Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 8 de janeiro de 2022
ao mar alto,
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Mar alto
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Mar Alto
José Afonso
Fosse o meu destino o teu
Ó mar alto sem ter fundo
Viver bem perto do céu
Andar bem longe do mundo...
Antes as tuas tormentas
Do que todas as revoltas
No céu azul que adormentas
A solução nunca volta
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“E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.”
(Lucas, 5:4)
Este versículo nos leva a meditar nos companheiros de luta que se sentem abandonados na experiência humana.
Inquietante sensação de soledade lhes corta o coração.
Choram de saudade, de dor, renovando as amarguras próprias.
Acreditam que o destino lhes reservou a taça da infinita amargura.
Rememoram, compungidos, os dias da infância, da juventude, das esperanças crestadas nos conflitos do mundo.
No íntimo, experimentam, a cada instante, o vago tropel das reminiscências que lhes dilatam as impressões de vazio.
Entretanto, essas horas amargas pertencem a todas as criaturas mortais.
Se alguém as não viveu em determinada região do caminho, espere a sua oportunidade, porquanto, de modo geral, quase todo Espírito se retira da carne, quando os frios sinais de inverno se multiplicam em torno.
Em surgindo, pois, a tua época de dificuldade, convence-te de que chegaram para tua alma os dias de serviço em “mar alto”, o tempo de procurar os valores justos, sem o incentivo de certas ilusões da experiência material. Se te encontras sozinho, se te sentes ao abandono, lembra-te de que, além do túmulo, há companheiros que te assistem e esperam carinhosamente.
O Pai nunca deixa os filhos desamparados, assim, se te vês presentemente sem laços domésticos, sem amigos certos na paisagem transitória do Planeta, é que Jesus te enviou a pleno mar da experiência, a fim de provares tuas conquistas em supremas lições.
21 Mar alto Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017
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Mundo Educação - UOL
Dogmatismo: o que é, na filosofia, na religião - Mundo Educação
Dogmatismo é, acima de tudo, uma postura, mas pode ser também uma doutrina (ou um conjunto de doutrinas).
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"(...) O dogmatismo dos filósofos da ciência é muito forte e, além disso, contraditório. (...)"
Carlos Lungarzo
O QUE É CIÊNCIA
editora braziliense
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Os falsos profetas da erraticidade
10. Os falsos profetas não se encontram unicamente entre os encarnados. Há-os também, e em muito maior número, entre os Espíritos
orgulhosos que, aparentando amor e caridade, semeiam a desunião e retardam a obra de emancipação da Humanidade, lançando-lhe de través seus
sistemas absurdos, depois de terem feito que seus médiuns os aceitem. E,
para melhor fascinarem àqueles a quem desejam iludir, para darem mais
peso às suas teorias, se apropriam sem escrúpulo de nomes que só com
muito respeito os homens pronunciam.
São eles que espalham o fermento dos antagonismos entre os grupos,
que os impelem a isolarem-se uns dos outros e a olharem-se com prevenção. Isso por si só bastaria para os desmascarar, pois, procedendo assim,
são os primeiros a dar o mais formal desmentido às suas pretensões. Cegos,
portanto, são os homens que se deixam cair em tão grosseiro embuste.
Há, porém, muitos outros meios de serem reconhecidos. Espíritos
da categoria em que eles dizem achar-se têm de ser não só muito bons,
como também eminentemente racionais. Pois bem: passai-lhes os sistemas
pelo crivo da razão e do bom senso e vede o que restará. Convinde, pois,
comigo, em que, todas as vezes que um Espírito indica, como remédio aos
males da Humanidade ou como meio de conseguir-se a sua transformação,
coisas utópicas e impraticáveis, medidas pueris e ridículas; quando formula
um sistema que as mais rudimentares noções da Ciência contradizem, não
pode ser senão um Espírito ignorante e mentiroso.
Por outro lado, crede que, se nem sempre os indivíduos apreciam a
verdade, esta é apreciada sempre pelo bom senso das massas, constituindo
isso mais um critério. Se dois princípios se contradizem, achareis a medida
do valor intrínseco de ambos, verificando qual dos dois encontra mais ecos
e simpatias. Fora, com efeito, ilógico admitir-se que uma doutrina cujo número de adeptos diminua progressivamente seja mais verdadeira do que outra
que veja o dos seus em contínuo aumento. Querendo que a verdade chegue
a todos, Deus não a confina num círculo acanhado: fá-la surgir em diferentes pontos, a fim de que por toda a parte a luz esteja ao lado das trevas.
Repeli sem condescendência todos esses Espíritos que se apresentam
como conselheiros exclusivos, pregando a separação e o insulamento. São
quase sempre Espíritos vaidosos e medíocres, que procuram impor-se a homens fracos e crédulos, prodigalizando-lhes exagerados louvores, a fim de os fascinar e de tê-los dominados. São, geralmente, Espíritos sequiosos de
poder e que, déspotas públicos ou nos lares, quando vivos, ainda querem
vítimas para tiranizar depois de terem morrido. Em geral, desconfiai das
comunicações que trazem um caráter de misticismo e de singularidade, ou que
prescrevem cerimônias e atos extravagantes. Há sempre, nesses casos, motivo
legítimo de suspeição.
