Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 1 de fevereiro de 2022
Farofa-fa
A não ser que Bolsonaro saia do páreo.
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Cidadania tem maioria favorável a federação com PSDB, mas decisão está em aberto
Redação O Antagonista
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Redação O Antagonista
01.02.22 09:46
Executiva nacional do ex-PPS está reunida nesta terça-feira para aprovar uma indicação de com qual partido a sigla deverá formalizar uma aliança
Cidadania tem maioria favorável a federação com PSDB, mas decisão está em aberto
Foto: Acácio Pinheiro/MinC
A executiva nacional do Cidadania está reunida neste momento para tratar da federação que o partido irá compor.
O ex-PPS está dividido, mas há uma maioria que pensa como o presidente, Roberto Freire (foto), e defende federação com o PSDB.
A decisão final não será tomada hoje. A executiva nacional, que já decidiu que a sigla vai federalizar nas eleições deste ano, aprovará uma indicação, que ainda será analisada pelo diretório nacional, em data a ser marcada.
O Cidadania em Sergipe e no Paraná, liderados pelo senador e presidenciável Alessandro Vieira e pelo deputado federal Rubens Bueno, respectivamente, por exemplo, preferem uma aliança formal com o Podemos, de Sergio Moro. Já o ex-deputado Arnaldo Jordy, que comanda a sigla no Pará, é contra qualquer tipo de federação — na semana passada, o diretório estadual paraense chegou a aprovar uma moção contra o PSDB.
Uma liderança do partido, pedindo reserva, disse a O Antagonista, porém, que a maioria apoia a federação com os tucanos. Segundo ele, a opção é partidária e não se trata de uma decisão entre João Doria e Moro, os pré-candidatos ao Planalto de seus partidos.
“A coisa é partidária, não é sobre Doria ou Moro. É que o PSDB é um partido mais orgânico, mais estruturado, apesar de Aécio e de tantos defeitos. Pesa um pouco a origem do PSDB, o fato de o PSDB ser um partido colegiado, com base e um partido que não tem dono. Eles fizeram uma prévia, na qual o candidato do presidente do partido perdeu. Eles têm vários líderes, lá existe algum tipo de debate. Diferentemente do que ocorre no Podemos, onde tudo se resume ao gabinete da Renata Abreu [a deputada que preside a legenda]. Vamos nos federalizar ao Podemos para a Renata ser a nossa chefe? Com o PSDB, ninguém vai mandar na gente, porque ninguém manda lá, lá é pau, lá o cacete manda. Não podemos nos federalizar para fugir do caciquismo e acabar indo para um partido que tem dono. O Podemos tem dono: a Renata.”
Também tem pesado a favor do PSDB a desconfiança de uma ala do Cidadania de que Moro possa acabar trocando o Podemos pela União Brasil. Como noticiamos ontem, o ex-juiz descartou essa possibilidade em conversas reservadas com senadores do Podemos nos últimos dias.
Pela lei que instituiu as federações partidárias, dois ou mais partidos podem se unir em uma aliança semelhante à das coligações, mas que dura por toda uma legislatura — ou seja, quatro anos –, e não apenas para uma única eleição. Os partidos têm até abril para pedir o registro das federações no TSE — siglas de esquerda tentam estender esse prazo até julho.
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Em destaque:
Cidadania PSDB Podemos
https://www.oantagonista.com/brasil/cidadania-tem-maioria-favoravel-a-federacao-com-psdb-mas-decisao-esta-em-aberto/
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Bebel
Farofa Carioca
MORO NO BRASIL
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Pensador
Se não esperares, não irás achar o inesperado, porque ele não se pode achar e é inacessível.
Heráclito - Pensador
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BREAKING NEWS
FUX: NÃO HÁ MAIS ESPAÇO PARA AÇÕES CONTRA A DEMOCRACIA
Luiz Fux /presidente do STF
VIVO CNN BRASIL
01/02/2022
CNN NOVO DIA 10:51
https://www.cnnbrasil.com.br/ao-vivo/
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Gonçalves Dias
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CANÇÃO DO TAMOIO
I
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
II
Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
III
O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves conselhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!
IV
Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!
V
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
VI
Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D’imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d’ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.
VII
E a mãe nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!
VIII
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.
IX
E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.
