Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
Parquet: sinônimo de Ministério Público
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ENFIM JUNTOS, MINHA RAINHA!
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“O sonho é um negócio muito forte”
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Samba do Grande Amor
Chico Buarque
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Roteiro de perguntas para Lula
Sergio Moro
Sergio Moro
20.01.22 15:51
Tenho a opinião de que alguns entrevistadores do pré-candidato Lula à presidência da República têm sido, em geral, bem generosos com ele
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Roteiro de perguntas para Lula
Reprodução: Justiça Federal
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Escreverei quinzenalmente em O Antagonista, vindo direto das páginas da Crusoé.
Neste primeiro artigo, quero fazer uma contribuição para a imprensa. Tenho acompanhado algumas entrevistas no ano de 2022 e tenho a opinião de que, com todo o respeito aos jornalistas, alguns entrevistadores do pré-candidato Lula à presidência da República têm sido, em geral, bem generosos com ele.
Não quero parecer pretensioso, mas tenho alguma experiência em interrogar o Lula, já que tomei o seu depoimento por duas vezes na Operação Lava Jato, uma delas em uma audiência, em 10 de maio de 2017, de quase cinco horas. Sinto-me, assim, à vontade para dar algumas sugestões.
A primeira delas é fazer a lição de casa. É preciso estudar bem os fatos e os casos. Levei tempo para me preparar para os interrogatórios de Lula. Só conhecendo bem o processo, um bom juiz prepara o interrogatório. O mesmo vale para entrevistas pela imprensa e tenho certeza de que os bons jornalistas já fazem isso.
Uma constatação necessária é que Lula não se livra do passado afirmando que foi absolvido pelo Supremo das acusações de corrupção. Ninguém o inocentou. No provável maior erro judiciário da história do Brasil, um caso Dreyfus ao contrário, parte do Supremo anulou as condenações por motivos meramente formais. Lula teria sido vítima de uma “perseguição judicial” que, sabemos, nunca existiu, ou teria sido julgado no tribunal errado. O Supremo, três anos depois de autorizar a prisão de Lula para cumprir a pena, desautorizou sua própria decisão. Ainda assim, o STF jamais disse que Lula era inocente, que as provas teriam sido fraudadas ou que a corrupção na Petrobras não teria acontecido. O Supremo não entrou no mérito da acusação. Esse ponto é relevante, porque Lula já deixou claro que a estratégia é evitar as perguntas sobre corrupção, alegando falsamente que o STF decidiu que ele seria inocente. É importante que o entrevistador confronte o candidato à Presidência com a verdade e que prossiga nas perguntas, pois as pessoas têm direito a obter esclarecimentos sobre as graves suspeitas de corrupção que pairam sobre Lula.
Há um vasto repertório de perguntas que podem ser dirigidas ao ex-presidente, propiciando-lhe a oportunidade de esclarecer os casos de corrupção dentro do seu governo, tanto do mensalão, como do petrolão. Não é algo trivial que os dois maiores casos de corrupção da história do Brasil tenham ocorrido durante o governo Lula. O petrolão, aliás, teve até alcance internacional, pois há revelações de um modelo de negócios baseado na corrupção e que foi exportado para países aliados.
Uma pergunta óbvia é se todos esses crimes de corrupção que estavam vinculados ao empoderamento político do governo do PT poderiam ter ocorrido sem qualquer conhecimento do ex-presidente. O mensalão, segundo o STF, foi um esquema de suborno de parlamentares para obtenção de apoio de projetos do governo Lula. O petrolão era, em síntese, loteamento político das estatais, especialmente a Petrobras, para arrecadar subornos de empreiteiras e, dessa forma, alimentar o patrimônio de políticos e partidos desonestos em favor da aliança política capitaneada pelo governo Lula. O mensalão foi descoberto mais cedo, mas o petrolão, com diretores da Petrobras nomeados por Lula, durou todo o tempo dos dois mandatos dele.
Outras perguntas podem ser feitas especificamente sobre o triplex e o sítio de Atibaia. Por que tantas propriedades em nome de terceiros eram utilizadas por Lula? Por que o sítio frequentado por Lula e repleto de pertences pessoais dele foi reformado por empreiteiras envolvidas no petrolão sem qualquer pagamento pelos serviços? Por que executivos da OAS afirmam que o triplex estava destinado a Lula, mesmo quando os pagamentos pelo imóvel haviam sido interrompidos anos antes? Por que a empreiteira fez reformas personalizadas no triplex para Lula se o imóvel não era dele?
