Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 6 de outubro de 2022
CONTO (NÃO CONTO)
emaranhamento quântico
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"Também na ciência, é impossível abrir novos campos se não se estiver disposto a deixar o ancoradouro seguro da doutrina aceita e enfrentar o perigo de um arriscado salto à frente em direção ao vazio."
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Universo Genial
4 de maio de 2020 · Instagram ·
O entrelaçamento quântico é um fenômeno da mecânica quântica que permite que dois ou mais objetos estejam de alguma forma tão ligados que um objeto não possa ser corretamente descrito sem que a sua contra-parte seja mencionada - mesmo que os objetos possam estar espacialmente separados por milhões de anos-luz.
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A teoria quântica afirma que a matéria tem propriedades associadas com ondas, razão pela qual o modelo de átomo foi baseado nesta teoria. O chamado “Princípio da Incerteza” determina que o elétron não possua posição exata na eletrosfera, nem velocidade e direção definidas.
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"Com a teoria da relatividade, Einstein havia abandonado o conceito de simultaneidade, que pertencia ao terreno sólido da física tradicional. Ao fazê-lo, ultrajara muitos eminentes físicos e filósofofos, tranformando-os em opositores ferozes da nova teoria. Em geral, o progresso na ciência não exige mais do que a absorção de novas idéias - e esse é um chamado que a maioria dos cientistas se compraz em atender. Entretanto, quando se trata de enveredar por novos territórios, a própria estrutura do pensamento científico (e não apenas o seu conteúdo) pode ter que se alterar, para que seja possível compreender o novo. No Congresso de Leipzig, eu já percebera quão grande podia ser a relutância nesses casos e tinha clara a expectativa de que obstáculos similares seriam erguidos contra a nova física. Era preciso atenção: as verdadeiras dificuldades da teoria quântica do átomo poderiam ainda estar por surgir.
CONTRAPONTO
A PARTE E O TODO
HEISENBERG
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Experimentos em mecânica quântica levam o Nobel de Física de 2022
Trabalhos de Alain Aspect, John Clauser e Anton Zeilinger revelaram estranhezas do mundo microscópico e abriram caminho para o desenvolvimento de novas aplicações tecnológicas, como computação quântica e criptografia quântica.
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Malena Stariolo
Na manhã desta terça-feira (4) a Academia Real das Ciências da Suécia anunciou que Alain Aspect (Universidade de Paris-Saclay e Escola Politécnica, França), John F. Clauser (J.F. Clauser & Associados, EUA) e Anton Zeilinger (Universidade de Viena, Áustria) são os laureados do Prêmio Nobel de Física de 2022. O trio recebeu o reconhecimento por experimentos envolvendo emaranhamento quântico, cujos resultados abriram caminho para o desenvolvimento de novas tecnologias na era da informação quântica.
“Tornou-se cada vez mais claro que um novo tipo de tecnologia está surgindo. Podemos ver que o trabalho dos laureados com estados emaranhados é de grande importância, mesmo para além das questões fundamentais sobre a interpretação da mecânica quântica” anunciou o comitê do Nobel.
A mecânica quântica é um ramo da física que surgiu por volta de 1900 e se dedica a pesquisar o comportamento de partículas em escalas atômicas e subatômicas, como átomos, elétrons e prótons. Atualmente, muitas pesquisas nesse campo têm voltado sua atenção para as aplicações e desenvolvimentos tecnológicos que propriedades específicas de sistemas quânticos permitem. A computação e a criptografia quântica são exemplos de tecnologias que só são possíveis graças ao emaranhamento quântico, propriedade que envolve o estabelecimento de um tipo de conexão entre certas partículas.
Aspect, Clauser e Zeilinger foram pioneiros nesses estudos. Em especial, os pesquisadores demonstraram, a partir de seus experimentos, a possibilidade de se controlar e usar partículas em estado de emaranhamento quântico. Quando duas partículas se encontram em estado de emaranhamento quântico, ao medir as propriedades de uma nós automaticamente somos capazes de descobrir as propriedades da segunda partícula, sem nem mesmo precisar checar diretamente essa outra partícula.
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© Johan Jarnestad/The Royal Swedish Academy of Sciences.
Para exemplificar o funcionamento dessa propriedade, o professor do Instituto de Física Teórica da Unesp Marcelo Yamashita compara um sistema de partículas emaranhadas a um jogo de dados:
“Imagine que temos dois dados, mas que só temos acesso à soma total dos dois, por exemplo, 7. A combinação dos valores individuais dos dados poderia ser qualquer uma dessas duplas: (6,1), (5,2), (4,3), (3,4), (2,5) ou (1,6). Um sistema emaranhado é parecido com essa situação: você conhece o resultado da soma, mas não conhece os estados individuais. Porém, uma vez que você meça qualquer um dos dois componentes do sistema, você descobre qual é o valor do outro”. A analogia foi, originalmente publicada na matéria “Livro sobre “memória da água” não chega nem a estar errado”, do Instituto Questão de Ciência.
