Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 25 de dezembro de 2023
PALAVRA
1 No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus.
2 Ela estava com Deus no princípio.
João 1
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Luiz Sérgio Henriques - O tempo da solidariedade
O Estado de S. Paulo
O que há de socialismo no mundo, para sair da atual posição defensiva, deve ir além da democracia política. Reelaborar, de modo laico, os valores da solidariedade próprios de todas as religiões
O dito segundo o qual todas as épocas estão a igual distância de Deus muito provavelmente já não nos serve pelo menos desde que se abriu a era atômica. Em linguagem secular, a ser verdade o dito, os tempos valem uns pelos outros, os males são aproximadamente os mesmos, as atribulações humanas essencialmente não se alteram – e beiram o absurdo. A partir de Hiroshima e Nagasaki, no entanto, passamos a carregar um peso infinitamente maior derivado da possibilidade de autodestruição do planeta e da espécie. E, agora, a aceleração vertiginosa inerente à condição pós-moderna, ou hipermoderna, acena para o fato de que a cada dia nos tornamos ainda mais perigosos para nós mesmos. Estaremos, pois, a uma distância maior de Deus.
Este é o vasto contexto no qual as chamadas grandes narrativas entraram em crise irreversível. Não há mais a ilusão de um único pensamento totalizante capaz de apreender, ainda que tendencialmente, o conjunto das determinações da realidade. O marxismo – mesmo tendo sido uma dessas extraordinárias construções totais que buscaram seguir, como sombra incômoda, a mercantilização do mundo – não existe mais como a filosofia insuperável do nosso tempo, na famosa observação de Sartre. E, apesar de ter se afirmado como potente crítica da economia, desde o princípio terá tido a lacuna de uma incompreensão substantiva da política e do Estado. Uma lacuna cheia de consequências, como se sabe.
Por certo, as sociais-democracias clássicas, ainda em vida dos pais fundadores – Karl Marx e Friedrich Engels –, contribuíram para tornar mais complexa a vida política das sociedades em que atuaram, mas àquelas forças de vanguarda faltou a plena consciência do que faziam. Trouxeram os subalternos para a esfera pública, ajudaram a configurar a nova subjetividade de massas e a integrá-la socialmente, mas, ao mesmo tempo, o mito persistente da revolução proletária fazia o papel de uma bola de chumbo atada aos pés.
É que os operários industriais nunca foram a maioria da população, como em algum momento se esperava que fossem. O movimento socialista, no seu todo, revestiu o mundo do trabalho de uma inédita dignidade, mas os operários, como tais, mesmo civilizando com lutas e sacrifícios a sociedade do capital, não podiam ser uma classe dotada de universalidade. E por um motivo simples: classes e partidos são intrinsecamente realidades parciais e não portam em si a redenção humana.
Deixemos de lado o marxismo tornado ideologia de Estado nos países que, entre 1917 e 1989, constituíram o “socialismo real”. Seu valor teórico é irrelevante ou, para falar a verdade, inexistente. Descrevendo uma realidade peculiaríssima, em que católicos e socialistas (comunistas), religiosos e leigos se entenderam e desentenderam por décadas, o filósofo italiano Giuseppe Vacca tem apontado outro déficit da explicação marxista do mundo moderno. No segundo pós-guerra, só e unicamente na tradição da esquerda do seu país é que teria emergido a consciência embrionária, mas explosiva, da subestimação do fenômeno religioso. Esta consciência, presente destacadamente em Palmiro Togliatti, dirigente histórico do Partido Comunista Italiano e protagonista do “diálogo” estimulado pelo Concílio Vaticano 2.º, traria consigo a exigência de uma refundação radical do marxismo, até hoje por fazer.
Ao contrário do que supuseram os pais fundadores, nenhuma reconciliação harmoniosa dos homens, entre si e com a natureza, teria o condão de suprimir não só o comportamento religioso, como também, por óbvio, o limite da existência humana. Este limite, de resto, está na base de tal comportamento e, mais em geral, de toda inquietação humana, filosófica ou não. Em outras palavras, as religiões são uma constante antropológica, não uma forma transitória de alienação; uma objetivação essencial, não um acidente histórico circunscrito às sociedades de classe.
