Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 10 de dezembro de 2023
Toma Lá, Dá Cá
Carregar nossa cruz feito o menino perus,
cair na sargeta que nem malagueta
ou virar bagaço igual bacanaço.
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O Jogo da Vida (Maurice Capovilla, 1977)
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Sonhos e angústias de três malandros: Malagueta, um inveterado jogador; Perus, operário que abandonou as linhas de montagem para vencer na mesa de sinuca; e Bacanaço, malandro metido a chique, que sonha em dar um golpe.
Diretor: Maurice Capovilla
Gênero: Drama
Música composta por: Chico Buarque, Aldir Blanc, Edu Lobo, João Bosco, Radamés Gnattali
Roteiro: Maurice Capovilla, Gianfrancesco Guarnieri
https://www.youtube.com/watch?v=tAYfDJdt-G0
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Um bacanaço chamado João Antônio
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Meninos perus, malaguetas e bacanaço - e viva o também menino joão antônio…
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Tabelas
João Bosco
Batendo pelas tabelas
meu jogo é elas por elas:
não quero e nem dou partido.
Numa jogada infeliz
resvala o tempo vivido
que nem um taco sem giz.
E em cada bola tentada
existe, além da tacada,
a fama do jogador.
Num lance alguém se suicida
e a marca de uma ferida
não sai com o apagador.
A partida está fechada,
a aposta deu em nada
e o que fazer desse cansaço?
Carregar nossa cruz feito o menino perus,
cair na sargeta que nem malagueta
ou virar bagaço igual bacanaço.
Composição: Aldir Blanc / João Bosco.
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Dorrit Harazim - Dores do mundo
O Globo
O disparo vem à distância, não tem autoria, e as mortes que provoca não têm rosto. Os ainda vivos, em fuga, também não
O vídeo dura menos de um minuto e meio. Quem a ele assiste torna-se, para sempre, condenado a ser testemunha do horror. Não há escapatória, impossível “desver”, inútil buscar racionalidade à cena. Ela ultrapassa qualquer régua moral, política ou religiosa. É, em essência, o retrato da guerra captada pelo fotojornalista de Gaza Motaz Azaiza. Há quase dois meses, Azaiza registra o que vê à sua volta, e posta o que viu nas redes sociais. Na semana passada, quando novo bombardeio israelense atingiu seu bairro e vizinhos, Azaiza estava a postos. É esse minuto e meio que precisa ficar registrado aqui. Não fazê-lo seria silenciar o horror.
No massacre do Hamas contra civis israelenses, em 7 de outubro, os momentos mais sórdidos da infâmia foram mano a mano, com o algoz terrorista inebriado pelo terror da vítima em suas mãos. Missão cumprida. No caso dos bombardeios punitivos de Israel, o disparo vem à distância, não tem autoria, e as mortes que provoca não têm rosto. Os ainda vivos, em fuga, também não. Missão em curso.
Psicólogos sociais esquadrinham pesquisas atestando quanto o ser humano procura encontrar alguma coerência, propósito ou significado à vida, ao ato e ao fato de viver. Neste fim de 2023, os tempos são de desnorteamento e dor — uma dor, ora individual, ora coletiva, que não usa máscara. De qualquer ângulo que se olhe, o que se vê é um vácuo — vácuo de compaixão, excesso de certezas vazias. Tomar conta deste mundo dá trabalho e exige paciência, já sabia Clarice Lispector.
Em tempos assim, é um deleite inofensivo e terno frequentar o site The Red Hand Files, criado por Nick Cave cinco anos atrás. O extraordinário músico australiano, que frequentou os cantos mais escuros da alma humana, havia perdido dois filhos (o adolescente Arthur caiu de um precipício na Inglaterra, e Jethro, aos 31 anos, sofreu morte súbita). Cave conseguiu se reerguer abrindo um canal de comunicação direta com a vida, na pessoa de sua legião de fãs. Passou a responder, pessoalmente, à enxurrada de perguntas que lhe chegam por escrito — até o ano passado elas somavam mais de 50 mil. Suas respostas são singelas e profundas, nunca impensadas ou insinceras.
