Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
ANATOMIA DO FASCISMO
"O Fascimo é o culto à morte. É tanto a morte real quanto a morte metafórica."
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"Fascismo é um culto a morte" | Cortes do Meio
1.230 visualizações11 de fev. de 2022
Meio
105 mil inscritos
Video original: https://youtu.be/leP91dxXbd8
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PONTO DE PARTIDA
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Nas entrelinhas: Melhor legalizar o lobby e fazer tudo às claras no Congresso
Publicado em 11/02/2022 - 07:53 Luiz Carlos AzedoComunicação, Congresso, Economia, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Lava-Jato, Meio ambiente, Memória, Partidos, Política, Política, Trabalho
Todos são políticos profissionais, mas há uma diferença nada sutil entre ser remunerado com um salário de parlamentar ou ter esse salário multiplicado pelo fato de representar grandes interesses privados
Uma das características da política em Brasília é o fato de que o outro lado do balcão não muda muito em matéria de lobbies no Congresso. O que muda é a composição da Câmara e do Senado, a cabeça de quem manda na pauta das duas Casas e a correlação de forças a favor e/ou contra os interesses em jogo. Nos bastidores, os lobistas que atuam a favor desses interesses são muito conhecidos. Quando são flagrados fazendo coisa errada, são rapidamente substituídos por outros.
Há todo tipo de lobistas. Os mais sérios atuam com competência na discussão de mérito e na articulação política. Os bandidos engravatados são os que operam as malas da propina. Como não há regulamentação da prática de lobby, todos acabam estigmatizados pela opinião pública. Por isso, talvez a mãe de todas as prioridades do Centrão deveria ser a regulamentação do lobby, como acontece nos Estados Unidos e muitos países da Europa. Haveria mais responsabilidade e transparência na tramitação das propostas.
O sociólogo alemão Max Weber, na célebre palestra A política como vocação, divide os políticos em duas categorias: os que vivem para a política e os que vivem da política. Na primeira categoria estão aqueles que veem a política como bem comum, ou seja, não são financeiramente remunerados pelos projetos que votam em favor de interesses privados ou corporativos. Na segunda, os que têm a política como verdadeiro negócio, na acepção da palavra, pois se beneficiam financeiramente das leis que aprovam. Muitas vezes são empresários do ramo ou agentes remunerados diretamente pelo engajamento em projetos empresariais. O Centrão é formado por parlamentares que veem a política como negócio.
Todos são políticos profissionais, mas há uma diferença nada sutil entre ser remunerado com um salário de parlamentar ou ter esse salário multiplicado pelo fato de representar grandes interesses privados. A existência de salário é a forma encontrada para garantir a sobrevivência de quem defende o bem comum. Entretanto, no Brasil, todos os políticos dizem representar o bem comum, embora não seja isso que aconteça muitas vezes, na prática. O bem comum geralmente é difuso e universal, tem apoio social disperso na sociedade. O negócio, não. É focado numa atividade econômica, num determinado espaço geográfico ou num segmento da sociedade. Seu lobby é mais concentrado e direcionado. A regulamentação do lobby, para uns e para outros, possibilitaria mais transparência e paridade de meios de atuação entre os que defendem os interesses públicos e os agentes dos interesses privados nos bastidores da nossa política.
Regras do jogo
Por exemplo, vejamos a pauta anunciada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), de comum acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Não é nenhuma novidade para quem acompanha a vida do Congresso, muitos projetos dormem nas gavetas da mesa da Câmara ou das comissões há anos, mas, agora, existe uma conjunção zodiacal que favorece a aprovação dessas matérias até então consideradas prejudiciais à sociedade, à economia popular, à saúde pública, aos direitos humanos ou ao meio ambiente.
Como aconteceu na quarta-feira, com a nova Lei do Agrotóxico. Os deputados ligados ao agronegócio, muitos deles fazendeiros, articularam a aprovação trocando apoio com outros segmentos interessados em matérias dessa “pauta suja”, como a chamada “bancada da bala”, interessada na liberação da venda e compra de armas e na chamada “exclusão de ilicitude”, que legitima a violência policial indevida.
Com apoio do presidente Jair Bolsonaro, a “bancada da bala”, da qual seu clã faz parte, nunca teve tanto poder. Os lobistas das indústrias de armamento circulam à vontade nos corredores do Congresso. Nas redes sociais, têm forte apoio de atiradores, milicianos, caminhoneiros, fazendeiros, garimpeiros, grileiros, os embrutecidos e violentos de um modo geral.