Muitas outras perguntas podem ser feitas, como, por exemplo, sobre o superfaturamento de diversas obras durante o governo Lula, como a Refinaria Abreu e Lima, cujo custo chegou a 20 bilhões de dólares; sobre a conta corrente de 200 milhões de reais em suborno e caixa dois que a Odebrecht afirmou ter colocado à disposição das presidência da República durante o governo do PT; sobre a confissão de pelo menos dois de seus marqueteiros, Duda Mendonça e João Santana, que admitiram ter recebido pagamentos de caixa dois ou de corrupção para as campanhas eleitorais de Lula; sobre os fundos de pensão que sofreram rombos bilionários por conta da corrupção cujos prejuízos foram transferidos aos pensionistas, como no caso dos agentes dos Correios e da Petrobras.
Fora das questões sobre corrupção e ilicitudes, podem também ser feitas perguntas sobre economia. Como o ex-presidente explicaria a maior recessão econômica da história do Brasil gerada pelo governo do PT, em 2015-2016? Se as sementes da recessão não teriam sido plantadas no segundo mandato do governo Lula, pelo mesmo ministro que passou a conduzir a política econômica depois? Qual é o futuro que o novo projeto do governo do PT oferece ao Brasil, ao redobrar a aposta nas mesmas políticas equivocadas, inclusive tendo como porta-voz o ministro que comandou o desastre econômico que levou à recessão de 2015-2016?
Se corrupção ou economia não forem suficientes, podem ser feitas outras perguntas necessárias, por exemplo, sobre as aspirações do ex-presidente de controlar a imprensa, cercear a independência do Judiciário e do Ministério Público, mudar os currículos nas Forças Armadas, bem como sua visão sobre os regimes autoritários de Cuba ou da Nicarágua. Não são apenas jornalistas alemães que podem fazer essa última pergunta.
São apenas algumas sugestões pontuais formuladas com humildade, para aprofundar o debate em 2022. Elas não são úteis para vários jornalistas para os quais Lula se recusa a conceder entrevista, porque não seriam condescendentes com ele. Seriam duros, mas corretos. A lista é grande, começa com o exemplo óbvio de Pedro Bial, inclui certamente Diogo Mainardi e todo mundo de O Antagonista e da Crusoé, provavelmente passa por muitos de O Globo, do Estadão e de boa parte da grande imprensa. Aproveito para reafirmar a minha defesa da liberdade de expressão e elogiar a imprensa que tanto vem contribuindo, na história do Brasil, para desvendar crimes e expor esquemas de corrupção. Tenho certeza de que essa mesma imprensa não vai deixar de cumprir o seu papel de relembrar os fatos que assombraram o país durante o governo do PT.
https://www.oantagonista.com/opiniao/roteiro-de-perguntas-para-lula/
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Nas entrelinhas: Quem será o adversário principal para Lula? Moro ou Bolsonaro?
Publicado em 21/01/2022 - 07:21 Luiz Carlos AzedoComunicação, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Lava-Jato, Memória, Partidos, Política
Como lidera com folga, um “já ganhou” é inevitável na campanha do petista, principalmente quando sai uma pesquisa na qual poderia levar a disputa de roldão já no primeiro turno
Numa campanha eleitoral, quem está na frente e/ou logo atrás se atacam mutuamente. Isso não define para ambos, porém, quem é realmente o inimigo principal. Na corrida pelo voto, essa equação é um jogo no qual a intuição do candidato, às vezes, vale mais do que as pesquisas eleitorais de ocasião. Por isso, é muito cedo para saber se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva errou ao chamar de “canalha”, e para a briga, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, responsável principal por sua condenação na Operação Lava-Jato. Terceiro colocado nas pesquisas, atrás do presidente Jair Bolsonaro, o ex-juiz não deixou por menos e partiu para cima de Lula no Twitter: “Canalha é quem roubou o povo brasileiro durante anos…”
Motivos não faltam para a atitude de Lula: (1) deixou-se levar pelo fígado, afinal passou 580 dias em preso em Curitiba depois de condenado pelo juiz; (2) resolveu confrontar Moro para testar sua reação e sondar a repercussão nas redes sociais; (3) já considera Bolsonaro uma carta fora do baralho e teme que Moro chegue ao segundo turno. Todas as alternativas podem ser verdadeiras.