Estai certos, igualmente, de que quando uma verdade tem de ser revelada aos homens, é, por assim dizer, comunicada instantaneamente a todos
os grupos sérios, que dispõem de médiuns também sérios, e não a tais ou
quais, com exclusão dos outros. Nenhum médium é perfeito, se está obsidiado; e há manifesta obsessão quando um médium só é apto a receber comunicações de determinado Espírito, por mais alto que este procure colocar-se.
Conseguintemente, todo médium e todo grupo que considerem privilégio
seu receber as comunicações que obtêm e que, por outro lado, se submetem
a práticas que tendem para a superstição, indubitavelmente se acham presas
de uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o Espírito dominador se pavoneia com um nome que todos, encarnados e desencarnados, devem honrar e respeitar e não permitir seja declinado a todo propósito.
É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todos
os dados e todas as comunicações dos Espíritos, fácil se torna rejeitar a
absurdidade e o erro. Pode um médium ser fascinado, e iludido um grupo;
mas a verificação severa a que procedam os outros grupos, a ciência adquirida, a alta autoridade moral dos diretores de grupos, as comunicações que
os principais médiuns recebam, com um cunho de lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente esses ditados mentirosos
e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos mistificadores ou maus.
– Erasto, discípulo de Paulo. (Paris, 1862.)
(Veja-se, na Introdução, item II: Controle universal do ensino dos
Espíritos. O livro dos médiuns, 2a
Parte, cap. XXIII, Da obsessão.)
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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E – Cap. XVII – Item 3
L – Questão 642
Temas Estudados:
Culpas imanifestas
Danos indiretos
Dever e direito
Direito individual
Ofensas dúplices
Responsabilidade
GOLPES DUPLOS
Ostensivamente, não teremos, prejudicado a qualquer pessoa.
Do ponto de vista do acatamento à segurança geral, carregamos a alma tranqüila.
Quantos de nós, porém, estaremos livres de remorso pelos danos indiretos que
tenhamos causado?
Não subtraímos dinheiro à bolsa do próximo; entretanto, se caímos
inadvertidamente em pessimismo, comunicando desânimo aos companheiros, afastamolos de oportunidades preciosas, no terreno de vantagens corretas, com as quais talvez
minorassem muitas das grandes necessidades que nos rodeiam.
Não preterimos o direito de nossos irmãos nas atividades profissionais a que se
afeiçoam, mas se nos prendemos com apego indébito e enfermiço a algum ou a alguns
deles, desencorajando-lhes qualquer impulso à renovação, acabamos por impedir-lhes o
acesso a encargos superiores, nos quais teriam efetuado maior prestação de serviço em
apoio da Humanidade.
Não roubamos a alegria dos semelhantes; todavia, se entramos em desespero,
sempre injustificável, instilamos desalento e amargura naqueles que mais amamos,
aniquilando-lhes a coragem.
Não traímos a ordem, mas toda vez que desertamos, sem claro motivo, do dever
que nos cabe, estragamos a confiança naqueles que nos procuram ação ou cooperação,
frustrando, de algum modo, a harmonia de que carecem na sustentação da própria
tranqüilidade.
Ninguém é trazido a viver, sentir, imaginar e raciocinar para ocultar-se.
Cada um de nós permanece no lugar exatos, a fim de realizar o melhor que pode.
Efetivamente, somos responsáveis pelo mal que praticamos e pelo bem que
deixamos de fazer, sempre que dispomos de recursos para fazê-lo. E ao lado das culpas
que trazemos por ofensas declaradas ou por omissões em serviço, temos ainda as que nascem dos golpes duplos que desferimos, sobre os quais raramente meditamos: —
aqueles do mal que causamos aos outros, depois de causá-lo a nós.
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Anne Silva - JusBrasil
Ignorância Constitucional
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USE SEUS DIREITOS
Realmente, você dispõe do direito -
de amealhar, em seu benefício, os frutos da experiência;
de guardar em silêncio a lição que lhe cabe em cada circunstância;
de reprimir os próprios gastos para atender ao culto do amor ao próximo;
de acumular os valores morais do caminho por onde passa;
de aperfeiçoar primeiramente o seu coração, antes de intentar o burilamento de
outras almas;
de socorrer as vidas menos felizes que a sua própria;
de agasalhar indistintamente os desnudos do corpo e da alma;
de espalhar a sua influência na preservação da paz e da alegria;
de mostrar diretrizes superiores ao irmão de luta, colocando-se, antes de tudo,
dentro delas;
de libertar-se dos preconceitos injustos sem alarmar as mentes alheias;
e de convocar aqueles, com que convive, ao campo do trabalho edificante, sem
exigir nem gritar, mas sim com a mensagem silenciosa de seu exemplo na sustentação do
bem, com certeza de que o dever respeitado e cumprido é o caminho justo para o direito
de crescer com Jesus no serviço da felicidade geral.
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/estudeeviva.pdf
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