sábado, 5 de fevereiro de 2022

POIS

*** Frazes A compreensão é atitude de poucos, pois requer baixar a guarda e se colocar no lugar do outro. - Frazes ***
*** Jornal SOL - SAPO Pensar hoje um lugar para a liturgia: o aggiornamento como projecto? ***************************************************************************************** aggiornamento ao centro ***
*** Aggiornamento ou fumaça de Satanás Interpretações sobre o Concílio Vaticano II no catolicismo brasileiro Novas Edições Acadêmicas (2015-08-12 ) Concílio Vaticano II representou o maior acontecimento da Igreja no Século XX e provocou mudanças e efeitos que se estendem até a atualidade. Os documentos produzidos por esse evento tem sido ao longo do tempo, objeto de discussão entre conservadores e progressistas, sejam eles do clero ou do laicato. O contexto histórico onde ocorreu o anúncio, a preparação, a realização e a recepção do Concílio, pode de certa forma, contribuir para uma melhor compreensão do desenrolar dos acontecimentos, do alcance e dos efeitos desse evento, seja em nível europeu, seja no âmbito latino-americano ou brasileiro. Neste último caso, a necessidade de mudanças e de adaptação da Igreja aos “novos tempos”, foi acompanhada por uma tensão cada vez maior entre a Igreja e o Regime Militar, o que, de certa forma, tornou a opção preferencial pelos pobres numa bandeira não só pastoral mas, também, política. No entanto, o Concílio não foi percebido da mesma maneira pelos diferentes grupos de interesse dentro da Igreja e, esta obra procura demonstrar exatamente como ocorreram interpretações tão antagônicas sobre o mesmo evento. https://www.morebooks.de/store/gb/book/aggiornamento-ou-fuma%C3%A7a-de-satan%C3%A1s/isbn/978-613-0-16325-9 *********************** "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise? No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo). https://dicionario.priberam.org/Pesquisar/ast%C3%ADnomo ******************************************************************
*** Nas entrelinhas: A política mundial caminha no sentido anti-horário; no Brasil, também. Publicado em 02/02/2022 - 07:41 Luiz Carlos AzedoChile, China, Ciência, Comunicação, Economia, Eleições, EUA, Governo, Meio ambiente, Memória, OPEP, Política, Política, Rússia, Venezuela Caso Lula faça seu aggiornamento, a estratégia de seus concorrentes no campo democrático não passará da mera busca de sobrevivência na trincheira parlamentar Desde a eleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a política mundial caminha no sentido anti-horário. As recentes eleições chilenas e, neste fim de semana, os pleitos portugueses mostram isso. A onda eleitoral favorável às forças mais conservadoras e reacionárias, em vários países da Europa e da América Latina, foi contida em razão de fatores que também estão se apresentando nas eleições brasileiras. Primeiro: indiscutivelmente, a pandemia de covid-19 desorganizou a economia e escancarou as desigualdades sociais num quesito básico, o direito à vida. Segundo: o novo choque de petróleo, patrocinado pela Opep, pela Rússia e pela Venezuela, grandes produtores mundiais. Terceiro: a economia do carbono está tornando a vida humana no planeta muito mais difícil e ameaça o futuro da espécie. Quarto: a compreensão no Ocidente de que não existe salvação fora da democracia, por sinal, muito bem lembrada em 27 de janeiro passado, em memória do Holocausto. É uma corrida contra o tempo, porque o mundo está mudando em razão das novas tecnologias e sua utilização em grande escala, mas essas mudanças estão aprofundando o fosso entre o centro e a periferia do capitalismo e entre ricos e pobres, em todas as sociedades, algumas menos, a maioria mais, o que coloca em risco a própria democracia. O status quo internacional herdado do pós II Guerra Mundial está sendo posto em xeque, como agora, na crise da Ucrânia, que, mais uma vez, confirma a tese de Jürgen Habermas, um filósofo e sociólogo alemão, de descongelamento do pacto de fronteiras tecido na Conferência de Yalta, na Criméia, que na época ainda era território da Rússia. Realizado entre os dias 4 e 11 de fevereiro de 1945, o encontro reuniu o presidente americano Franklin Roosevelt, o premiê britânico Winston Churchill e o líder soviético Joseph Stálin. Desde a queda do Muro de Berlim, velhos