Uma alma inquieta chamada Raymond, de Dallas (Texas), queria saber se o cantor se considerava otimista. Recebeu a seguinte resposta:
— Esperança e otimismo podem ser forças diferentes, quase opostas. A esperança brota de um sofrer sentido. É a centelha desafiadora e dissidente que se recusa a ser extinta. O otimismo pode ser o negacionismo do tal sofrer, o medo de encarar a escuridão, a ausência de percepção, uma espécie de cegueira do real. Esperança é amadurecimento e desobediência. Otimismo pode ser temeroso e falso.
Outro seguidor, da Eslovênia, perguntou se a inteligência artificial seria capaz de criar o sublime (na canção ou em música). Cave primeiro citou o autor de “Sapiens”, Yuval Noah Harari, para quem a IA será capaz de criar músicas ainda melhores que os humanos, pois conseguirá mapear o estado d’alma de quem faz o pedido. Um algoritmo sob medida para satisfazer à necessidade emocional do cliente — se está sentindo alegria, tristeza, saudade, desejo.
— Só que músicas fazem bem mais que isso — esclareceu o cantor. — Uma canção excepcional nos inunda de assombro, e essa sensação deriva exclusivamente de nossos limites como seres humanos. Tem a ver com a audácia humana de ir além de nosso potencial.
Ou, como definiu Franz Kafka, música é o som da alma, a voz direta do mundo subjetivo.
Até mesmo à pergunta raiz das civilizações:
— Deus existe?
Ele respondeu de forma franca:
— Não tenho nenhuma evidência num sentido ou noutro, mas talvez essa não seja a pergunta correta. Para mim, a questão é “o que significa crer?”. Mesmo contra a vontade, acho impossível não crer ou, pelo menos, não se envolver com a busca por uma resposta, o que no fundo dá no mesmo. Minha vida está dominada pela noção de Deus, seja por sua presença ou ausência.
São muitas as dores do mundo, e neste período de festas judaico-cristãs parece até imperativo embalar-se em crenças. Só que elas de pouco ou nada adiantam quando o ser humano perde contato com a humanidade.
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O ex-presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva ao lado de Cristina Kirchner e Alberto Fernandez, vice e presidente da Argentina, e do ex-presidente do Uuruguai, José Mujica, durante evento para celebrar o Dia dos Direitos Humanos, em Buenos Aires
Imagem: REUTERS/Mariana Nedelcu
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11 de dez. de 2021 — Os ex-presidentes do Brasil e da Argentina se encontraram em um evento pelo Dia dos Direitos Humanos em Buenos Aires.11 de dez. de 2021
Em evento com Lula, Cristina Kirchner diz querer vê-lo novamente presidente
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O que o historiador Eric Hobsbawm afirma?
O historiador Eric Hobsbawm afirmou que as grandes exigências da burguesia no contexto revolucionário manifestaram-se por meio da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
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José Saramago dizia que o primeiro Prêmio Nobel de Literatura em português teria de ser para Jorge Amado. Os dois fizeram um pacto: compartilhar ...
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Um apoiador do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, exibe um cartaz com uma nota de cem dólares com a imagem do futuro presidente enquanto espera do lado de fora do Congresso antes de sua cerimônia de posse, em Buenos Aires, em 10 de dezembro de 2023. - (crédito: Luis ROBAYO / AFP)
Argentina: Javier Milei toma posse com a economia como fantasma
Ultralibertário assume a Casa Rosada, neste domingo (10/12), com os desafios de reduzir a inflação, combater a pobreza e aprovar projetos de lei em um Congresso onde terá a minoria
Rodrigo Craveiro
postado em 10/12/2023 06:00 / atualizado em 10/12/2023 09:52
https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2023/12/6667668-argentina-javier-milei-toma-posse-com-a-economia-como-fantasma.html
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Balada Para un Loco
Astor Piazzolla
Balada Para un Loco
Las tardecitas de Buenos Aires tienen ese que se yo, viste?