Ex-assessor de imprensa de Lula, no seu Balaio, o jornalista Ricardo Kotscho tripudia dos que ficam dando palpites sobre a campanha de Lula, dentro da campanha e fora dela, inclusive na mídia: “À medida que se amplia a vantagem de Lula sobre os demais candidatos em todas as pesquisas, sinalizando para uma vitória já no primeiro turno, aumenta o número de assessores voluntários que querem dar palpites no rumo da sua campanha, apontando o que ele deve ou não fazer.”
Entram nesse balaio, segundo Kotscho: “Cientistas políticos tucanos, colunistas lavajatistas, economistas da Faria Lima, da Bolsa de Valores, da PUC, da USP e da Unicamp, dirigentes sem expressão e sem votos do PT, pregadores da Praça da Sé, motoristas de táxi, ex-BBB, comentaristas da GloboNews e até ilustres membros do Centrão e da Academia Brasileira de Letras, parece que todos, aliados e adversários, querem contribuir de alguma forma”.
Lula é um expert em campanha eleitoral. Ganhou duas eleições à Presidência, contra José Serra (PSDB), em 2002, e Geraldo Alckmin (então no PSDB), em 2006, e elegeu um poste do saias, a ex-presidente Dilma Rousseff, na sua sucessão, ao derrotar, novamente, o tucano Serra. Também tem experiência em perder eleições presidenciais, pois disputou em 1989, derrotado por Fernando Collor no segundo turno, e 1994 e 1998, para Fernando Henrique Cardoso, no primeiro turno.
Realmente, o petista sabe o que quer. Como lidera com folga, um “já ganhou” é inevitável, principalmente quando sai uma pesquisa na qual poderia levar a disputa de roldão já no primeiro turno. De certa forma, Kotscho critica esse oba-oba e manda um recado para os palpiteiros do PT: “Lembro-me como ele reagia, quando algum assessor mais prestativo vinha-lhe falar, empolgado: ‘Chefe, tive uma boa ideia’. E ele desconversava: “Se a ideia é muito boa, guarda para você. Eu não preciso de ideias. Eu preciso de votos”.
Bate-boca
Toda campanha à Presidência é um embrião de governo, que se materializa após a vitória eleitoral. Um lugar no estado-maior eleitoral é um cargo cobiçadíssimo por assessores, correligionários e aliados. Amigo de Lula, Kotscho acompanha o líder petista desde as greves do ABC e conhece muito bem sua turma. Ao lado de Frei Beto, deixou a “cozinha” do Palácio do Planalto por não ter ganas de poder. Nos tempos em que era a fonte mais segura no governo, só tinha a concorrência do “anão que ficava debaixo da mesa” de Lula e vazava informações para a imprensa. Nunca disse quem era a figura.
Deixando a palha de lado, alguns temas que envolvem a campanha de Lula serão objeto de especulações no mundo político e empresarial, alimentadas pelos próprios petistas por meio da imprensa. Um deles é o vice na chapa, que realmente pode vir a ser o ex-governador Geraldo Alckmin. Outro, o verdadeiro papel do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega na elaboração do programa de governo. Terceiro, a real influência do PT nas decisões, principalmente do ex-senador Aloizio Mercadante, atual presidente da Fundação Perseu Abramo, e da deputada Gleisi Hoffman (PR), presidente do PT.
São temas que têm muito a ver com a política de alianças de Lula, que alavancou seu favoritismo à esquerda e, agora, sinaliza que vai ampliá-las em direção ao centro. A polarização com Bolsonaro consolidou seu favoritismo até agora, seria natural o desejo de que o presidente da República venha realmente a ser o seu inimigo principal. Nesse sentido, quem mais ganharia com o bate-boca com Lula é Moro.
https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-quem-sera-o-adversario-principal-para-lula-moro-ou-bolsonaro/?fbclid=IwAR1TEkXbnvJcRgUFDLYM3kKLUsSJ-9emGv5VMDwLLwfYCAWWP_a2CI1BJ_8
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Parquet, Parquê ou Parquete? - EBRADI
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Por que chamamos o Ministério Público de Parquet? | Aula 78
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DICIONÁRIO JURÍDICO
Parquet
PROCESSO CIVIL | 07/DEZ/2009
Revisão geral. Este material não sofreu novas alterações até esta data. (14/jul/2020)
Termo jurídico muito empregado em petições como sinônimo de Ministério Público ou de algum dos seus membros. Por exemplo, "os representantes do Parquet opinaram pelo deferimento do pedido".
