sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Chega De Saudade - 1959

Nem Um Dia Djavan *** *** Um dia frio Um bom lugar pra ler um livro E o pensamento lá em você Eu, sem você, não vivo Um dia triste Toda fragilidade incide E o pensamento lá em você E tudo me divide Um dia frio Um bom lugar pra ler um livro E o pensamento lá em você Eu, sem você, não vivo Um dia triste Toda fragilidade incide E o pensamento lá em você E tudo me divide Longe da felicidade e todas as suas luzes Te desejo como ao ar Mais que tudo És manhã na natureza das flores Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes Não te esquecerei um dia, nem um dia Espero com a força do pensamento Recriar a luz que me trará você E tudo nascerá mais belo O verde faz do azul com o amarelo O elo com todas as cores Pra enfeitar amores gris E tudo nascerá mais belo O verde faz do azul com o amarelo O elo com todas as cores Pra enfeitar amores gris Um dia frio Um bom lugar pra ler um livro E o pensamento lá em você Eu, sem você, não vivo Um dia triste Toda fragilidade incide E o pensamento lá em você E tudo me divide Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes Não te esquecerei um dia, nem um dia Espero com a força do pensamento Recriar a luz que me trará você E tudo nascerá mais belo O verde faz do azul com o amarelo O elo com todas as cores Pra enfeitar amores gris E tudo nascerá mais belo O verde faz do azul com o amarelo O elo com todas as cores Pra enfeitar amores gris E tudo nascerá mais belo O verde faz do azul com o amarelo O elo com todas as cores Pra enfeitar amores gris E tudo nascerá mais belo O verde faz do azul com o amarelo O elo com todas as cores Pra enfeitar amores gris Composição: Djavan. ***
*** Jornal Fluxo 2022 É ANO DE IEMANJÁ: CONHEÇA A HISTÓRIA Iemanjá Quem é Iemanjá: Iemanjá é um orixá feminino (divindade africana) das religiões Candomblé e Umbanda. O seu nome tem origem nos termos do idioma Iorubá (língua nígero-congolesa) “Yèyé omo ejá”, que significam “Mãe cujos filhos são como peixes”. É considerada a mãe de todos os adultos e a mãe dos orixás. Iemanjá, na verdade, é uma divindade do rio que deságua no mar. Ela é filha de Olokun, o orixá rei dos oceanos. O rio que representa Iemanjá e sua história, é o Rio Ogun, localizado no estado de Oxum, na Nigéria. Iemanjá Iemanjá é a padroeira dos pescadores. Para as religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda, é ela quem decide o destino de todos aqueles que entram no mar. Também é considerada como a “Afrodite brasileira”, a deusa do amor a quem recorrem os apaixonados em casos de desafetos amorosos. No Brasil, a deusa Iemanjá recebe diferentes nomes, dentre eles: Dandalunda, Inaé, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sereia do Mar, etc. As festas e rituais para Iemanjá No dia 2 de fevereiro é comemorado o dia de Iemanjá. Em Salvador, capital do Estado da Bahia, acontece a maior festa popular dedicada a Iemanjá. Milhares de pessoas trajadas de branco fazem uma procissão até ao templo de Iemanjá, localizado na praia do Rio Vermelho, onde deixam os presentes que vão encher os barcos que os levam para o mar. No Rio de Janeiro as festas em honra de Iemanjá estão relacionadas com a passagem de ano. Nos candomblés fiéis às origens africanas, o culto é prestado em locais fechados, nos atuais o culto é ao ar livre, prestado no mar e nas lagoas, sendo Iemanjá muitas vezes representada como sereia. Os devotos levam para o mar vários presentes que são tidos como recusados quando não afundam ou quando são devolvidos à praia. Dentre as diversas oferendas para a bela e vaidosa deusa, encontram-se flores, bijuterias, vidros de perfumes, sabonetes, espelhos e comidas. O ritual se repete em outras praias do Brasil. As celebrações em homenagem a Iemanjá também acontecem em 15 de agosto, 8 de dezembro e 31 de dezembro. A história de Iemanjá A lenda conta que Iemanjá, filha de Olokun, o soberano dos mares, recebeu uma poção do pai para que a ajudasse a fugir de possíveis perigos. Após um tempo, Iemanjá se casa com Olofin-Oduduá, com quem teve dez filhos, que posteriormente se tornaram orixás. Por amamentar todos os seus filhos, Iemanjá ficou com seios enormes. Ela se sentia envergonhada, principalmente após o seu marido caçoar dela por este motivo. Irritada e triste, Iemanjá resolveu largar o marido e ir atrás da felicidade. Nesta jornada, apaixonou-se pelo rei Okerê. Para aceitar se casar com ele, Iemanjá pediu para que Okerê jamais caçoasse de seus seios enormes. Porém, após ficar bêbado, o rei começou a zombar dos seus seios, e Iemanjá fugiu. O rei tentou persegui-la para se desculpar, mas a rainha do mar usou a poção que seu pai lhe deu para escapar do marido. A poção a