O mundo quântico
O trabalho de Clauzer e Aspect foi essencial para investigar uma das principais polêmicas teóricas da mecânica quântica no pós-guerra, cujas origens remontam a ninguém menos do que Albert Einstein. Em 1935, Einstein e os cientistas Boris Podolsky e Nathen Rosen escreveram um artigo no qual descreviam um experimento mental que fico conhecido como paradoxo EPR, em razão das iniciais dos nomes dos autores. O objetivo do experimento era questionar se o caráter de incerteza na descrição das partículas emaranhadas antes de sua medição, que se observa à mecânica quântica, seria na verdade indicação da existência de outros fatores ainda desconhecidos. A esses outros fatores denominaram variáveis ocultas. Segundo esta linha de argumentação, talvez certos “rótulos” identificadores das partículas, pudessem estar escondidos em algum lugar, e a mecânica quântica seria, a princípio, uma descrição incompleta da natureza.
“Einstein, assim como muitos outros cientistas, acreditava que a mecânica quântica era uma teoria incompleta e que a teoria completa estaria em acordo com os cânones da mecânica clássica”, comenta o professor George Matsas, do Instituto de Física Teórica da Unesp.
Quase trinta anos depois, o físico John Bell formulou uma relação que ficou conhecida como desigualdade de Bell: uma fórmula que teria que ser satisfeita se fosse possível atribuir qualquer “rótulo” às partículas antes de qualquer medição. A desigualdade de Bell trazia consigo a grande vantagem de poder ser verificada através de experimentos.
John F. Clauser abraçou a empreitada para testar experimentalmente a desigualdade de Bell. Em 1972, os experimentos desenvolvidos por Clauser e seus colegas de pesquisa violaram a teoria apresentada anos antes por Bell. Esse resultado indicou que é impossível “rotular” uma partícula antes de fazer uma medição, corroborando as premissas da mecânica quântica.
Apesar desse importante passo, os experimentos de Clauser deixaram algumas pontas soltas, que vieram a ser resolvidas pelo terceiro ganhador do Nobel, Alain Aspect. O pesquisador francês aprimorou o experimento de Clauser, para obter dados mais acurados sobre as propriedades da mecânica quântica. Os resultados validaram aqueles encontrados por Clauser e resolveram as limitações do experimento predecessor: a teoria da mecânica quântica está correta ao determinar que é impossível definir as propriedades de uma partícula antes de medí-la.
Teletransporte quântico
Anos mais tarde, em 1997, Zeilinger, juntamente com colaboradores, foi o primeiro a testar experimentalmente a transferência de informação entre pares de partículas emaranhadas com partículas que, até então, não faziam parte do sistema. O que o pesquisador demonstrou é que, quando duas partículas emaranhadas viajam em direções opostas, se uma delas encontra uma terceira partícula e se torna emaranhada com esta, elas passam a compartilhar um novo estado quântico. A terceira partícula perde suas propriedades e as transfere para a partícula do par original. Esse processo de transferência é conhecido como teletransporte quântico.
Um ano depois, em 1998, o grupo de pesquisa conduzido por Zeilinger conduziu um experimentou para investigar como funcionaria a transferência de informação quântica entre dois pares de partículas emaranhadas. Se duas partículas, de cada um dos pares, se encontram, é possível que elas se emaranhem mesmo sem nunca terem se encontrado antes. Se o experimento de 1997 demonstrou a única forma possível de transmitir informação quântica sem perdas, em 1998 Zeilinger e sua equipe constataram uma forma de transferir essa informação por trajetos mais longos, a partir de novos emaranhamentos. Matsas diz que esses desenvolvimentos na mecânica quântica trouxeram a ficção científica para a realidade. “Hoje já se comercializam aparelhos de criptografia quântica, que permitem uma comunicação totalmente segura, e o desenvolvimento de computadores quânticos, que permitirão a realização de cálculos que são virtualmente impossíveis em computadores clássicos, tem avançado rapidamente”, comenta o físico. Essa nova geração de avanços tecnológicos só é possível graças às contribuições dos laureados do Nobel deste ano. Por meio de experimentação, os físicos avançaram com o nosso conhecimento sobre como usar as propriedades da mecânica quântica.
