sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

SANTO HOMEM

Ipespe divulga nova pesquisa eleitoral para presidente ***
*** há 19 horas O Globo A derrota do otimismo - Jornal O Globo *** Cora Rónai: A derrota do otimismo O Globo Fiz o que pude para não desanimar, mas a pandemia não tem aspectos positivos. Além do vírus, temos de brigar contra autoridades obscurantistas e debochadas Quando a pandemia começou, tentei ver a situação pelo lado positivo. Foi muito difícil, mas havia alguns vagos fiapos aos quais nós, polianas inveteradas, podíamos nos agarrar: afinal, estávamos vivendo uma experiência rara, que passaria aos livros de História. Qualquer pessoa de bom senso sabe que experiências históricas devem ser evitadas a todo o custo; mas também é sabido que pessoas otimistas por natureza, como é meu caso, não têm bom senso — as condições são excludentes. O fato é que vimos imagens inéditas das grandes metrópoles inteiramente vazias; descobrimos pontos de luz e de solidariedade em vizinhos que cantavam nas janelas e tentavam transmitir coragem uns aos outros; vibramos com o aplauso coletivo para os heróis da área da saúde; aprendemos coisas que nem imaginávamos sobre vírus e transmissão de doenças. Cheguei a escrever sobre a importância do nosso papel como testemunhas, e disse aos meus netos para prestarem muita atenção ao que acontecia à sua volta, porque, no futuro, os seus netos lhes farão perguntas sobre os tempos que vivemos. Juntei aos poucos livros que já tinha sobre pragas e pandemias medievais uma pequena biblioteca sobre a Covid. Acho que nunca li tanto sobre um mesmo assunto em tão pouco tempo. (Ainda na semana passada, por exemplo, recebi “Plague, pestilence and pandemic: Voices from History”, de Peter Furtado, que traz depoimentos em primeira pessoa de gente que passou por pragas, pestes e pandemias, ou ouviu histórias de quem as havia enfrentado. Há relatos que vêm desde a Peste de Atenas em 430 a.C. — aquela que matou Péricles — até a Covid-19. Todos são previsivelmente parecidos, inclusive em relação aos propagadores de fake news, espécie tão antiga e maligna quanto os piores vírus. Abrindo as páginas ao acaso é impossível saber de que época ou de que peste se fala; a Humanidade não muda. A única diferença de nós para as vítimas de mil ou dois mil anos atrás é que nós já conhecemos a causa do que nos mata e, tendo desenvolvido vacinas, conseguimos nos proteger melhor. O livro é muito atualizado e bem pesquisado, ainda que vagamente desconjuntado e difícil de ler. Enfim, fiz o que pude para não desanimar por completo, mas esta pandemia, como as demais, não tem aspectos positivos. No varejo, talvez seja possível apontar melhores hábitos de higiene ou a guinada do trabalho on-line mas, no atacado, a experiência é triste, traumática e assustadora. No Brasil é, acima de tudo, profundamente exaustiva, porque além de brigar contra o vírus, temos também de brigar contra autoridades obscurantistas e debochadas e um presidente destituído de qualquer qualidade humana. Não há otimismo que sobreviva a tanta estupidez. Não há otimismo que sobreviva à perversidade contínua de um governo que faz de tudo, o tempo todo, para atrapalhar onde pode e destruir o que consegue. Não há otimismo que sobreviva à gente precisar bater na mesma tecla, dia após dia, sem que nada aconteça. Não há otimismo que sobreviva a um país que virou uma farsa.
