quarta-feira, 26 de outubro de 2022

EDUCAÇÃO E BARBÁRIE

Sequência ***
*** Ver novos Tweets Conversa Felipe Nunes @felipnunes 1/ Pesquisa Genial/Quaest mostra estabilidade nas intenções de voto: Lula tem 48% e Bolsonaro 42%. Em votos válidos, isso corresponde a 53% (51% a 55%) versus 47% (45% a 49%). Este campo foi feito quase inteiramente no pós-Bob Jefferson. Siga o fio… 7:00 AM · 26 de out de 2022 ·Twitter Web App https://twitter.com/felipnunes/status/1585209756255682561?s=48&t=rXvOwrgch3Lm5qi5spev7w ********************************************************************************************
*** Nas entrelinhas: A eleição pode ser decidida no debate da Globo entre Lula e Bolsonaro Publicado em 26/10/2022 - 06:37 Luiz Carlos Azedo Comunicação, Cultura, Economia, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Lava-Jato, Memória, Partidos, Política, Política, Segurança, Trabalho, Violência Não se deve fazer nada de inútil, tudo pode se decidir com base no condicionamento físico, na capacidade de discernimento, na verdade, no espírito e na vontade. Num gesto e na força do olhar. A campanha eleitoral entrou na reta final, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um passo da vitória e o presidente Jair Bolsonaro, a dois. No universo das pesquisas eleitorais, pode-se dizer que é mais ou menos essa a distância da linha de chegada, considerando-se a margem de erro das pesquisas. Com certeza, será a decisão mais apertada da história de nossas eleições, mais até do que a vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB) nas eleições de 2014. A contestação do resultado da eleição de domingo será líquida e certa no caso de Lula vencer Bolsonaro, conforme sinalizam auxiliares do presidente da República, como o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, autor de uma denúncia de manipulação de inserções de propaganda eleitoral por rádios do Nordeste. A declaração de Bolsonaro, ontem, sobre a análise da segurança das urnas feita pelo Exército, ao dizer que não foram conclusivas, nesse aspecto, corrobora a narrativa golpista. Temos uma crise contratada no horizonte imediato, que está se armando faz tempo, mas que foi fragilizada pelo episódio envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson, ao disparar 50 tiros de fuzil e três granadas contra policiais federais. Eleitoralmente, acertou no pé de Bolsonaro. Jefferson está preso em Bangu 8, por tentativa de homicídio dos policiais federais e ofensas à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (TSE), e ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, que cassou sua prisão domiciliar. Os elementos Terra — a disputa eleitoral pode ser decidida numa “guerra de posições”, na qual Lula e Bolsonaro se movimentam com objetivo de alterar o cenário que emergiu do primeiro turno. Bolsonaro tenta ampliar sua vantagem em São Paulo, virar a eleição em Minas e reduzir a vantagem de Lula no Nordeste. Lula resiste em São Paulo, avança no Rio de Janeiro, tenta manter sua vantagem em Minas e, sobretudo, ampliá-la ainda mais no Nordeste. Lula aposta nas grandes manifestações políticas, Bolsonaro no apoio de governadores e prefeitos. Água — existe uma batalha ideológica em curso na sociedade, que já não se estrutura em classes sociais definidas. A chamada sociedade líquida. Essa batalha opõe reacionários e progressistas, num universo em que conservadores e liberais flutuam entre os dois polos, sem força para impor sua própria hegemonia. A extrema-direita dá o tom da campanha de Bolsonaro nas redes sociais, como no gesto tresloucado de Jefferson, impondo constrangimentos aos conservadores que o apoiam. No campo de Lula, a entrada na campanha de Simone Tebet (quem disse que ela não iria para o segundo turno?) mudou a qualidade de suas alianças, que evoluíram de uma frente de esquerda para, finalmente, a tal da frente ampla. Fogo — a artilharia dos candidatos continua muito mais focada na rejeição dos adversários do que nos problemas do país, mas nem tudo é a baixaria das redes sociais. Qual será o principal divisor de águas da eleição? Lula bate forte no reacionarismo de Bolsonaro e seu projeto autoritário, de implantar uma espécie de Executivo forte, iliberal, dominante em relação aos demais Poderes. Também ataca Bolsonaro nos temas econômicos, que sensibilizam a população mais pobre, assalariados e