Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
BUM BUM PATICUMBUM PRUGURUNDUM: BETO SEM JOÃO
E NO ENTANTO É PRECISO CANTAR
Ministério da Economia
Geraldo Pereira
Seu Presidente,
Sua Excelência mostrou que é de fato
Agora tudo vai ficar barato
Agora o pobre já pode comer
Seu Presidente,
Pois era isso que o povo queria
O Ministério da Economia
Parece que vai resolver
Seu Presidente
Graças a Deus não vou comer mais gato
Carne de vaca no açougue é mato
Com meu amor eu já posso viver
Eu vou buscar
A minha nega pra morar comigo
Porque já vi que não há mais perigo
Ela de fome já não vai morrer
A vida estava tão difícil
Que eu mandei a minha nega bacana
Meter os peitos na cozinha da madame
Em Copacabana
Agora vou buscar a nega
Porque gosto dela pra cachorro
Os gatos é que vão dar gargalhada
De alegria lá no morro
Composição: Arnaldo Passos / Geraldo Pereira.
Carlos Lyra - "Marcha da quarta-feira de cinzas" | 50 anos de música
Biscoito Fino
9 de jul. de 2024
Gravado ao vivo no Canecão em 2004 o projeto Carlos Lyra 50 anos de música comemora 50 anos de carreira do artista.
Ouça em todas as plataformas de música: https://orcd.co/voceeeu_carloslyra
MARCHA DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Intérprete: Todos
Autoria: Carlos Lyra / Vinicius de Moraes
Ficha técnica.
Gravado ao vivo no Canecão em 2004
Mixado e masterizado na Vison Digital pelo Ricardo Dias
Produção Carlos Sion e Magda Botafogo
Fotos Lívio Campos
Músicos:
Carlos Lyra: voz e violão
Emílio Santiago: voz
João Donato: piano
Adriano Giffoni: baixo
Dirceu Leite: sopros
Ricardo Costa: bateria
A casa da Música Brasileira.
Pessoas mencionadas
1 pessoa
Vinicius de Moraes
Música
1 músicas
Marcha da Quarta-Feira de Cinzas (Ao Vivo)
Carlos Lyra
50 Anos de Música (Special Edition) (Ao Vivo)
Música
Transcrição
PARA MENDONÇA MESSIAS BASTA
PARA ALCOLUMBRE SEM PACHECO RODRIGO NÃO VALE NADA
PARA ALMA MAIS PURA TÁ FALTANDO UM
Jorge Rodrigo Araújo Messias não tem um currículo na Plataforma Lattes. A plataforma Lattes é utilizada principalmente para currículos acadêmicos de pesquisadores, e a carreira de Jorge Messias é focada na Advocacia-Geral da União (AGU), como advogado, procurador e consultor. Seu histórico de trabalho pode ser encontrado em outras plataformas como Escavador.
Formação: É graduado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com mestrado e doutorado em andamento pela Universidade de Brasília (UnB).
Carreira na Advocacia Pública:
É Procurador da Fazenda Nacional desde 2007.
Atuou como subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência da República.
Exerceu cargos de consultor jurídico no Ministério da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Foi procurador do Banco Central e do BNDES.
Outras informações:
Foi indicado ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal em novembro de 2025.
Atualmente, é Advogado-Geral da União no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Zum-zum
Edu Lobo
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Bateu asas, foi embora
Não apareceu
Hoje o bloco sai sem ele
Foi a ordem que ele deu
Bateu asas, foi embora
Não apareceu
Hoje o bloco sai sem ele
Foi a ordem que ele deu
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá. Faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá. Faltando um!
Ele que era o porta-estandarte
E que fazia alaúza e zum-zum
Hoje o bloco sai mais triste sem ele
Tá. Faltando um!
Hoje o bloco sai mais triste sem ele
Tâ faltando um!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Ele que era o porta-estandarte
E que fazia alaúza e zum-zum
Hoje o bloco sai mais triste sem ele
Tá faltando um!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum
Composição: Paulo Soledade / Fernando Lobo.
Ocupação
Político brasileiro
Data do Nascimento
22/12/1793
Data da Morte
07/06/1870 (aos 76 anos)
Pedro de Araújo Lima
Político brasileiro
Por Dilva Frazão
Biblioteconomista e professora
Biografia de Pedro de Araújo Lima
Pedro de Araújo Lima (1793-1870) foi um político brasileiro. Recebeu de Dom Pedro II o título de Marques de Olinda. Exerceu importantes cargos públicos: foi Senador, Regente, Ministro do Império, Ministro da Justiça, Ministro da Fazenda e dos Estrangeiros, Presidente do Conselho de Ministros e Conselheiro do Estado.
Pedro de Araújo Lima nasceu no engenho Antas, Serinhaém, Pernambuco, no dia 22 de dezembro de 1793. Era filho de Manuel de Araújo Lima e Ana Teixeira Cavalcanti, família importante que se instalou na província desde o período colonial.
Dispondo de recursos teve uma educação privilegiada, estudando Humanidades em Olinda e depois em Lisboa. Em 1813, seguiu para Portugal, onde ingressou na Universidade de Coimbra, graduando-se em Direito em 1816.
