Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
REZA A LENDA
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363. Gli uomini dimenticano piuttosto la morte del padre che la perdita del patrimonio.
(Machiavelli, Il Principe, cap. XXII).
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dia de reis
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Dia de Reis | 6 de janeiro - Calendarr
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JN critica fala de Bolsonaro contra Anvisa em editorial
“Declarações contrastam com aquilo que prevê a Constituição que ele jurou respeitar”, diz o texto
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Reprodução / Tv Globo Texto lido pelo apresentador Willian Bonner critica o presidente por "desrespeitar os técnicos da Anvisa"
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PODER360
06.jan.2022 (quinta-feira) - 23h55
A TV Globo divulgou, na edição desta 5ª feira (6.jan.2022) do Jornal Nacional, um editorial a respeito das declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a vacinação de crianças no Brasil.
O texto, lido pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos, diz que o presidente “afronta a verdade” e “desrespeita o luto de milhares de brasileiros”, além de “desrespeitar todos os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ao questionar qual seria o interesse da agência com a autorização da vacinação de crianças”.
“As declarações do presidente Jair Bolsonaro contrastam com aquilo que prevê o artigo 196 da Constituição que ele jurou respeitar: a saúde é direito de todos os cidadãos –e dever do Estado”, diz o texto. “O presidente Jair Bolsonaro é responsável pelo que diz, pelo que faz. Espera-se que venha também a ser responsável por todas as consequências daquilo que faz e diz”.
LEIA A ÍNTEGRA:
“As declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre as mortes de crianças por Covid afrontam a verdade e desrespeitam o luto de milhares de brasileiros – parentes e amigos das mais de 300 vítimas de 5 a 11 anos.
O presidente também desrespeita todos os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ao questionar qual seria o interesse da Anvisa com a autorização da vacinação de crianças. O interesse da Anvisa está expresso na lei que a criou: coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, em defesa da saúde da população.
O 4º artigo da lei determina que a agência atue como entidade administrativa independente e que as prerrogativas necessárias ao exercício adequado de suas atribuições sejam asseguradas. Não é isso que o presidente tem feito ao ameaçar divulgar nomes de integrantes da Anvisa que aprovaram a vacinação infantil. E, agora, ao questionar a lisura do órgão.
Por fim, as declarações do presidente Jair Bolsonaro contrastam com aquilo que prevê o artigo 196 da Constituição que ele jurou respeitar: a saúde é direito de todos os cidadãos – e dever do Estado.
O governo Bolsonaro retardou a decisão sobre as vacinas para crianças desde o dia 16 de dezembro de 2021 até quarta-feira (5), data limite imposta pelo Supremo Tribunal Federal. Convocou uma consulta pública estapafúrdia, porque remédios não podem ser aprovados pelo público leigo, mas por cientistas.
Em razão dessa demora, as famílias brasileiras têm ainda que aguardar ao menos mais sete dias até a chegada das primeiras doses pediátricas.
Como se não bastasse, nesta quinta-feira (6), ele insistiu em atacar as vacinas. O presidente Jair Bolsonaro é responsável pelo que diz, pelo que faz. Espera-se que venha também a ser responsável por todas as consequências daquilo que faz e diz.”
https://www.poder360.com.br/midia/jornal-nacional-critica-fala-de-bolsonaro-contra-anvisa-em-editorial/
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Nas entrelinhas: A pedagogia do mau exemplo na campanha antivacinas
Publicado em 07/01/2022 - 06:47 Luiz Carlos AzedoCidades, Comunicação, Ética, Governo, Juventude, Memória, Política, Saúde
Bolsonaro sabota a estratégia de imunização das crianças. É um péssimo exemplo para a saúde pública. A subnotificação está mascarando a verdadeira dimensão da quarta onda de Covid-19
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por liberar a vacinação do público pediátrico de 5 a 11 anos. Chamou os cientistas e médicos que defendem a vacinação das crianças a partir dos cinco anos de “tarados da vacina” e reiterou que a sua filha, de 11, não será vacinada. Sua ofensiva contra a vacinação de crianças e pré-adolescentes ocorre num momento em que explodem os casos de influenza e de covid-19, inclusive com transmissão comunitária da variante ômicron. Pronto- socorros e ambulatórios estão lotados, houve aumento exponencial da procura por testes de covid-19.