conflitos entre nações e povos da Europa estão sendo exumados. Estamos diante de uma nova “guerra fria”, na qual os Estados Unidos estão abrindo duas frentes de fricção: uma na Ásia, aliado a Taiwan e ao Japão, contra a China; a outra, no Leste Europeu, aliado à Inglaterra e à Ucrânia, contra a Rússia. É nesse cenário que agora se desenvolve a corrida mundial para reinventar o Estado e a disputa pela hegemonia da nova economia mundial, que substituirá o carbono pela energia limpa. Esse é, também, o pano de fundo da disputa política que está em curso no Brasil, em razão das eleições de outubro próximo. A polarização política que estamos observando nas eleições faz parte desse contexto. Bolsonaro representa as forças mais conservadoras desse processo, com as quais está se articulando internacionalmente, embora tenha perdido seus principais aliados na cena mundial, com as derrotas de Donald Trump, nos Estados Unidos, e Benjamin Netanyahu, em Israel. No outro lado do campo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se esforça para ocupar o espaço das forças de centro, embora sua candidatura seja essencialmente de uma esquerda tradicional. O reposicionamento de Lula não ocorre por acaso. O ex-presidente está conectado a lideranças importantes da Europa e sabe que o desafio de incorporar o Brasil à nova realidade global depende de novos paradigmas e não do velho nacional-desenvolvimentismo. Será capaz de fazer isso? Desafios ao centro De certa forma, o destino das forças políticas que buscam a construção de uma terceira via nas eleições presidenciais depende dessa resposta. Caso Lula faça seu aggiornamento, a estratégia de seus concorrentes no campo democrático não passará da mera busca de sobrevivência na trincheira parlamentar. A massa crítica adquirida por sua candidatura nas camadas de mais baixa renda, beneficiadas durante seu governo, sustenta a polarização com o presidente Jair Bolsonaro, cuja posição segura no segundo turno está ameaçada, mas não a ponto de se tornar irreversível. Em razão da força do Estado brasileiro e das corporações e segmentos da sociedade que se identificam com sua narrativa, Bolsonaro ainda garante seu lugar no segundo turno. Os demais candidatos de oposição enfrentam duas grandes dificuldades: a fragmentação do seu campo de forças, que funciona como um balaio de caranguejos, ou seja, quando um pré-candidato tenta fugir do cesto, o outro o puxa para baixo; e a ausência de uma narrativa eleitoral robusta, que consiga sensibilizar a grande massa do eleitorado refratária à polarização e oferecer propostas exequíveis para a retomada do desenvolvimento. Teoricamente, Ciro Gomes (PDT), Sergio Moro (Podemos), João Doria (PSDB), André Janones (Avante), Simone Tebet (MDB), Alessandro Vieira (Cidadania), Rodrigo Pacheco (PSD) e Felipe d’Ávila (Novo), protagonistas da fragmentação, podem enfrentar esse problema. Para isso, precisam promover, sinceramente, uma composição dessas forças em bases eleitorais sustentáveis; formular um programa comum, que dê respostas à necessidade de fortalecer a democracia e desenvolver o país de forma sustentável e integrada à economia mundial; e defender o combate efetivo à desigualdade e à exclusão social, com metas claras e exequíveis. Parece fácil, mas não é. https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-a-politica-mundial-caminha-no-sentido-anti-horario-no-brasil-tambem/?fbclid=IwAR0oFzAIBgXNV1jHfgo8KyjihdbhSwsftp7MRr0cvjvhDDLac2Y2jovE9UI *****************************************************************************************************
DESEMBAÇANDO O RETROVISOR IG Carros Conheça um jeito de desembaçar os retrovisores e as lentes das câmeras do carro | Carros | iG *************************************************************** 2011 *** Norberto Bobbio, os comunistas e a democracia procedimental Michel Zaidan Filho - Abril 2011 Este texto tem como objetivo discutir a relação do pensamento de Norberto Bobbio com os comunistas italianos e a sua concepção procedimental de democracia. Também procuramos fazer um resgate da recepção da obra de Bobbio no Brasil, particularmente pelos comunistas brasileiros, no bojo da luta interna que se abriu neste partido durante os anos 1980. No final, faz-se uma breve avaliação da evolução intelectual do autor