Essa aliança entre o agronegócio e a “bancada da bala” não é nova, mas nunca teve tanta influência na pauta de votação do Congresso, em razão dos acordos feitos por Lira para se eleger presidente da Câmara. O esquema se reproduz com os políticos ligados às grandes empresas interessadas no novo marco da mineração, na flexibilização do licenciamento ambiental, no fim da demarcação das terras indígenas e na PEC dos Combustíveis, para citar o que o Congresso deve debater nas próximas semanas.
Existe uma Associação Brasileira de Relações Institucionais Governamentais (Abrig), que reúne executivos das principais empresas do país, e luta pela regulamentação do lobby faz algum tempo. Na cartilha da entidade, a atividade é conceituada como aquela “por meio da qual os atores sociais e econômicos impactados por proposições legislativas (Parlamento), por políticas públicas (Executivo), por demanda da sociedade civil organizada (terceiro setor) e/ou pelo mercado (consumidores) fazem chegar aos tomadores de decisões estratégicas (privado) e políticas (autoridades) a sua visão sobre a matéria”. Que isso seja feito com transparência e regras claras.
https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-melhor-legalizar-o-lobby-e-fazer-tudo-as-claras-no-congresso/?fbclid=IwAR0FN210Ur_Wv0Bv16ckagprNJowIl6L0YT-J1IaPrf635AS1EL7EhplYxc
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The Anatomy of Fascism Capa comum – 8 março 2005
Edição Inglês por Robert O. Paxton (Autor)
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What is fascism? By focusing on the concrete: what the fascists did, rather than what they said, the esteemed historian Robert O. Paxton answers this question.
From the first violent uniformed bands beating up "enemies of the state," through Mussolini's rise to power, to Germany's fascist radicalization in World War II, Paxton shows clearly why fascists came to power in some countries and not others, and explores whether fascism could exist outside the early-twentieth-century European setting in which it emerged.
A deeply intelligent and very readable book. . . . Historical analysis at its best. -The Economist
The Anatomy of Fascism will have a lasting impact on our understanding of modern European history, just as Paxton's classic Vichy France redefined our vision of World War II. Based on a lifetime of research, this compelling and important book transforms our knowledge of fascism-"the major political innovation of the twentieth century, and the source of much of its pain."
https://www.amazon.com.br/Anatomy-Fascism-Robert-Paxton/dp/1400033918
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Bolsonaro é fascista I Ponto de Partida
44.840 visualizaçõesEstreou em 24 de mai. de 2021
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Meio
105 mil inscritos
Tanta foto de Bolsonaro e Mussolini de motocicletas, em movimentos assim. Aliás — tantas imagens de Bolsonaro e gente de seu governo em situações parecidas com líderes fascistas. Tem uma hora que temos de nos perguntar. É fascista? E, se é, o que faz dele fascista?
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PONTO DE PARTIDA
https://www.youtube.com/watch?v=fvJhNf5mos0
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MARÇO 1, 2019GERMINAL BASEDEIXE UM COMENTÁRIOEM ANATOMIA DO FASCISMO, DE ROBERT O. PAXTON
Anatomia do Fascismo, de Robert O. Paxton
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ANATOMIA DO FASCISMO
Robert O. Paxton
DOWNLOAD
Mais livros sobre fascismo
Os estudos sobre o fascismo europeu já renderam um considerável número de obras, mas, ainda assim, não cessam de atrair novas e instigantes investigações e publicações. O conceituado historiador americano Robert O. Paxton, professor emérito de História Contemporânea da Columbia University, em Nova York, após anos de estudos e reflexões, nos expõe com elegância e concisão as diversas facetas dos fascismos históricos e seus atuais desdobramentos. A obra de Paxton apresenta uma análise comparada do fascismo, com o foco principalmente voltado para a Alemanha e para a Itália, bem como uma reação crítica a atitude da historiografia especializada dos últimos anos, que coloca a ideologia no centro do debate. Na verdade, A anatomia do fascismo é um excelente estudo comparativo dos processos de tomada do poder e da natureza dos regimes fascistas.
