Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
110 anos do bondinho
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ENCONTROS E DESPEDIDAS (letra e vídeo) com MARIA RITA, vídeo MOACIR SILVEIRA
Moacir Silveira
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143.497 visualizações 7 de jan. de 2014
Conforme nos informa Dárcio Fragoso em seu site, "Maria Rita é a intérprete desta belíssima canção de Milton Nascimento e Fernando Brant. 'Encontros e Despedidas' foi regravado por ela em seu primeiro CD e foi tema de novela da TV Globo. A cantora, cujo nome completo é Maria Rita Mariano é filha da maior cantora brasileira Elis Regina e do compositor, arranjador e instrumentista Cesar Camargo Mariano. Aos três anos de idade foi homenageada pelo pai com a composição "Maria Rita", gravada no disco "Samambaia". Maria Rita nasceu em 9/9/1977 em São Paulo, SP, onde residiu e estudou até o término do ensino fundamental. Aos 16 anos foi pra os Estados Unidos onde pretendia passar apenas um ano, mas lá permaneceu por oito anos, tendo estudado Comunicações se Estudos Latino-Americanos. Participou cantando em coral na onde estudou e aí despertou para a carreira musical, descobrindo então sua bonita voz. Em 2001 retornou ao Brasil, gravou um CD e entregou ao seu padrinho Milton Nascimento para avaliação: Milton escuta, fica impressionado com a sua afilhada e a incentiva pra a carreira musical. Voltando ao Brasil em 2001 trabalhou ao lado do violonista Chico Pinheiro e da cantora Luciana Alves nas noites de segunda-feira no Supremo Musical em São Paulo. Em 2003 gravou a participação no disco "Pietá" de Milton Nascimento, com quem atuou na turnê do show homônimo iniciada no Canecão e posteriormente em diversas cidades do Brasil. Nesse mesmo ano gravou seu primeiro CE "Maria Rita" com bastante sucesso. Carrega o peso da comparação inevitável com sua mãe Elis, mas tem sabido seguir com muita classe sua carreira, sabendo escolher seu repertório, com músicas bastante apropriadas ao seu timbre de voz e interpretação. Deve se constituir numa das mais brilhantes cantoras da nova geração da MPB."
"Encontros e despedidas" foi incluída no LP homônimo de Milton de 1985. Para os místicos ou para aqueles que acreditam em uma vida além desta, a música fala sobre reencarnação, das idas e vindas do espírito. Para os céticos ela encarna a própria eternidade do processo evolutivo, em que o nosso corpo físico perece, mas os nossos genes imortais permanecem vivos nas gerações que não param de chegar e de partir nesta estação que é a própria vida.
ENCONTROS E DESPEDIDAS
De: Fernando Brant e Milton Nascimento
Mande notícias
Do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando...
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero...
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega prá ficar
Tem gente que vai
Prá nunca mais...
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai, quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir...
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem
Da partida...
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
Lá lá Lá Lá Lá...
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
Música
MÚSICA
Encontros e despedidas
ARTISTA
Maria Rita
https://www.youtube.com/watch?v=ZUtrtb2QmYY
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Blog do Castorp
Blog do Castorp: Joaquim Cardozo - Dezembro
https://blogdocastorp.blogspot.com/2020/12/joaquim-cardozo-dezembro.html
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Eu vejo os subúrbios tranquilos,
A paz dominical entre os homens e as coisas,
As casas brancas de telhados de biqueira
E fico a pensar e a sentir
Dentro de minha tristeza espiritualizada.
Tenho a suspeita de um talvez feliz,
Vaga incerteza de um prazer antigo,
Ah! Desejo de lembrar coisa esquecida,
Raras, remotas, imprecisas volúpias de segredo e de saudade. (CARDOZO, 1979, p..15)
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Wikipédia
Boulevard Montmartre de noite (Pissarro) – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Autor Camille Pissarro
Data 1897
Técnica Pintura a óleo sobre tela
Dimensões 53,3 cm × 64,8 cm
Localização National Gallery, Londres
Boulevard Montmartre de noite (ou, em francês: Boulevard Montmartre, Effet de nuit) é uma pintura a óleo sobre tela do pintor impressionista francês Camille Pissarro (1830-1903) datada de 1897 e conservada na National Gallery de Londres.