Salís de casa por arenales, y lo de siempre en la calle y en vos
Cuándo, de repente, detras de un árbol, me aparezco yo
Mezcla rara de penultimo linyera
Y de primer polizón en un viaje a venus
Medio melón en la cabeza
Las rayas de la camisa pintadas en la piel
Dos medias suelas clavadas en los pies
Y una banderita de taxi libre levantada en cada mano (te reís)
Pero solo vos me ves
Porque yo paso entre la gente y los maniquíes le guiñan
Los semáforos me dan tres luces celestes
Y las naranjas del frutero de la esquina
Me tiran azahares
Y así, medio bailando y medio volando
Me saco el melón para saludarte
Te regalo una banderita y te digo
Ya sé que estoy piantao, piantao, piantao
No ves que va la Luna rodando por callao
Que un corso de astronautas y niños, con un vals
Me baila alrededor, ¡bailá! ¡vení! ¡volá!
Ya sé que estoy piantao, piantao, piantao
Yo miro a Buenos Aires del nido de un gorrión
Y a vos te vi tan triste ¡vení! ¡volá! ¡sentí!
El loco berretín que tengo para vos
¡Loco! ¡loco! ¡loco!
Cuando anochezca en tu porteña soledad
Por la ribera de tu sábana vendré
Con un poema y un trombón
A desvelarte el corazón
¡Loco! ¡loco! ¡loco!
Como un acróbata demente saltaré
Sobre el abismo de tu escote hasta sentir
Que enloquecí tu corazón de libertad
¡Ya vas a ver!
Salgamos a pasear querida mía
Subite a mi ilusión super-sport
Y vamos a correr por las cornisas
¡Con una golondrina en el motor!
De vieytes nos aplauden: "¡viva! ¡viva!"
Los locos que inventaron el amor
Y un ángel y un soldado y una niña
Nos dan un valsecito bailador
Nos sale a saludar la gente linda
Y loco, pero tuyo, ¡qué sé yo!
Provoco campanarios con mi risa
Y al fin, te miro, y canto a media voz
Quereme así, piantao, piantao, piantao
Trepate a esta ternura de locos que hay en mí
Ponete esta peluca de alondras, ¡y volá!
¡Volá conmigo ya! ¡vení, volá, vení!
Quereme así, piantao, piantao, piantao
Abrite a los amores que vamos a intentar
La mágica locura total de revivir
¡Vení, volá, vení! ¡trai-lai-la-larará!
¡Viva! ¡viva! ¡viva!
Loca el y loca yo
¡Locos! ¡locos! ¡locos!
¡Loca el y loca yo
Balada Para Um Louco
Os crepúsculos de Buenos Aires tem esse sei lá o que, sabe?
Sai de casa por zonas arenosas, o de costume, na rua e em mim
Quando, de repente, por trás de uma árvore, eu apareço
Mistura rara de penúltima linera
E como o primeiro clandestino em uma viagem a Vênus
Meio melão na cabeça
As listras da camisa pintadas na pele
Duas meias-solas cravadas nos pés
Uma bandeirinha de táxi livre levantada em cada mão
Parece que só eu o vejo
Porque ele passa entre as pessoas e os manequins piscam para ele
Os semáforos lhe dão três luzes celestes
E as laranjas do fruteiro da esquina
Eles jogam flores de laranjeira
E assim, meio dançando, meio voando
Tira o melão da cabeça, me cumprimenta
Me dá uma bandeirinha e me diz:
Eu sei que estou louco, louco, louco
Não vês que a lua vai rodando em callao
Que um desfile de astronautas e crianças, com uma valsa
Bailam ao meu redor! Dance! Venha! Voe!
Eu sei que estou louco, louco, louco
Eu vejo Buenos Aires do ninho de um pardal
E eu vi você tão triste! Venha! Voe! Sinta!
O cara louco que eu tenho para você
Louco! Louco! Louco!
Quando anoitecer em tua solidão portenha
Às margens de sua folha virá
Com um poema e um trombone
Revelar-te o coração
Louco! Louco! louco!
Como um acrobata insano saltarei
Sobre o abismo do teu decote até sentir
Que enlouqueci teu coração de liberdade
Você vai ver!