Fundamentação:
Arts. 127 a 130-A da CF
Arts. 177 a 181 do CPC
Arts. 257 a 258 do CPP
Temas relacionados:
Ministério Público
Promotor de Justiça
Procurador de Justiça
Judiciário
Referências bibliográficas:
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil. 3ª ed. v. I. São Paulo: Saraiva, 2006.
Veja mais sobre Parquet no DireitoNet.
https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/900/Parquet
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Moraes tranca ação da PGR e mantém no STF inquérito sobre ...https://www.cnnbrasil.com.br › Política
14 de dez. de 2021 — No documento, Aras afirmou que não atuou com “inércia” na investigação contra Bolsonaro e pediu que a PGR tenha a prerrogativa de manter as ...
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Jovem Pan
PGR pede que o plenário do STF decida sobre validade de mensagens hackeadas | Jovem Pan
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03/05/2018
PLENÁRIO
QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO PENAL 937 RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO
AUTOR(A/S)(ES) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
RÉU(É)(S) :MARCOS DA ROCHA MENDES ADV.(A/S) :CARLOS MAGNO SOARES DE CARVALHO
Ementa:
DIREITO CONSTITUCIONAL
E PROCESSUAL PENAL.
QUESTÃO DE
ORDEM EM AÇÃO PENAL.
LIMITAÇÃO DO FORO POR PRERROGATIVA DE
FUNÇÃO AOS CRIMES PRATICADOS NO CARGO
E EM RAZÃO DELE
.
ESTABELECIMENTO DE MARCO TEMPORAL DE FIXAÇÃO DE COMPETÊNCIA.
I. Quanto ao sentido e alcance do foro por prerrogativa
1. O foro por prerrogativa de função, ou foro privilegiado, na
interpretação até aqui adotada pelo Supremo Tribunal Federal, alcança
todos os crimes de que são acusados os agentes públicos previstos no art.
102, I,
b e
c da Constituição, inclusive os praticados antes da investidura
no cargo e os que não guardam qualquer relação com o seu exercício.
2. Impõe-se, todavia, a alteração desta linha de entendimento, para
restringir o foro privilegiado aos crimes praticados no cargo e em razão do
cargo. É que a prática atual não realiza adequadamente princípios
constitucionais estruturantes, como igualdade e república, por impedir,
em grande número de casos, a responsabilização de agentes públicos por
crimes de naturezas diversas. Além disso, a falta de efetividade mínima
do sistema penal, nesses casos, frustra valores constitucionais
importantes, como a probidade e a moralidade administrativa.
3. Para assegurar que a prerrogativa de foro sirva ao seu papel
constitucional de garantir o livre exercício das funções – e não ao fim
ilegítimo de assegurar impunidade – é indispensável que haja relação de
causalidade entre o crime imputado e o exercício do cargo. A experiência
e as estatísticas revelam a manifesta disfuncionalidade do sistema,
causando indignação à sociedade e trazendo desprestígio para o
Supremo.
4. A orientação aqui preconizada encontra-se em harmonia com
Supremo Tribunal Federal
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Supremo Tribunal Federal
Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 429 780
Ementa e Acórdão
AP 937 QO / RJ
diversos precedentes do STF. De fato, o Tribunal adotou idêntica lógica ao
condicionar a imunidade parlamentar material – i.e., a que os protege por
2 suas opiniões, palavras e votos – à exigência de que a manifestação
tivesse relação com o exercício do mandato. Ademais, em inúmeros casos,
o STF realizou interpretação restritiva de suas competências
constitucionais, para adequá-las às suas finalidades. Precedentes.
II. Quanto ao momento da fixação definitiva da competência do STF
5. A partir do final da instrução processual, com a publicação do
despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a
competência para processar e julgar ações penais – do STF ou de qualquer
outro órgão – não será mais afetada em razão de o agente público vir a
ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o
motivo. A jurisprudência desta Corte admite a possibilidade de
prorrogação de competências constitucionais quando necessária para
preservar a efetividade e a racionalidade da prestação jurisdicional.
Precedentes.