De toda a série de catorze telas sobre o assunto, esta pintura que se encontra em Londres é a única em que a cena é noturna.
A tela não está assinada nem foi alguma vez exposta em vida de Pissarro. Foi adquirida para ser colocada em museu pelo Fundo Courtauld em 1925.[1]
Em 1897, o galerista Durand-Ruel sugeriu a Pissarro que produzisse uma série com a mesma vista, mas em diferentes condições de iluminação e meteorológicas. O artista, que estava hospedado num hotel [2] no cruzamento do Boulevard dos Italianos, da rue Drouot e do próprio Boulevard Montmartre,[3] pintou então o que via da sua janela, ou seja, uma série de vistas a partir de uma posição elevada do Boulevard Montmartre, num total de catorze telas (apresentam-se cinco das versões da série em Outras obras da série mais abaixo).
Descrição e estilo
A movimentada avenida parisiense é representada de noite e molhada após um aguaceiro. Ao artista interessava a modernidade e a obra deu-lhe a oportunidade de estudar o efeito das novas luzes elétricas dos candeeiros de rua, alinhados no meio desta, e o brilho amarelo/alaranjado das luzes de gás das vitrinas: o artista tentou representar os diferentes efeitos de diferentes cores da luz artificial, ora pálida e azulada, ora quente e intensa. Sinais verticais apressados, quase abstratos, indicam na calçada a multidão que flui sob árvores e os toldos das lojas. Várias viaturas alinhadas ao longo do passeio, com as luzes acesas, estão aguardando a saída dos clientes do espetáculo do Moulin Rouge, localizado na esquina.
O céu escuro mostra uma espécie de nebelina no meio, ligada às nuvens que ainda não passaram ou, mais provavelmente, à poluição do ar, fenómeno considerado interessante pelo artista, que em 1897 escreveu:
"Estou feliz por pintar as ruas parisienses que as pessoas chegam a descrever como feias, mas que antes são tão prateadas, tão brilhantes e plenas de vida ... isto é a modernidade".[4]
As estrelas no alto do céu, obtidas com pequenos toques de branco, mostram, no entanto, que a calma está voltando, para em breve enxugar as ruas molhadas.
Referências
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em italiano cujo título é «Boulevard Montmartre di notte».
Nota sobre a obra na página da National Gallery, [1]
Grande Hotel da Rússia
local no mapa de Paris no GoogleMaps, [2]
Citado por Lucia Benedetto, [3]
Bibliografia
Louise Govier, The National Gallery, guia para os visitantes, Louise Rice, Londres, 2009. ISBN 9781857094701
Ligação externa
Nota sobre a obra no sítio oficial da National Gallery, [4]
[Esconder]vde
Camille Pissarro
Pinturas
Lista de pinturasLa Petite Fabrique (c. 1862–1865)As margens do Oise perto de Pontoise (1873)Um vaqueiro em Valhermeil, Auvers-sur-Oise (1874)Côte des Bœufs at L'Hermitage (1877)A colheita, Pontoise (La Récolte, Pontoise, 1881)A casa da surda e o campanário em Eragny (1886)Ponte Boieldieu em Rouen, Clima chuvoso (Le Pont Boieldieu à Rouen, temps mouillé, 1896)Manhã, Um dia nublado, Rouen (1896)Barcos a vapor no porto de Rouen (1896)Rue Saint-Honoré, dans l'après-midi. Effet de pluie (1897)Boulevard Montmartre, mardi gras (1897)Boulevard Montmartre de noite (1897)Le Boulevard de Montmartre, matinée de printemps (1897)Colheita do feno em Éragny (1901)
Família
Lucien Pissarro (filho)Georges Henri Manzana Pissarro (filho)Félix Pissarro (filho)Paul-Émile Pissarro (filho)Orovida Camille Pissarro (neta)Claude Bonin-Pissarro (neto)Hugues Claude Pissarro (neto)Lélia Pissarro (bisneta)Frédéric Bonin-Pissarro (bisneto)
Tópicos relacionados
Pays des Impressionnistes
Portal da arte Portal da França
Categorias: Séries de pinturasPinturas de Camille PissarroPintura da FrançaPinturas do século XIXPinturas na National Gallery de LondresPintura do impressionismoPinturas de 1897
https://pt.wikipedia.org/wiki/Boulevard_Montmartre_de_noite_(Pissarro)
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Através do quadro iluminado da janela
Olho as grandes nuvens que chegaram do Oriente
E me lembro dos homens que seriam meus amigos
Se eu tivesse nascido em Cingapura (CARDOZO, 1979, p.18)
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Diário do Rio
História do Viaduto Paulo de Frontin - Diário do Rio de Janeiro
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História do Viaduto Paulo de Frontin
Por Felipe Lucena -19 de maio de 2019
Há quem ache que essas construções deixam a cidade feia. Contudo, os viadutos estão por aí e muitos deles têm boas histórias para se contar. O Paulo de Frontin, repleto de memórias, continua com sua história sendo escrita. Inclusive com alguns problemas. Recentemente, pedaços de concreto estão caindo da construção.
