Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022
"Um vislumbre de consciência"
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"O senhor da guerra
Não gosta de crianças"
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mandatu.
Mandado pode ser um adjetivo, um substantivo comum masculino ou o particípio do verbo mandar. Mandato é um substantivo comum masculino. Exemplos – mandado: A polícia emitiu um mandado de captura do assaltante. – mandato:Está terminando o mandato do presidente da república.
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Autor Jaroslav Hasek
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HISTÓRIA
1921: Publicado em Praga "O bravo soldado Svejk"
Gerhard Haase (ns)
No dia 1º de março de 1921, o escritor tcheco Jaroslav Hasek começou a publicar em fascículos seu livro sobre o soldado Svejk, figura que entrou para a história da literatura por sua picardia.
https://www.dw.com/pt-br/1921-publicado-em-praga-o-bravo-soldado-svejk/a-451579
"As águas do rio Moldava correm tranquilas por Praga, três anos após o fim da Primeira Guerra Mundial. Na distante Viena, o imperador abdicou e com ele foi-se a monarquia por água abaixo. Os tchecoslovacos estão felizes com sua recém-proclamada República. Os anarquistas sentem-se confirmados, e os cafés da Boêmia voltam a ser palco de discussões. As viúvas dos oficiais não querem ficar sozinhas e, com isso, os comerciantes de cachorros têm muito o que fazer."
Quem descreve desse jeito a vida na Tchecoslováquia no início da década de 1920 do século passado é Jaroslav Hasek, um escritor então com 35 anos e então praticamente desconhecido. A figura literária que ele criou tem fortes traços autobiográficos: o soldado Svejk, um anti-herói que descreve os acontecimentos da época com a ingenuidade de um gaiato, lembrando os anti-heróis dos romances picarescos.
Um livro escrito e declamado nos botequins
"Às suas ordens, sr. tenente, eu sou o Svejk!" Assim se apresentava o soldado Josef Svejk, que antes de servir o exército era vendedor de cães. A partir de 1º de março de 1921, essa frase arrancava gargalhadas nos bares de Praga. Acontece que seu autor, o escritor Jaroslav Hasek, resolveu imprimir a sátira As aventuras do bravo soldado Svejk em fascículos e lê-los nos locais populares de Praga. Hasek escrevia à mão, no início, mas após sua mudança para Lipnice, passou a ditar o texto no botequim que costumava frequentar.
Jaroslav Hasek estava convencido de que seus conterrâneos deviam a felicidade de ter uma república independente ao separatista sérvio que matara o herdeiro do trono austríaco em Sarajevo, em 1914, no episódio que foi o estopim da Primeira Guerra Mundial. Por isso, o soldado Svejk não lamenta o atentado, relatando o sucesso com grande ironia. "Veja só, sra. Müller, aconteceu num automóvel! Um senhor fino como ele pode se dar ao luxo, e nem imagina como pode acabar mal um passeio de automóvel.... Agora o senhor arquiduque descansa no céu. Será que ele sofreu muito?"
...e os imperadores que se danem!
Hasek transformou seu personagem em um especialista em atentados: "E eu aposto, sra. Müller, que esse Fulano que o matou se vestia com elegância. Acontece que matar um arquiduque é um trabalho difícil... É preciso pôr uma cartola, pois sem chapéu ele seria preso antes disso por um policial".
Como Jaroslav Hasek sabia o que essa catástrofe representou para as dinastias de sangue azul na Europa, ele conferiu ao seu herói, naquele ano de 1914, dons de profecia: "Muita gente terá o mesmo destino! A sra. Müller verá, ainda vai chegar a vez do czar e da czarina. E virão tempos em que um imperador atrás do outro irá se escafeder. E nem a Promotoria irá se preocupar com isso".
O que o povo amou, a crítica ignorou
A crítica literária, inicialmente, nem tomou conhecimento de Svejk, já que o burlesco não era considerado "boa literatura". Hasek não se importou, afinal seus leitores – quase exclusivamente gente do povo e veteranos de guerra – adoravam os comentários do soldado e seriam capazes de defender a obra a socos, se preciso.
Em que se baseia o seu sucesso? Será porque Svejk é o retrato do Zé Ninguém? Ou será a força da vontade de viver dos oprimidos, a gargalhada com efeito de catarse? O humor satírico de Hasek, porém, vai muito além. Seu personagem é a própria ambiguidade, tragédia e comédia em uma só pessoa, tragicômica. Ele entrou para a história da literatura por sua picardia, era o espírito da nova república tcheca que emergia das cinzas da Primeira Guerra Mundial.
