sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Zum-zum

*** Zum-zum Edu Lobo *** O zum-zum é que tá faltando um, Coluna Carlos Brickmann (*) COLUNA EXCLUSIVA PARA A EDIÇÃO DOS JORNAIS DE QUARTA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2012 04.12.2012 | 2.044 visualizações Tweet Corrupção, investigações, a mulher que sabia demais (e não era Doris Day cantando Que será, será, tendo como galã James Stewart), as fofocas do quem comeu quem, tudo isso é muito chato. Música é melhor. Aqui, por exemplo, levemente atualizado, um clássico popular: Zum-zum, de Paulinho Soledade e Fernando Lobo, com Dalva de Oliveira, sucesso de 1950. Parece coisa de hoje! "Oi, zum, zum, zum, zum, zum, zum, zum / Tá faltando um! "oi, zum, zum, zum, zum, zum, zum, zum / Tá faltando um! "Bateu asas, foi embora, não apareceu "Nós vamos cair sem ele, foi a ordem que ele deu (bis) "Ele que era o porta-estandarte / e que fazia alaúza e zum-zum "Hoje o bloco está mais triste sem ele / Tá faltando um! "Oi, zum, zum......(...)" Está faltando um. Na hora em que a turma se expõe e cai na boca das ruas, o porta-estandarte se inclui fora dessa e manda o bloco se virar sem ele. Agora como antes, o bloco lamenta a ausência do chefe, que escapou desta para melhor. A letra e a música são atualíssimas, mas alguma coisa mudou nos últimos 60 anos. "Zum-zum" é uma homenagem ao Comandante Edu, Carlos Eduardo de Oliveira, morto quando o Constellation da Panair que pilotava explodiu perto de Porto Alegre, em 28 de julho de 1950. Morreu trabalhando. Outras coisas não mudaram. O Comandante Edu era fundador do Clube dos Cafajestes. Link da gravação com Dalva de Oliveira: http://youtu.be/uqvpY-pz8tM Alô, alô, quem fala? Da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo: "Na tentativa, até agora infrutífera, de falar com Lula, Rosemary {Noronha} dizia que queria dar a ele ‘explicações’. Até o fim de semana, o ex-presidente evitava atendê-la". Os sábios Muita gente fala mal do ex-presidente Lula, achando-o pouco instruído. Mas Lula partilha a sabedoria de Sócrates, o filósofo grego: "Só sei que nada sei". A coincidência Sócrates, como Lula, não nos legou obra escrita. Mas teve grandes admiradores, que muito o citaram, muito o glorificaram, e ainda escreveram por ele. Perto de uma, longe de outra Lula se encontra por estes dias com a presidente Dilma Rousseff, em Paris, num seminário sobre Desenvolvimento Econômico e Combate à Crise. Com eles, estará também o presidente francês François Hollande. A noite tudo encobre O tempo passa e tudo se torna claro, menos as regiões de apagão. Há uma boa pista do motivo que levou aos apagões deste segundo semestre, em boa parte do país e por longos períodos: a Eletrobrás, controladora de 19 empresas de energia elétrica, investiu neste ano menos da metade do previsto em orçamento: 41,2%. Uma de suas empresas, a Eletronorte (que, por problemas técnicos, manteve seis Estados do Nordeste sem eletricidade, em setembro), investiu ainda menos: 38,2% do previsto. Furnas, uma das maiores produtoras do país, investiu um pouco mais - 57% do orçamento. Sem investimento, os clientes ficam no escuro. Lamparinas! A Eletrobrás garante que o ritmo dos investimentos nada tem a ver com os apagões. É fantástica essa explicação: se os investimentos previstos não são necessários, por que foram previstos? O professor Roberto Piscitelli, do Conselho Federal de Economia, acha que as coisas são ainda piores do que parecem: "Há obras gigantescas, muito contestadas, mal planejadas". Ou seja, mesmo o que é investido não dá os resultados que poderiam ser atingidos. No capricho