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*** "A aliança Lula-Alkmin recupera as melhores inspirações que estiveram presentes nas lutas contra o regime do AI-5, mas por si só, sem se encorpar com as demais forças democráticas e sem conquistar a imaginação social de todos os descontentes com o que aí está, nada lhe afiança o seu sucesso e sua intenção de nos devolver a feliz combinação da questão social com a da democracia política. É imperativo reconhecer o caminho de pedras que a democracia tem pela frente que se defronta com inimigos que conhecem o terreno e estão dotados de amplos recursos e dispostos a uma luta encarniçada e sem quartel em defesa dos privilégios sobre os quais assentam seus domínios. Nesse combate não podemos dispensar a experiência e o tirocínio de quadros já provados e que se alinham em posições de liderança na luta comum de todos os democratas." *Luiz Werneck Vianna, Sociólogo, PUC-Rio *** "Todas as palavras da família de rejeitar deverão ser escritas com j: rejeitar, rejeitado, rejeitável, rejeição, … Todas as formas conjugadas do verbo rejeitar deverão também ser escritas com j. Fique sabendo mais!" *** Pesquisa Ipespe: Lula tem 44% e Bolsonaro, 24%; Moro e Ciro empatam em terceiro Pesquisa foi realizada com 1.000 entrevistados, pelo telefone, entre os dias 24 e 25 de janeiro de 2022; margem de erro é de 3,2 pontos percentuais *** *** Giovanna Galvanida CNN em São Paulo 27/01/2022 às 11:55 | Atualizado 27/01/2022 às 15:33 Ouvir notícia A nova pesquisa Ipespe relativa à disputa presidencial das eleições 2022, divulgada nesta quinta-feira (27), mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na frente no cenário estimulado para o primeiro turno com 44%, contra 24% do presidente Jair Bolsonaro (PL) e 8% dos ex-ministros Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT), que empataram. Nas outras posições, sequencialmente, aparecem João Doria (PSDB), com 2%, e Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco (PSD) e Alessandro Vieira (Cidadania) com 1% das intenções de voto. O pré-candidato Felipe d’Avila (Novo) não pontuou. Outros 8% dos entrevistados responderam que não votariam em nenhum dos apontados, não votariam no geral ou que registrariam voto branco ou nulo, e 4% não soube escolher entre os nomes citados. Primeiro turno Intenção de voto estimulada para presidente – cenário COM Sergio Moro (Podemos) Lula (PT) – 44% Jair Bolsonaro (PL) – 24% Sergio Moro (Podemos) – 8% Ciro Gomes (PDT) – 8% João Doria (PSDB) – 2% Simone Tebet (MDB) – 1% Rodrigo Pacheco (PSD) – 1% Alessandro Vieira (Cidadania) – 1% Felipe d’Avila (Novo) – 0% Branco/nulo/não vai votar – 8% Indecisos – 4% Intenção de voto estimulada para presidente – cenário SEM Sergio Moro (Podemos) Lula (PT) – 44% Jair Bolsonaro (PL) – 26% Ciro Gomes (PDT) – 9% João Doria (PSDB) – 4% Simone Tebet (MDB) – 1% Rodrigo Pacheco (PSD) – 1% Alessandro Vieira (Cidadania) – 1% Felipe d’Avila (Novo) – 1% Branco/nulo/não vai votar – 10% Indecisos – 4% Intenção de voto espontânea para presidente Lula (PT) – 35% Jair Bolsonaro (PL) – 23% Sergio Moro (Podemos) – 4% Ciro Gomes (PDT) – 4% João Doria (PSDB) – 1% Simone Tebet (MDB) – 0% Rodrigo Pacheco (PSD) – 0% Branco/nulo/não vai votar – 6% Indecisos – 26% Segundo turno A Ipespe apresentou sete cenários de segundo turno entre os quatro primeiros colocados na pesquisa. Cenário 1 Lula (PT) – 54% Jair Bolsonaro (PL) – 30% Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 16% Cenário 2 Lula (PT) – 50% Sergio Moro (Podemos) – 31% Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 19% Cenário 3 Lula (PT) – 51% Ciro Gomes (PDT) – 25% Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 24% Cenário 4 Lula (PT) – 52% João Doria (PSDB) – 19% Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 29% Cenário 5 Ciro Gomes (PDT) – 45% Jair Bolsonaro (PL) – 33% Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 22% Cenário 6 João Doria (PSDB) – 42% Jair Bolsonaro (PL) – 33% Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 25% Cenário 7 Sergio Moro (Podemos) – 35% Jair Bolsonaro (PL) – 28% Branco/nulo/não vai votar/indecisos – 37% Metodologia A pesquisa foi realizada com 1.000 entrevistados maiores de 16 anos de todas as regiões do país, pelo telefone, entre os dias 24 e 25 de janeiro de 2022. A margem de erro máximo estimada é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5% (se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro da margem de erro). A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR 06408 2022. Fotos: veja os possíveis candidatos à Presidência da República em 2022 ***