Idealizado em 1962, junto com a primeira parte da Linha Vermelha, por conta de uma série de problemas estruturais, o Viaduto Eugène Freyssinet só começou a ser construído em 1969. Sim, ele não se chama Paulo de Frontin.
“O Viaduto é conhecido como Paulo de Frontin porque embaixo dele passa uma avenida com esse nome”, explica o historiador Maurício Santos.
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Estava tudo tão vazio!
Tão geral e eterno, tão calmo e perene!
― E, de repente, olhai!
Há rodopios e torvelinhos, turbilhonando.
Aqui cresceu um pé de vento
Um outro mais além e o outro mais além de além
Assim formando arvoredos de ventanias. (CARDOZO, 1979, p.173)
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Eugène Freyssinet
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Nomeado Viaduto Eugène Freyssinet, em homenagem ao engenheiro e arquiteto francês, considerado “o pai do concreto protendido”, esse elevado foi cenário de uma grande tragédia, pouco tempo depois da inauguração.
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O meu canto é de sol. . .
(...)
É de sol, é de sal
Desse mar nordestino
Suas cores abrindo
Como um pavão!
O meu canto é de sol! " (CARDOZO, 1979, p. 55)
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Inauguração do Elevado
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No dia 20 de novembro de 1971, um trecho de 50 metros do Elevado Engenheiro Freyssinet desabou sobre o cruzamento da Rua Haddock Lobo com a Avenida Paulo de Frontin, na Tijuca, matando 29 pessoas e ferindo outras 18.
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Ondas do mar ― traiçoeiras ―
A mim virão, de tão mansas,
Lamber os dedos da mão;
Serenas e comovidas
As águas regressarão
Ao seio das cordilheiras; (CARDOZO, 1979, p. 81-82)
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Vultos brancos de aparições estranhas,
Vindos do mar, do céu... Sonhos! Evocações!
A invasão! Caravelas no horizonte!
Holandeses! Vryburg!
Motins. Procissões. Ruído de soldado em marcha. (CARDOZO, 1979, p.17)
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Desabamento, no início dos anos 1970
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À época, a perícia constatou que a causa do acidente foi a abertura das janelas de inspeção na estrutura. O engenheiro Sérgio Marques de Souza foi condenado a um ano e quatro meses, mas não ficou preso porque conseguiu um sursis, uma dispensa do cumprimento da pena.
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Noite avançada, muita chuva no mar,
Uivos, latidos de ventos soltos, desesperados,
Vozes rezando de naufragados.
Ouço que estão batendo à minha porta.
São aqueles que vivem na escuridão do mar
São aqueles que moram com a noite no fundo do mar
E com a noite e com a chuva estão batendo à minha porta:
São piratas, são guerreiros,
São soldados que voltavam das Índias,
São frades que iam para o Japão,
São soldados, são guerreiros,
São marinheiros.
São eles que passam levados pelo vento
Ao longo dos mocambos dos pescadores;
São eles que giram como grandes e estranhas mariposas
Em torno do farol.
Sim, são eles que vão a estas horas, voando
Nas asas da chuva e da noite e das ondas do mar.