transformou em um rio, que desaguava no mar. Com medo de perder a esposa, Okerê se transformou numa montanha para impedir que o rio alcançasse o mar, e Iemanjá pudesse voltar para ele. Porém, Iemanjá pediu ajuda ao filho Xangô, que com um raio, partiu a montanha ao meio, permitindo que o rio seguisse o seu caminho. Assim, Iemanjá encontrou-se com o oceano e se tornou a rainha do mar. Iemanjá no sincretismo religioso No sincretismo religioso, Iemanjá corresponde a Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Piedade e Virgem Maria. Veja o também: Iemanjá é um orixá feminino (divindade africana) das religiões Candomblé e Umbanda. O seu nome tem origem nos termos do idioma Iorubá (língua nígero-congolesa) “Yèyé omo ejá”, que significam “Mãe cujos filhos são como peixes”. É considerada a mãe de todos os adultos e a mãe dos orixás. Iemanjá, na verdade, é uma divindade do rio que deságua no mar. Ela é filha de Olokun, o orixá rei dos oceanos. O rio que representa Iemanjá e sua história, é o Rio Ogun, localizado no estado de Oxum, na Nigéria. Iemanjá Iemanjá é a padroeira dos pescadores. Para as religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda, é ela quem decide o destino de todos aqueles que entram no mar. Também é considerada como a “Afrodite brasileira”, a deusa do amor a quem recorrem os apaixonados em casos de desafetos amorosos. No Brasil, a deusa Iemanjá recebe diferentes nomes, dentre eles: Dandalunda, Inaé, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sereia do Mar, etc. As festas e rituais para Iemanjá No dia 2 de fevereiro é comemorado o dia de Iemanjá. Em Salvador, capital do Estado da Bahia, acontece a maior festa popular dedicada a Iemanjá. Milhares de pessoas trajadas de branco fazem uma procissão até ao templo de Iemanjá, localizado na praia do Rio Vermelho, onde deixam os presentes que vão encher os barcos que os levam para o mar. No Rio de Janeiro as festas em honra de Iemanjá estão relacionadas com a passagem de ano. Nos candomblés fiéis às origens africanas, o culto é prestado em locais fechados, nos atuais o culto é ao ar livre, prestado no mar e nas lagoas, sendo Iemanjá muitas vezes representada como sereia. Os devotos levam para o mar vários presentes que são tidos como recusados quando não afundam ou quando são devolvidos à praia. Dentre as diversas oferendas para a bela e vaidosa deusa, encontram-se flores, bijuterias, vidros de perfumes, sabonetes, espelhos e comidas. O ritual se repete em outras praias do Brasil. As celebrações em homenagem a Iemanjá também acontecem em 15 de agosto, 8 de dezembro e 31 de dezembro. A história de Iemanjá A lenda conta que Iemanjá, filha de Olokun, o soberano dos mares, recebeu uma poção do pai para que a ajudasse a fugir de possíveis perigos. Após um tempo, Iemanjá se casa com Olofin-Oduduá, com quem teve dez filhos, que posteriormente se tornaram orixás. Por amamentar todos os seus filhos, Iemanjá ficou com seios enormes. Ela se sentia envergonhada, principalmente após o seu marido caçoar dela por este motivo. Irritada e triste, Iemanjá resolveu largar o marido e ir atrás da felicidade. Nesta jornada, apaixonou-se pelo rei Okerê. Para aceitar se casar com ele, Iemanjá pediu para que Okerê jamais caçoasse de seus seios enormes. Porém, após ficar bêbado, o rei começou a zombar dos seus seios, e Iemanjá fugiu. O rei tentou persegui-la para se desculpar, mas a rainha do mar usou a poção que seu pai lhe deu para escapar do marido. A poção a transformou em um rio, que desaguava no mar. Com medo de perder a esposa, Okerê se transformou numa montanha para impedir que o rio alcançasse o mar, e Iemanjá pudesse voltar para ele. Porém, Iemanjá pediu ajuda ao filho Xangô, que com um raio, partiu a montanha ao meio, permitindo que o rio seguisse o seu caminho. Assim, Iemanjá encontrou-se com o oceano e se tornou a rainha do mar. Iemanjá no sincretismo religioso No sincretismo religioso, Iemanjá corresponde a Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Piedade e Virgem Maria. Veja o também: ****************************** https://www.letras.mus.br/joao-gilberto/689421/ ********************************************************* Boa Quarta-feira de 2022 com Bolerão bem ao gosto da época, gravado em 9 de abril de 1951, e lançado em julho do mesmo ano pelos Garotos da Lua 🌑 na primeira gravação de João Gilberto que depois gravaria “Maria Ninguém “, quem sabe inspirada em neste bolero. Recordar é tb deixar de viver um pouco com muita ou nenhuma saudade 🥰 Bom Dia! https://youtu.be/FsMzrsd9UUU *** https://youtu.be/w4c5J4Q_Bew ***************************************** *** João Gilberto - Chega De Saudade - 1959 - Full Album

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