*** 1 de 10 Jair Bolsonaro, atual presidente da República, se filiou em 30 de novembro de 2021 ao Partido Liberal (PL). Veja outros possíveis candidatos a presidente em 2022 Crédito: Alan Santos/PR 2 de 10 Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e deve se candidatar pelo PT Crédito: ESTADÃO CONTEÚDO 3 de 10 Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, candidato a presidente pelo PDT Crédito: LUCAS MARTINS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 4 de 10 Sergio Moro, ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, pode se candidatar pelo Podemos, partido ao qual se filiou Crédito: Marcos Corrêa/PR 5 de 10 João Doria, governador de São Paulo, ganhou as prévias do PSDB para a definição de pré-candidato e concorrerá em 2022 pelo partido Crédito: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO 6 de 10 Rodrigo Pacheco cumpre o primeiro mandato como senador por Minas, é presidente do Senado, acabou de trocar o DEM pelo PSD e pode entrar na corrida pelo Planalto Crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado 7 de 10 Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e foi anunciada como a pré-candidata do MDB ao Planalto no dia 8 de dezembro de 2021 Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado 8 de 10 Alessandro Vieira cumpre o primeiro mandato como senador por Sergipe e pode ser candidato a presidente pelo Cidadania Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado 9 de 10 Felipe d'Avila, pré-candidato do Partido Novo, à Presidência da República Crédito: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO 10 de 10 O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que seu nome continua à disposição do União Brasil para concorrer à Presidência da República Crédito: José Dias/PR Tópicos Alessandro Vieira Ciro Gomes Eleições 2022 Felipe d'Avila Ipespe Jair Bolsonaro João Doria Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) Rodrigo Pacheco Sergio Moro Simone Tebet https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pesquisa-ipespe-lula-tem-44-e-bolsonaro-24-moro-e-ciro-empatam-em-terceiro/ ***********************
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*** Nas entrelinhas: A atuação do atual ministro da Saúde já é uma tragédia sanitária Publicado em 28/01/2022 - 07:14 Luiz Carlos AzedoCiência, Educação, Governo, Justiça, Política, Política, Saúde, Trabalho O número de mortes chegou a 625.085 pessoas. Nas últimas 24 horas, foram 672 óbitos. O aumento de casos nessa escala poderia ter sido evitado, não fossem a sabotagem oficial e o negacionismo Enquanto o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, brinca de faz de conta que vacina as crianças e cria, a cada semana, novos embaraços e manobras diversionistas que confundem os pais das crianças, a escalada de morte por covid-19 no Brasil já contabiliza 672 óbitos nas últimas 24 horas, o que é um absurdo, em se sabendo que a variante ômicron é proporcionalmente menos letal. O aumento de casos ocorre numa escala que poderia ter sido evitada, não fossem a sabotagem oficial e o negacionismo dos que não se vacinaram, seguindo a orientação do presidente Jair Bolsonaro. De quarta-feira para ontem, segundo dados reunidos pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foram mais 228.954 novos casos. O número total de mortes chegou a 625.085 pessoas, de um total de 24,7 milhões de infectados. É mais do que evidente que a situação está fora do controle: na quarta-feira, foram