Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
"POIS É."
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Sistema Jolusi de Comunicação - WordPress.com
Maria Bethânia a Estrela Guia da MPB – Sistema Jolusi de Comunicação
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"Maria Bethânia, Vinicius de Moraes e Gilberto Gil no mês de setembro de 1996 apresentaram no Teatro Opinião o show POIS É, roteiro de Capinam, Torquato Neto e Caetano Veloso, direção musical de Francis Hime e direção geral de Nélson Xavier."
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Pois É
Tom Jobim
Ouça Pois É
Pois é
Fica o dito e redito por não dito
É difícil dizer que inda é bonito
Cantar o que me restou de ti
Taí
nosso mais-que-perfeito está desfeito
E o que me parecia tão direito
Caiu desse jeito sem perdão
Então
disfarçar minha dor já não consigo
Dizer que nós somos bons amigos
É muita mentira para mim
E enfim
hoje na solidão ainda custo
A entender como o amor foi tão injusto
pra quem só lhe foi dedicação
Pois é, e então
Ouça Pois É
Composição: Antonio Carlos Jobim / Chico Buarque.
https://www.letras.mus.br/tom-jobim/86259/
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Opinião (Ao Vivo)
Maria Bethania
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Podem me prender
Podem me bater
Podem, até deixar-me sem comer
Que eu não mudo de opinião
Daqui do morro
Eu não saio, não
Se não tem água
Eu furo um poço
Se não tem carne
Eu compro um osso
E ponho na sopa
E deixa andar
Fale de mim quem quiser falar
Aqui eu não pago aluguel
Se eu morrer amanhã, seu doutor
Estou pertinho do céu
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álbum
Maricotinha (Ao Vivo) - Maria Bethania
Gravadora: Biscoito Fino
Ano: 2007
Faixa: 45
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1966 - POIS É
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Caetano Veloso ...en detalle.
Caetano Veloso ...en detalle.: 1966 - POIS É
"Eu vou para a guerra, apesar do medo”, disse.LOURIVAL SANTANA
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há 2 dias
Folha PE
Tem mais gente envolvida na morte do Moïse', diz congolês irmão da vítima - Folha PE
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RIO DE JANEIRO
'Tem mais gente envolvida na morte do Moïse', diz congolês irmão da vítima
Na tarde desta terça, a família de Moïse foi recebida pela secretária de Assistência Social, Laura Carneiro. A Prefeitura do Rio quer dar assistência para a família de refugiados
Por Agência O Globo
02/02/22 às 06H53 atualizado em 02/02/22 às 08H40
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Moïse Kabamgabe, congolês morto em quiosque na Barra da Tijuca
Moïse Kabamgabe, congolês morto em quiosque na Barra da Tijuca - Foto: Reprodução
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No início da noite desta terça-feira, Djodjo Baraka, o irmão do congolês Moïse Kabamgabe, recebeu a notícia de que três dos suspeitos pela morte brutal do jovem de 24 anos estão presos. Eles foram identiciados através das imagens câmera de segurança, que registrou as agressões feitas em frente ao quiosque Tropicália, na Barra. Reunido com a família, ele espera que as investigações avancem o quanto antes.
"Três pessoas foram presas, mas tem mais gente envolvida na morte do meu irmão. Eram cinco pessoas no vídeo", diz Djodjo, que ficará em vigília com a família até que todos os envolvidos sejam identificados. "Não conheço as pessoas que aparecem no vídeo, mas as imagens dizem tudo. A gente quer que as outras duas pessoas também sejam presas."
O primeiro homem se entregou nesta terça-feira à Polícia Civil. O segundo detido trabalha vendendo caipirinha na praia da Barra da Tijuca e confessou o crime informalmente no momento da prisão: "fiz uma besteira", disse o homem aos agentes.
Leia também
• Imagens mostram congolês sendo espancado até a morte em quiosque na Barra da Tijuca• 'Não ficará impune', diz Claudio Castro sobre assassinato de congolês no Rio• Polícia pede a prisão de três homens que agrediram congolês até a morte em quiosque• Advogado do dono do quiosque onde congolês foi morto nega envolvimento no crime
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Ele foi encontrado na favela Três Pontes Paciência, bairro da Zona Oeste do Rio, escondido em casa de parentes. A região é controlada por milicianos. O terceiro homem ainda não foi identificado pela polícia.