De louco e de escritor...
"Eu realmente não sei por que os loucos ficam furiosos quando levados para o hospício. Lá eles podem rastejar nus pela terra, uivar como um chacal, bagunçar e morder. Quem fizer essas coisas na rua vai causar sensação! Mas no manicômio é tudo natural. Nem os socialistas conseguiram sonhar com tanta liberdade!"
Hasek nunca duvidou da importância de seu herói, tanto é que elogiou o próprio livro num cartaz como sendo "uma das obras mais significativas da literatura mundial". Sem terminar sua obra, porém, Jaroslav Hasek morreu em 3 de janeiro de 1923, pouco antes de As aventuras do bravo soldado Svejk conquistarem o mundo.
https://www.dw.com/pt-br/1921-publicado-em-praga-o-bravo-soldado-svejk/a-451579
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Nas entrelinhas: Crise da Ucrânia é uma mudança na política mundial
Publicado em 25/02/2022 - 07:32 Luiz Carlos AzedoAlemanha, China, Comunicação, Economia, EUA, França, Guerra, Inglaterra, Memória, Militares, Política, Política, Putin, Rússia, Segurança, Trump, Ucrânia, Violência
Até agora, os Estados Unidos não recorreram à ação militar direta. A razão é óbvia: A Rússia herdou a paridade estratégico-militar da antiga União Soviética, em razão do seu poderio nuclear
Estava escrito nas estrelas o que acontece na Ucrânia, invadida por tropas do Exército russo por ordem do presidente Vladimir Putin. A dura retaliação econômica dos Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aos dirigentes, magnatas e instituições financeiras russas também. Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos, desde o primeiro momento da crise, ao lado do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, havia advertido que o Ocidente não toleraria uma agressão à Ucrânia. Os dois pagaram para ver e, agora, estamos diante de um novo conflito envolvendo as fronteiras da Europa, descongeladas pela queda do Muro de Berlim e o fim da antiga União Soviética, no final do século passado.
É bom lembrar que os Estados Unidos atuam como uma espécie de xerife do mundo, nem sempre sob a bandeira da Organização das Nações Unidas (ONU), desde a dissolução da antiga Iugoslávia, em 1991. Ironicamente, com apoio da Rússia, os EUA contiveram os planos expansionistas da Sérvia, duramente bombardeada por três meses. A política de limpeza étnica do então presidente sérvio, Slobodan Milosevic, foi punida exemplarmente. Depois de perder as eleições em 2000, o líder nacionalista acabou preso por crimes de guerra no cerco à Sarajevo e pelo massacre de Srebrenica, ocorrido em julho de 1995, quando tropas sérvias executaram cerca de oito mil bósnios. Os Estados Unidos também exerceram o papel de xerife no Iraque, na Líbia, na Síria e no Afeganistão, entre outros países.
Na Ucrânia, porém, os Estados Unidos não recorreram à ação militar direta. A razão é óbvia: a Rússia herdou a paridade estratégico-militar da antiga União Soviética, em razão de seu poderio nuclear. Esse era o ponto de equilíbrio da antiga “guerra fria”. A derrota dos regimes comunistas do Leste Europeu ocorreu devido à estagnação econômica e à grande insatisfação popular com a falta de liberdade. Essa é a mesma aposta de Biden para derrotar Putin. Ou seja, os EUA pretendem isolar politicamente o líder russo e provocar o colapso de seu governo, com sanções duríssimas por parte de todos os países da Otan.
A situação é muito diferente de 20 anos atrás para os Estados Unidos exercerem seu papel. Nesse período, a Rússia conseguiu se reestruturar, e a China emergiu como a segunda potência econômica do planeta, disputando a hegemonia do comércio mundial, cujo eixo se deslocou do Atlântico para Pacífico. A aliança entre os Estados Unidos e a China, inaugurada no governo Nixon, que fora fundamental para a derrota do regime soviético, resultou num novo cenário internacional: o mundo deixou de ser unipolar.
Diante do declínio de sua hegemonia absoluta, no governo de Donald Trump, os Estados Unidos iniciaram uma guerra comercial com a China, mas mantiveram boas relações com a Rússia, apesar do conflito da Ucrânia. Putin era acusado pelos democratas de ter interferido nas eleições norte-americanas em favor de Trump. Após a eleição de Joe Biden, não à toa, a política externa dos Estados Unidos tornou-se mais dura militarmente, tanto no Índico como na Europa Central.