Carreira política
Em 1821, como representante de Pernambuco, fez parte das cortes portuguesas, concordou em assinar a Constituição, considerada perigosa aos interesses do Brasil. Em 7 de setembro de 1822 foi proclamada a Independência do Brasil. Quando regressou ao país, no dia 30 de abril de 1823, já estava eleito para a Assembleia Constituinte convocada por Dom Pedro I.
Pedro de Araújo Lima portou-se com tanta moderação que ao ser a mesma dissolvida pelo imperador, aceitou a nomeação de Ministro do Império, do 6.º gabinete, cargo que só permaneceu durante três dias.
Só voltou a ocupar o 10.º gabinete de 15 de novembro de 1827 a 15 de junho de 1828. Nesse período intermediário, viajou para a Europa, só voltando ao Brasil para se instalar na Câmara dos Deputados e se tornar o presidente.
Após ocupar o cargo de Deputado por duas legislaturas, foi eleito senador e escolhido pelo imperador, em 1837, numa lista tríplice da qual participavam também os futuros Viscondes de Albuquerque e de Suassuna, apesar de ter sido o menos votado dos três, o que indicava o seu prestígio diante do imperador.
Bumbum Paticumbum Prugurundum (G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO - 1982)
Aluísio Machado
Bumbum paticumbum prugurundum
O nosso samba minha gente é isso aí, é isso aí
Bumbum paticumbum prugurundum,
Contagiando a Marquês de Sapucaí (Eu enfeitei )
Enfeitei meu coração (enfeitei meu coração )
De confete e serpentina
Minha mente se fez menina
Num mundo de recordação
Abracei a coroa imperial, fiz meu carnaval,
Extravasando toda a minha emoção
Óh, Praça Onze, tu és imortal
Teus braços embalaram o samba
A sua apoteose é triunfal
De uma barrica se fez uma cuíca
De outra barrica um surdo de marcação
Com reco-reco, pandeiro e tamborim
E lindas baianas o samba ficou assim
Com reco-reco, pandeiro e tamborim
E lindas baianas o samba ficou assim
E passo a passo no compasso o samba cresceu
Na Candelária construiu seu apogeu
As burrinhas, que imagem, para os olhos um prazer
Pedem passagem pros moleques de Debret
As africanas, que quadro original
Iemanjá, Iemanjá, enriquecendo o visual( Vem meu amor)
Vem, meu amor, manda a tristeza embora
É carnaval, a folia, neste dia ninguém chora
Super Escolas de Samba S/A
Super-alegorias
Escondendo gente bamba
Que covardia!
Composição: Aluísio Machado / Beto Sem Braço.
Bolinha de Papel
Geraldo Pereira
Só tenho medo da falseta
Mas adoro a Julieta, como adoro
A papai do céu
Quero seu amor, minha santinha
Mas só não quero que me faça de bolinha de papel
Tiro você do emprego
Dou-lhe amor e sossego
Vou ao banco e tiro tudo pra gente gastar
Posso, oh, Julieta, lhe mostrar a caderneta
Se você duvidar
Composição: Geraldo Pereira.
Falso Patriota
Geraldo Pereira
Você diz que é patriota
Mas seu charuto preferido é o cubano
Se esquece que na Bahia
Que hipocrisia
Há o charuto baiano
Você diz que é patriota
Sua bebida é de marca escocesa
Não bebe nossa cachaça
E ergue a taça
Com a champanhe francesa
Seu carro é americano
Seu queijo é holandês
Seu azeite vem da Espanha
O seu vinho é português
Dentro do seu palacete só se fala inglês
Dentro do seu palacete só se fala inglês
Não toca nosso samba
Não gosta de pandeiro
Veste um tecido nosso
Diz que é do estrangeiro
Fala mal do que é nosso, diz que é brasileiro
Fala mal do que é nosso, diz que é brasileiro
Composição: Geraldo Pereira.
Mônica Bergamo: Lula mantém nome de Messias apesar de resistência no Senado
Rádio BandNews FM
Incêndio na Zona Azul foi anticlímax de uma COP tropical pautada pela esperança
Publicado em 21/11/2025 - 08:12 Luiz Carlos Azedo
Amazônia, Arábia Saudita, China, Cidades, Ciência, Economia, Energia, EUA, Europa, Governo, Índia, Itamaraty, Meio ambiente, Pará, Política, Política, Reino Unido, Saúde, Segurança, Tecnologia
Apesar de tudo, a COP30 deixa legados. O evento recolocou a Amazônia no centro da discussão climática, demonstrando que na floresta também se decide o futuro do planeta
A COP30, em Belém, encerra-se sob um clima melancólico, simbolizado pelo incêndio no Pavilhão dos Países da Zona Azul, porém, deixa avanços que merecem ser registrados, mesmo em meio às dificuldades políticas, diplomáticas e climáticas. O incidente ocorrido na véspera do encerramento — rapidamente controlado e sem vítimas — tornou-se uma metáfora perfeita da conferência: um evento intenso e plural, com grande participação de ambientalistas, cientistas, povos originários e indígenas, no entanto, vulnerável às tensões e contradições que atravessam a agenda climática global.