X
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
FONTE: Academia Brasileira de Letras
https://www.academia.org.br/academicos/goncalves-dias/textos-escolhidos
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"Comprei um quilo de farinha
Pra fazer farofa
Pra fazer farofa
Pra fazer farofa fa"
https://www.youtube.com/watch?v=YzU2cUoL28A
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Nas entrelinhas: Bolsonaro come farofa, enquanto a oposição articula alianças
Publicado em 01/02/2022 - 07:38 Luiz Carlos AzedoEleições, Ética, Governo, Justiça, Memória, Partidos, Política, Política
O que era para ser um bom lance de marketing político, mostrando Bolsonaro como um homem popular, virou um exemplo de falta de asseio e educação
Em busca de mais popularidade, o presidente Jair Bolsonaro produziu uma imagem bizarra no fim de semana, durante um de seus passeios de moto: um vídeo comendo asa de frango com farofa numa barraca de rua de Brasília, o que não seria nada demais durante uma campanha eleitoral, não fosse o fato de se lambuzar com a farinha muito mais do que uma criança o faria. Essa imagem não combina com a liturgia do cargo de presidente da República, nem para a maioria dos seus eleitores. Sem trocadilho, o ministro Fábio Faria (Comunicações) foi o autor do registro, que depois apagou, mas já era tarde: o vídeo viralizou no Twitter, provocando forte reação negativa. O que era para ser um bom lance de marketing político, mostrando Bolsonaro como um homem popular, virou um exemplo de falta de asseio e educação.
Para se recuperar da pisada de bola, em solenidade no polo Gaslub Itaboraí, ontem, Bolsonaro atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “O mesmo cara que quase quebrou o Brasil de vez e deixou um prejuízo de quase R$ 1 trilhão à Petrobras quer voltar à cena do crime. Se aquele bando, aquela quadrilha voltar, não vai ser só a Petrobras que eles vão roubar, vai ser a nossa liberdade. É inadmissível achar que aquele bandido vai resolver os problemas do país (…).” Na mesma ocasião, disse que José Dirceu será ministro da Casa Civil e Dilma Rousseff, da Defesa, se Lula for eleito. Em resposta, Dirceu declarou à imprensa que não pretende ocupar nenhum cargo no governo, sua prioridade é cuidar dos processos judiciais aos quais responde. Dilma Rousseff não se manifestou.
Lula voltou a sinalizar que pretende formar a sua chapa com o ex-governador tucano Geraldo Alckmin na vice. “Eu tenho de ser o candidato de um movimento que ultrapasse as fronteiras do PT. De um movimento que quer redemocratizar o país de verdade; que quer restabelecer os direitos do povo trabalhador; que quer restabelecer o acesso à educação, à creche, ao ensino universitário; que quer tratar a saúde e a educação como investimento e não como gasto”, disse o ex-presidente da República, durante um seminário do PT, com a participação de parlamentares da legenda. Na mesma linha, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou que não será o ministro da Fazenda de um eventual governo petista. Lula se movimenta para tecer alianças ao centro e esvaziar as articulações para a formação de uma terceira via.
Terceira via
Quem ainda fala em terceira via é o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que propõe uma convergência de forças reunindo Sergio Moro (Podemos), Alessandro Viera (Cidadania), Simone Tebet (MDB) e Rodrigo Pacheco (PSD), porém, exclui Ciro Gomes (PDT). O tucano enfrenta forte dissidência interna no PSDB, inclusive em São Paulo, ao mesmo tempo em que aposta todas as fichas numa federação com o Cidadania para romper a inércia de sua candidatura, que não decola. Entretanto, há forte resistência ao governador paulista na legenda comandada por Roberto Freire, que defende a federação com o PSDB.
Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Paraíba, Distrito Federal, Goiás, Pará e Acre são estados onde a aliança do Cidadania com os tucanos não dá liga. Doria está sendo ensanduichado em São Paulo por Lula e Bolsonaro. Sua âncora política é o Palácio dos Bandeirantes, do qual terá de se afastar para disputar a Presidência e passar o cargo ao vice-governador Rodrigo Garcia. Cresce a pressão para que Doria antecipe sua saída do governo paulista para fazer campanha pelo país, mesmo correndo risco de se cristianizado pelos aliados paulistas.