aposentados. O presidente da República corre contra o prejuízo com o empréstimo consignado tendo como garantia o Auxílio Brasil, medida juridicamente questionável, mas que tem impacto junto aos eleitores de baixa renda, não se sabe a escala ainda. Vento — Bolsonaro ataca Lula no seu ponto mais fraco: explicar o mensalão e o escândalo da Petrobras, invocando a Lava-Jato, operação que ajudou a encerrar. Mas tem o telhado de vidro da sua histórica relação com as milícias e a compra de imóveis com dinheiro vivo por seus filhos. O conservadorismo nos costumes dá voto para Bolsonaro de um lado, os evangélicos, mas joga no colo de Lula os intelectuais, os artistas, as mulheres e a juventude. Vácuo — pode ser que a eleição seja decidia no debate de sexta-feira, na TV Globo, como num duelo de samurais. Esse é o vácuo da reta final. Nele, é preciso enxergar na escuridão. Não se deve fazer nada de inútil, tudo pode se decidir com base no condicionamento físico, na capacidade de discernimento, na verdade das coisas, no espírito e na vontade de fazer o certo. Num gesto e na força do olhar. Compartilhe: **************************
*** quarta-feira, 26 de outubro de 2022 Elio Gaspari - A cena de Jefferson não fecha O Globo Ao fim, ele acertou o pé de Bolsonaro Algum dia Roberto Jefferson contará o que ele tinha na cabeça no domingo. Por enquanto, de certo só há uma coisa: uma semana antes da eleição ele acertou o pé de Jair Bolsonaro. Em décadas de atividade nos tribunais, no Congresso e até mesmo na televisão, ele provou-se pessoa experiente. Nos vídeos das oito horas de tumulto, mostrou-se no completo controle dos nervos. Deu dezenas de tiros de fuzil e lançou três explosivos na direção dos agentes federais que foram capturá-lo. Jefferson controlou seu roteiro. Como advogado, ao insultar a ministra Cármen Lúcia, ele sabia que sua prisão domiciliar seria revogada. Mártir, ele nunca quis ser. Obteve o descontrole de seus aliados. Bolsonaro demorou para dissociar-se dele. Quando o fez, cometeu a imprudência de dizer que nunca apareceu em fotografias ao seu lado. Bastaram alguns minutos para que aparecessem duas. Esse tipo de reação ilustra a capacidade do capitão de atravessar o espelho da realidade, quer dizendo que nunca foi fotografado com Jefferson, quer praticando sua medicina particular. Na sua ponta da coreografia, Jefferson trouxe para a cena de sua rendição o notável Padre Kelmon, celebrizado no debate presidencial na função de preposto do bolsonarismo. Jefferson é um aliado tóxico. Quando ele se alinhou ao bolsonarismo, já havia feito história em 2005, cavalgando a denúncia do mensalão petista com a autoridade de parlamentar da base de apoio do governo. Teve seu grande momento dramático quando interpelou José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil, dizendo-lhe “Vossa Excelência provoca em mim os instintos mais primitivos”. Os instintos primitivos de Jefferson deram-lhe a publicidade que pretendia. Seus instintos refinados buscavam algo que só ele poderá dizer o que é. Sabia que voltaria ao regime fechado. Dizia ser a semente de alguma coisa, mas não se sabe o que é. Se dessa semente brotou alguma coisa, a planta mostrou a incapacidade do governo de agir numa crise. Foi assim no atacado da pandemia, e assim foi nesse episódio varejista. Num só lance, viu-se o produto da política armamentista de Bolsonaro. A resistência do ex-deputado tinha um componente teatral. O que acontecerá quando seu papel for repetido por um doido de verdade? Jefferson disse, falsamente, que não matou policiais porque não quis. Não quis porque não pretendia morrer. O conjunto da obra de Bolsonaro e Jefferson mostra um país abalado por teatralidades enquanto convive com milhões de desempregados e gente passando fome. Há quatro anos, quando foi eleito, Bolsonaro anunciou que acabaria com o ativismo. Produziu episódios de ativismo inédito, como os de Jefferson e do espetaculoso Daniel Silveira, que perdeu a eleição para o Senado, mas teve 1,5 milhão de votos no Rio de Janeiro. É um ativismo chinfrim, violento na retórica e imprestável nas propostas. O Brasil tem uma indústria decadente e um agronegócio pujante, ameaçado por embargos internacionais. As universidades vivem ameaçadas de cortes. O SUS sofre um cerco da rapinagem. Morreram mais de 680 mil pessoas na pandemia, e as circunstâncias