São soldados, são guerreiros
São marinheiros. (CARDOZO, 1979, p. 27-28)
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Vista atual da parte de baixo do Elevado
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Após o trágico episódio, governador Chagas Freitas ordenou a revisão completa do projeto do viaduto, que só voltou a funcionar normalmente em 1974. Hoje em dia, o Viaduto segue operando em plena normalidade, apesar de alguns engarrafamentos e das placas de concreto que caem.
Por senda escura uma visão me leva...
Em vez dos claros rumos da manhã
Sigo um caminho, um chão feito de treva,
De légua de colina e de rechã.
Em vez do alvor das nuvens que me enleva
Das nuvens de que a tarde é tecelã
Olho o vulto da noite que se eleva
Ouço o vento do mar na telha-vã
Da noite preta que me estende os ubres
De novo sorvo os meus sonhos insalubres
E o leite sugo de imprecisas mágoas.
Do mar que ao fim de tudo há de me ter
Se o meu ferido corpo merecer
O encerro, o encanto e o cântico das águas. (CARDOZO, 1979, p. 61)
Gláuks: Revista de Letras e Artes – jul./ dez. 2019 – Vol 19, Nº 2, ISSN 2318-7131
https://diariodorio.com/historia-do-viaduto-paulo-de-frontin/
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Bondinho do Pão de Açúcar celebra 110 anos com várias atrações
Atração é um dos cartões-postais mais famosos do Rio de Janeiro; veja fotos históricas
26/10/2022 - 10:08
Por: Redação
Um dos cartões-postais mais emblemáticos do Rio de Janeiro, o Bondinho do Pão de Açúcar, completa 110 anos nesta quinta-feira, 27. Estão programadas diversas atrações para celebrar a data.
O bondinho na realidade é teleférico que liga a praia Vermelha ao emblemático Pão de Açúcar, com parada no Morro da Urca, num trajeto de 1.278 metros e a 396 metros acima do nível do mar, localizado em uma região preservada de Mata Atlântica.
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Vista do Bondinho do Pão de Açúcar com a baía de Guanabara ao fundo
Crédito: Divulgação
Vista do Bondinho do Pão de Açúcar com a baía de Guanabara ao fundo
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O bondinho do Pão de Açúcar é o teleférico mais antigo em funcionamento do mundo. Na sua construção foram necessário mais de 400 operários-escaladores, cada um subindo com algumas peças para os topos dos morros da Urca e do Pão de Açúcar para que fossem montadas.
Um guincho auxiliou na subida dos cabos de aço. Até hoje é possível ver os pinos que foram colocados por estes escaladores na rocha na subida pelo Costão do Pão de Açúcar.
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Foto colorida do bondinho
Foto colorida do bondinho
Coleção Werner Haberk/Museu Paulista da USP/Wikimedia Commons
bondinho do Pão de Açúcar
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Operários fazem a manutenção no bondinho do Pão de Açúcar nos anos 1940
André Koehne/Wikimidia Commons
bondinho do Pão de Açúcar
Bondinho logo após sua inauguração em 1912
Autor desconhecido/BBC/Wikimedia Commons
Foto colorida do bondinho
Foto colorida do bondinho
Coleção Werner Haberk/Museu Paulista da USP/Wikimedia Commons
bondinho do Pão de Açúcar
Operários fazem a manutenção no bondinho do Pão de Açúcar nos anos 1940
André Koehne/Wikimidia Commons
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Na inauguração do bondinho, em 27 de outubro de 1912, o teleférico só fazia o trajeto da praia Vermelha até o Morro da Urca. Três meses depois, em 18 de janeiro de 1913, já era possível ir até o alto do Pão de Açúcar.
Da praia Vermelha até ao Morro da Urca são 528 metros de distância, a 227 metros de altura. Outros 750 metros separam o Morro da Urca do Pão de Açúcar, que fica a 396 metros acima do nível do mar.
O bondinho nas telas
O bondinho do Pão de Açúcar já foi cenário de diversos filmes. O mais famoso é certamente “007 Contra o Foguete da Morte”, de 1979, no qual o agente secreto britânico James Bond, então interpretado pelo ator Roger Moore, derrota seu famoso inimigo Dentes de Aço. Em uma das sequências, Bond se equilibra a mais de 500 metros de altura, nos cabos de aço.