Paxton examina a trajetória histórica do fascismo como “uma série de processos que se desenrolam ao longo do tempo, e não como expressões de uma essência fixa” (p. 36). Eis a tese que o autor desenvolve no decorrer do livro. Trata-se da tentativa de se trazer à tona a conduta e ações dos indivíduos que tiveram um papel de destaque nos movimentos fascistas, além das construções ideológicas e particularidades nacionais ou políticas desse movimento.
O livro está dividido em oito capítulos, além de apresentar um amplo ensaio bibliográfico. Paxton parte de uma estratégia e não de uma definição. Por isso, a estrutura do livro segue o ciclo de cinco etapas que correspondem aos seis primeiros capítulos. São elas: 1) a criação dos movimentos; 2) o seu enraizamento no sistema político; 3) a tomada do poder; 4) o exercício do poder; 5) o longo período de tempo durante o qual o regime faz a opção ou pela radicalização ou pela entropia. Segundo o autor, a escolha de diferentes instrumentos conceituais para cada etapa permite ilustrar mais facilmente como o fascismo, “longe de ser estático, era uma sucessão de processos e escolhas” (p. 49). Aliás, ele apresenta a sua definição de fascismo apenas no final do livro.
A primeira etapa, que é composta pelo segundo capítulo, nos mostra que o fascismo é, sobretudo, um movimento político; trata-se, no entanto, de um fenômeno tardio. Ele seria inconcebível se não houvesse uma precondição básica: a política de massas. Nesse capítulo, Paxton se preocupa em mostrar que, para estudar o fascismo, deve-se evitar fazê-lo começando pelas suas origens, pois ele considera que por essa via o pesquisador estará trilhando um falso caminho. Segundo o autor, “a compreensão dos primeiros movimentos nos fornece apenas uma visão parcial e incompleta do fenômeno como um todo” (p. 97). Cabe dizer que o fascismo, para ele, foi um movimento inesperado, pois não houve uma projeção de qualquer das tendências políticas do século XIX para o seu acontecimento.
Na segunda etapa, que corresponde ao terceiro capítulo, ele mostra que os movimentos fascistas foram bem-sucedidos na Itália e na Alemanha, ao contrário do que ocorreu na França, onde o movimento fracassou. Nesta, os fascistas nem chegaram perto do poder. Segundo Paxton, “o sucesso fascista dependia tanto de seus aliados e cúmplices quanto das táticas e qualidades do movimento em si” (p. 148). Para o autor, a derradeira pré-condição essencial para o sucesso do fascismo estava condicionado aos detentores do poder na medida em que eles estivessem dispostos a dividi-lo com os fascistas que os desafiavam. Essa é a discussão que ele reserva para a etapa seguinte.
Por sua vez, na terceira etapa, que equivale ao quarto capítulo, Paxton descreve os casos da Itália e da Alemanha mostrando, inicialmente, o que não aconteceu: maioria eleitoral e golpe de Estado. Esforçando-se para fazer uma descrição não determinista, ele assinala o que os fascistas ofereciam aos conservadores: apoio das massas, semblantes jovens, um forte compromisso e uma disciplina rígida, uma fórmula mágica para afastar os trabalhadores do marxismo e superar a desordem. O autor também mostra o que levou os conservadores a escolherem a opção fascista, rejeitando outras alternativas.
Para Paxton, “os fascistas ofereciam uma nova receita de governo, contando com o apoio popular, sem implicar numa divisão do poder com a esquerda, e sem representar qualquer ameaça aos privilégios sociais e econômicos e ao domínio político dos conservadores. Os conservadores, de sua parte, tinham em mãos as chaves da porta do poder” (p. 176). Cumpre ressaltar, ele reconhece que os regimes conservadores, de todos os tipos, não têm constituído um terreno favorável à ascensão ao poder do fascismo. Contudo, nos casos italiano e alemão, as crises do sistema econômico e político abriram espaço para o fascismo, de modo que eles acabaram sendo cooptados pelo poder. Paxton parece atribuir ao poder de escolha das elites a subida dos fascistas ao poder, sem deixar de entendê-la como um processo: “alianças são formadas, escolhas são feitas, alternativas são fechadas” (p. 195).
