Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 15 de janeiro de 2022
De que modo?
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“Que quereis? irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?”
Paulo (I Coríntios, 4:21)
Por vezes, o apóstolo dos gentios, inflamado de sublimes inspirações,
trouxe aos companheiros interrogativas diretas, quase cruéis, se consideradas tão- somente em sentido literal, mas portadoras de realidade admirável, quando vistas
através da luz imperecível. Em todas as casas cristãs vibram irradiações de amor e paz. Jesus nunca deixou os seguidores fiéis esquecidos, por mais separados
caminhem no terreno das interpretações. Emissários abnegados do devotamento celestial espalham socorro
santificante em todas as épocas da Humanidade. A História é demonstração dessa
verdade inconteste. A nenhum século faltaram missionários legítimos do bem. Promessas e revelações do Senhor chegam aos portos do conhecimento, através de mil modos. Os aprendizes que ingressaram nas fileiras evangélicas, portanto, não
podem alegar ignorância de objetivo a fim de esconderem as próprias falhas. Cada
qual, no lugar que lhe compete, já recebeu o programa de serviço que lhe cabe
executar, cada dia. Se fogem ao trabalho e se escapam ao testemunho, devem
semelhante anomalia à própria vontade paralítica. Eis por que é possível surja um momento em que o discípulo ocioso e
pedinchão poderá ouvir o Mestre, sem intermediários, exclamando de igual modo: – “Que quereis? irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de
mansidão?”
152 De que modo? Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017
http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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Ciência
A ciência é uma parte da cultura dos povos modernos, como a religião, a arte, a literatura, etc. Mas nem sempre a
palavra “ciência” é usada com um único
significado.
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AS CIÊNCIAS
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"(...) Ora, para provar que 2 + 3 = 5, não posso lançar mão de nenhum recurso experimental. Não adianta contar dois conjuntos, um com duas maçãs e outro com três mamões, e verificar depois que tenho cinco frutas.
Eu estou falando da propriedade do número dois, que, somado ao número três, dá o número cinco. Ë uma propriedade abstrata, e não depende de nenhuma experiência particular. É aplicável a maçãs, a homens, a objetos químicos ou físicos, etc. Mas ela mesma é uma propriedade matemática, conceitual, independente de qualquer ciência factual.
O número, então, é um objeto abstrato. O físico usa números, em relação com certas grandezas. Ele fala de 3 quilogramas, de 220 volts, etc. Mas o número mesmo é abstrato e só existe como um objeto ideal.(...)"
https://www.academia.edu/8337871/Oque_%C3%A9_Ciencia_Carlos_Lungarzo
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Jeremias e os falsos profetas
11. Eis o que diz o Senhor dos Exércitos: “Não escuteis as palavras dos profetas que
vos profetizam e que vos enganam. Eles publicam as visões de seus corações e não
o que aprenderam da boca do Senhor.” — Dizem aos que de mim blasfemam: “O
Senhor o disse, tereis paz; e a todos os que andam na corrupção de seus corações:
‘Nenhum mal vos acontecerá.’” — Mas qual dentre eles assistiu ao conselho de Deus? Qual o que o viu e escutou o que Ele disse? Eu não enviava esses profetas;
eles corriam por si mesmos; Eu absolutamente não lhes falava; eles profetizavam de
suas cabeças. Eu ouvi o que disseram esses profetas que profetizavam a mentira em
meu nome, dizendo: “Sonhei, sonhei.” — Até quando essa imaginação estará no
coração dos que profetizam a mentira e cujas profecias não são senão as seduções do
coração deles? Se, pois, este povo, ou um profeta, ou um sacerdote vos interrogar e
disser: “Qual o fardo do Senhor?” Dir-lhe-eis: “Vós mesmos sois o fardo e Eu vos
lançarei bem longe de mim”, diz o Senhor. (Jeremias, 23:16 a 18, 21, 25, 26 e 33.)
É dessa passagem do profeta Jeremias que quero tratar convosco,
meus amigos. Falando pela sua boca, diz Deus: “É a visão do coração deles
que os faz falar.” Essas palavras claramente indicam que, já naquela época,
os charlatães e os exaltados abusavam do dom de profecia e o exploravam.
Abusavam, por conseguinte, da fé simples e quase cega do povo, predizendo, por dinheiro, coisas boas e agradáveis. Muito generalizada se achava essa
espécie de fraude na nação judia, e fácil é de compreender-se que o pobre
povo, em sua ignorância, nenhuma possibilidade tinha de distinguir os
bons dos maus, sendo sempre mais ou menos ludibriado pelos pseudoprofetas, que não passavam de impostores ou fanáticos. Nada há de mais significativo do que estas palavras: “Eu não enviei esses profetas e eles correram
por si mesmos; não lhes falei e eles profetizaram.” Mais adiante, diz: “Eu
ouvi esses profetas que profetizavam a mentira em meu nome, dizendo:
“Sonhei, sonhei.” Indicava assim um dos meios que eles empregavam para
explorar a confiança de que eram objeto. A multidão, sempre crédula, não
pensava em lhes contestar a veracidade dos sonhos, ou das visões; achava
isso muito natural e constantemente os convidava a falar.