italiano, vis-à-vis a conjuntura política italiana e a brasileira. Recepção da obra de Bobbio no Brasil pelos comunistas A recepção da obra de Norberto Bobbio no Brasil se deu basicamente na década de 1980, a partir da chamada diáspora comunista. Após uma dura e prolongada luta interna, a ala reformadora do Partido Comunista Brasileiro (PCB) — basicamente integrada por militantes do comitê estadual de São Paulo — abandonou o partido, e seus militantes se autoproclamaram comunistas da sociedade civil ou comunistas sem partido. O seu órgão foi a revista Presença, uma publicação pluralista que reunia intelectuais e militantes comunistas do país inteiro, que compartilhavam da tese, defendida por Carlos Nelson Coutinho, da democracia como valor universal (COUTINHO, 1980). Desiludido com os rumos tomados pelo PCB e sua relação com a conjuntura brasileira dos anos 80, um de seus mais ilustres membros, Marco Aurélio Nogueira, então professor da Unesp, resolve fazer um pós-doutorado na Itália, no Instituto Gramsci. De volta ao Brasil, traz na bagagem o livro de Bobbio, O futuro da democracia (1985a), para traduzi-lo em português, pela editora Paz e Terra. Começaria aí a história da recepção do pensamento político de Bobbio no Brasil, na condição de um autor que fazia a defesa radical da democracia representativa. O contexto dessa recepção era naturalmente a necessidade de consolidar um pensamento na esquerda comunista a favor da estratégia democrática radical para o socialismo, derrotada pela máquina do PCB na chamada luta em duas frentes (primeiro contra os prestistas, segundo contra os eurocomunistas, como eram conhecidos os militantes daquela concepção). Norberto Bobbio era convidado a convalidar uma tendência da esquerda comunista no Brasil, de declarada inspiração gramsciana e berlingueriana. Nessa época, era comum ver livros italianos nas mãos desses militantes e a palavra de ordem do novo dicionário da esquerda era aggiornamento. O desfecho dessa história já é bastante conhecido: o PCB se dissolveu em 1992, os seus militantes de dispersaram, e os reformadores comunistas foram para a universidade ou trocaram de identidade partidária. Voltaremos a esse ponto, no final desse artigo. Bobbio e os marxistas italianos O debate de Norberto Bobbio com os comunistas italianos tinha outro sentido, no contexto da República italiana: através da estratégia do “compromisso histórico” com a democracia cristã e o partido socialista, os marxistas tinham efetivamente a chance de integrar o governo na Itália (situação, aliás, que de fato se concretizou nos anos 1990 com a conhecida “coligação do ramo da oliveira”, Ulivo, na conjuntura da unificação europeia e da crise política italiana). Esta circunstância levou Bobbio a desafiar os comunistas a se pronunciarem sobre a democracia representativa como o terreno por excelência para a conquista do socialismo. Os termos dessa polêmica amigável estão registrados em alguns livros, também traduzidos para o português, como Marxismo e Estado (1982) e Qual socialismo? (1985b). Avaliando retrospectivamente os dois lados da controvérsia, é possível dizer que Norberto Bobbio se saiu melhor do que seus interlocutores do PCI. A tese fundamental de Bobbio é que não havia uma doutrina marxista do Estado e muito menos uma teoria das instituições ou formas de governo (BOBBIO, 1985b, p. 37-54). Essa clamorosa lacuna levava o marxismo a defender uma teoria negativa do Estado, pensado como um mal necessário, que deveria se extinguir com o fim das classes sociais. A própria expressão “ditadura do proletariado” era uma proposição algébrica, cujo conteúdo social era o governo da classe operária sobre a burguesia e seus aliados. Segundo Bobbio, de nada adiantava querer extrair de umas tantas frases de Marx, em Bad Kreuznach ou no texto A guerra civil em França, indicações precisas sobre o Estado socialista, porque o próprio Marx deixara inacabado o plano para análise do Estado moderno (1985b, p. 21-35) [1]. .: Gramsci e o Brasil :. Página 1 de 3 file:///K:/ejud/Cursos/Cursos%202014/17%20-%20Ética%20e%20Política%20-%202... 