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bondinho do Pão de Açúcar
Crédito: Reprodução
Cena de “007 Contra o Foguete da Morte” gravada no bondinho do Pão de Açúcar
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Diversas figuras ilustres já o visitaram o cartão-postal do Rio de Janeiro, entre eles o cientista Albert Einstein (1879-1955), o cantor e compositor Bob Marley (1945-1981), John Kennedy (1917-1963) em 1941, duas décadas antes de se tornar presidente dos Estados Unidos, a cantora Tina Turner, o ator Robert de Niro, o príncipe Harry, a atriz Natalie Portman e a paquistanesa Malala Yousafzai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.
Bondinho Pão de Açúcar 110 anos
O Parque Bondinho Pão de Açúcar preparou uma programação especial para comemorar seus 110 anos. No dia 27 de outubro, data do seu aniversário, as atrações incluem: recreação infantil, ambientação com DJ Tommax e distribuição de bolo para todos os visitantes.
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Crédito: Divulgação/Hurb
O famoso bondinho do Pão de Açúcar
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E nesse dia, a entrada é gratuita para quem faz aniversário junto com a atração. Na sexta-feira, 28, será a vez de Maria Rita realizar um show em comemoração aos 110 anos do Parque, no Morro da Urca.
O evento aberto ao público terá ainda a apresentação do Samba de Santa Clara, além dos DJs Beto Chuquer, Nepal, Rafa M, Tommax e o SunriseSet de John Failly e Marie Bouret.
Parque Bondinho Pão de Açúcar
Horário: todos os dias, das 9h às 20h, com entrada de visitantes no Parque permitida até as 18h30 (último embarque).
Ingressos: R$1 (crianças de 3 a 12 anos; promoção válida até 31/10)
Bilhete Bondinho: R$ 150 (estrangeiros)
Bilhete Bondinho Promo Brasil: R$ 130 (para brasileiros)
Bilhete Carioca Maravilha: R$ 75,00 (para nascidos ou moradores do Rio e Grande Rio)
Informações: www.bondinho.com.br
https://catracalivre.com.br/viagem-livre/bondinho-do-pao-de-acucar-celebra-110-anos-com-varias-atracoes/
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Folha PE
Depredada, estátua de Joaquim Cardozo passa por vistoria para realização de reparo - Folha PE
https://www.folhape.com.br/noticias/depredada-estatua-de-joaquim-cardozo-passa-por-vistoria-para/193174/
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Deixando a paisagem
Tanta gente apressada, tanta mulher bonita;
A tagarelice dos bondes e dos automóveis.
Um camelô gritando: — alerta!
Algazarra. Seis horas. Os sinos.
Recife romântico dos crepúsculos das pontes,
Dos longos crepúsculos que assistiram à passagem dos fidalgos holandeses,
Que assistem agora ao movimento das ruas tumultuosas,
Que assistirão mais tarde à passagem dos aviões para as costas do Pacífico;
Recife romântico dos crepúsculos das pontes
E da beleza católica do rio. (“Tarde no Recife”, CARDOZO, 1979, p. 7)
***
Recife,
Ao clamor desta hora noturna e mágica,
vejo-te morto, mutilado, grande,
pregado à cruz das novas avenidas
e as mãos longas e verdes
da madrugada
te acariciam. (CARDOZO, 1979, p. 18)
***
Sopro da vida sem margens,
Fase de impulsos extremos,
O teu hálito irá indo,
Longe e além reproduzindo
Como um vento que passasse
Em paisagens que não vemos;
Nas paisagens dos pintores
Comovendo os girassóis
Perturbando os crisantemos. (CARDOZO, 1979, p. 82)
***
Toda a cidade, eu vejo, está transfigurada
É um campo desolado, negro, enorme,
Onde rasteja ainda
O último rumor de uma batalha;
E a massa negra dos edificios,
As torres agudas recortando o azul sombrio,
Cadáveres revoltos, remexidos,
Com os braços mutilados
Erguidos para o céu. (CARDOZO, 1979, p. 13-14)
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Gláuks: Revista de Letras e Artes – jul./ dez. 2019 – Vol 19, Nº 2, ISSN 2318-7131
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Aliás - Estadão
Nelson Rodrigues é homenageado com especial em seus 110 anos ... https://alias.estadao.com.br/noticias/geral,nelson-rodrigues-e-homenageado-com-especial-em-seus-110-anos,70004134521
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CAPÍTULO ZERO - NELSON RODRIGUES: OS 110 ANOS DE UM DOS DRAMATURGOS MAIS INFLUENTES DO BRASIL
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TV Assembleia Legislativa - RS
19,4 mil inscritos
42 visualizações 12 de set. de 2022
Nelson Rodrigues, um dos dramaturgos mais influentes do País, completaria 110 anos no dia 23 de agosto - ele morreu em 1980.