III. Conclusão
6. Resolução da questão de ordem com a fixação das seguintes teses:
“(i) O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos
durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas; e (ii) Após
o final da instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para
apresentação de alegações finais, a competência para processar e julgar ações
penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar cargo ou
deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo”.
7. Aplicação da nova linha interpretativa aos processos em curso.
Ressalva de todos os atos praticados e decisões proferidas pelo STF e
demais juízos com base na jurisprudência anterior.
8. Como resultado, determinação de baixa da ação penal ao Juízo da
256ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, em razão de o réu ter renunciado ao
cargo de Deputado Federal e tendo em vista que a instrução processual já
havia sido finalizada perante a 1ª instância. A C Ó R D Ã O
2
Supremo Tribunal Federal
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Supremo Tribunal Federal
AP 937 QO / RJ
diversos precedentes do STF. De fato, o Tribunal adotou idêntica lógica ao
condicionar a imunidade parlamentar material – i.e., a que os protege por
2 suas opiniões, palavras e votos – à exigência de que a manifestação
tivesse relação com o exercício do mandato. Ademais, em inúmeros casos,
o STF realizou interpretação restritiva de suas competências
constitucionais, para adequá-las às suas finalidades. Precedentes.
II. Quanto ao momento da fixação definitiva da competência do STF
5. A partir do final da instrução processual, com a publicação do
despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a
competência para processar e julgar ações penais – do STF ou de qualquer
outro órgão – não será mais afetada em razão de o agente público vir a
ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o
motivo. A jurisprudência desta Corte admite a possibilidade de
prorrogação de competências constitucionais quando necessária para
preservar a efetividade e a racionalidade da prestação jurisdicional.
Precedentes.
III. Conclusão
6. Resolução da questão de ordem com a fixação das seguintes teses:
“(i) O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos
durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas; e (ii) Após
o final da instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para
apresentação de alegações finais, a competência para processar e julgar ações
penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar cargo ou
deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo”.
7. Aplicação da nova linha interpretativa aos processos em curso.
Ressalva de todos os atos praticados e decisões proferidas pelo STF e
demais juízos com base na jurisprudência anterior.
8. Como resultado, determinação de baixa da ação penal ao Juízo da
256ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, em razão de o réu ter renunciado ao
cargo de Deputado Federal e tendo em vista que a instrução processual já
havia sido finalizada perante a 1ª instância. A C Ó R D Ã O
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Ementa e Acórdão
AP 937 QO / RJ
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do
Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal, sob a presidência da
Ministra Cármen Lúcia, na conformidade da ata de julgamento, após os
votos dos Ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, acompanhando
em parte o Relator, nos termos de seus votos, o julgamento foi suspenso.
Brasília, 02 de maio de 2018. MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - RELATOR
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Supremo Tribunal Federal
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https://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=748842078
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Moraes tranca ação da PGR e mantém no STF inquérito sobre live de Bolsonaro
Ministro do Supremo pede que Augusto Aras envie informações sobre o caso em um prazo de 24 horas
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Da CNN
em São Paulo
14/12/2021 às 18:00 | Atualizado 14/12/2021 às 19:04
Ouvir notícia
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta terça-feira (14) trancar a ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que fazia objeções ao inquérito sobre a live transmitida em redes sociais em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) associou, sem base científica, a vacina contra a Covid-19 à Aids. A informação é da âncora da CNN Daniela Lima.
Moraes ainda estabeleceu um prazo de 24 horas para que a PGR encaminhe a ele e à Polícia Federal a íntegra de tudo que tiver sobre o assunto, ainda que sob sigilo, e ressaltou que se o prazo não for cumprido há “pena de desobediência à ordem judicial e obstrução de Justiça”.
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Ministra Rosa Weber vota novamente a favor da execução das emendas de relator
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As objeções do procurador-geral da República, Augusto Aras, haviam sido feitas na segunda-feira (13). Ele pedia que o STF revertesse a abertura do inquérito contra o presidente e que Moraes não fosse o relator do inquérito.
No documento, Aras afirmou que não atuou com “inércia” na investigação contra Bolsonaro e pediu que a PGR tenha a prerrogativa de manter as investigações atuais.
O inquérito foi aberto após um pedido da CPI da Pandemia e decretado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Depois da decisão desta terça, Moraes permanece, portanto, no comando da investigação sobre a declaração sem base científica feita por Bolsonaro na live.