Mundo bipolar
O acordo militar com a Austrália, a Índia e o Japão, recentemente assinado, tensionou as relações com a China, que nunca desistiu de recuperar sua soberania sobre Taiwan. A invasão da Ucrânia, para impedir sua entrada na Otan, aproximou a Rússia ainda mais da China. É nesse cenário que a nova “guerra fria” virou uma guerra quente, ainda localizada na Ucrânia, mas que ninguém sabe como vai acabar.
Há outros atores em cena. No século passado, a disputa pelo controle do comércio do Atlântico pela Inglaterra, uma potência marítima, e a Alemanha, uma potência continental, resultou em duas guerras mundiais. Com a União Europeia, sem gastar muito dinheiro com a Defesa, graças à expansão da Otan, a Alemanha tornou-se a principal potência econômica da Europa, aliando-se à França, para ocupar os mercados das repúblicas do Leste Europeu. Os ingleses, com o Brexit, porém, decidiram sair da União Europeia e apostar no seu protagonismo junto à Otan para manter sua hegemonia no Atlântico Norte.
Como subproduto da crise da Ucrânia, o principal projeto da Alemanha para eliminar sua dependência à energia nuclear subiu no telhado: o grande gasoduto construído pela Rússia, que estava em vias de entrar em operação e, agora, virou um mico econômico gigante. A Alemanha e a França vinham sendo protagonistas da construção de um mundo multipolar estável. Agora, esse objetivo ficou mais distante, ao ser completamente ofuscado pelos Estados Unidos e pela Inglaterra, de um lado, e por Rússia e China, de outro. Quem ganha com essa agressiva bipolaridade? O que interessa aos demais países é a paz e um mundo multipolar.
https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-crise-da-ucrania-e-uma-mudanca-na-politica-mundial/?fbclid=IwAR3DAjYBIvuTNyDSA9KIOqOmyZ9NOKK7ujZ7NO2R0dodgGIwlX6d2kOdZu4
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2:57há 17 horas
Terra
Forças russas invadem Ucrânia atacando grandes cidades
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Vaticano espera "vislumbre de consciência" de líderes sobre situação na Ucrânia
Philip Pullella
24 fev
2022
12h52
| atualizado em 25/2/2022 às 04h51
ver comentários
O Vaticano, em seu primeiro comentário sobre a invasão russa da Ucrânia que começou nesta quinta-feira, disse que espera que aqueles que têm nas mãos o destino do mundo tenham um "vislumbre de consciência".
Líderes mundiais acusaram o presidente russo, Vladimir Putin, de uma flagrante violação do direito internacional ao lançar o maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
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Uma declaração do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, não mencionou o líder russo pelo nome.
"Os cenários trágicos que todos temiam estão infelizmente se tornando realidade", disse Parolin, que ocupa o segundo lugar na hierarquia do Vaticano, abaixo apenas do papa Francisco.
"Mas ainda há tempo para a boa vontade, ainda há espaço para negociação, ainda há espaço para se exercer uma sabedoria que impede a prevalência de interesses sectários, que protege as legítimas aspirações de todos e poupa o mundo da loucura e dos horrores da guerra", disse.
"Nós, fiéis, não perdemos a esperança de um vislumbre de consciência daqueles que têm nas mãos os destinos do mundo."
Parolin reiterou parte de um apelo feito na quarta-feira pelo papa, que advertiu contra "desacreditar o direito internacional".
Francisco proclamou a Quarta-feira de Cinzas, que marca o início do período cristão da Quaresma e cai no dia 2 de março neste ano, como um dia internacional de jejum e oração pela paz.
"Este apelo assume uma urgência dramática após o início das operações militares russas em território ucraniano", disse Parolin.
Enquanto Parolin adotou uma linguagem diplomática cautelosa, evitando palavras como "invasão" e "ataque", o jornal do Vaticano, L´Osservatore Romano, foi mais direto
Em sua primeira página, o jornal publicou a manchete "Ucrânia Sob Ataque - A Hora Mais Escura", com uma foto de fumaça escura sobre uma cidade ucraniana que havia sido atingida por um míssil.
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/vaticano-espera-vislumbre-de-consciencia-de-lideres-sobre-situacao-na-ucrania,74edd67647dbc62afeb46492e5466fbbr5cp2xod.html
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Enviado especial do Estadão: Sirenes tocam em Kiev e bunker em hotel vira refúgio; veja
1.604 visualizações25 de fev. de 2022
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Estadão
640 mil inscritos
Leia sobre: https://internacional.estadao.com.br/...