Sergio Moro sentiu o desgaste do primeiro grande ataque especulativo à sua candidatura, em razão da quebra de sigilo do processo do Tribunal de Contas da União (TCU), que investiga seu contrato de consultoria com o escritório norte-americano Alvarez & Marsal, para o qual Moro prestou serviços por 10 meses, tendo a empresa recebido cerca de R$ 42,5 milhões. O ex-juiz revelou que recebeu um salário bruto de US$ 45 mil no período em que trabalhou para a consultoria americana. O valor total recebido e convertido é de R$ 3,65 milhões. O ex-ministro desafiou Lula e Bolsonaro a revelar seus ganhos e, ontem, praticamente pôs um ponto final nas especulações de que migraria do Podemos para o União Brasil, o partido que resultou da fusão entre o PSL e o DEM, no qual disporia de muito mais recursos para a campanha.
Quem se beneficiou dessa polêmica foi o ex-ministro Ciro Gomes, que havia sido atropelado por Moro nas pesquisas, mas conseguiu se recuperar e está em empate técnico com o ex-juiz. Ambos buscam uma federação para chamar de sua e, também, conversam com o Cidadania. Quem está em vias de ficar sem candidato é o PSD de Gilberto Kassab, uma vez que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), que nunca vestiu o figurino de pré-candidato para valer, já comunicou aos amigos que pretende jogar a toalha. Diante disso, Kassab mira os dissidentes do PSDB, especialmente o governador gaúcho, Eduardo Leite, que perdeu as prévias para João Doria. Ou seja, muita água está rolando.
https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-bolsonaro-come-farofa-enquanto-a-oposicao-articula-aliancas/?fbclid=IwAR3Ee6fefLWsMX33zlxVjptDzVZGX3sCwPoB4s4X2jZyuDmdzbM1EBcYqHY
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Junho é o limite para entender viabilidade de candidato, diz presidente do PSDB | JORNAL DA CNN
784 visualizações31 de jan. de 2022
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CNN Brasil
2,33 mi de inscritos
Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (31), o presidente do PSDB, Bruno Araújo, afirmou que junho é o limite para entender a viabilidade de um candidato na disputa pela Presidência.
https://www.youtube.com/watch?v=iXHgtJoo8J8
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Partido de Moro, Podemos quer federação com o Cidadania
Decisão da Executiva, a que a CNN teve acesso, tem como objetivo consolidar candidatura única de terceira via
Iuri Pitta
31/01/2022 às 22:31 | Atualizado 31/01/2022 às 23:09
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A Executiva do Podemos, partido do pré-candidato a presidente Sergio Moro, aprovou nesta segunda-feira abrir conversas para a eventual formação de uma federação com o Cidadania, legenda que nesta terça-feira também vai avaliar uma composição com o PSDB, do governador e pré-candidato João Doria (SP). A CNN teve acesso a decisão da executiva do Podemos. Hoje, o Cidadania tem como pré-candidato o senador Alessandro Vieira (SE).
O objetivo do partido de Moro é buscar convergências para viabilizar uma candidatura da chamada terceira via, eventualmente envolvendo esses três partidos e outras legendas que tentam quebrar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leia a íntegra da nota da Executiva do Podemos
Com o objetivo de unir a terceira via e fortalecer a construção de um projeto sólido e plural de Brasil, a Executiva Nacional do Podemos decidiu autorizar a ampla discussão com o Cidadania para a formação de federação nas eleições de 2022.
Entendendo a importância da somatória de forças que representem uma alternativa equilibrada ao País, hoje representada no Cidadania pela pré-candidatura do senador Alessandro Vieira, o Podemos entende haver sinergia do projeto liderado por Sergio Moro com este relevante partido e com outras agremiações do centro democrático.
Esta é uma etapa importante para a consolidação de uma nova frente unida pelo o futuro do Brasil, que poderá congregar uma única e forte candidatura à presidência, com convergência de ideias e de princípios, transformando em realidade a tão desejada expectativa de um Brasil justo para todos.
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https://www.cnnbrasil.com.br/politica/partido-de-moro-podemos-quer-federacao-com-o-cidadania/
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Só a desistência de Bolsonaro pode impedir a vitória de Lula
Diogo Mainardi
Diogo Mainardi
01.02.22 06:31
Só a desistência de Bolsonaro pode impedir a vitória de Lula
Foto: Alan Santos/PR
Lula já está eleito. A não ser que Jair Bolsonaro desista de sua candidatura. É o que venho dizendo aqui. É também o que Merval Pereira diz em sua coluna:
“Tudo parece se encaminhar para uma vitória do ex-presidente Lula na eleição presidencial de outubro, a não ser que o inesperado faça uma surpresa, como cantava Johnny Alf. Nem tão inesperada assim seria uma desistência de Bolsonaro, prevendo a derrota certa e sem chance de tornar-se, como Trump nos Estados Unidos de Biden, a liderança contra o PT sem foro privilegiado que o proteja. Eleito senador, Bolsonaro poderia liderar a oposição. Derrotado, pode ir para a cadeia. Sua saída do páreo mudaria a cena eleitoral (…).