E ao dizer isso, o louco me convida
A andar em sua ilusão super-esporte
E vamos correr pelas cornijas
Com uma andorinha no motor!
De vieytes nos aplaudem: "viva viva!"
Os loucos que inventaram o amor
E um anjo e um soldado e uma menina
Nos dão uma valsa dançarina
Lindas pessoas vem nos cumprimentar
E louco, mas teu, o que sei eu?:
Causa campanários com seu riso
E, finalmente, me olha e canta em voz baixa:
Ama-me assim, louco, louco, louco
Agarre-se a esta ternura de loucos que há em mim
Coloque esta peruca de cotovias, e voa!
Voe comigo agora! Venha, voe, venha!
Ama-me assim, louco, louco, louco
Abra-se aos amores que vamos experimentar
A total loucura mágica de reviver
Venha, voe, venha! Trai-lai-la-larará!
Viva! Viva! Viva!
Louco ele e louco eu
Loucos! Loucos! loucos!
Louco ele e louco eu!
Composição: Astor Piazzolla / Horacio Ferrer.
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Cristina Kirchner proclama Javier Milei presidente da Argentina | CNN Arena
CNN Brasil
29 de nov. de 2023 #CNNBrasil
Proclamação oficial aconteceu nesta quarta-feira (29), na Assembleia Legislativa da Argentina. Kirchner é vice-presidente no governo de Alberto Fernández, que apoiou a candidatura à presidência do atual ministro da Economia, Sergio Massa, derrotado por Milei. #CNNBrasil
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AO VIVO: Cobertura da posse presidencial da Argentina | Javier Milei | 10h
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Louco - Wilson Batista e Henrique Almeida
Arruma o Coreto
Transmissão iniciada há 102 minutos #mynews #especial #argentina
#mynews #especial #argentina
Cobertura Especial do MyNews AO VIVO das eleições na Argentina. Com Afonso Marangoni, Mara Luquet e Sylvia Colombo recebendo convidados especiais ao longo da posse de Javier Milei
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Ruy Castro - Entre os maiores sambistas
Folha de S. Paulo
Wilson Baptista morreu esquecido em 1968. Nota zero para nós, que agora temos a chance de redescobri-lo
Os historiadores da música brasileira nem discutem. Para eles, os maiores sambistas da primeira metade do século 20 foram, em qualquer ordem, Sinhô, Ary Barroso, Noel Rosa, Ismael Silva, Assis Valente, Herivelto Martins, Geraldo Pereira, Ataulpho Alves, Dorival Caymmi, Nelson Cavaquinho e Cartola. E, num honroso 2º time, Wilson Baptista. Todos eles, craques em letra e música, com um mundo revelador e muitos, muitos sambas definitivos na carreira. Não entram nessa conta os autores, mesmo grandes, de apenas dois ou três sucessos.
Por todos esses critérios, a justiça clama pela inclusão do campista (de Campos dos Goytacazes), carioca da Lapa e gigante Wilson Baptista (1913-68) entre os cinco primeiros ---sejam quais forem os outros quatro. Wilson produziu uma montanha de sambas que ficaram, e que nem sempre associamos ao seu nome. Uma lista resumida desses títulos, com ou sem parceiros, incluiria:
"Meu Mundo É Hoje (Eu Sou Assim)", "Oh, Seu Oscar!", "Emília", "Volta Pra Casa, Emília", "O Pedreiro Waldemar", "Louco (Ela é Seu Mundo)", "Acertei no Milhar", "O Bonde de São Januário", "A Mulher Que Eu Gosto", "Nega Luzia", "Não é Economia (Alô, Padeiro)", "Mulato Calado", "Mãe Solteira", "Chico Brito", "Lenço no Pescoço", "Mocinho da Vila", "Conversa Fiada", "Mundo de Zinco", "Esta Noite Eu Tive um Sonho", "Preconceito" e muitos mais, fora as valsas e as marchas-rancho e as de Carnaval, uma delas, "Balzaquiana".