Na tarde desta terça, a família de Moïse foi recebida pela secretária de Assistência Social, Laura Carneiro. A Prefeitura do Rio quer dar assistência para a família de refugiados.
As imagens mostram ainda que, cerca de dez minutos depois, os agressores chegaram a amarrar as mãos e os pés de Moïse com um fio. Aproximadamente 20 minutos mais tarde, uma mulher se junta ao grupo e dois homens tentam fazer a reanimação do emigrante, com massagens cardíacas. A vítima morava no Brasil desde 2011, quando fugiu de conflitos armados na República Democrática do Congo.
https://www.folhape.com.br/noticias/tem-mais-gente-envolvida-na-morte-do-moise-diz-congoles-irmao-da/214286/
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morte de Moïse
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O homem comum não especula sobre os grandes problemas. Ampara-se na autoridade de outras pessoas, comporta-se como um sujeito decente deve comportar-se, como um cordeiro num rebalho. E é exatamente essa inércia intelectual que caracteriza um homem como homem comum.
Ludwig von Mises
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Três homens são presos pela morte de jovem congolês no RJ | SBT Brasil (02/02/22)
74.705 visualizações2 de fev. de 2022
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SBT News
3,49 mi de inscritos
A mãe do congolês Moïse Kabagambe prestou depoimento hoje à polícia do Rio de Janeiro. Os três presos pela morte do rapaz já estão em uma penitenciária. Ele foi o quinto congolês assassinado no Brasil em 6 anos | #sbtnews #riodejaneiro
Todas as notícias em http://www.sbtnews.com.br
https://www.youtube.com/watch?v=7exc-Z_qLnE
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Facebook
Lourival Sant'Anna - É hoje às 19:00 em BH o lançamento do “Minha Guerra contra o Medo: o
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Jornalista Lourival Sant'Anna fala de conflitos internacionais e relação com o medo em novo livro
'Minha guerra contra o medo' fala sobre as três décadas de trabalho cobrindo conflitos internacionais e sua própria relação com o medo.
Por G1 Rio
22/08/2019 13h37 Atualizado há 2 anos
Jornalista Lourival Sant'Anna lança novo livro
Jornalista Lourival Sant'Anna lança novo livro
O jornalista Lourival Sant’anna lançou nesta quarta-feira (21) seu novo livro “Minha guerra contra o medo”. A obra fala sobre as três décadas de trabalho cobrindo conflitos internacionais e sua própria relação com o medo.
“Eu conto detalhadamente como foram essas coberturas que eu fiz dessas guerras. Mas eu também tiro conclusões sobre o funcionamento do medo”, disseo autor do livro.
O correspondente fez coberturas de guerras, invasões e terremotos nos últimos anos. Ele percorreu o mundo atrás da notícia e, na maior parte das vezes, sob condições assustadoras.
“É muito comum você ficar sob bombardeio nas coberturas de guerra. E eu já fui na estrada com um avião israelense nos bombardeando. Mas não para nos atingir, só para desacelerar o nosso carro”, contou Sant’anna.
Lourival Sant’anna juntou experiência de vida com neurociência para escrever o livro. O jornalista propõe sete passos, sete questões para responder um dilema comum da vida: quando avançar, quando retroceder? Ao ser perguntado se é um homem de coragem, o autor nega.
“Eu tenho muito medo. Eu não gosto de sentir medo, não gosto de correr riscos. Eu não ando de montanha russa, por exemplo. Dirijo devagar. Eu não gosto de sentir medo. Eu vou para a guerra, apesar do medo”, disse.
RIO DE JANEIRO
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RJ2 tem acesso aos depoimentos de presos pela morte de Moïse
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Todos disseram que não tiveram a intenção de matar, mas a polícia entendeu que eles não deram chance de defesa à vítima e usaram um meio cruel. Por isso, vão responder por homicídio duplamente qualificado.
2 de fev de 2022 às 19:15
Mais do G1
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/08/22/jornalista-lourival-santanna-fala-de-conflitos-internacionais-e-relacao-com-o-medo-em-novo-livro.ghtml
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Caetano Veloso ...en detalle.
