Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
Pra Esquecer
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Noel Rosa
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Naquele tempo
Em que você era pobre
Eu vivia como um nobre
A gastar meu vil metal
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Nas entrelinhas: Acidente no metrô paulista não feriu ninguém, exceto a candidatura de Doria
Publicado em 03/02/2022 - 06:43 Luiz Carlos AzedoCidades, Congresso, Eleições, Partidos, Política, Política, São Paulo, Transportes
O PSDB anunciou entendimentos com o MDB para formar uma federação que envolveria ainda o Cidadania, na linha de articulação de um bloco político capaz de pôr de pé a chamada terceira via
A estrada que liga São Paulo ao Palácio do Planalto é tortuosa e cheia de obstáculos. Para o governador tucano João Doria, os problemas começaram na Marginal Tietê, onde um acidente supostamente provocado pelo “tatuzão” das obras do metrô abriu uma enorme cratera, ao romper uma galeria de esgoto ao lado do poço de ventilação construído entre as futuras estações de Santa Marina e Freguesia do Ó.
Não houve feridos, mas as obras foram interrompidas, o esgoto invadiu o túnel do metrô, o equipamento de escavação foi seriamente danificado e a marginal acabou bloqueada, no sentido Ayrton Sena. Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Paulo José Galli, a galeria de esgoto que passava 3 metros acima do “tatuzão” se rompeu e a pista desmoronou, por volta das 9h de ontem. O presidente Jair Bolsonaro, que na véspera havia visitado Franco da Rocha, ironizou a situação: “Semana que vem a gente conclui a transposição do São Francisco. Em São Paulo, eu vi a transposição do Tietê”, afirmou à saída do Palácio do Alvorada, ontem.
O acidente é tudo o que Doria não precisava num momento delicado de sua pré-candidatura. O governador tucano está sendo pressionado pelos correligionários a deixar o Palácio Bandeirantes mais cedo e andar pelo país, mas não haveria momento pior do que esse para se desincompatibilizar do cargo.
Nas últimas 24 horas, a variante ômicron registrou 17 mil casos e 209 mortes em São Paulo. Vencer a nova onda, vacinando as crianças paulistas, continua sendo um grande ativo eleitoral para Doria, mas isso ainda está distante.
A nova onda de covid-19 é uma externalidade negativa. O acidente do Metrô, não — esse é um problema de sua administração. Deixar o cargo com as obras interrompidas, em vez de inaugurar duas novas estações do metrô num dos bairros mais icônicos de São Paulo, não rende um bom card de campanha, mas “memes” negativos nas redes sociais.
Como sempre faz, Doria não fugiu do assunto. Em entrevista, anunciou que a empresa responsável pela obra, a Acciona, terá que arcar com os prejuízos e reiniciar os trabalhos de construção das novas estações o mais rápido possível
Federações
Antes que o acidente contaminasse o noticiário político sobre a candidatura de Doria, a cúpula do PSDB criou um fato novo para compensar o desgaste momentâneo da não aprovação do indicativo de federação pela Executiva do Cidadania, na terça-feira. Bruno Araujo, presidente do partido, anunciou entendimentos com o MDB para formar uma federação que envolveria os três legendas, na linha de articulação de um bloco partidário capaz de pôr de pé a chamada terceira via.
Não é uma tarefa fácil, porque o acordo envolveria mais dois pré-candidatos à Presidência, Alessando Vieira (Cidadania) e Simone Tebet (MDB), e administrar um complexo xadrez eleitoral nos estados. O problema da precedência dos governadores que correrão à reeleição e dos senadores que pretendem disputar governos estaduais está instalado em muitos estados, além da delicada engenharia de formação de chapas proporcionais, nas quais os candidatos de ambos os partidos possam ser competitivos.
Nos três partidos, há resistências regionais robustas, que precisariam ser vencidas com muita negociação para evitar rupturas. A ênfase de Doria na articulação de uma grande coalizão política de centro, por meio da formação de federações, é uma resposta também às tentativas de “cristianização” de sua candidatura.