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Posto de vacinação no Museu da República, no Catete, no Rio de Janeiro. Veja a vacinação contra a Covid-19 no Brasil e no mundo
Crédito: Pedro Duran/CNN
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Enfermeira mostra vacina contra a Covid-19 para mulher no Rio de Janeiro
Crédito: Mario Tama/Getty Images
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Enfermeira do SUS aplica vacina contra Covid-19 em homem em sua casa na Rocinha, no Rio, em uma das rondas frequentes que profissionais de saúde fazem na comunidade para imunizar pessoas que não querem ir ao posto
Crédito: Mario Tama/Getty Images
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Vacinação contra a Covid-19 em São Paulo
Crédito: Reuters/Carla Carniel
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Enfermeira na campanha de vacinação contra a Covid-19 na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro
Crédito: Fernando Souza/picture alliance via Getty Images
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Boris Johnson visita centro de vacinação contra a Covid-19 em Londres
Crédito: Alberto Pezzali - WPA Pool/Getty Images
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Japonesa faz triagem para ser vacinada contra Covid-19
Crédito: Stanislav Kogiku - 2.ago.2021/Pool Photo via AP
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China vacina estudantes universitários contra a Covid-19
Crédito: Costfoto/Barcroft Media via Getty Images
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Alguns países já fazem a vacinação de adolescentes contra a Covid-19
Crédito: Getty Images (FG Trade)
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Enfermeira aplica vacina em Dhaka, Bangladesh, que pretende imunizar 10 milhões em uma semana
Crédito: Maruf Rahman / Eyepix Group/Barcroft Media via Getty Images
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Cidade de Aue-Bad Schlema, na Alemanha, distribui cachorros-quentes gratuitamente para quem apresentar o cartão de vacinação
Crédito: Hendrik Schmidt/picture alliance via Getty Images
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Vacinação contra Covid-19 em Nova Délhi, na Índia
Crédito: Adnan Abidi/Reuters
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Homem de 45 anos é vacinado em posto drive-in na cidade de Bhubaneswar, na Índia
Crédito: STR/NurPhoto via Getty Images
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Vacinação contra a Covid-19 em prisão em Harare, Zimbabwe
Crédito: Tafadzwa Ufumeli/Getty Images
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Vacinação contra a Covid-19 em Dakar, no Senegal
Crédito: Fatma Esma Arslan/Anadolu Agency via Getty Images
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Vacinação contra a Covid-19 em Bangcoc, Tailândia
Crédito: Reuters/Athit Perawongmetha
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Vacina Covid-19
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/moraes-tranca-acao-da-pgr-e-mantem-inquerito-sobre-live-de-bolsonaro/
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Significado de Parquet
O que é Parquet:
Parquet, também chamado de parquete ou parquê, consiste num estilo de assoalho formado por um conjunto de placas de madeira que são dispostas em padrões de mosaicos.
Parquet é um termo francês e pode ser traduzido literalmente como “assoalho”. Por causa do tipo de piso, a palavra parquet foi incorporada na língua portuguesa para se referir a um estilo específico de pavimentação.
Os pisos parquet apresentam um elevado valor estético, de acordo com a sofisticação e qualidade dos materiais utilizados. A principal particularidade do parquet é a possibilidade de aplicar diferentes formas geométricas no piso, a partir da combinação das placas de madeira, que podem ser de diferentes tamanhos e tonalidades.
No Brasil, o parquet também é considerado um termo jurídico que é empregado como sinônimo de Ministério Público, ou dos funcionários que ali trabalham.
Esta acepção tem origem a partir de uma antiga tradição francesa, que utilizava a palavra parquet para se referir aos procuradores do rei, que ficavam, naquela época, sobre o assoalho da sala de audiências.
Ainda de acordo com o antigo modelo francês, apenas os magistrados tinham o direito a ocupar os assentos ao lado dos juízes, sentados em estrados, e eram conhecidos como magistrature débout.
https://www.significados.com.br/parquet/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20Parquet%3A,traduzido%20literalmente%20como%20%E2%80%9Cassoalho%E2%80%9D.
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ZAP aeiou
400 passageiros do paquete Funchal aguardam reboque no Algarve - ZAP Notícias
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paquete
paquete | n. m. | adj. 2 g.
paquete | n. m.
pa·que·te |ê|1
(inglês packet boat)
substantivo masculino
1. [Antigo] Barco ligeiro para transmissão de avisos.