colocam no centro dos debates o surto de Roberto Jefferson. *** Até Quem Sabe | João Donato e Nelson Faria 13.576 visualizações 25 de mai. de 2019 Até Quem Sabe (João Donato/Lysias Enio) *** Até Quem Sabe (Who Know) João Donato Ouça Até Quem Sabe (Who … Até um dia, até talvez, até quem sabe Até você sem fantasia, sem mais saudade Agora a gente tão de repente nem mais se entende Nem mais pretende seguir fugindo, seguir seguindo Agora vou pra onde for Sem mais você Sem me querer, sem mesmo ser Sem entender Vou me rever, vou me perder Pela cidade Até um dia, até talvez Até quem sabe Ouça Até Quem Sabe (Who … Composição: João Donato / Lysias Enio. *************************************************************************** *** Bolsonaro quer o caos no dia 30. 72.574 visualizações Transmissão ao vivo realizada há 18 horas ******************************************************************************** *** Sérgio Abranches analisa a reta final das Eleições 2022 | Conversas 4.549 visualizações Estreou há 2 horas Chegamos à reta final do segundo turno e, ao longo do último mês, o Conversas com o Meio analisou a eleição mais importante das nossas vidas. No papo de hoje, o politólogo Sérgio Abranches fala sobre quem deve ganhar essa eleição no próximo domingo, como deve ser a posse do novo presidente e que tipo de governo ele deve vir a conduzir. __ CONVERSAS COM O MEIO ************************************ EDUCAÇÃO OU BARBÁRIE ***
*** “A vida nós a amassamos em sangue e samba enquanto gira inteira a noite sobre a pátria desigual.” Ferreira Gullar ****
*** "Lá vem o volantim Belmiro Braga sorrindo no seu terno de xadrez", MURILO MENDES "Belmiro Braga" de A idade do serrote, *** *** Fantastico - Originais do Samba - Nego veio quando morre 77 196.432 visualizações 23 de abr. de 2008 video do fantastisco. uma musica com mais de 50 anos. Música MÚSICA Nego Véio Quando Morre ARTISTA Os Originais do Samba https://www.youtube.com/watch?v=WN9zRDtyYzs ************************************************ Nego Véio Quando Morre Canção de Os Originais do Samba Letras Quando eu morrer quero ir de fralda de camisa Quando eu morrer quero ir de fralda de camisa Defunto pobre de luxo não precisa Defunto pobre de luxo não precisa Cinquenta velhas desdentadas e carecas Cinquenta velhas desdentadas e carecas Hão de ir à frente tocando rabeca Hão de ir à frente tocando rabeca E um velho bem barrigudo E um velho bem barrigudo Ir lá na frente tocando no canudo Ir lá na frente tocando no canudo Quatro velhas que forem de balão Quatro velhas que forem de balão Irão segurando nas argolas do caixão Irão segurando nas argolas do caixão Quando eu morrer quero ir de fralda de camisa Quando eu morrer quero ir de fralda de camisa Defunto pobre de luxo não precisa Defunto pobre de luxo não precisa Cinquenta velhas desdentadas e carecas Cinquenta velhas desdentadas e carecas Hão de ir à frente tocando rabeca Hão de ir à frente tocando rabeca E um velho bem barrigudo E um velho bem barrigudo Ir lá na frente tocando no canudo Ir lá na frente tocando no canudo Quatro velhas que forem de balão Quatro velhas que forem de balão Irão segurando nas argolas do caixão Irão segurando nas argolas do caixão... Fonte: Musixmatch *************************************************
*** REDAÇÃO REDAÇÃO 1 Analise atentamente a charge e a carta do leitor publicada em comentário a ela. Escreva um texto de 6a 10 linhas, posicionando-se a respeito do ingresso de jovens no mundo do tráfico. APÓS CONCLUIR O SEU TEXTO, TRANSCREVA-O PARA A FOLHA DE REDAÇÃO. EDUCAÇÃO OU BARBÁRIE “Admiro a perspicácia do chargista Angeli. A charge do dia 16/1 (pág. A2, reproduzida ao lado) merece uma reflexão. Realmente, o aumento de emprego constatado nas áreas carentes é ‘do mal’. A mão-de-obra desqualificada, a fome e a falta de opção para os jovens para vencer na vida levam ao crime. Infelizmente, temos assistido a um coro de vozes pedindo mais policiais, mais cadeias e de mais aparato repressivo. Gostaríamos de ver a sociedade brasileira clamando por mais empregos na área da educação, com professores bem preparados e bem remunerados, instruindo a nossa juventude para um futuro melhor.” Sebastião de Souza Pinto, Jacareí, SP (Folha de São Paulo, 23/01/03) ************************************************************

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