O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) não esconde de ninguém o desejo de que Doria desista de concorrer à Presidência. Alega que o pré-candidato tucano não emplacou, devido aos persistentes 2% nas pesquisas de intenção de voto. Líderes tucanos como os senadores Tasso Jereissati (CE) e José Aníbal (SP), apoiam a candidatura de Simone Tebet. Uma ala do MDB deseja embarcar na candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A formação da federação com o MDB, anunciada por Bruno, por hora, é um bom factoide eleitoral. Se vingar, porém, será uma proeza política.
Congresso
O Congresso retomou os trabalhos, ontem, em solenidade que contou a participação de Bolsonaro e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Em sua mensagem na reabertura do ano legislativo, o presidente pediu que os parlamentares aprovem a reforma tributária. “Diversos projetos legislativos merecem atenção e análise do Congresso Nacional, neste ano de 2022, para a consecução dos programas e das políticas públicas em curso. Aqui, destacamos o da Portabilidade da Conta de Luz, o do Novo Marco Legal das Garantias e o da Reforma Tributária”, disse.
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defendeu a ciência e as vacinas e classificou como “um desafio” a defesa da democracia no ano eleitoral de 2022.
https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-acidente-no-metro-paulista-nao-feriu-ninguem-exceto-a-candidatura-de-doria/?fbclid=IwAR3fHAK7o-Fm9xqp8-A10Wt-nwPz1vxERp3wqffnYHbNfYJAxD0biFk7ESA
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GQ - Globo
Novo método detecta uísque falso sem derramar uma gota - GQ | Bebidas
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Novo método detecta uísque falso sem derramar uma gota
A busca pelo destilado vem crescendo, assim como o problema da falsificação
1 min de leitura
REDAÇÃO GQ
21 SET 2020 - 13H08 ATUALIZADO EM 21 SET 2020 - 13H39
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GLASGOW, SCOTLAND - AUGUST 16: Andy Bell, whisky specialist at McTears auctioneers holds a rare Victorian era whiskies on August 16, 2010 in Glasgow, Scotland. The two bottles of whisky and one of Cognac date back to the reign of Queen Victoria and are e (Foto: Getty Images)
Uísque (Foto: Getty Images)
Provar uísque sem tirá-lo da garrafa pode parecer dilema impossível de resolver, mas é exatamente o que um grupo de fisicistas da Universidade de St. Andrews, na Escócia, está tentando solucionar. A técnica, descrita por um paper publicado em períodico cientifico no mês de agosto, envolve lançar raios de laser para dentro da garrafa. Ao passar pelo líquido, a luz do laser fica difusa e cria uma gama de espectros de cor (cada um, segundo os pesquisadores, oferecendo um rastro luminoso de elementos químicos individuais).
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A ferramenta não é nova. Chamada espectômetro, ela já está sendo posta em teste pelo Scotch Whisky Research Institute (SWRI), em Edinburgo, para a mesma meta: detectar uísques falsificados. A diferença do estudo escocês é que esse método envolve tirar a bebida da garrafa: o vidro oferece um bocado de ruído espectral, que atrapalha a leitura correta dos químicos dentro do líquido.
O que os cientistas da Universidade de St. Andrews fizeram foi adotar uma lente cônica para lançar o laser em forma de anel dentro da garrafa, de forma a evitar seu exterior e se focar apenas no uísque. A descoberta pode ajudar especialistas a aveguirem a procedência de outros destilados, como gin e vodka.
A procura por uísques raros vem crescendo na pandemia, e com eles o mercado de falsificações - que acredita-se compor boa parte do setor. Em 2018, o grupo Rare Whisky 101 descobriu que cerca de 1/3 dos uísques raros à venda seja falsificado ou contenha informação errônea de data e origem. 52 milhões de dólares movidos pelo setor no ano, sugerem especialistas, vieram de destilados forjados.
https://gq.globo.com/Prazeres/Bebidas/noticia/2020/09/novo-metodo-detecta-uisque-falso-sem-derramar-uma-gota.html
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Dez razões para não pegar a ômicron | Artigo
mulher faz exame para covid em carro. Veja razões para não pegar a ômicron
Drauzio Varella
Publicado em: 1 de fevereiro de 2022
Revisado em: 1 de fevereiro de 2022
A Ômicron tem causado quadros menos graves de covid-19, em especial em vacinados, mas há razões para não pegar a Ômicron.