23/10/2014 Conforme o autor italiano, o grande mérito de Marx era unir o realismo político a uma teoria revolucionária da sociedade e da história. Dizia ainda Bobbio que onde havia democracia não havia socialismo e onde havia socialismo não havia democracia. Era preciso compatibilizar democracia e socialismo (1985b, p. 93-111). O passo seguinte dessa recepção foi naturalmente o sentido do livro: O futuro da democracia (1985a). Livro que deve ser lido como uma teoria minimalista da democracia representativa, ou uma crítica da razão democrática. O desencanto de Bobbio com as concepções substantivas da democracia, para não dizer com as experiências socialistas realmente existentes, é patente nesse texto. Escrevendo sob a influência de Hans Kelsen e dos teóricos do elitismo democrático, chega à conclusão de que só é possível defender uma concepção procedimental, técnica de democracia, como condição de sua aceitação pelos eleitores. Definido o número determinado de regras, seria possível dizer se há ou não democracia nesta ou naquela sociedade, independentemente das ideias de bom, justo, verdadeiro, etc. O positivismo do autor conduzia-o a rejeitar juízos de valor sobre a democracia, aceitando o principio kelseniano da neutralidade da ciência e do direito como sistema de ciência positiva. Em relação ao elitismo democrático, Bobbio relaciona uma série de “expectativas não realizadas pela democracia”, bem como o que ele denomina de “paradoxos do regime democrático” (BOBBIO, 1985a, p. 29-52) , e acaba por defender a ideia de que este regime é caracterizado por uma rotatividade de oligarquias políticas no poder, através da autorização política periódica do eleitor. E aqui retornamos ao ponto inicial desse texto. Quando Norberto Bobbio faleceu em 9 de janeiro de 2004, no dia seguinte os comunistas italianos lhe dedicaram uma generosa manchete no jornal L´Unità, que dizia: “Bobbio: l´Italia migliore” e colocaram um encarte com manchetes que o chamavam de “maestro” e reconheciam que ele “tinha razão” em relação ao comunismo (“E alla fine, gli abbiamo dato ragione”) (L’Unità, 2004, p. 6-9) [2]. E os nossos comunistas, que o introduziram no contexto da disputa interna do PCB? Só o silêncio e a indiferença. Bobbio tornou-se, no Brasil, o principal autor do chamado liberalsocialismo do governo tucano (do PSDB), usado para convalidar a reforma do Estado, a privatização de ativos públicos e a transferência das políticas sociais para o mercado, a família e as fundações filantrópicas, sob o nome de parcerias público-privadas. Mais uma vez, o nosso pensador foi instrumentalizado para a defesa de um plano de redução do Estado, num contexto bem diferente das controvérsias e debates italianos. Talvez o acento irônico e melancólico dessa recepção possa ser representado pela declaração do nosso então chanceler Celso Lafer de que as opiniões de Bobbio seriam o melhor antídoto contra o terrorismo e o fanatismo da nossa época, feitas, justamente, no momento em que as tropas americanas desembarcavam no Oriente Médio para derrotar Saddam Hussein [3]. Conclusão Como disse um estudioso da obra do pensador italiano (ASSIS BRANDÃO, 1990), ao longo de sua extensa e profícua carreira política e intelectual Bobbio foi se tornando um autor mais liberal e menos democrata, mais democrata e menos socialista, mais procedimentalista e menos participacionista, mais cético e realista e menos utópico e sonhador. É claro que esta evolução tem a ver com o desencanto de Bobbio com o cenário político italiano, marcado por denúncias de corrupção e o terrorismo das brigadas vermelhas. É possível que o desenrolar dos acontecimentos do Leste europeu também tenha contribuído para o ceticismo de Bobbio em relação ao socialismo estatal. O participacionismo, da época da democracia ética, vai sendo superado pelo elitismo político, de origem kelseniana e schumpeteriana, mais ainda reforçado pela ideia de que o excesso de democracia é prejudicial à democracia e que as massas não estão preparadas para tomar decisões complexas e de repercussão social. No Brasil, não foi muito diferente. Os pós-comunistas que o trouxeram da Itália e o difundiram entre nós emigraram para o PSDB ou PPS, partidos de centro, e tornaram Bobbio uma leitura obrigatória para a agenda americana da reforma do Estado. ---------- Michel Zaidan Filho é professor da Universidade Federal de Pernambuco. ---------- Notas [1] BOBBIO, N. “Democracia socialista? Sobre a inexistência de uma ciência política marxista”. In: Id. Qual Socialismo?, 1985b. [2] Em 1989, quando o jornal ainda era o órgão oficial do Partido Comunista Italiano, por ocasião do octogésimo aniversário de Bobbio, o jornal colocou em primeira página um artigo de um alto dirigente do PCI, Aldo Tortorella, intitulado significativamente: “Grazie Bobbio per .: Gramsci e o Brasil :. Página 2 de 3 file:///K:/ejud/Cursos/Cursos%202014/17%20-%20Ética%20e%20Política%20-%202... 