Imagem acima: Niklas Elmehed © Nobel Prize OutreachImg.
https://jornal.unesp.br/2022/10/04/experimentos-em-mecanica-quantica-levam-o-nobel-de-fisica-de-2022/
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ABRALIC
[PDF] MARC CHAGALL E SERGIO SANT`ANNA NA ILUSTRAÇÃO DE DARCY PENTEADO
https://abralic.org.br/eventos/cong2008/AnaisOnline/simposios/pdf/complemento/MARIA_COSTA.pdf
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CONTO (NÃO CONTO) – Sérgio Sant’Anna
Conto (não conto)
Sérgio Sant’Anna
Aqui, um território vazio, espaços, um pouco mais que nada. Ou muito, não se sabe. Mas não há ninguém, é certo. Uma cobra, talvez, insinuando-se pelas pedras e pela pouca vegetação. Mas o que é uma cobra quando não há nenhum homem por perto? Ela pode apenas cravar seus dentes numa folha, de onde escorre um líquido leitoso. Do alto desta folha, um inseto alça vôo, solta zumbidos, talvez de medo da cobra. Mas o que são os zumbidos se não há ninguém para escutá-los? São nada. Ou tudo. Talvez não se possa separá-los do silêncio ao seu redor. E o que é também o silêncio se não existem ouvidos? Perguntem, por exemplo, a esses arbustos. Mas arbustos não respondem. E como poderiam responder? Com o silêncio, lógico, ou num imperceptível bater de suas folhas. Mas onde, como, foi feita essa divisão entre som e silêncio, se não com os ouvidos?Mas suponhamos que existissem, um dia, esses ouvidos. Um homem que passasse, por exemplo, com uma carroça e um cavalo. Podemos imaginá-los. O cavalo que passa um dia e depois outro e depois outro, cumprindo sua missão de cavalo: passar puxando uma carroça. Até que um dia veio a cobra e zás: o sangue escorrendo da carne do cavalo. O cavalo propriamente dito – isto é, o cérebro do cavalo-sabe que algo já não vai tão bem quanto antes. Onde estariam certos ruídos, o eco de suas patas atrás de um morro, o correr do riacho muito longe, o cheiro de bosta, essas coisas que dão segurança a um cavalo? Onde está tudo isso, digam-me?O carroceiro olha tristemente para o cavalo: somos apenas nós dois aqui neste espaço, mas o cavalo morre. Relincha, geme, sem entender. Ou entendendo tudo, com seu cérebro de cavalo. Diga-me, cavalinho: o que sente um cavalo diante da morte?
Diga-me mais, cavalinho: o que é a dor de um homem quando não há ninguém por perto? Um homem, por exemplo, que caiu num buraco muito fundo e quebrou as duas pernas. Talvez essa dor devore a si mesma, como uma cobra se engolindo pelo rabo.
Mas tudo isso é nada. Não se param as coisas por causa de um cavalo. Não se param as coisas nem mesmo por causa de um homem. Esse homem que enterrou o cavalo, não sem antes cortar um pedaço de sua carne, para comer mais tarde. E agora o homem tinha que puxar ele mesmo a carroça. E logo afastou do pensamento a dor por causa de seu cavalinho querido. O homem agora tinha até raiva do cavalo, por ele ter morrido. O homem estava com vergonha de que o vissem – ele, um ser humano – puxando uma carroça. Mas por que seria indigno de um ser humano puxar uma carroça? Por que não seria indigno também de um cavalo? Ora, um cavalo não liga para essas coisas, vocês respondem. No que têm toda razão.
E afinal, não podemos saber se o viram ou não, o homem puxando sua carroça, pois nos ocupamos apenas do que se passa aqui, neste espaço, onde nada se passa. Mas de uma coisa temos certeza: esse homem também encontrou um dia sua hora. E talvez – porque não tinha mãe, nem pai, nem mulher, nem filhos nem amigos – ele haja se lembrado, na hora da morte, de seu cavalo. O homem pensou, talvez, que agora iria encontrar-se com o cavalo, do outro lado. Sim, do outro lado: de onde vêm os ecos e o vento e onde se encontram para sempre homens e cavalos.
Por esse outro lado há uma linha tênue, que às vezes se atravessa – uma fronteira. Essa linha, você atravessa, retorna; atravessa outra vez, retorna, recua de medo. Até que um dia vai e não volta mais.
Aquele homem, no tempo em que atravessava este espaço aqui, beirando a fronteira do outro lado, gritava para escutar o eco e sorria para o cavalo. O homem tinha certeza de que o cavalo sorria de volta, com seus enormes dentes amarelos. O homem era louco. Mas o que é a loucura num espaço onde só existem um homem e um cavalo? E talvez o cavalo sorrisse de verdade, sabendo que ali não poderiam acusá-lo de animal maluco e chicoteá-lo por causa isso.
Depois foram embora o homem e o cavalo. O cavalo, para debaixo da terra, alimentar os vermes que também ocupam este espaço, apesar de invisíveis. Principalmente porque não há olhos para vê-los. Já o homem foi morrer mais longe. E ficou de novo este território vazio, espaços, um pouco mais que nada. Não sabemos por quanto tempo, porque não existe tempo quando não existem coisas, homens, movimentando-se no espaço.