Numa época sem vacinas, quando aparecia uma criança com rubéola, a mãe convidava as amigas para levarem as filhas para brincar com a doente. Era a estratégia para “pegar” uma doença de evolução benigna logo na infância, para evitar contraí-la numa futura gravidez, fase em que poderia causar malformação fetal.
Seria o caso de agirmos da mesma forma com a variante Ômicron? Se ela é tão contagiosa, não é provável que todos seremos infectados, um dia? Não seria melhor pegarmos de uma vez essa variante menos agressiva, com menor risco de hospitalização, para ficarmos livres dessa pandemia que parece não ter fim?
Não é melhor, não, prezado leitor, aliás é uma péssima ideia, pelas seguintes razões:
Primeira: Embora a Ômicron esteja associada a formas menos graves da doença, por não provocar comprometimento pulmonar extenso como as variantes anteriores, não será possível prever a evolução da covid em seu caso particular;
Segunda: Nenhum de nós pode ter certeza de que nossa resposta imunológica será capaz de conter a multiplicação viral dentro de limites seguros. O número de internações hospitalares e de óbitos nos Estados Unidos continua aumentando apesar da alta prevalência da variante Ômicron que, em cidades como Nova York, ultrapassa 90%. O número de crianças e adolescentes hospitalizados diariamente, naquele país, é o mais alto desde o início da pandemia, em 2020;
Terceira: Ainda que você não precise ser internado, não existe garantia de que a covid adquirida será uma tarde no parque. Não é agradável ter uma infecção que causa febre, dores musculares, cansaço intenso, cefaleia, tosse persistente, dor de garganta, coriza, dor de ouvido, perda de olfato e perversão do paladar, entre outros sintomas de intensidade variável.
O filho de uma paciente que tratei anos atrás, passou o réveillon na Bahia. Voltou para São Paulo com covid – como tantos. Depois de dois dias foi levado para o pronto-socorro com dor de garganta e de ouvido tão forte e rebelde, que precisou tomar morfina;
Quarta: As demais variantes provocam quadros com sintomas que costumam regredir depois da primeira semana. Levamos tempo para entender que alguns desses sintomas, ocasionalmente, persistem por semanas, meses e até mais, quadro que hoje chamamos de covid longa ou prolongada. Não há tempo de observação suficiente para ter certeza de que o mesmo não possa acontecer com a Ômicron;
Quinta: Acompanho pacientes que tiveram covid em 2020. No decorrer de 2021, receberam duas doses de vacina, mais a dose de reforço e, ainda assim, foram infectados pela Ômicron, e caíram de cama.
Esses casos acontecem porque todas as vacinas disponíveis foram testadas em estudos para avaliar a capacidade de evitar quadros graves, com hospitalizações e mortes. Nenhuma delas foi testada para evitar infecções pelo coronavírus, portanto pessoas vacinadas com as três doses ainda podem ser infectadas. A vantagem é que não irão parar nos hospitais;
Sexta: Exposto à variante Ômicron, você poderá transmiti-la, ainda que esteja assintomático. Você se tornará um perigo ambulante para adultos não vacinados, pessoas de idade com comorbidades, crianças pequenas e todos os que tiverem sistema imunológico frágil;
Sétima: Não há segurança de que, ao se expor, você será infectado pela Ômicron. A variante Delta ainda continua por aqui. E se você contrair uma variante mais agressiva;
Oitava: Quanto maior o número de infectados, maior a probabilidade de surgirem novas variantes;
Nona: Nós não sabemos se a imunidade adquirida pela infecção por ômicron persiste por muito tempo. Sabemos, no entanto, que variantes como Delta ou Beta induzem a produção de altas concentrações de anticorpos neutralizantes, mas que a duração da imunidade diminui com o passar dos meses. Por que seria diferente com a Ômicron? Por que razão a infecção por ela protegeria contra uma nova variante que, porventura, venha a surgir;
Décima: Não faz o menor sentido contrair uma doença com o objetivo de adquirir imunidade, quando existem vacinas seguras e eficazes que são capazes de obter esse resultado sem provocar doença nenhuma.