23/10/2014 la coerenza delle tue idee”. [3] A declaração foi feita na exposição do ex-chanceler no Auditório de Filosofia e Ciências Humanas, da UFPE. Bibliografia BOBBIO, Norberto. Marxismo e Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1982. ----------. O futuro da democracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985a. ----------. Qual socialismo? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985b. COUTINHO, Carlos Nelson. A democracia como valor universal. São Paulo: LECH, 1980. BRANDÃO, Assis. Um estudo sobre o pensamento de Norberto Bobbio. Tese de Doutorado apresentada à Universidade Federal de Minas Gerais. 1990 L’Unità. “Bobbio, l´Italia Migliore”, 10 jan. 2004. ----------. “Grazie Bobbio per la coerenza delle tue idee”, 18 out. 1989. Fonte: Especial para Gramsci e o Brasil. https://trt13.jus.br/institucional/ejud/material-dos-cursos-e-eventos/anos-anteriores/cursos-de-2014/17-etica-e-politica-em-22-de-outubro/gramsci-e-o-brasil.pdf ***************************************************************************** 1989 *** JOURNAL ARTICLE El resistible aggiornamento del PC italiano Bernard Bonilauri Política Exterior Vol. 3, No. 11 (Summer, 1989), pp. 131-140 (10 pages) Published By: Estudios de Política Exterior S. A. Política Exterior https://www.jstor.org/stable/20642854 Cite ***
*** Journal Information Política Exterior, published by Estudios de Politica Exterior S.A. since 1987, is an independent magazine of analysis and commentary on foreign policy and international affairs. Política Exterior has been published with the aim and commitment to foster a permanent debate about Spain's relations with the outside world, establishing in Spanish society the freedom of information and awakening a better knowledge of international realities. The magazine is a platform for those for whom the political, economic, cultural or social analysis cannot be understood without a global reference. Authors from the five continents visit these pages. From the energy policies to the heating of the planet, the process of European integration, transatlantic relations, relations with Maghreb or the Spanish business expansion in Latin America, Política Exterior reflects the evolution of Spain's position in the world. Publisher Information Estudios de Politica Exterior S.A. is an independent and private publisher dedicated to being a resource for government officials, business executives, journalists, educators and students, NGOs, civic leaders and other interested citizens in order to help them better understand the world and the foreign policy choices for the countries. Among its main objectives are to encourage the international role of the European Union and the vitality of the Spanish culture. https://www.jstor.org/stable/20642854 ***********************************************
*** Pinterest Próclise, Mesóclise, Ênclise, Pronomes Átonos e Locuções Verbais | Colocação pronominal, Aula de *** Próclise - Mesóclise - Ênclise No momento da escrita é natural que surjam alguns questionamentos quanto ao emprego correto de certas expressões, entre elas o emprego dos pronomes oblíquos átonos: o, a, me, te, se, lhe. Várias vezes nos deparamos com as modalidades de escrita: “Vou lhe dizer que estou muito feliz/ “Vou dizer-lhe que estou muito feliz. Mas qual delas é a correta? Em razão dessas e outras ocorrências é que a partir de agora conheceremos um pouco mais sobre essas particularidades que fazem parte da linguagem formal, e que, via de regra, precisam ser apreendidas por todos nós, principalmente quando se trata da escrita. A colocação correta desses pronomes em relação ao verbo faz parte da tríade denominada próclise (o pronome vem antes do verbo), mesóclise (vem no meio) e ênclise (vem depois do verbo). A princípio parece ser uma nomenclatura complicada, não é mesmo? Mas depois que as conhecermos, tudo se esclarecerá. Então, vamos