Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
Ta na cara
E Daí ? (Proibição Inútil e Ilegal)
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Maysa
Ouça E Daí ? (Proibição …
Proibiram que eu te amasse
Proibiram que eu te visse
Proibiram que eu saísse
E perguntasse a alguém por ti
Proibam muito mais
Preguem avisos, fechem portas
Ponham guizos
Nosso amor perguntará :
E dai? E daí?
E daí por mais cruel perseguição
Eu continuo a te adorar
Ninguém pode parar meu coração
Que é teu, que é teu
Todinho teu
Ouça E Daí ? (Proibição …
Composição: Miguel Gustavo.
https://www.letras.mus.br/maysa/359015/
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Bom dia, “…matando duas cobras com uma só CaJaDaDa…”Palavra Com as Criadas…
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Claudio Dantas
@claudioedantas
“Assim como Lula, Bolsonaro mente”, diz Moro
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oantagonista.com
"Assim como Lula, Bolsonaro mente", diz Moro | O Antagonista
Ex-juiz reagiu no Twitter aos novos ataques de Jair Bolsonaro, que mais cedo o acusou de agir como "dono" do Ministério da Justiça e da Segurança Pública
4:31 PM · 10 de jan de 2022·Twitter Web App
https://twitter.com/claudioedantas/status/1480623465921196033?s=24
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Mora Na Filosofia
Caetano Veloso
Eu vou te dar a decisão
Botei na balança
E você não pesou
Botei na peneira
E você não passou
Mora na filosofia
Pra que rimar amor e dor
Se seu corpo ficasse marcado
Por lábios ou mãos carinhosas
Eu saberia, ora vai mulher,
A quantos você pertencia
Não vou me preocupar em ver
Seu caso não é de ver pra crer
Ta na cara
álbum
Transa - Caetano Veloso
Gravadora: Universal Music International Ltda.
Ano: 2006
Faixa: 5
https://www.kboing.com.br/caetano-veloso/mora-na-filosofia/
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Nas entrelinhas: Mora na filosofia
Publicado em 28/04/2019 - 08:42 Luiz Carlos AzedoCarnaval, Cultura, Educação, Governo, Meio ambiente, Política, Política
“A mais recente polêmica protagonizada pelo presidente Bolsonaro é sobre o ensino de Humanas nas universidades, segundo ele, um desperdício de recursos”
Devido ao suicídio de Getúlio Vargas no ano anterior, um presidente de enorme prestígio popular, o carnaval de 1955 era esperado com muito baixo-astral, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. O povo foi pra rua se divertir e a festa pegou fogo, com muitos sambas e marchinhas de sucesso. Foi o caso de Mora na filosofia, de autoria de Monsueto Menezes com Arnaldo Passos (parceiro de Geraldo Pereira), na voz de Marlene.
Regravado na década de 1970, no LP Transa, por Caetano Veloso, com um arranjo espetacular de Jards Macalé, é ainda hoje considerado um dos mais belos sambas da história da nossa música popular: “Eu vou lhe dar a decisão / Botei na balança/ Você não pesou/ Botei na peneira / Você não passou / Mora na filosofia / Pra que rimar/Amor e dor”. Aquele carnaval foi uma lição de que “a arte existe porque a vida não basta”, como diria mais tarde o poeta Ferreira Gullar.
Judeu de origem sefardita, o antropólogo, sociólogo e filósofo Edgar Morin, cujo verdadeiro sobrenome era Nahoum, foi um herói da Resistência francesa durante a II Guerra Mundial, o que lhe valeu as tarefas de adido ao Estado-maior do Primeiro Exército francês na Alemanha ocupada, em 1945. Sua principal obra são os seis volumes de O método, no qual questiona o fechamento ideológico e paradigmático das ciências. Diante dos problemas complexos que as sociedades contemporâneas enfrentam, dizia, em meados da década de 1970, apenas estudos de caráter interpolitransdisciplinar poderiam resultar em análises satisfatórias de tais complexidades. “Somos complexos”, dizia.
Para Morin, o conhecimento complexo não está limitado à ciência, pois há na literatura, na poesia, nas artes, um profundo conhecimento. Todas as grandes obras de arte possuem um profundo pensamento sobre a vida. Segundo o próprio Morin, devemos romper com a noção de ter as artes de um lado e o pensamento científico do outro. Certo estava Paulo Vanzolini, o dublê de cientista e sambista, autor de Ronda, o hino na noite paulista, entre outras canções antológicas: “De noite eu rondo a cidade / A lhe procurar sem encontrar / No meio de olhares espio / Em todos os bares você não está / Volto pra casa abatida / Desencantada da vida / O sonho alegria me dá / Nele você está”.
Compositor de Volta por cima e Na boca da noite, Vanzolini era zoólogo e foi um dos idealizadores da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Com seu trabalho, a USP aumentou a coleção de répteis do seu Museu de Zoologia de cerca de 1,2 mil para 230 mil exemplares. Com o geógrafo Aziz Ab’Saber e com o norte-americano Ernest Williams, desenvolveu a Teoria do Refúgio em suas expedições pela Amazônia.