registrados 570 mortes e 224.567 novos casos. A cada dia surge uma nova polêmica criada pelo Ministério da Saúde, apesar das duras críticas de sanitaristas, infectologistas, virologistas, biólogos e outros especialistas. Para agradar a Bolsonaro, Queiroga e seus assessores trabalham para desacreditar as vacinas e confundir a sociedade quanto à segurança das doses pediátricas. Com ampla tradição de imunização em massa, graças a campanhas de divulgação de sucessivos governos, pela primeira vez, nos últimos 50 anos, isso não ocorre por iniciativa do Ministério da Saúde, que opera uma estratégia de desconstrução da política de saúde pública. A última do Queiroga foi a nota divulgada, ontem, orientando os pais a procurarem aconselhamento médico antes de vacinarem suas crianças. De manhã, de tarde e à noite, em todos os órgãos de comunicação e nas redes sociais, os mais renomados profissionais de saúde recomendam a vacinação infantil, inclusive dos menores com necessidades especiais e comorbidades. Ainda ontem, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que não tem nenhuma autoridade para falar de vacinas, produziu uma nota técnica em que se opõe ao passaporte vacinal e à obrigatoriedade de vacinação de crianças contra a Covid. E pôs o Disque 100, criado para denúncias de violação dos direitos humanos, à disposição dos negacionistas, para que denunciem as instituições e estabelecimentos que exigirem certificado de vacinação por “discriminação”. Obviamente, tudo isso acabará muito mal para as autoridades do governo, como Queiroga e Damares, que estão cometendo crime contra a saúde pública e a humanidade. Bolsonaro também acabará sendo responsabilizado judicialmente. Ministério Público Mais cedo ou mais tarde, a atuação do presidente e dos seus ministros chegará às barras dos tribunais. O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e da União (CNPG), por exemplo, reunido ontem, concluiu que a vacinação de crianças é obrigatória no Brasil. “Uma vez que a Anvisa autorizou o uso da vacina contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos de idade e a Secovid — órgão do Ministério da Saúde responsável por definir as ações relativas à vacinação — recomendou a inclusão da vacina no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra covid-19, é forçoso concluir que a vacina contra a covid-19 passa, automaticamente, a ser obrigatória em todo o território nacional”, diz nota técnica do conselho. Com base nessa afirmação, também proliferarão as ações judiciais contra as prefeituras que não seguirem a recomendação. Nas últimas semanas, governadores e prefeitos vêm adotando medidas para conter a propagação da pandemia, principalmente com o cancelamento de eventos de massa, das festas de Iemanjá aos desfiles de escola de samba. O impacto da pandemia no funcionamento do comércio, da indústria e dos serviços já está sendo sentido, assim como na rede de saúde pública, que está à beira do colapso. Graças ao grande número de vacinados, a economia ainda não colapsou, mas nem assim o governo reconhece a importância da vacina. A conversa fiada sobre a hidroxicloroquina e a ivermectina, patrocinada pelo próprio Ministério da Saúde, está de volta às redes sociais e alimenta as estatísticas de óbitos de pessoas não vacinadas. Recomendados contra a malária e os vermes intestinais, respectivamente, os dois medicamentos são comprovadamente ineficazes no tratamento da covid-19. Professores Passando de pato para ganso: Bolsonaro deixou governadores e prefeitos na maior saia justa ao conceder um aumento de 33% no piso salarial dos professores. Em São Paulo, a Secretaria de Educação definiu o valor de R$ 5 mil para o piso docente de 40 horas semanais, reajuste que pode chegar a 73% em alguns casos. No Brasil, o piso passa de R$ 2.886 para R$ 3.845. Paguem e não bufem! *******************************************************************