2. Navio de comércio que transporta correspondência, passageiros e mercadorias.
3. Grande navio de passageiros que faz geralmente rotas oceânicas.Ver imagem = TRANSATLÂNTICO
4. [Figurado] Moço de recados.
5. [Brasil, Popular] Menstruação.
6. [Brasil] Jangada veloz que navega ao longo da costa.
adjetivo de dois gêneros
7. [Brasil] Bem-vestido.
Palavras relacionadas: paquebote, groom, office boy, transatlântico, boy, mandarete.
pa·que·te |é|2
(origem obscura)
substantivo masculino
[Chapelaria] Conjunto das diversas qualidades de pelo que podem entrar na fabricação dos chapéus.
Palavras relacionadas: paquebote, groom, office boy, transatlântico, boy, mandarete.
Auxiliares de tradução
Traduzir "paquete" para: Espanhol | Francês | Inglês
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Em Sergio@Cruises
Entre os escolhidos existem matosinhenses como Ruizinho, Cacheira, Luís Gonçalves, Pedro Freitas e Paquete ..
Em futebol matosinhos
Gonçalves, Pedro Freitas e Paquete ..
Em futebol matosinhos
Blogues do SAPO
"paquete", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/paquete [consultado em 21-01-2022].
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Prerrô: um grito de liberdade
A defesa intransigente das garantias constitucionais é uma das marcas do Prerrô, diz o articulista
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Ricardo Stuckert - 19.dez.2021 Lula e Alckmin se encontraram no domingo (19.dez.2021) pela 1ª vez em público depois de discussões sobre formação de chapa
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KAKAY
31.dez.2021 (sexta-feira) - 6h00
“Aperfeiçoa-te na arte de escutar, só quem ouviu o rio pode ouvir o mar”, Leão de Formosa, poema “O búzio e a pérola”.
O Prerrogativas é, antes de tudo, um espaço que nos acolhe. Incrível como um grupo de WhatsApp passou a ter vida. É como se nós fôssemos uma grande, e por isso atrapalhada e diversa, família. Existimos um segundo além do político. Somos também amor e, principalmente, solidariedade. Enfim, somos o Prerrô.
E isso cria alguns mitos a serem enfrentados, ou não.
Em 1º lugar, eu não falo pelo Prerrô. Embora faça parte do grupo, é sempre um risco interno se pronunciar em nome do grupo, pois somos uma comunidade plural, apartidária e intensa. Cultivamos nossas divergências e temos tretas permanentes, resolvidas com profundos debates, bom humor e troca de ideias. Mas somos unidos contra o fascismo, contra a barbárie e contra os preconceitos, além de defensores do Estado democrático de direito e da Constituição. Logo, somos avessos aos Moros, aos Bolsonaros, às viúvas do Moro e a todos esses pigmeus intelectuais que ainda têm muito espaço no país. Até mesmo um X9 –será só um?– existe entre nós, sempre disposto a trair, afinal essa é a índole dos delatores.
Todos os dias, acordamos com, pelo menos, 200 mensagens não lidas e nos sentimos culpados se não conseguimos nos atualizar dos assuntos. E nos posicionamos sobre tudo, ainda que, para isso, tenhamos que passar horas discutindo internamente. Fazemos lives incríveis, publicamos livros, notas de protesto, notas de apoio e até correntes de oração, nas quais mesmo os que não creem participam em doce solidariedade.
Enfim, em um mundo tão cruel, banal e desumano, existe um grupo que nos permite sentir aconchegados e amigos. Durante a pandemia, era como se nós estivéssemos de mãos dadas e com um abraço permanente para burlarmos o isolamento. Ninguém se sentia só.
E somos festeiros, mesmo no meio de tanta angústia e tristeza nos permitimos sermos solidários nos raros momentos em que a tragédia brasileira abriu espaço para uma demonstração de afeto explícito. O afeto habita entre nós permanentemente e, vez ou outra, nos reunimos para explicitá-lo.
Nosso tradicional jantar de fim de ano é um momento de momento de confraternizar, de contar casos, de matar a saudade, de fazer discursos e de revelar os talentos frustrados e escondidos, especialmente na cantoria. Neste ano, teve quem treinou muito para se apresentar. Esse era o espírito: mostrar a nós mesmos que estamos juntos e que nosso grupo tem feito a diferença. E que, depois de tanto isolamento, com todos os cuidados possíveis, nós merecíamos um abraço, um afago e um chamego.