Ética
A mais recente polêmica protagonizada pelo presidente Jair Bolsonaro é sobre o ensino de filosofia, sociologia e história nas universidades, segundo ele, um desperdício de recursos públicos, diante das deficiências do país em outras áreas, como engenharia, medicina e veterinária. Realmente, existe um subinvestimento nessas áreas, que exigem muito mais infraestrutura para a formação dos alunos. A maioria das faculdades não dispõe de recursos materiais nem humanos do nível, por exemplo, do Instituto Militar de Engenharia (IME), do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), da Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
Por ironia, as ideias defendidas por Bolsonaro estão ancoradas na filosofia medieval: a escolástica. Seu expoente foi São Tomás de Aquino, cuja teologia tinha por objetivo provar a existência de Deus ou de seus atributos por modos puramente filosóficos. O “tomismo” conciliou as posições e os métodos de Aristóteles com o cristianismo, tornando-se a corrente filosófica oficial da Igreja Católica na Idade Média, com influência na ética, na teoria política e na metafísica, até o Renascimento e o Iluminismo.
Tomás de Aquino foi o grande teólogo da guerra (justa por uma boa causa, se declarada por uma autoridade legítima e com objetivo de alcançar a paz). Muito criticado por Maquiavel, o “tomismo” (aristotelismo cristão) foi uma ruptura com o pensamento de Platão, aquele filósofo da fábula do homem da caverna, que enxergava as sombras na escuridão, mas quando vê a luz fica cego e, ao voltar pra caverna, não enxerga mais. A essência da civilização é o humanismo. A ciência sem a ética, a antropologia e a sociologia é um perigo. Exemplos não faltam, como o de Josep Mengele, em Auschwitz.
https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-mora-na-filosofia/
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Mora Na Filosofia
Marlene
Ouça Mora Na Filosofia
Eu vou lhe dar a decisão
Botei na balança, você não pesou
Botei na peneira, você não passou
Mora na filosofia
Pra que rimar amor e dor
Se seu corpo ficasse marcado
Por lábios ou mão carinhosas
Eu saberia, a quantos você pertencia
Não vou me preocupar em ver
Seu caso não é de ver pra crer
Tá na cara
Ouça Mora Na Filosofia
Sabe de quem é a composição? Envie pra gente.
https://www.letras.mus.br/marlene/399383/
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"Assim como Lula, Bolsonaro mente", diz Sergio Moro
Redação O Antagonista
Redação O Antagonista
10.01.22 16:30
Ex-juiz reagiu no Twitter aos novos ataques de Jair Bolsonaro, que mais cedo o acusou de agir como "dono" do Ministério da Justiça e da Segurança Pública
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“Assim como Lula, Bolsonaro mente”, diz Sergio Moro
Foto: Adriano Machado/Crusoé
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Sergio Moro reagiu no Twitter aos novos ataques de Jair Bolsonaro, que mais cedo o acusou de agir como “dono” do Ministério da Justiça e da Segurança Pública em sua gestão.
“Assim como Lula, Bolsonaro mente. Nada do que ele fala deve ser levado a sério. Mentiu que era a favor da Lava Jato, mentiu que era contra o Centrão, mentiu sobre vacinas, mentiu sobre a Anvisa e o Barra Torres e agora mente sobre mim. Não é digno da Presidência.”
https://www.oantagonista.com/brasil/assim-como-lula-bolsonaro-mente-diz-sergio-moro/
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UOL Notícias
@UOLNoticias
Opinião do Reinaldo Polito: Por que Lula e Bolsonaro falam mal, mas conseguem ser bons oradores?
economia.uol.com.br
Por que Lula e Bolsonaro falam mal, mas conseguem ser bons oradores?
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Há criaturas que se intercomunicam até através do silêncio.Maurice MaeterlinckComo é possí...
7:00 AM · 11 de jan de 2022·Zapier.com
https://twitter.com/uolnoticias/status/1480842153903509504?s=24
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Por que Lula e Bolsonaro falam mal, mas conseguem ser bons oradores?
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Reinaldo Polito
Colunista do UOL
11/01/2022 04h00
Há criaturas que se intercomunicam até através do silêncio.Maurice Maeterlinck
Como é possível afirmar que Lula e Bolsonaro falam mal, mas são, ao mesmo tempo, bons oradores? A resposta a esse paradoxo é simples. Lula e Bolsonaro cometem erros primários, básicos de comunicação, mas conseguem com sua maneira de se expressar atingir seus objetivos. Basta lembrar que ambos foram eleitos ao cargo de presidente com grande votação.
Afinal, quais são os defeitos de cada um deles para que possamos afirmar que falam mal, e quais são as virtudes para que sejam considerados bons oradores?
Por que Lula fala mal?
Sua voz é arrastada, rouquenha. Talvez tenha se desgastado ao longo dos anos durante as gritarias que fazia na porta das fábricas quando era líder sindicalista. Tem problemas de dicção.
Fala com erros elementares de gramática, que só alguém sem nenhuma formação intelectual cometeria. Possui o irritante vício de dizer "sabe?" com frequência no final das frases.