Os números registrados nos Estados Unidos, Europa e Ásia revelam que a quarta onda da pandemia de covid-19 é uma realidade, com o registro de mais de 2,5 milhões de casos por dia. A interpretação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que o Brasil está fora dessa rota não corresponde à realidade. Além disso, corrobora as suspeitas de que o apagão de dados do SUS pode ter sido provocado por hackers, mas a demora para resolver o problema faz parte da má vontade e das manobras protelatórias do governo federal contra a vacinação. O ministro está incorrendo nos mesmos erros que o general Eduardo Pazuello cometeu à frente do Ministério da Saúde, ao se submeter aos caprichos do presidente da República e dar as costas à população em situação de risco sanitário.
Não custa nada lembrar a velha história do grão-vizir da Pérsia, que inventou o tabuleiro com 64 quadros, vermelhos e pretos, cuja peça mais importante era o rei — a segunda peça, o próprio grão-vizir, foi substituído pela rainha com o passar dos anos. Reza a lenda que rei gostou tanto do jogo de xadrez, que pediu ao grão-vizir para determinar sua própria recompensa. O grão-vizir pediu ao rei que lhe fosse dado um único grão de trigo no primeiro quadrado, dois no segundo, quatro no terceiro e assim por diante, dobrando sempre as quantidades. O rei achou a recompensa insignificante e aceitou.
Entretanto, quando o administrador do celeiro real começou a contar os grãos, o rei teve uma surpresa muito desagradável. O número começou pequeno: 1, 2, 4, 8, 16, 32 (…) e foi crescendo, 128, 256, 512, 1024… Quando chegou à última das 64 casas do tabuleiro, era de quase 18,5 quintilhões. Quanto pesa cada grão de trigo? Se cada um tiver um milímetro, pesariam 75 milhões de toneladas métricas, muito mais do que havia nos armazéns reais. “Se o xadrez tivesse 100 quadrados (10 por 10), em vez de 64 a quantidade de grãos teria pesado o mesmo que a Terra”, comparou o físico Carl Sagan, em Bilhões e Bilhões.
Essa história é uma boa analogia com a tragédia de 619 mil de mortos por covid-19 no Brasil, que parece não ser levada em conta pelo atual ministro da Saúde. Pazuello tinha a desculpa da disciplina militar (“ele manda, eu obedeço”). Queiroga, não. É um médico cujo juramento está sendo rasgado, porque se tornou apenas mais um áulico negacionista no alto escalão do governo.
Subnotificação
A vacinação em massa, que já atingiu 67,42% da população brasileira com duas doses ou dose única graças ao SUS, e a menor letalidade da nova variante ômicron vão evitar que o número de mortos se multiplique outra vez. Entretanto, cresce exponencialmente o número de novos casos de covid-19, inclusive entre os 37% já vacinados com três doses. A subnotificação está mascarando a verdadeira dimensão da quarta onda no Brasil. O grande problema é que os não vacinados estão correndo risco de vida. E o grande número de pacientes com influenza e/ou covid-19 já está impactando o sistema hospitalar.
A falta de empatia de Bolsonaro com as vítimas de covid-19 permanece a mesma: “Desconheço (o número de crianças mortas por covid-19), mas, com toda certeza, existe algum moleque que morreu em função de covid, mas que tinha algum problema de saúde grave ou tinha outra comorbidade”. Em dezembro, registrou-se que 2.625 crianças e adolescentes entre zero e 19 anos morreram de covid-19, desde o primeiro caso da doença no Brasil, em março de 2020. Para qualquer família, perder uma criança ou um adolescente é um trauma para o resto da vida. É muito antinatural os filhos morrerem antes dos pais.
Bolsonaro sabota a estratégia de imunização das crianças: “Você vai vacinar seu filho contra algo que, no jovem, por si só, a possibilidade de morrer é de quase zero? O que está por trás disso? Qual é o interesse da Anvisa por trás disso? Qual é o interesse das pessoas taradas por vacina? É pela sua vida? Pela sua saúde? Se fosse, estariam preocupados com outras doenças, e não estão. Não se deixe levar por propaganda”. O presidente da República é um péssimo exemplo para a saúde pública.