Caetano Veloso ...en detalle.: 1966 - POIS É
"Maria Bethânia, Vinicius de Moraes e Gilberto Gil no mês de setembro de 1996 apresentaram no Teatro Opinião o show POIS É, roteiro de Capinam, Torquato Neto e Caetano Veloso, direção musical de Francis Hime e direção geral de Nélson Xavier."
http://caetanoendetalle.blogspot.com/2018/04/1966-pois-e.html
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Pois é
Chico Buarque
Ouça Pois é
Pois é!
Fica o dito e redito
Por não dito
E é difícil dizer
Que foi bonito
É inútil cantar
O que perdi
Taí!
Nosso mais-que-perfeito
Está desfeito
O que me parecia
Tão direito
Caiu desse jeito
Sem perdão
Então!
Disfarçar minha dor
Eu não consigo dizer
Somos sempre bons amigos
É muita mentira para mim
Enfim!
Hoje na solidão
Ainda custo
A entender como o amor
Foi tão injusto
Pra quem só lhe foi
Dedicação
Pois é!
Taí!
Nosso mais-que-perfeito
Está desfeito
O que me parecia
Tão direito
Caiu desse jeito
Sem perdão
Então!
Disfarçar minha dor
Eu não consigo dizer
Somos sempre bons amigos
É muita mentira para mim
Enfim!
Hoje na solidão
Ainda custo
A entender como o amor
Foi tão injusto
Pra quem só lhe foi
Dedicação
Pois é! E então!
Ouça Pois é
Composição: Antonio Carlos Jobim / Chico Buarque de Hollanda.
https://www.letras.mus.br/chico-buarque/86033/
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3:10
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Lourival Sant'Anna relata os dias de reportagens em Cabul | Facebook
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Enviado por: CNNBrasil, 14 de set. de 2021
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"A guerra é uma oportunidade de entrar em contato com os aspectos mais extremos da condição humana", diz Lourival Sant'Anna
Leandro Haberli | 24/07/2019 17:31
Repórter e analista internacional, Lourival Sant'Anna se baseou na sua experiência de 20 anos cobrindo guerras para escrever seu terceiro livro, "Minha guerra contra o medo - O que o risco de morte ensina sobre a vida". Destinada a jornalistas e público em geral, a obra traz 7 passos de como lidar com o medo.
Crédito:Divulgação
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Tendo acumulado experiência como repórter especial, editor-chefe, editorialista e correspondente em Londres do Estadão, o jornalista hoje em dia cuida do blog Ao redor do mundo, hospedado no portal do Estadão, e apresenta na rádio CBN, junto com Roberto Nonato, o programa “O Mundo em Meia Hora”.
Seu novo livro será lançado em São Paulo no dia 29 de julho, às 19h, no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura do Conjunto Nacional. A cerimônia contará com talk show com a presença de Nonato e do neurologista Fabiano Moulin de Moraes, professor da Unifesp e autor do prefácio.
Crédito:Divulgação
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Em Belo Horizonte, o lançamento será no dia 1 de agosto, às 19h, no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em talk show com Shirley Souza, âncora da CBN de Belo Horizonte, e com o advogado Sergio Suchodolski, presidente do banco.
O livro está à venda na Amazon, nas versões impresso e Kindle, e no site da Livraria Cultura. "Quem quiser um exemplar autografado, pode me mandar mensagem no email contato@lourivalsantanna.com", diz o jornalista. Na entrevista a seguir, ele fala mais sobre a obra e o papel do medo na sua carreira.
Redação Portal IMPRENSA - O que te inspirou a escrever o livro?
Lourival Sant'Anna - Cubro guerras há 20 anos e, em palestras e conversas, sempre me perguntaram se eu não sentia medo. Respondia que sim, claro. Então a próxima pergunta era: “Ah, então você é viciado em adrenalina?” Não, não gosto de correr riscos. Dirijo devagar, não gosto de montanha russa. “Então, por que você cobre guerras?”, me perguntavam. E a resposta que saía de mim, sem pensar muito, era: “Para me esquecer de mim mesmo”. Eu próprio não entendia essa resposta. Então, nas coberturas de guerra, passei a observar o funcionamento do medo, em mim, e nas pessoas ao meu redor. Foi dessas observações que nasceu a minha proposta de 7 passos de como lidar com o medo. O fio condutor dos 7 passos é exatamente sair de si mesmo, do seu mundo subjetivo, interno, onde moram as fantasias que alimentam o medo. Interessar-se e ocupar-se com o mundo real, onde estão a vida presente, as tarefas a serem executadas, e as pessoas, diminui a importância que damos para nós mesmos e, com ela, o medo. Observei que eu sentia mais medo quando estava indo para a guerra, e durante a noite, sob bombardeio, quando a realidade não está presente, e eu não tinha as tarefas da cobertura de guerra, que são muitas. Então formulei um método, com base nessas observações, que pode ser aplicado pelas pessoas, nas suas vidas cotidianas, nas relações pessoais e profissionais. Porque o medo é a grande doença contemporânea, a força dominante da nossa sociedade, que nos faz fugir para longe dos nossos sonhos, quando deveríamos ficar e lidar com as situações, ou, ao contrário, nos paralisa, nos faz ficar em situações, empregos, relacionamentos, que nos tornam infelizes, por medo de sair, medo do desconhecido, medo da mudança. No livro, eu conto em detalhes minhas vivências na guerra que me levaram a compreender o funcionamento do medo, e a elaborar cada um dos 7 passos que eu proponho.