Cerco a Kiev se intensifica e autoridades temem tomada da capital nesta sexta
Autoridades ucranianas já trabalham com cenários de uma ocupação da cidade no 2° dia de combates; pelo menos um relato de combate na capital foi confirmado pela imprensa internacional
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Terra
Caetano Veloso
Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que eu vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim, coberta de nuvens
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço pra ti
Pequenina como se eu fosse o saudoso poeta
E fosses à Paraíba
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Eu estou apaixonado
Por uma menina, terra
Signo de elemento terra
Do mar se diz: Terra à vista
Terra para o pé, firmeza
Terra para a mão, carícia
Outros astros lhe são guia
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mande coragem
Pra gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas no nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Nas sacadas dos sobrados
Da velha São Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Fonte: LyricFind
Compositores: Caetano Emmanuel Viana Teles Veloso
https://www.vagalume.com.br/caetano-veloso/terra.html
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RUÇO, RUSSO
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A Canção do Senhor da Guerra
Renato Russo
Ouça A Canção do Senhor …
Existe alguém esperando por você
Que vai comprar a sua juventude
E convencê-lo a vencer
Mais uma guerra sem razão
E já são tantas as crianças com armas na mão
Mas explicam novamente que a guerra gera empregos
Aumenta a produção
Uma guerra sempre avança a tecnologia
Mesmo sendo guerra santa
Quente, morna ou fria
Pra que exportar comida?
Se as armas dão mais lucros na exportação
Existe alguém que está contando com você
Pra lutar em seu lugar já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer
E quando longe de casa
Ferido e com frio o inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando novos jogos de guerra
Que belíssimas cenas de destruição
Não teremos mais problemas
Com a superpopulação
Veja que uniforme lindo fizemos pra você
E lembre-se sempre que Deus está
Do lado de quem vai vencer
O senhor da guerra
Não gosta de crianças
O senhor da guerra
Não gosta de crianças
O senhor da guerra
Não gosta de crianças
O senhor da guerra
Não gosta de crianças
O senhor da guerra
Não gosta de crianças
pararapapaparapararaparara..
Ouça A Canção do Senhor …
Composição: Renato Rocha / Renato Russo
https://www.letras.mus.br/renato-russo/600020/
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"Brim Cáqui"
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Último Segundo - iG
Revolução de 1932 - Pedaço de terra sagrado - o túnel da Mantiqueira | Polícia | iG
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Revolução de 1932 - Pedaço de terra sagrado - o túnel da Mantiqueira
Revolução de 1932 marca a revolta protagonizada pelo estado de SP que buscava a derrubada do governo de Vargas e convocação da Constituinte
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Por Sérgio Marques | 16/08/2018 12:40
O túnel da Mantiqueira, na fronteira entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais, entre as cidades de Cruzeiro - SP e Passa Quatro - MG, no “front” de batalha Setor Norte, ficou conhecido como “grande sorvedouro de vidas” dos valentes Soldados, que ali defenderam e tombaram pela Reconstitucionalização do país, Frente que teve o maior número de baixas de todos os setores de combate na Revolução de 1932.
Leia também: Revolução de 1932 - Os últimos momentos do Cadete Ruytemberg Rocha
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Revolução de 1932 - Em 1932, em imagem histórica, Soldados Constitucionalistas, em guarda, na entrada do túnel, pela passagem mineira
Divulgação
Revolução de 1932 - Em 1932, em imagem histórica, Soldados Constitucionalistas, em guarda, na entrada do túnel, pela passagem mineira
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O túnel, com aproximadamente 1.000 metros de extensão, têm as seguintes características: escuridão total e baixa temperatura. Em suas laterais corre um curso de água, que durante a Revolução de 1932 ficou vermelho do sangue derramado pelos lutadores do setor...
Na 1ª imagem (branco e preto), Soldados Constitucionalistas, em guarda, na entrada do túnel, pela passagem (entrada) mineira, com seus fuzis Mauser, modelo 1908 (F.O.).
Na 2ª imagem, 85 anos após, Cadetes PM (feminino) da Academia de Polícia Militar do Barro Branco - APMBB, portando carabinas Mauser, modelo 1936, com o histórico uniforme de “Brim Cáqui", utilizado em 1932, na mesma posição dos heróis de outrora, durante a Expedição Constitucionalista, ocorrida entre 16 e 17 de fevereiro de 2017.