Movimenta-se demasiadamente de um lado para outro, sem nenhum objetivo, diante do público. Nesses momentos perde o contato visual com a plateia.
É negligente no preparo da sequência da apresentação, pois demonstra claramente que fala o que lhe vem à cabeça, e acaba por dizer o que não deveria.
Quais são as qualidades de Lula?
Ele é um sedutor de plateias. Fala exatamente o que as pessoas gostariam de ouvir. Tem a capacidade de mudar o rumo da apresentação de acordo com a reação do público. Lança mão de histórias de churrasco e futebol para falar a linguagem que o povo entende. E gosta.
É sempre muito veemente. Demonstra na voz, nos gestos e na fisionomia que está envolvido com a mensagem que transmite. Consegue calibrar a emoção da fala de acordo com a temperatura do público. É carismático.
Todas as vezes que transmite uma informação muito importante, toma o cuidado de valorizá-la com pausas expressivas, permitindo que os ouvintes reflitam sobre ela.
Não se intimida com os ataques que recebe. Tem a resposta pronta para cada acusação. E se não tem resposta, se defende com ironias para desestabilizar o oponente.
Por que Bolsonaro fala mal?
Abusa dos palavrões. Às vezes se expressa de forma vulgar, com piadinhas inconvenientes. É um comportamento que agride a liturgia do cargo. Não é próprio a um presidente da república.
Tem dificuldade para usar o teleprompter. Diante do aparelho, fala com postura rígida, comunicação visual fixa, demonstrando desconforto e insegurança. Trunca o pensamento com pausas fora de lugar. Durante a campanha esse pode ser um ponto bastante negativo.
Essas pausas inadequadas, embora sejam mais graves diante do teleprompter, é um defeito que o acompanha em quase todas as apresentações. Ele não consegue transmitir pensamentos inteiros sem interrupções despropositadas. O vocabulário é sofrível.
Não conseguiu desenvolver um repertório de mensagens que pudesse ajudá-lo a diversificar nos diferentes ambientes onde tenha de se apresentar. É muito repetitivo. O seu vício no final das frases é o de dizer "talkey?".
Fica nervoso diante de qualquer contratempo. Se alguém faz algum barulho na sala onde concede entrevista, interrompe o que está dizendo para repreender a pessoa. Já abandonou entrevista na metade porque não gostou da pergunta que lhe fizeram. Essas atitudes demonstram descontrole e arrogância.
E, talvez, a mais grave de suas falhas: entra em discussões polêmicas sem nenhuma necessidade. Em muitas situações ganharia mais se ficasse calado e não fizesse comentários sobre temas controvertidos.
Quais são as qualidades de Bolsonaro?
Ele tem raciocínio pronto e espirituoso. Dá respostas rápidas e "cirúrgicas" aos ataques que recebe. Percebe logo quando alguém está preparando alguma armadilha para apanhá-lo em contradição. Se fazem várias perguntas ao mesmo tempo, tem a habilidade de escolher a que seja mais conveniente, sem demonstrar que está fugindo das demais.
É bom de briga. Os oponentes têm receio de provocá-lo, pois sabem que reagirá com veemência e até agressividade. Consegue como poucos escolher os adversários que devem ser atacados.
Nas vezes em que foi entrevistado na Globo, GloboNews e no Roda Viva, da Cultura, quando todos imaginavam que seria destroçado, foi firme, e, em vez de só se defender, partiu para o ataque e conseguiu ótimo desempenho. Não se intimida nunca.
Os grandes desafios
Enquanto Lula terá dificuldade para explicar os motivos de sua prisão, Bolsonaro também não terá vida fácil para falar das acusações que a CPI da Covid-19 fez a ele.
Lula, embora não seja um grande debatedor, pois se sai melhor falando sem ser aparteado, tem muito mais experiência que Bolsonaro em debates. Por outro lado, afastado da vida pública por tanto tempo, talvez não esteja tão familiarizado com as questões do país.
Por mais que possamos encontrar defeitos na comunicação de Lula e Bolsonaro, o certo é que os dois são bons oradores. Conseguem com seu jeito de se expressar atingir os objetivos que desejam.
Superdicas da semana
A boa comunicação é aquela que dá resultado
Há pessoas que mesmo cometendo erros básicos de comunicação conseguem atingir seus objetivos
Há pessoas que mesmo se expressando com boa técnica não conseguem resultados
Os ouvintes podem gostar ou não de um orador sem saber os motivos
Os sinais de artificialismo afastam as pessoas
A naturalidade conquista os ouvintes
Livros de minha autoria que ajudam a refletir sobre o tema: "Como falar corretamente e sem inibições", "Os segredos da boa comunicação no mundo corporativo", "Saiba dizer não sem magoar as pessoas" e "Oratória para advogados", publicados pela Editora Saraiva. "29 minutos para falar bem em público", publicado pela Editora Sextante. "Oratória para líderes religiosos", publicado pela Editora Planeta.
https://economia.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/reinaldo-polito/2022/01/11/por-que-lula-e-bolsonaro-falam-mal-mas-conseguem-ser-bons-oradores.htm
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