisa Lucinda, Fabiana Cozza, Jackson Antunes, Johnny Hooker, Juca de Oliveira, Matheus Nachtergaele, Renata Sorrah, Lenine, Leticia Sabatella, Mariene de Castro, Mônica Salmaso, Nana e Dori Caymmi, Roque Ferreira e Zélia Duncan. O espetáculo, com roteiro idealizado por José Maurício Machline, inclui somente canções eternizadas na voz da intérprete baiana, como “Rosa dos Ventos”, “Reconvexo”, “Negue” e “Vida”, e sai em turnê pelas principais cidades do Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=9qSHjXMFmp4
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