*** "Mano Brown pode ser simpático a Lula, e é, mas também cobra. Sua lealdade está com quem o ouve, a juventude empobrecida das franjas das grandes cidades. Brown não é imprensa amiga. Monark e Igor, do Flow, são gamers com reflexões sobre política bastante superficiais. Mas a maioria das conversas sobre política, no Brasil, é assim. Fumando maconha na cara do político, coisa que seria legal em todas as democracias relevantes, numa conversa com sempre mais de três horas, os dois fazem algo que nós da imprensa não conseguimos. Botam o candidato na sala de estar do cidadão médio, batendo papo." ***
*** há 1 hora Blog da Cidadania Um baseado na cara de Moro - Blog da Cidadania ********************************************************************* sexta-feira, 28 de janeiro de 2022 Pedro Doria: Um baseado na cara de Moro O Globo A cena é surpreendente. Na última segunda-feira, durante uma transmissão de quatro horas, o ex-ministro Sergio Moro falava sobre a possibilidade de um segundo turno entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) quando um dos dois entrevistadores começou a tossir. Quem conhece Monark, um dos âncoras do Flow, sabe exatamente o que ele estava fazendo. Mas, caso alguém tivesse dúvida, o editor na mesa de corte decidiu realçar. Por três segundos, cortou a câmera de Moro para a de Monark justamente na hora em que ele pegava o isqueiro sobre a mesa para reacender seu baseado, àquela altura já queimado para além da metade. Maconha, diferentemente de tabaco, apaga. Tem de reacender mesmo de tempos em tempos. O ex-ministro da Justiça, pessoalmente um homem conservador, seguiu falando sobre o que achava de Bolsonaro e Lula. Os candidatos estão conversando direto com os eleitores em inúmeros programas de nicho, sejam podcasts, vídeo ou ambos, para audiências que às vezes se contam na casa dos poucos milhares, noutras para lá dos milhões. É, por muitos motivos, um tipo de campanha digital de melhor qualidade do que a de 2018, empesteada de mentiras e ancorada nos perfis falsos das redes sociais. Nos dias seguintes à entrevista de Moro ao Flow, amplamente debatida nas redes sociais, o pré-candidato pedetista ao Planalto, Ciro Gomes, levou ao ar um react em seu canal do YouTube. Ciro vem chamando Moro para um debate faz já algumas semanas, principalmente pela arena da internet. O ex-juiz escorrega. Numa briga em que a arma é a retórica, ele teria mesmo dificuldades. Um react, na linguagem da internet, é a transmissão ao vivo da reação de alguém a outro vídeo. Abrem-se duas telas, toca um trecho de Moro no Flow, dá-se uma pausa, Ciro comenta e por aí vai. Enquanto isso, à primeira vista, Lula parece estar usando um método antigo de campanha. Foge da grande imprensa, onde estão os jornalistas mais preparados politicamente. São eles que fariam as perguntas que, enquanto der, ele não deseja ser obrigado a responder. O jeito antigo seria dar entrevistas para as rádios do interior, com seus âncoras sempre entusiasmados com a chance de entrevistar um político de expressão nacional, ou para sua imprensa de propaganda. Lula faz ambos, mas também vem falando com programas realmente independentes, como o Mano a Mano, do rapper Mano Brown. É neste cenário de programas em áudio e vídeo que a maioria das manifestações dos políticos está ocorrendo. Nem todos os candidatos perceberam que deveriam ocupar estes espaços, mas é ali que o debate ocorre. Mano Brown pode ser simpático a Lula, e é, mas também cobra. Sua lealdade está com quem o ouve, a juventude empobrecida das franjas das grandes cidades. Brown não é imprensa amiga. Monark e Igor, do Flow, são gamers com reflexões sobre política bastante superficiais. Mas a maioria das conversas sobre política, no Brasil, é assim. Fumando maconha na cara do político, coisa que seria legal em todas as democracias relevantes, numa conversa com sempre mais de três horas, os dois fazem algo que nós da imprensa não conseguimos. Botam o candidato na sala de estar do cidadão médio, batendo papo. Bolsonaro e Lula seguem escapando das perguntas realmente difíceis, Moro e Ciro estão na disputa árdua para cruzar os dez pontos e chegar aos 15 que os tornariam competitivos, João Doria deve estar distraído. E