Mas, subitamente, eis que este território é de novo invadido. Vieram outros homens e máquinas, e acenderam fogo, montaram barracas, coisas desse tipo, que os homens fazem. Tudo isso, imaginem, para estender fios em postes de madeira. (Fios telegráficos, explicamos, embora aqui se desconheçam tais nomes e engenhos.) Então o silêncio das noites e dias era quebrado por um tipo diferente de zumbidos. Mas para quem esses zumbidos, se aqui ninguém escuta, a não ser insetos? E de que valem novos zumbidos para insetos, que já os produzem tão bem? Sim, vocês estão certos: os zumbidos destinavam-se a pessoas mais distantes, talvez no lugar onde morreu o dono do cavalo. O que não nos interessa, pois só cuidamos daqui, deste espaço.
Mas, de qualquer modo. Todos eles (insetos, cobras, animaizinhos cujo nome não se conhece, sem nos esquecermos dos vermes, que haviam engordado com a carne do cavalo) sentiram-se melhor quando vieram outros homens – bandidos, com certeza – e roubaram os postes, fios e zumbidos. Agora tudo estava novamente como antes, tudo era normal: um território vazio, espaços, um pouco mais que nada. Ou muito, não se sabe. Mas não há ninguém, é certo. Uma pequena cobra, talvez, insinuando-se pelas pedras e pela pouca vegetação – e a cravar seus dentes numa folha.
Às vezes, porém, aqui é tão monótono que se imagina ver um vulto que se move por detrás dos arbustos. Alguém que passa, agachado? Um fantasma? Mas como, se há soluços? Por acaso soluçam, os fantasmas? Mas o fato é que, de repente, escutam-se (ou se acredita escutar) esses lamentos, uma angústia quase silenciosa.
Ah, já sei: um menino perdido, a chorar de medo. Ou talvez um macaquinho perdido, a chorar de medo. Ah, apenas um macaquinho, vocês respiram aliviados. Mas quem disse que a dor de um macaquinho é mais justa que a dor de um menino?
Mas o que estão a imaginar? Isso aqui é apenas um menino – ou um macaquinho – de papel e tinta. E, depois, se fosse verdade, o menino poderia morrer pela cobra. Ou então matar a cobra e tornar-se um homem. No caso do macaquinho, tornar-se um macacão. Um desses gorilas que batem no peito cabeludo, ameaçando a todos. Talvez porque se recordasse do medo que sentiu da cobra. Mas não se esqueçam, são todos de papel e tinta: o menino, o macaquinho, o macacão, seus urros e os socos que dá no próprio peito cabeludo. Cabelos de papel, naturalmente. E, portanto, não há motivos para sustos.
Pois aqui é somente um território vazio, espaços, um pouco mais que nada. Quase um deserto, onde até os pássaros voam muito alto. Porque depois, em certa ocasião, houve uma aridez tão terrível que os arbustos se queimaram e a cobra foi embora, desiludida. No princípio, os insetos se sentiram muito aliviados, mas logo perceberam como é vazia de emoções a vida dos insetos quando não existe uma cobra a perseguí-los. E também se mandaram, no que logo foram seguidos subterraneamente pelos vermes, que já estavam emagrecendo na ausência de cadáveres.
Então ficou aqui um território ainda mais vazio, espaços, um pouco mais que nada. Ou muito, não se sabe. Mas não há ninguém, é certo. Nem mesmo uma cobra a insinuar-se pelas pedras e pela vegetação. Pois não há vegetação e, muito menos, cobras.
Mas digam-me: se não há ninguém, como pode alguém contar essa história? Mas isto não é uma história, amigos. Não existe história onde nada acontece. E uma coisa que não é uma história talvez não precise de alguém para contá-la. Talvez ela se conte sozinha.
Mas contar o que, se não há o que contar? Então está certo: se não há o que contar, não se conta. Ou então se conta o que não há para se contar.
Cem_melhores_contos_brasileiros_do_século_-_Italo_Moriconi
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CONTO (não conto) I quarentena poetica I SERGIO SANT'ANNA
455 visualizações 13 de mai. de 2020 QUARENTENA POETICA
EPISÓDIO 23
CONTO (NÃO CONTO) DE SÉRGIO SANT'ANNA
MÚSICA: AURORA BOREALIS EXPEDITION (biblioteca e áudio Youtube)
https://www.youtube.com/watch?v=gDNcrPXGu_Q
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Cem Melhores Contos Brasileiros
[CONTO] Conto (Não Conto) - Sérgio Sant'Anna - CMCB #082
483 visualizações 7 de nov. de 2017 Resenha do conto Conto (Não Conto), de Sérgio Sant'Anna, publicado na antologia Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século.
https://www.youtube.com/watch?v=yhZq6F_i5XA
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