Nascido no Recife, escritor, jornalista, romancista, teatrólogo, contista e cronista, Nelson ganhou notoriedade por seus textos que traziam uma linguagem simples, crítica de costumes e com temas polêmicos para a época. Seus livros estão hoje no catálogo de editoras como a Nova Fronteira e HarperCollins Brasil.
A vida de Nelson Rodrigues foi marcada por uma sucessão de tragédias. Doença, traição, perfídia são esses alguns dos ingredientes que fizeram suas peças clássicos da tragédia nacional. Serão seis longas na mostra: Bonitinha, Mas Ordinária (1964), A Serpente (1992), O Beijo no Asfalto (2018), Boca de Ouro (2020), Os Sete Gatinhos (1980) e A Dama do Lotação (1978).
Para homenagear o dramaturgo, o Capítulo Zero dedica a ele essa edição do programa e exibe uma entrevista com o jornalista, colunista da Jornal Pioneiro, Marcelo Mugnol, Confira!
https://www.youtube.com/watch?v=Li2veuQTFEE
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há 7 horas
The New York Times
Brazil’s Presidential Election Will Determine the Planet’s Future
Assistir
And your chances of surviving on it, too.
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Brazil’s Presidential Election Will Determine the Planet’s Future
By Agnes Walton and Alessandra Orofino•October 27, 2022
And your chances of surviving on it, too.
Video by Agnes Walton and Alessandra Orofino
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Whoever wins will inherit control over more than half of the Amazon rainforest and, by extension, will determine the conditions for future life on Earth.
In the Opinion video above, Brazilian Indigenous leader Txai Suruí argues that this election is the last chance to save the Amazon.
Because of soaring deforestation rates under President Jair Bolsonaro, the Amazon ecosystem is on the brink of catastrophe. The loss of millions of trees has already caused decreased rainfall. Areas not yet turned to ranchland are projected to shift from dense forest into dry savannah as the Amazon reaches a “tipping point” — of spiraling degradation from which there is no return.
This collapse will be felt far beyond the Amazon. Rainfall across two continents, including over California’s agricultural heartlands, comes from the Amazon. Lifesaving medicines are derived from its species. Billions of tons of carbon are held in its trees. Our dependence on this ecosystem cannot be overstated.
President Bolsonaro is defiant in his desire to sacrifice the Amazon, its conservation reserves and Indigenous lands to agribusiness and “development.” His challenger, Luiz Inácio Lula da Silva, promises to stop the destruction and proved that he can be tough on environmental crime and deliver results during two previous terms in office.
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For many Brazilians, this will be a painful election between two deeply flawed candidates. But for the future of human life on this planet, there is only one right choice.
More on the Amazon and the elections in Brazil
Opinion | Vanessa Barbara
Bolsonaro Might Be Beaten, and It Feels Too Good to Be True
Sept. 30, 2022
Opinion | Andre Pagliarini
Bolsonaro Is One Step Closer to a Power Grab
Oct. 5, 2022
Opinion | Bruno Carvalho and Carlos Nobre
Amazon 4.0. How to Reinvent the Rainforest
Oct. 2, 2020
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The Taliban Promised Them Amnesty. Then They Executed Them.
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https://www.nytimes.com/video/opinion/100000008592063/brazil-election-climate-change-amazon-rainforest.html
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