Mas o Brasil vive um momento dramático e trágico. É como se uma nuvem tóxica tivesse se espalhado e, além do vírus que nos amedronta, nossa visão foi turvada por esse governo genocida e covarde. Vivemos em um mundo com o ar rarefeito. Não há espaço possível sem que nossos sentidos não estejam todos ligados na resistência democrática. Todo o tempo respiramos a expectativa de sairmos da bolha fascista que nos sufoca. E, na nossa confraternização de final de ano, não podia ser diferente. O que era um jantar para nos abraçarmos virou um grito de esperança para um mundo melhor. E como esse grito ecoou. Lembrando Guimarães Rosa, no haikai Turbulência: “O vento experimenta o que irá fazer com a sua liberdade”.
A presença de Lula e o seu encontro com o Alckmin fizeram do jantar, talvez, o maior evento político do ano. Para mim, pelo menos, não era essa a intenção. Mas foi assim, para o bem e para o mal. A expectativa criada pelos que querem respirar fora dessa bolha sufocante do governo assassino encontrou no jantar um momento de libertação. Por outro lado, as viúvas de Moro sentiram-se atingidas e se rebelaram raivosas. A maior prova do sucesso do jantar foi a agressividade de certas publicações ridículas. Essa intensidade é a marca do Prerrô.
A tentativa burlesca de colar no Prerrô a pecha de defesa da impunidade é tão grotesca que não deveria merecer resposta. Mas nosso coordenador, o grande Marco Aurélio Carvalho, escreveu um primoroso artigo na Folha de S.Paulo fazendo a defesa dos nossos ideais e explicitando os motivos da nossa luta. Ele tem autoridade para falar pelo grupo.
Na realidade, nós só crescemos com essas críticas, pois elas apontam e confirmam que estamos no rumo certo. O combate à corrupção só pode se dar dentro dos limites da Constituição. A defesa intransigente das garantias constitucionais é uma das marcas do Prerrô.
Ainda nesta semana, o ex-juiz Sérgio Moro afirmou em uma entrevista a uma rádio que a “Lava Jato combateu o PT”. Canalha e hipócrita. Confessou que instrumentalizou o Judiciário e parte do Ministério Público. Não vi nenhum dos articulistas que criticaram o jantar se levantarem contra tal disparate. Eles colocaram a pena a serviço desse candidato que já foi condenado pelo Supremo Tribunal como um magistrado que corrompeu o sistema de justiça.
Lembro-me de, um dia antes do jantar, receber vários telefonemas de ministros do Supremo e do STJ e de altas autoridades da República que tinham sido por mim convidadas se desculpando por não poderem ir ao jantar, pois esse havia tomado uma proporção política muito definida. Eu, sinceramente, entendi e achei correta a decisão deles. Fui, talvez, imprudente na minha resposta: “Tudo certo, acho melhor você não se expor mesmo. Nos vemos na posse”.
Impossível não voltar ao imortal Mario Quintana: “Eles passarão, eu passarinho”.
https://www.poder360.com.br/opiniao/prerro-um-grito-de-liberdade/
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Fundação Lauro Campos
Luiza Erundina: “O sonho é um negócio muito forte” – FLCMF
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Verbete
"Em junho de 1988, disputou na convenção de seu partido a indicação de candidata à prefeitura de São Paulo com o deputado federal Plínio de Arruda Sampaio, preferido pela direção petista. Apoiada por grupos considerados radicais, representantes das bases de militantes, recebeu 55% dos votos dos convencionais. Tendo a seu lado, como candidato a vice-prefeito, Luís Eduardo Greenhalgh, advogado de presos políticos durante o regime militar, lançou-se à disputa pela prefeitura com Paulo Maluf, do Partido Democrático Social (PDS), João Osvaldo Leiva, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), e José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Embora não contasse com recursos nem com o estímulo da direção partidária, tinha o apoio da militância petista, o que lhe permitiu vencer o pleito com 1.534.592 votos — quase 30% do eleitorado paulistano. A partir de 1º de janeiro de 1989, iria governar a maior cidade da América Latina, com a responsabilidade de gerir o terceiro orçamento da União. Seu antecessor, o ex-presidente Jânio Quadros, não compareceu à cerimônia de transmissão do cargo."
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/luisa-erundina-de-sousa
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