https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-a-pedagogia-do-mau-exemplo-na-campanha-antivacinas/?fbclid=IwAR33f64Cv1MTMQPpaL4qKTWQe3aNNqosKo0prHSPAKcmpbkDr01YhSvEvzI
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Reza a Lenda
Dnaipes
Reza a lenda que as crianças andavam pelas ruas e dormim com historinhas de ninar
Reza lenda que houvera adolescentes de armadura e foram contra ditadura militar
Reza a lenda que as pessoas decoravam faroeste era chato quem não sabia cantar
Reza a lenda que ouvi de um sonhador, que o presente está carente de amor
Reza a lenda que os livros eram a internet que as cartas era nosso celular
Reza a lenda que os homens já sofriam de pensar em tirar uma garota pra dançar
Reza a lenda que as pessoas se encontravam mais e cultivavam amor
Reza a lenda que ouvi de um sonhador, que o presente está carente de amor
Todo dia é dia pra lembrar que temos tanto a fazer
Seja a diferença tudo pode estar com você, eu sei
Reza a lenda que ouvi de um sonhador, que o presente está carente de amor
Todo dia é dia pra lembrar que temos tanto a fazer
Seja a diferença tudo pode estar com você, eu sei
Reza a lenda que ouvi de um sonhador, que o presente está carente de amor
Reza a lenda que ouvi de um sonhador, que o presente está carente de amor
Fonte: Musixmatch
Compositores: Gee Rocha / Digão Bessa
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Jornal da Cultura | 06/01/2022
47.380 visualizaçõesTransmissão ao vivo realizada há 12 horas
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Jornalismo TV Cultura
818 mil inscritos
No Jornal da Cultura desta quinta-feira, você vai ver: Brasil registra primeira morte por Ômicron em Goiás, idoso estava vacinado e tinha comorbidade; Militares devem se vacinar, usar máscaras e não podem divulgar fake news. A ordem é do comandante do exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; Brasil vai ficar sem referências sobre desmatamento do cerrado a partir de abril. Sem verba, Inpe desmobilizou pesquisadores que monitoravam o bioma.
Para comentar essas e outras notícias, Ana Paula Couto recebe a infectologista do instituto Emílio Ribas e do grupo Santa Joana, Rosana Richtmann, e o historiador e youtuber, Marco Antonio Villa.
https://www.youtube.com/watch?v=RUqpRvI-8NM
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Linhas Cruzadas | Maquiavel e a maldade nossa de cada dia | 18/03/2021
190.130 visualizaçõesTransmitido ao vivo em 18 de mar. de 2021
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Jornalismo TV Cultura
818 mil inscritos
No Linhas Cruzadas de quinta-feira (18/3), Thais Oyama e Luiz Felipe Pondé mergulham nas ideias de um pensador conhecido por conceitos bem ousados e polêmicos que dizem muito sobre os tempos atuais: Nicolau Maquiavel. Filósofo, escritor e historiador italiano que falava verdades duras, como poucos, sobre a humanidade. Os apresentadores relembram a história do pensador florentino do século XV e explicam máximas como: "Esquecemos mais depressa a perda do pai do que a perda do patrimônio". Inspirados em Maquiavel, os apresentadores analisam também alguns personagens da política atual vistos como cruéis, cínicos e sem escrúpulos. Além de falar das maldades nossas de cada dia.
https://www.youtube.com/watch?v=9XfJkI_z5R0
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Pagina:Chi l'ha detto.djvu/137
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[361-363] Cupidigia, egoismo 105
missez vos institutions, éclairez-vous, enrichissez-vous, améliorez la condition morale et matérielle de la France; voilà les vraies innovations; voilà ce qui donnera satisfaction à cette ardeur de mouvement, à ce besoin de progrès qui caractérise cette nation», (Moniteur universel, du 2 mars 1843, pag. 345).
Questa dunque è riabilitata, ma non egualmente potrà riabilitarsi l’altra, forse meno cinica, ma certamente vera, che è nelle sentenze di Publilio Siro:
361. Heredis fletus sub persona risus est.1
(Mimi, n. 221, ed. Wölfflin et Ribbeck: n. H. 19, ed. Meyer).
A scorno della venalità entrata nelle pubbliche cariche, e fin nei più onorevoli consessi si può ripetere la frase del Giusti:
362. ....Santo Stefano
Tira al quattrino.
Ricordate? È nella Vestizione, str. 72:
O in oggi ha credito
Lo sbarazzino,
O Santo Stefano
Tira al quattrino.
Il Segretario Fiorentino ha un’altra frase piena di melanconico scetticismo ma anche di verità:
363. Gli uomini dimenticano piuttosto la morte del padre che la perdita del patrimonio.
(Machiavelli, Il Principe, cap. XXII).
361. Il pianto dell’erede è un riso mascherato.
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