Defenderam o famoso túnel das Tropas Ditatoriais os bravos componentes da Força Pública Paulista (atual PMESP), do formidável corpo de voluntários constitucionalistas e dos heroicos soldados do Exército, dos seguintes Destacamentos:
1) o 2º Batalhão de Caçadores Paulistas (2º BCP), da Força Pública Paulista (hoje PMESP), atual 2º BPM/M ("DOIS DE OURO"), é atualmente responsável pelo policiamento ostensivo do Bairro da Penha e adjacências, na zona leste da Capital, cuja placa (3ª foto) homenageia a Unidade;
Leia também: Revolução de 1932: a partida da Força Pública ao Front
O 2º BCP deixou a Capital no dia 10 de julho de 1932, no primeiro dia efetivo de operação de guerra, após o estouro da Revolução, em 09 de julho de 1932, rumando para o Setor Norte. Suas companhias ocuparam, entre os dias 12 e 13 do mesmo mês, a difícil posição no Túnel, verdadeiro absorvedouro de vidas.
O 2º BCP foi a unidade que mais contribui para a defesa do local, amontoando gloriosamente os corpos dos homens valentes que a compunham. O batalhão homenageia o Coronel Herculano de Carvalho e Silva, substituto no Comando Geral da Força Pública, após a morte do Coronel Júlio Marcondes Salgado.
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85 anos após, Cadetes PM (feminino) da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, com o histórico uniforme de
Divulgação
85 anos após, Cadetes PM (feminino) da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, com o histórico uniforme de "Brim Cáqui", utilizado na Revolução de 1932
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2) 5º Batalhão de Caçadores Paulistas (5º BCP), atual 5º BPM/I, responsável pelo policiamento ostensivo na cidade de Taubaté, Pindamonhangaba e Campos do Jordão, no Vale do Paraíba. A Unidade recebeu o nome, homenageando o Comandante Geral da Força Pública durante a Revolução, morto em 23 de julho de 1932, decorrente de explosão de um morteiro em teste: Coronel Júlio Marcondes Salgado, promovido "post mortem" ao posto de General;
3) 2º Cia do Corpo de Bombeiros da Força Pública Paulista (atual Corpo de Bombeiros da PMESP). Os integrantes dos Bombeiros, nos tempos de paz, acostumados aos perigos das chamas, pois não temiam jogar a vida na extinção dos incêndios, no Setor do Túnel combateram um fogo diferente daquele contra o qual lutavam diariamente nas cidades. Lá não havia o assovio das sirenes, mas somente o silvo das granadas... Dos 12 Bombeiros tombados durante a Revolução, 6 deles foram somente no Setor do Túnel;
4) o "Batalhão Bahia", composto por Voluntários oriundos da região de Bragança Paulista- SP. Rapidamente formado, seu efetivo partiu para o Setor do Túnel, a "fábrica de heróis", em 16 de julho de 1932, uma semana após o início do epopeico Movimento Constitucionalista;
5) o "Batalhão Sete de Setembro", composto por Voluntários, formado na Capital Paulista, com sede na Avenida Tiradentes. Também rapidamente estruturado, partiu para o campo de luta, especificamente, para o temível Setor do Túnel, em 17 de julho de 1932;
6) o 3º Batalhão ("TRÊS DE OURO"), do 5º Regimento de Infantaria, do Exército Brasileiro. As Companhias do "Três de Ouro" partiram entre 10 e 12 julho de 1932 para o Setor Norte, destacados para uma das difíceis e perigosas posições do Túnel;
Leia também: Conheça a história da Revolução Esquecida de 1924
7) 1° Batalhão do 4° Regimento de Infantaria, do Exército Brasileiro. Unidade aquartelado em Quitaúna, região de Osasco- SP. Dia 11 de julho de 1932 o Regimento partiu para o Setor Norte de combate.
Revoluçãod de 1932 - Eles não morreram em vão...
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Placa no Túnel da Mantiqueira em homenagem aos soldados do 2º Batalhão de Caçadores Paulistas, atual 2º BPM/M, hoje responsável pelo policiamento na zona leste da Capital
Divulgação
Placa no Túnel da Mantiqueira em homenagem aos soldados do 2º Batalhão de Caçadores Paulistas, atual 2º BPM/M, hoje responsável pelo policiamento na zona leste da Capital
Revolução de 1932
mantiqueira
são paulo
minas gerais
ocorrência pm
https://ultimosegundo.ig.com.br/policia/2018-08-16/revolucao-de-1932-pm.html
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