lá! A próclise ocorre mediante os seguintes casos: - Com os advérbios de maneira geral: Aqui se cultiva a paz e a harmonia. Talvez lhe traga a encomenda que pediu. Não se preocupe, tudo vai dar certo. - Com os pronomes substantivos: Todos te ajudarão nesta importante tarefa. Aquilo me deixou estarrecida. - Com os pronomes relativos: Os policiais estão à procura do rapaz que se evadiu do local. O pátio é o lugar onde me sinto à vontade. - Com as conjunções subordinativas: Farei isso se me for útil. É necessário que o leve à festa. - Com a preposição seguida de gerúndio: Em se tratando de saúde, toda cautela é pouco. - Em frases exclamativas e interrogativas: Quanto me custou ter que partir agora! Quanto lhe devo por este pedido? - Em frases optativas (que expressam desejos, previsões): Que o futuro lhe traga sucesso. Que Deus o abençoe. A mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes. Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. E, por último, a ênclise, que tem incidência nos seguintes casos: - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro: Vou dizer-lhe que estou muito feliz. Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. - Nas orações reduzidas de infinitivo: Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. - Nas orações reduzidas de gerúndio: O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. - Nas frases imperativas afirmativas: Senhor, atenda-me, por favor! Publicado por Vânia Maria do Nascimento Duarte Teste agora seus conhecimentos com os exercícios deste texto Quero fazer os exercícios Assista às nossas videoaulas Vídeo 1 Vídeo 2 Vídeo 3 Vídeo 4 *** *** https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/proclise-mesoclise-enclise.htm *****************************************************************************
*** Tese de DoutoradoDOIhttps://doi.org/10.11606/T.27.2020.tde-26022021-222743DocumentoTese de DoutoradoAutorVannuchi, Camilo Morano (Catálogo USP)Nome completoCamilo Morano VannuchiE-mailE-mailUnidade da USPEscola de Comunicações e ArtesÁrea do ConhecimentoCiencias da ComunicaçãoData de Defesa2020-06-29ImprentaSão Paulo, 2020OrientadorBucci, Eugênio (Catálogo USP) Banca examinadoraBucci, Eugênio (Presidente) Blotta, Vítor Souza Lima Ramos, Murilo César Oliveira Singer, Andre Vitor Soares, Maria Victoria de Mesquita Benevides Título em portuguêsDireito humano à comunicação: fundamentos para um novo paradigma na regulação dos meios no BrasilPalavras-chave em portuguêsDemocracia Direito à comunicação Direitos humanos Liberdade de expressão Meios de comunicação Resumo em portuguêsNo âmbito dos estudos da Comunicação, esta tese propõe que, na democracia, o Direito à Comunicação - um direito humano estabelecido nos marcos da ONU há meio século - seja assimilado como princípio orientador da atividade de comunicação social e, por extensão, das políticas públicas e da regulação do setor no Brasil. Neste sentido, a presente pesquisa indica a necessidade de atualizar a legislação que disciplina a atividade dos meios de comunicação - sobretudo a radiodifusão e o jornalismo, mas também o setor audiovisual e das mídias sociais - e demonstra que, para regular a comunicação, não basta somente o paradigma do mercado, do direito comercial, da livre concorrência: o paradigma deve ser o dos Direitos Humanos. Para sustentar a tese resumida acima, este estudo apresenta uma reconstituição histo?rica do processo que levou a? elaborac?a?o do conceito de "direito a? comunicac?a?o" nos anos 1970 e estabelece pontos de contato entre a prática comunicacional e a cultura de Direitos Humanos no Brasil na contemporaneidade. Combinando três metodologias diferentes - revisão bibliográfica, análise de conteúdo e entrevistas semiestruturadas com pesquisadores - esta tese examina os marcos da regulação dos meios de comunicação no país e as principais propostas feitas por segmentos da sociedade para atualizar a legislação com a finalidade de detectar como esses dois paradigmas - o do mercado e o dos Direitos Humanos - incidem no debate público sobre o tema. Esta tese traz também uma contribuição inédita ao campo das pesquisas em Comunicação: a íntegra do Anteprojeto de Lei dos Serviços de Comunicação Eletrônica, conforme elaborado no último ano do Governo Lula e entregue em dezembro