Em seguida, Paxton dedica o capítulo cinco à quarta etapa. Nesta, ele dirige o foco de sua atenção para o funcionamento do novo poder na Itália e na Alemanha. O autor segue a via analítica da poliocracia e do Estado dual, que são de ampla utilização nos estudos sobre o nazismo, aplicando-a, inclusive, para o caso da Itália de Mussolini. Ele acredita que o fascismo italiano pode ser interpretado com esses mesmos instrumentos de análise, apesar de Mussolini ter concedido mais poder ao estado normativo do que Hitler. Seu foco de análise dos regimes fascistas concentrasse nas tensões internas entre quatro elementos: o líder fascista, seu partido, a máquina estatal e a sociedade civil. Tendo isso em vista, ele compara as duas ditaduras tomando como base o braço-de-ferro e a liderança carismática entre fascistas e conservadores, líderes e partido, partido e Estado. É válido dizer que, segundo o autor, o carisma ajuda a compreender diversas características da liderança fascista. Tanto Mussolini quanto Hitler possuíam carisma.
A quinta e última etapa é composta pelo sexto capítulo, que ilustra o estágio de radicalização do fascismo no poder. Para Paxton, nesse estágio o fascismo se mostra em sua forma mais característica. Não obstante os dois diferentes estilos de governança de Mussoline e Hitler, o motor da radicalização era a relação entre o líder e sua legião de seguidores. Os regimes fascistas, afirma o autor, “abrangem os impulsos radicalizadores vindos da base” (p. 253). Contudo, Paxton conclui que o cerne da radicalização está nas guerras expansionistas. No caso da Alemanha, essa questão não oferece dúvida; claro está, o “regime nazista atingiu limites extremos de radicalização na sua guerra de extermínio contra a União Soviética” (p. 279). Quanto ao caso italiano, apenas recentemente a historiografia especializada percebeu essa questão e reuniu como símbolos da radicalização interna italiana a guerra da Etiópia, o “salto totalitário” e a legislação discriminatória contra os judeus, que, ressalte-se, está longe de ser comparada em grau com o seu congênere alemão. Paxton assinala que é justamente nesse ponto que se descarta qualquer possibilidade de comparações entre os dois países, pois o único regime que atingiu verdadeiramente a radicalização foi o da Alemanha nazista.
Terminada a exposição das etapas, no sétimo capítulo Paxton faz um balanço do fascismo. Ele coloca em foco países da Europa Ocidental, do Leste Europeu pós-Soviético, bem como nações situadas fora da Europa. O autor se pergunta se, nos dias de hoje, o fascismo ainda é possível e, munido da bagagem teórica e crítica acumulada durante as cinco etapas desenvolvidas ao longo do livro, a resposta dele é sim. Ele assinala que a maior probabilidade de que o fascismo venha à tona se deve aos “movimentos de extrema-direita que aprenderam a moderar sua linguagem, a abandonar o simbolismo do fascismo clássico e a parecerem ‘normais’” (p. 334-35).
Nas atuais circunstâncias políticas, afirma Paxton, não há abertura para partidos abertamente filiados ao fascismo clássico. No capítulo final, chegado o momento de definir o fascismo, após expor de maneira clara e objetiva os seus elementos básicos, Paxton nos mostra um poder de síntese dificilmente superável. Para ele, o fascismo pode ser definido como “uma forma de comportamento político marcada por uma preocupação obsessiva com a decadência e a humilhação da comunidade, vista como vítima, e por cultos compensatórios da unidade, da energia e da pureza, nas quais um partido de base popular formado por militantes nacionalistas engajados, operando em cooperação desconfortável, mas eficaz com as elites tradicionais, repudia as liberdades democráticas e passa a perseguir objetivos de limpeza étnica e expansão externa por meio de uma violência redentora e sem estar submetido a restrições éticas ou legais de qualquer natureza” (p. 358-59).
A anatomia do fascismo conquista, assim, um lugar privilegiado na literatura sobre o fascismo europeu, ao tratar com cuidado e clareza um tema que alcançou um dos campos mais férteis da historiografia nacional e estrangeira. Com isso, ela consegue mostrar aos leitores as tensões de funcionamento dos regimes fascistas.
Por Rosane Siqueira Teixeira, Mestre em Ciências Sociais e doutoranda em Sociologia, ambos pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Pesquisa os imigrantes italianos em Araraquara-SP. É bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
https://bibliotecabase.wordpress.com/2019/03/01/anatomia-do-fascismo-de-robert-o-paxton/
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BELLA CIAO - TriGO! (La Casa de Papel)
https://bibliotecabase.wordpress.com/2019/03/01/anatomia-do-fascismo-de-robert-o-paxton/
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