O governo de Bolsonaro é tão desastroso e pernicioso ao país que se torna palatável qualquer candidato que possa derrotá-lo. Se a terceira via não conseguir se organizar, como tudo indica, Bolsonaro irá para o segundo turno perder para Lula. Mesmo porque não há candidato na oposição que empolgue o eleitorado. Assim como Bolsonaro levou os votos dos antipetistas em 2018 porque nenhum outro candidato conseguiu se mostrar mais eficaz na tarefa de derrotar o PT, agora Lula pode levar os votos dos que não querem Bolsonaro de jeito nenhum. A não ser que Bolsonaro saia do páreo”.
Para impedir que Lula se transforme numa cabra, é preciso tirar o bode bolsonarista da sala. E, para tirar o bode bolsonarista da sala, é preciso roubar-lhe meia dúzia de pontinhos nas pesquisas. O sociopata é movido pelo medo de ser preso.
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Em destaque:
bolsonaro Lula Moro
https://www.oantagonista.com/despertador/so-a-desistencia-de-bolsonaro-pode-impedir-a-vitoria-de-lula/
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022
Merval Pereira: À espera do inesperado
O Globo
Tudo parece se encaminhar para uma vitória do ex-presidente Lula na eleição presidencial de outubro, a não ser que o inesperado faça uma surpresa, como cantava Johnny Alf. Nem tão inesperada assim seria uma desistência de Bolsonaro, prevendo a derrota certa e sem chance de tornar-se, como Trump nos Estados Unidos de Biden, a liderança contra o PT sem foro privilegiado que o proteja. Eleito senador, Bolsonaro poderia liderar a oposição. Derrotado, pode ir para a cadeia. Sua saída do páreo mudaria a cena eleitoral.
Lula está fazendo tudo certo, inclusive contendo sua turma mais radical que, enebriada pelo clima de já ganhou, começou a anunciar medidas que não combinam com o que Lula anuncia que está planejando. Pretende, segundo diz, fazer um governo mais amplo que o PT, assim como ele é maior que o partido que criou.
Os petistas da velha guarda, como José Dirceu, Dilma Rousseff, Guido Mantega, Gleisi Hoffmann, José Genoino e Franklin Martins, andaram discorrendo sobre planos polêmicos como interferir no currículo das escolas militares, alteração nos critérios de promoção de oficiais superiores, controle social da mídia, retorno da política econômica criativa, mudança da reforma trabalhista, fim do teto de gastos, e assim por diante.
Claramente, a esquerda está se precipitando, dando como certa vitória, e, Lula já entendeu, está assustando a classe média. Ele, que lançou a proposta de mudar a reforma trabalhista e que escolheu Guido Mantega para escrever um texto sobre proposta econômica de um eventual terceiro governo, deu uma freada de arrumação e desdisse o que dissera. Mandou parar a movimentação por uma CPI contra Sergio Moro, disse que faria apenas adaptações à reforma trabalhista e, sobretudo, vem bancando Geraldo Alckmin como vice ideal de uma chapa para governar, não para ganhar, que para isso parece não necessitar de ajuda, com os adversários que tem.
Pela primeira vez em muito tempo, discute-se um programa comum a diversas forças que poderão compor o eventual governo petista. O difícil é acreditar que tudo isso seja verdade, embora, a seu favor, Lula tenha o precedente do primeiro governo, quando surpreendeu a todos com o convite a Henrique Meirelles para presidir o Banco Central, e a continuidade do programa econômico tucano. O fato é que é mais fácil acreditar num governo Lula equilibrado ao centro do que numa mudança de Bolsonaro.
O ex-presidente quer fazer mais do que um bom governo, dizem interlocutores, quer sair como um estadista, qualificação que perdeu devido aos escândalos de corrupção que dominaram seus governos. Não adianta querer dizer que foi absolvido das acusações que o levaram para a cadeia, porque não foi. Arquivar processos por perigo de prescrição não inocenta ninguém. E a campanha presidencial se encarregará de trazer de volta todas as situações em que petistas e partidos do Centrão se envolveram, tanto no mensalão quanto no petrolão.