há algo de diferente acontecendo. Até aqui, esta campanha digital está sendo marcada por debate, ainda que superficial. É um ganho. ****************************************** *** #CIROGAMES #CortesCiroGames #Brasil OLHA O CINISMO DO MORO | React do Cirão 46.936 visualizações26 de jan. de 2022 *** Ciro Gomes 351 mil inscritos A galera pediu que eu comentasse a entrevista de Moro no Flow. É o que chamam de react. Fiz isso na #CIROGAMES de ontem e vou mostrar o resultado em cinco partes. Essa é a primeira. Nela, comento o cinismo de Moro tentando justificar porque recebia auxílio moradia mesmo sem precisar. #CortesCiroGames #Brasil #CiroGomes #ReactDoCirão **************************** *** Live: O que Bolsonaro faz na Presidência? 27/01/22 45.374 visualizaçõesEstreou há 16 horas *** Marco Antonio Villa 652 mil inscritos Nova pesquisa eleitoral demonstra que o governo Bolsonaro acabou. Dudu Bananinha disserta nos EUA sobre "esquerda e cristianismo", sem saber o que é qualquer um dos dois. No enterro do Jim Jones da Virgínia, o embaixador brasileiro nos EUA ficou ao lado de um foragido da Justiça brasileira. É o modo bolsonarista de ser. ************************************************************************** *** O humor mineiro em Belmiro Braga e Murilo Mendes - com Leila Barbosa e Marisa Timponi 112 visualizaçõesTransmitido ao vivo em 26 de jan. de 2022 Fundação Museu Mariano Procópio 335 inscritos Live apresentada por Leila Barbosa e Marisa Timponi, em 26/01, às 19 h. (*) Leila Maria Fonseca Barbosa aposentou-se como professora de Teoria da Literatura e Português da UFJF, com mestrado em Teoria da Literatura (defendido) e doutorado (parcialmente cursado) na UFRJ. É especialista em Literatura Brasileira (UFJF/ UFRJ). Pesquisadora da História Literária de Juiz de Fora, em coautoria com Marisa Timponi, publicou vários livros sobre Belmiro Braga e Murilo Mendes. Em 2011, organizou, juntamente com Marisa Timponi, uma reedição – seguida de um estudo crítico – do livro Montezinas (primeiros versos), de Belmiro Braga. Trovadora, prefaciadora e revisora de livros específicos e sobre Literatura de Juiz de Fora. Membro da Leiajf, Academia Juiz-forana de Letras (AJL), conselheira do MAMM e do MAPRO. Finalista do prêmio Jabuti em 2010 com Ismael Nery e Murilo Mendes: reflexos. (**) Marisa Timponi Pereira Rodrigues é cidadã honorária de Juiz de Fora. Formada em Letras (UFJF), com especialização (UFRJ) e Mestrado em Literatura Brasileira (UFF), membro da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos com cursos de Civilização Antiga (UFMG), in loco na Grécia. Atuou como professora de Literatura Brasileira e Língua Portuguesa na UFJF, nos cursos de Letras e Comunicação, como Gerente de Cultura e também como Técnica em Cultura na Programação Cultural da UFJF. É escritora (ensaísta, crítica de arte e literatura, poeta, contista, trovadora, aldravinista), pesquisadora da História Literária de Juiz de Fora, com mais de 25 livros publicados, alguns em coautoria com Leila Barbosa, tal como Montezinas (primeiros versos), 2011, sobre Belmiro Braga. Foi da equipe de diretores-fundadores do CEMM, hoje MAMM, do Conselho de Curadores, membro da Academia Juiz-Forana de Letras e da Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora. Música neste vídeo Saiba mais Ouça músicas sem anúncios com o YouTube Premium Música Venice Beach Artista Topher Mohr and Alex Elena Álbum Venice Beach **************************************** *** #JovemPan Constantino: “É injusto categorizar a história de Olavo de Carvalho somente pelo Bolsonarismo” 254.176 visualizações25 de jan. de 2022 *** Jovem Pan News 4,54 mi de inscritos A morte de Olavo de Carvalho na manhã desta terça (25) gerou comoção e intrigas. Diogo Schelp e Rodrigo Constantino comentaram o legado de Olavo para o Brasil. Schelp destacou que apesar de não concordar com o pensador, respeita o legado deixado para os conservadores. Já Constantino destacou a separação entre o Olavismo e o Bolsonarismo.

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