Paulo Skaf, presidente da Fiesp, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, é um novo personagem político a ser levado em conta. Skaf está no PMDB, partido forte e com boa implantação em todo o Estado, comanda uma entidade poderosa (ou melhor, um grupo de entidades: Fiesp, Sesi, Senai) e está com postura totalmente reformulada na TV - provavelmente é efeito do trabalho de Duda Mendonça, que já está há algum tempo a seu lado. O sonho atual de Skaf é chegar ao Governo paulista; este sonho ganhou força com o mau desempenho de Gabriel Chalita, seu rival interno no PMDB, na luta pela Prefeitura paulistana. Falta muito tempo para a eleição, mas vale prestar atenção em Skaf. A hora do vale-tudo Fazer oposição ao Governo Federal parece ao PCdoB, Partido Comunista do Brasil, um pecado tão mortal quanto duvidar que a Albânia, como dizia o partido, era o Farol do Mundo. Vale tudo: o portal Vermelho, do PCdoB, acusou o senador Aécio Neves, do PSDB mineiro, possível candidato oposicionista à Presidência, de interromper o luto pela morte de seu pai, o ex-deputado Aécio Cunha, para participar de uma reunião política. É verdade que Aécio Neves participou de uma reunião política; é verdade que seu pai morreu. Só que seu pai morreu em 2010. Nem o luto do PCdoB pela morte de Mao Tsé-tung durou tanto. carlos@brickmann.com.br www.brickmann.com.br https://brickmann.pressroom.com.br/177764477e/o-zum-zum-e-que-ta-faltando-um-coluna-carlos-brickmann.html ***************************** *** Zum-zum Dalva de Oliveira Ouça Zum-zum Oi! Zum, zum, zum, Zum, zum, zum! Está faltando um! (bis) Bateu asas, foi embora, Não apareceu. Nós vamos sair sem ele, Foi a ordem que ele deu. Oi! Zum, zum, zum, Zum, zum, zum! Está faltando um! (bis) Ele que era o porta-estandarte E que fazia alaúza e zum-zum. Hoje o bloco está mais triste sem ele Está faltando um. Ouça Zum-zum Composição: Fernando Lobo / Paulo Soledade. https://youtu.be/JqxjL2Gnyb8 *********************************************** *** Que Sera Sera (whatever Will Be, Will Be) (tradução) Doris Day O que será, será Quando eu era apenas uma menina Perguntei para minha mãe, 'O que vou fazer? ' Vou ser bonita? Será que vou ser rica? E ela disse isso pra mim O que será, será O que será, será O futuro não é só nosso O que será, será O que será, será Quando eu cresci e me apaixonei Perguntei ao meu amor o que viria depois Haverá arco-íris dia após dia? E o meu amor me disse O que será, será O que será, será O futuro não é só nosso O que será. será O que será, será Agora eu tenho meus próprios filhos Eles perguntam para sua mãe o que serão Vou ser bonito? Vou ser rico? Digo-lhes com ternura O que será, será O que será, será O futuro não é só nosso O que será, será O que será, será O que será, será Que Sera Sera (Whatever Will Be, Will Be) When I was just a little girl I asked my mother, 'What will I be? Will I be pretty? Will I be rich? Here's what she said to me Que Sera Sera Whatever will be, will be The future is not ours to see Que Sera Sera What will be, will be When I grew up and fell in love I asked my sweet-heart, what lies ahead Will we have rainbows day after day? Here's what my sweet-heart said Que Sera Sera Whatever will be, will be The future's not ours to see Que Sera, Sera What will be, will be Now I have children of my own They ask their mother what will I be Will I be handsome? Will I be rich? I tell them tenderly Que Sera Sera Whatever will be, will be The future's not ours to see Que Sera Sera What will be, will be Que Sera Sera Encontrou algum erro na letra? 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