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Artigos do Drauzio
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Drauzio Varella é médico cancerologista e escritor. Foi um dos pioneiros no tratamento da aids no Brasil. Entre seus livros de maior sucesso estão Estação Carandiru, Por um Fio e O Médico Doente.
https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/dez-razoes-para-nao-pegar-a-omicron-artigo/
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"foi uma piada IDIOTA."
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Reinaldo Azevedo
@reinaldoazevedo
Piada de Bolsonaro sobre “transposição do Tietê” para se referir a acidente em obra do Metrô é infâmia à sua altura - ou baixura. Pior: ele o fez qdo falava sobre as vítimas. É de uma torpeza típica, nada surpreendente, pois. Mas enoja mesmo assim.
9:48 PM · 2 de fev de 2022 em São Paulo, Brasil·Twitter for
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BBC
A história por trás do primeiro transplante de coração do mundo - BBC News Brasil
No mês de dezembro de 2007, comemoramos o quinquagésimo quinto aniversário do primeiro transplante cardíaco homólogo ortotópico em humanos realizado com sucesso em 3 de dezembro de 1967, no Hospital Groote Schuur, naCidade do Cabo, na África do Sul, pelo cirurgião cardiovascular Dr. Christiaan Neethling Barnard.
Paulo Rodrigues da SilvaSOBRE O AUTOR
ARTIGO HISTÓRICO
Transplante cardíaco e cardiopulmonar: 100 anos de história e 40 de existência
Paulo Rodrigues da Silva
Professor Titular de Cirurgia Cardíaca e Vascular do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. Professor Docente-Livre de Cirurgia Cardíaca e Vascular da UFRJ e da Uni-Rio
Endereço para correspondência
Descritores: Transplante de coração. Transplante de coração-pulmão. Imunossupressão. História da medicina.
No mês de dezembro de 2007, comemoramos o quadragésimo aniversário do primeiro transplante cardíaco homólogo ortotópico em humanos realizado com sucesso em 3 de dezembro de 1967, no Hospital Groote Schuur, naCidade do Cabo, na África do Sul, pelo cirurgião cardiovascular Dr. Christiaan Neethling Barnard.
Há pouco mais de cem anos (1905), iniciaram-se os primeiros trabalhos cirúrgicos experimentais de transplante de tecidos e de órgãos como o coração, realizados por um cirurgião nascido em Lyon, na França, Dr. Aléxis Carrel, que depois se fixou nos Estados Unidos da América do Norte, no Rockfeller Institute e no John's Hopkins, onde realizou a maioria de seus trabalhos experimentais.
Por esse seu trabalho, em 1912, o Dr. Aléxis Carrel recebeu o Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina. Foi o primeiro Prêmio Nobel recebido por um cientista vindo de um Laboratório Experimental.
Foram inúmeros os trabalhos que precederam e sucederam ao transplante cardíaco ortotópico em "anima nobile". Esse transplante, ao ser realizado, deu enorme impulso ao estudo das reações de rejeição tissular, seu diagnóstico precoce e tratamento preventivo e curativo.
Foram inúmeros, também, os progressos tecnocirúrgicos com relação ao chamado transplante cardíaco heterotópico (particularmente coração em paralelo) e o transplante simultâneo de coração e dos dois pulmões.
Essa é, sem dúvida, uma história científica emocionante.
O mais objetivamente possível, vamos tentar contá-la.
HISTÓRICO
https://www.scielo.br/j/rbccv/a/PSdhWGk8gZvVH7HLWthXmLh/?lang=pt#:~:text=No%20m%C3%AAs%20de%20dezembro%20de,Christiaan%20Neethling%20Barnard.
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