Não acredite em mim. Vá à nuvem, estão todos lá. Baixe qualquer um e com qualquer cantor. Mas, se quiser minha opinião, vá direto aos dois CDs duplos sobre Wilson produzidos por Rodrigo Alzuguir, "O Samba Carioca de Wilson Baptista", de 2011, e o recém-lançado "Wilson Baptista - Eu Sou Assim", cantados por ele e pelos grandes nomes de hoje.
Wilson morreu esquecido. Nota zero para nós, que agora, graças a Alzuguir, temos a chance de redescobri-lo.
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Apesar Dos Pesares
Déo
Apesar dos pesares
Se tu a encontrares
Diga que pense um pouco
Diga que eu estava louco
Oh, meu Deus, pra que
Que eu fui lhe pedir lealdade?
Ela sentiu-se ofendida, bateu
Com a porta, e acabou-se a amizade
Hoje, eu me arrependo
Do que disse a canção
Pois eu vivo com ela
Em qualquer condição
A cidade cantou
A canção que escrevi
Mas não vivo sem ela
Na canção eu menti
@SamuelMachadoFilho
há 5 anos
Samba gravado na Columbia pelo "ditador de sucessos" em 25 de março de 1943 e lançado em abril do mesmo ano, sob número de disco 55419-B, matriz 621.
https://www.youtube.com/watch?v=o-PLedti_Xk
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Toma Lá, Dá Cá
João Bosco
Tu entra cajá
E sai caqui
Casamento hoje
É isso aí
Toma lá, dá cá
E no rola-rola
Embola o que há
Aí e aqui
Melancia vira abacaxi
Mas os filhos pensam em Havaí
A bala traçante
Envolve o instante
Somos naturais do Patropi
Entre Copacabana
E o sonho de Ipacaraí
Vivendo e dançando
Dois pra lá
E dois pra cá
Porta a porta
O amor vale entre si
Falsa calma
E aí um temporal
Um relevo baixo
Retrata o esculacho
Do amor
No país do carnaval
Composição: Aldir Blanc / João Bosco.
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Carcereiro de Lula quebra o silêncio e conta o que viu e ouviu nos 580 dias de prisão
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Metrópoles
28 de nov. de 2023
Numa entrevista exclusiva ao colunista Guilherme Amado, o agente da Polícia Federal Jorge Chastallo, carcereiro de Lula na Polícia Federal por 580 dias, conta o que viu e ouviu sobre Janja, a morte do neto e do irmão do presidente, as raivas, confidências e segredos
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Do conto “Malagueta, Perus e Bacanaço” (João Antônio, 1964) ao filme O
jogo da vida (Maurice Capovilla, 1977): diálogos entre literatura e cinema
através da história
Vinícius da Cunha Bisterço
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História Social - USP
viniciusbisterco@gmail.com
Resumo: O conto “Malagueta, Perus e Bacanaço”, escrito por João Antônio e publicado em livro em
1964, narra a trajetória de três malandros jogadores de sinuca pela noite paulistana. Em 1977 o conto
foi adaptado para o cinema por Maurice Capovilla, em roteiro escrito pelo diretor ao lado de
Gianfrancesco Guarnieri, este último também atuando no filme como o personagem Perus. Nesse
processo, alguns aspectos do texto são preservados e transpostos ao filme, em especial a trama do
texto que se constitui a partir da trajetória dos três personagens em uma noite de jogo. Porém, outros
elementos são também incorporados, particularmente naquilo que se refere ao passado dos
personagens apresentado através de flashbacks. Por meio da análise comparada do conto e do filme,
pretende-se compreender qual o sentido dessas mudanças, as quais serão percebidas da perspectiva do
diálogo entre as duas narrativas e da variação histórica em torno de alguns temas centrais das obras,
como a marginalidade social, o trabalho operário e a violência policial nos períodos do conto e do
filme.
Palavras-chave: literatura; cinema; malandragem; marginalidade social.
https://historiaeliteratura.fflch.usp.br/sites/historiaeliteratura.fflch.usp.br/files/inline-files/II%20SEMINA%CC%81RIO%20HISTO%CC%81RIA%20%26%20LITERATURA%20_107-end.pdf
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