A evacuação da Blue Zone, principal área de negociações, suspendeu trabalhos justamente quando se esperava uma definição sobre o chamado “Mapa do Caminho”, documento crucial para orientar a eliminação gradual dos combustíveis fósseis nas próximas décadas. Ainda que a ausência deliberada de uma delegação oficial do governo Trump e as resistências de China, Índia e Arábia Saudita tenham travado o processo, uma coalizão de 82 países, unindo Norte e Sul globais, manifestou-se a favor de uma referência concreta à transição energética — movimento que reposiciona o debate e pressiona os grandes emissores.
O resultado dessa articulação somente será conhecido hoje, quando sair a declaração final, assim mesmo se não houver um adiamento para amanhã, em razão da interrupção dos trabalhos ocorrida nesta sexta-feira. O Brasil, anfitrião da conferência, atuou em três direções. A primeira foi a insistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Itamaraty na defesa do Mapa do Caminho, mesmo diante de divergências e receios diplomáticos. Cientistas liderados por Carlos Nobre entregaram ao presidente uma carta defendendo emissões zero até 2040, objetivo considerado factível para o Brasil. Lula acolheu a proposta e declarou que levará o tema ao G7 e ao G20, demonstrando compromisso político além de Belém.
Leia também: Após incêndio, adiamento do fim da Conferência do Clima não está descartado
A segunda direção foi o da Aliança pelo Fim dos Combustíveis Fósseis, que ganhou força com a presença articulada de países europeus, latino-americanos e africanos. O ministro britânico Ed Miliband destacou a noção brasileira de “mutirão” para expressar a convergência inédita entre diferentes blocos. A terceira direção e legado mais concreto foi o lançamento do TFFF, o fundo Tropical Forests Forever Facility, uma inovação que aplica lógica de investimento de mercado para financiar a preservação das florestas tropicais.
Com promessas de US$ 6,6 bilhões, incluindo aportes de Alemanha, Noruega, França, Indonésia, Portugal e do próprio Brasil, o TFFF agradou organizações como WWF e Greenpeace pela capacidade de gerar recursos estáveis e remunerar países que mantêm suas florestas em pé. No entanto, não escapa de críticas. Movimentos sociais alertam para o risco de financeirização da natureza, para a fragilidade na proteção dos povos indígenas e para o fato de que 80% dos recursos irão para governos, e não diretamente para comunidades tradicionais.
Avanços e limites
A governança do mecanismo também não foi definida, ainda. O conceito, porém, é uma mudança relevante: considera a preservação em ativo econômico e reduz a dependência de doações ou da volatilidade política de países financiadores. As negociações da COP avançaram timidamente em outros temas essenciais. O documento preliminar, considerado insuficiente pelos cientistas, traz pela primeira vez uma menção ao fim dos combustíveis fósseis, referência que, embora frágil, há poucos anos seria impensável, devido aos países grandes produtores de petróleo.
A conferência consolidou o compromisso de ampliar o financiamento climático para US$ 300 bilhões em 2035 e apresentou o primeiro esboço do mapa de ações para alcançar US$ 1,3 trilhão, conforme exigido desde a COP29. Além disso, incorporou a discussão sobre a necessidade de emissões zero entre 2040 e 2045, reforçando a pressão científica por metas mais duras.
Os limites da COP30 são mais evidentes. A resistência dos grandes emissores manteve a transição energética como tema altamente politizado. A hesitação de países desenvolvidos em anunciar aportes adicionais para o TFFF revelou insegurança fiscal e disputas internas. O consenso, método do multilateralismo climático, mais uma vez permitiu que grupos de veto ameaçassem paralisar decisões cruciais. Nem mesmo dentro do governo brasileiro há unidade plena sobre a potência diplomática de apresentar ou não o Mapa do Caminho de forma explícita, diante do risco de reação contrária de países defensores dos fósseis.
O presidente Lula teve grande protagonismo nas negociações, porém a imagem do Brasil, sobretudo de Belém, sai arranhada internacionalmente devido aos problemas de infraestrutura, que foram criticados pela ONU e culminaram no incêndio. O episódio, a evacuação emergencial e a suspensão temporária das atividades reforçaram a percepção de improviso e fragilidade estrutural, que prejudicaram o funcionamento essencial da conferência, sobretudo o calor excessivo nos ambientes de negociação, devido à insuficiência da refrigeração do ar.
Leia também: Incêndio na Zona Azul da conferência expõe falhas de segurança
Apesar de tudo, a COP30 deixa legados. O evento recolocou a Amazônia no centro da discussão climática global, demonstrando que na floresta se decide o futuro do planeta. Reforçou a formação de um bloco robusto de países comprometidos com a eliminação dos combustíveis fósseis, coisa inédita no processo das COPs. E criou um instrumento financeiro com capacidade de transformar a lógica de financiamento florestal e reduzir a dependência de doações.
Nas entrelinhas: todas as colunas no Blog do Azedo
Compartilhe:
Assinar:
Postar comentários (Atom)


Nenhum comentário:
Postar um comentário