Após as palavras do profeta, escutai os sábios conselhos do apóstolo
João, quando diz: “Não acrediteis em todo Espírito; experimentai se os
Espíritos são de Deus”, porque, entre os invisíveis, também há os que se
comprazem em iludir, se se lhes depara ocasião. Os iludidos são, está-se
a ver, os médiuns que se não precatam bastante. Aí se encontra, é fora
de toda dúvida, um dos maiores escolhos em que muitos funestamente
esbarram, mormente se são novatos no Espiritismo. É-lhes isso uma prova
de que só com muita prudência podem triunfar. Aprendei, pois, antes de
tudo, a distinguir os bons e os maus Espíritos, para, por vossa vez, não vos
tornardes falsos profetas. – Luoz, Espírito protetor. (Carlsruhe, 1861.)
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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Transforme o ruim em bom.
A sua capacidade de resolver e
transformar cresce nas horas
difíceis.
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19
E – Cap. XV – Item 6
L – Questão 879
Temas Estudados:
Caridade e aprendizado
Caridade e destino
Caridade e retribuição
Próximo de nós (O)
Verdadeira posse
Vizinhança
NAS SENDAS DO MUNDO
Deus que nos auxilia sempre nos permite possuir, para que aprendamos também a
auxiliar.
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Habitualmente, atraímos a riqueza e supomos detê-la para sempre, adornados com
as facilidades que o ouro proporciona...Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos
despojados de todas as posses exteriores e se algo nos fica será simplesmente a
plantação das migalhas de amor que houvermos distribuído, creditadas em nosso nome
pela alegria, ainda mesmo precária e momentânea, daqueles que nos fizeram a bondade
de recebê-las.
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Via de regra, amontoamos títulos de poder e admitimo-nos donos deles, enfeitandonos com as vantagens que a influência prodigaliza...Um dia, porém, nas fronteiras da
morte, somos despojados de todas as primazias de convenção e se algo fica será
simplesmente o saldo dos pequenos favores que houvermos articulado, mantidos em
nosso nome pelo alívio, ainda mesmo insignificante e despercebido, daqueles que nos
fizeram a gentileza de aceitar-nos os impulsos fraternos.
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Geralmente repetimos frases santificantes, crendo-as definitivamente incorporadas
ao nosso patrimônio espiritual, ornando-nos com o prestigio que a frase brilhante
atribui...Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as ilusões e
se algo nos fica será simplesmente a estreita coleção dos benefícios que houvermos feito,
assinalados em nosso nome pelo conforto, ainda mesmo ligeiro e desconhecido, daqueles
que nos deram oportunidade a singelos ensaios de elevação.
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Serve onde estiveres e como puderes, nos moldes da consciência tranqüila.
Caridade não é tão-somente a divina virtude, é também o sistema contábil.do
Universo, que nos permite a felicidade de auxiliar para sermos auxiliados.
Um dia, nas alfândegas da morte, toda a bagagem daquilo de que não necessites
ser-te-á confiscada, entretanto, as Leis Divinas determinarão recolhas, com avultados
juros de alegria, tudo o que destes do que és, do que fazes, do que sabes e do que tens,
em socorro dos outros, transfigurando-te as concessões em valores eternos da alma, que
te assegurarão amplos recursos aquisitivos no Plano Espiritual.
Não digas, assim, que a propriedade não existe ou que não vale dispor disso ou
daquilo.
Em verdade, devemos a Deus tudo o que temos, mas possuímos o que damos.
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Um pai é um país vizinho.
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VIZINHOS
Ampare os vizinhos sem ser indiscreto.
Discrição é caridade.
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Cultue a gentileza na vizinhança.
Ajude a todos aqueles que lhe partilham a estrada, para que alguém ajude você nas horas
difíceis.
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Respeite as ocorrências alegres ou infelizes que afetem os lares próximos.
Incêndio na casa alheia é ameaça de fogo na própria casa.
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Desfaça qualquer incompreensão entre você e os irmãos do ambiente em que vive.
Todo vizinho pode ser bom, se você cultivar a bondade para com ele.
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Compreenda os problemas e as dificuldades de quantos caminham ao seu lado. Os
familiares são parentes do sangue, mas os vizinhos são parentes do coração.
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/estudeeviva.pdf
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