Redação Portal IMPRENSA - Você tem uma extensa vivência internacional, incluindo algumas guerras. Quais os principais medos nesse tipo de cobertura?
Lourival Sant'Anna - Bombardeios, disparos de tanques, tiroteios, franco-atiradores. Eu faço fotos e vídeos, e vou para o fronte, não fico na retaguarda, como os repórteres de texto. Para mim é fundamental viver o que as pessoas estão vivendo, para poder entendê-las e contar sua história, e ver e sentir o lugar, contar quantos tanques, quantos soldados, a frequência dos bombardeios, as distâncias, a topografia do terreno e tantas outras informações necessárias para entender o que se passa numa guerra. É um ambiente de muitos riscos, que nos fazem sentir medo de morrer, de nunca mais vermos as pessoas que amamos, de deixar os filhos órfãos. São sentimentos extremos, que nós mesmos vivemos na pele, e que vemos também outras pessoas enfrentar. Sempre me perguntam qual foi o momento de maior risco, e não consigo escolher um momento em especial. Foram muitos. Em todas as guerras se correm esses riscos. E eles são sempre assustadores, e nos marcam para sempre.
Redação Portal IMPRENSA - Como viver com as lembranças da guerra?
Lourival Sant'Anna - Eu faço terapia e meditação. Mas mesmo assim não consegui ainda elaborar, ou mesmo acessar, grande parte do que vivi, e sei que não conseguirei, até o final da vida. Às vezes, nas minhas palestras, a voz falha, escorrem lágrimas quando conto alguma história. É muita coisa. E às vezes algum momento reaparece, em sonhos e lembranças. Quando eu estava cobrindo a guerra da Líbia, em 2011, eu voltei para o Brasil, para fazer uma pausa, enquanto os rebeldes se preparavam para avançar para Trípoli. Eu estava no clube, com meus filhos, cochilando numa cadeira de tomar sol. De repente, ouvi o rugido de um avião militar, e pensei: “O bombardeio vai recomeçar. Onde estão meus filhos?” Abri os olhos sobressaltado, e meu filho Pedro estava de pé, me olhando: “O que foi, pai?” Olhei para o céu, e um avião da FAB estava passando. É assim.
Redação Portal IMPRENSA - O que você aprendeu nessas situações?
Lourival Sant'Anna - A guerra é uma oportunidade de entrar em contato com os aspectos mais extremos da condição humana. Na guerra, vemos do que nós, seres humanos, somos capazes, tanto no que é mais bonito quanto no que é mais sombrio: de um lado, a coragem, o amor, o desprendimento, a generosidade, a capacidade de arriscar a vida pela liberdade e pela dignidade e, do outro lado, a crueldade, o egoísmo, a covardia, a injustiça, a violência desmedida. O grande prazer dessas vivências está exatamente no aprendizado que elas proporcionam. Por isso para mim esse livro, que é o meu terceiro livro, é muito importante: porque nele eu relato alguns desses momentos de extremo risco e de experiências tão intensas, e tiro lições que acredito que possam ajudar as pessoas a lidar com seus medos cotidianos, e a distinguir a ameaça real da ansiedade crônica alimentada por fantasias, que as tornam infelizes, que as fazem viver bem menos do que poderiam viver.
https://portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/82374/a+guerra+e+uma+oportunidade+de+entrar+em+contato+com+os+aspectos+mais+extremos+da+condicao+humana+diz+lourival+santanna
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