de 2010 à presidente eleita Dilma Rousseff pelo então ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins. Após permanecer dez anos em sigilo, sem que nenhum veículo de comunicação o publicasse, o documento é aqui revelado e estudado pela primeira vez. Esse anteprojeto materializa uma etapa representativa na mudança de paradigmas estudada nesta tese: nele, artigos elaborados segundo a lógica do paradigma do direito comercial convivem com artigos condizentes com o (novo) paradigma de regulação dos meios orientada para o Direito à Comunicação. De acordo com as conclusões do presente estudo, o segundo deve prevalecer sobre o primeiro em favor de um novo marco democrático.Título em inglês-Palavras-chave em inglêsDemocracy Freedom of speech Human rights Media Right to communicate Resumo em inglêsIn the ambit of the Communication studies, this thesis proposes that, in democracy, the Right to Communicate - a human right established on the UN frameworks half a century ago - be assimilated as a guiding principle for the social communication activity and, by extension, for the public policies and for the regulation of the sector in Brazil. In this regard, the present research indicates the need for updating the legislation that regulates the media activity - chiefly broadcasting and journalism, but also the audiovisual and social media sectors - and demonstrates that, in order to regulate the communication, the paradigm of the market, of the commercial law, and of the free competition does not suffice: the paradigm must be that of the Human Rights. In order to support the above summarized thesis, this study presents a historical reconstitution of the process that led to the development of the concept of the "right to communicate" in the 1970s and establishes connections between the communication practice and the current culture of Human Rights in Brazil. Combining three different methodologies - bibliographic review, content analysis, and semi-structured interviews with researchers - this thesis examines the landmarks of the media regulation in the country and the main proposes made by segments of the society to update the legislation in order to detect how these two paradigms - of the market and of the Human Rights - influence the public debate about the topic. This thesis also brings an unprecedented contribution to the field of research in Communication: the complete Draft Bill of the Services of Electronic Communication, as drafted in the last year of Lula's presidency and delivered in December 2010 to the President-elect Dilma Rousseff by then chief minister of the Secretariat of Social Communication, Franklin Martins. After being kept secret for ten years, not published by any communication vehicle, the document has been revealed and studied here for the first time. This draft bill materializes a representative stage in the paradigm change studied in this thesis: in the document, sections elaborated according to the logic of the paradigm of commercial law are together with sections aligned with the (new) paradigm of media regulation oriented toward the Right to Communicate. According to the conclusions of the present study, the latter must prevail over the former in favor of a new democratic landmark. AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso: Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.CamiloMoranoVannuchi.pdf (4.53 Mbytes)Data de Publicação2021-03-01 https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-26022021-222743/pt-br.php https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-26022021-222743/publico/CamiloMoranoVannuchi.pdf *********************************************************************************** *** Aloizio Mercadante fala de Lula e Alckmin, Bolsonaro, Dilma e reforma trabalhista | UOL Entrevista 21.719 visualizaçõesTransmitido ao vivo em 3 de fev. de 2022 UOL 2,01 mi de inscritos O UOL Entrevista desta quinta (3) recebe Aloizio Mercadante para falar sobre o governo Lula e Alckmin, Bolsonaro, Dilma Rousseff, reforma trabalhista, economia após eleições 2022 e mais. A entrevista é conduzida pela apresentadora Fabíola Cidral, os colunistas do UOL Leonardo Sakamoto e Tales Faria. https://www.youtube.com/watch?v=mFHdoYZNWws

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