Como não é possível fazer uma autocrítica, pois ela seria admissão de culpa, esse rabo preso continuará a atrapalhar a tentativa de reescrever a história. Ninguém, entre os adoradores de Lula, pode admitir que as empreiteiras, e não apenas a Odebrecht, mas sobretudo ela, quebraram porque se meteram em grossos trambiques, inclusive internacionais. A Justiça de vários países condenou a empreiteira brasileira pelos delitos, governantes e líderes latino-americanos caíram devido ao mesmo esquema, comandado pelo PT na região, mas tudo isso é esquecido.
O governo de Bolsonaro é tão desastroso e pernicioso ao país que se torna palatável qualquer candidato que possa derrotá-lo. Se a terceira via não conseguir se organizar, como tudo indica, Bolsonaro irá para o segundo turno perder para Lula. Mesmo porque, não há candidato na oposição que empolgue o eleitorado. Assim como Bolsonaro levou os votos dos antipetistas em 2018 porque nenhum outro candidato conseguiu se mostrar mais eficaz na tarefa de derrotar o PT, agora Lula pode levar os votos dos que não querem Bolsonaro de jeito nenhum. A não ser que Bolsonaro saia do páreo.
https://gilvanmelo.blogspot.com/2022/02/merval-pereira-espera-do-inesperado.html
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Eu E A Brisa
Johnny Alf
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F7+ A#-6b F7+
Ah! se a juventude que esta brisa canta
Cm7 F7/9- A#7+
Ficasse aqui comigo mais um pouco
Dm7 G7/9- C7+
Eu poderia esquecer a dor
Gm7 F7+
De ser tão só prá ser um sonho
A#-6b F7+
Dai então quem sabe alguém chegasse
Cm7 F7/9- A#7+
Buscando um sonho em forma de desejo
Dm7 G7/9- Em7 Am7/9 Am Am7+ Am
Felicidade então prá nós seria
F7+ Bm7 E7 Am Am7b
E , depois que a tarde nos trouxesse a lua
Am6b B7/9+ Em Em7
Se o amor chegasse eu não resistiria
C#7/9+ F#7 Bm Bm7b G7 C7
E a madrugada acalentaria a nossa paz
F7+ A#-6b F7+
Fica, oh brisa fica pois talvez quem sabe
Cm7 F7/9- A#7+
O inesperado faça uma surpresa
Dm7 G7/9- C7+
E traga alguém que queira te escutar
Gm7 F7+ (A7+)
E junto a mim queira ficar
álbum
Johnny Alf - Johnny Alf
Gravadora: Rozenblit
Ano: 2014
Faixa: 13
https://www.kboing.com.br/johnny-alf/eu-e-a-brisa/
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Bolsonaro imagina que o povo é sua imagem e semelhança: porco e ladrão. 31/01/22
60.882 visualizaçõesEstreou há 16 horas
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Marco Antonio Villa
653 mil inscritos
Bolsonaro gasta uma fortuna no cartão corporativo sem a devida justificativa. É uma super-rachadinha.
"Direito de ausência" é a denominação bolsonarista para fugir de um depoimento na PF.
Bolsonaro representa canhestramente a cena de comer frango com farofa como se fosse um suíno. Quer dar a entender que é um "homem comum."
https://www.youtube.com/watch?v=sR4Fv2ab8Cs
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Farofa-fa
Mauro Celso
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Ouça Farofa-fa
Comprei um quilo de farinha
Pra fazer farofa
Pra fazer farofa
Pra fazer farofa fa
Comprei um pé de porco (faró fa fa)
E orelha de porco (faró fa fa)
Pus tudo isto no fogo (faró fa fa)
E remexi direito (faró fa fa)
Com a fome de um lobo (faró fa fa)
Eu calcei o meu peito (faró fa fa)
Fa
Faró Faró Faró
Faró Faró Faró
Faró Faró Faró Fa Fa
Farinha de mandioca (faró fa fa)
E pimenta malagueta (faró fa fa)
Eu gosto de farofa (faró fa fa)
Comi, não faço careta (faró fa fa)
Mas sou forte como um touro (faró fa fa)
Da cabeça inteligente (faró fa fa)
Só não mastigo tijolo (faró fa fa)
Porque me estraga os dentes (faró fa fa)
Fa
Faró Faró Faró
Faró Faró Faró
Faró Faró Faró Fa Fa
Composição: Mauro Celso
https://www.letras.mus.br/mauro-celso/388401/
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