Para Togliatti, a cegueira do marxismo – da maior parte do imenso e contraditório corpus teórico que esta expressão recobre – decorre de uma assimilação apressada do iluminismo do século 18 e do materialismo do século 19, com suas respostas unívocas e, por isso, falsas para o problema do sentido, ou sentidos, da vida. Aqui, as respostas só podem ser múltiplas e diversificadas, desafiando-se naturalmente umas às outras. E a verdade está rigorosamente entre os homens – e com ninguém em particular, seja crente ou não.
Se isso for razoável, então o que há de socialismo no mundo – a social-democracia, o socialismo liberal, o trabalhismo, etc. –, para sair da atual posição defensiva, deve ir além da democracia política (que só os radicais chamam de “burguesa”). Trata-se também de evitar a armadilha estendida pelo “paradigma tecnocrático” – termo de uma recente exortação do papa Francisco para indicar uma democracia sem raízes entre os “de baixo” – e reelaborar, de modo laico, os valores da solidariedade próprios de todas as religiões. Valores cuja vitalidade se acentua ainda mais nesta época do ano, propícia à generosidade e à fraternidade.
*Tradutor e ensaísta, é um dos organizadores das Obras de Gramsci no Brasil
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Minha fé na humanidade foi reavaliada neste ano de 2023.
Prefiro considerar as conclusões de Gray:
— Nenhum outro animal busca a satisfação dos próprios desejos, passa a vida no terror da morte, mas se dispõe a morrer para preservar uma imagem de si mesmo; mata a própria espécie em nome de sonhos. Não é a autoconsciência, mas a divisão de si mesmo, que nos torna humanos.
Em meu favor, devo dizer que já intuí isso. Quando Luiz Eduardo Magalhães pediu que votasse na Câmara em nome da bancada de um homem só, na época o PV, respondi:
— Não é fácil, sou apenas um, mas muito dividido.
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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023
Fernando Gabeira - Lições de um ano violento
O Globo
Hoje é dia de refletir sobre o Natal. Mas o Natal não pode ser comemorado em Belém, onde Jesus nasceu. É a guerra
O ano que acaba foi muito violento. Outros também foram, mas nem tanto. O ataque sangrento do Hamas e as consequências dele assombram os últimos meses de 2023.
Depois de tudo o que vi e li, estupros, execuções covardes, corpos infantis sendo resgatados dos escombros, escolas e hospitais bombardeados, cheguei a escrever que perdi minha fé no ser humano. Ao longo dos dias, ajudado por algumas leituras, concluí que minha fé no ser humano era apenas uma ilusão, o tipo de ilusão que talvez valha a pena manter com a ressalva de que estamos conscientes dela.
Num texto de John Gray sobre os astecas, constato uma nova maneira de ver a violência. Para eles havia um caos subjacente, e a violência do Estado refletia a violência do cosmo e dos deuses. Matavam gente em larga escala, em sacrifícios ritualescos. Foi como se percebessem que não podiam abrir mão da violência e decidiram santificá-la. Segundo Gray, conferiam um lugar central para os impulsos, algo que o pensamento moderno nega.
Os astecas não se chocavam se seus governantes se comportassem com a arbitrariedade de um deus. Para eles, os seres humanos estavam fadados a viver num mundo em que os governantes eram seus inimigos, mas asseguravam um tipo de ordem que, sem eles, não seria possível.
Tudo isso ficou nos tempos remotos. Mas a violência reaparece sempre com nova roupagem. Os guerrilheiros tâmeis no Sri Lanka inventaram o homem-bomba, mais tarde encontrado no Líbano. Era uma violência destinada a construir um novo mundo. Terroristas árabes detonam suas bombas com a esperança de encontrar dezenas de virgens no além.
O pensamento ocidental, segundo Gray, formula saídas ilusórias como a tese de Thomas Hobbes segundo a qual os humanos temem a morte violenta e fazem um contrato para instaurar um governante de poderes ilimitados que exija obediência. Para Gray é uma visão enganadora, porque os humanos em Hobbes são fantasiados para inventar a solução de um problema que não conseguem resolver: conciliar os imperativos da paz com as exigências de suas paixões.
Durante algum tempo cheguei a pensar que a paz era o horizonte da humanidade. Uma ilusão estimulada pelo fato de as grandes potências, nos últimos anos, não fazerem guerra entre si. Mas temem o poder de destruição de um conflito atômico e fazem inúmeras guerras por procuração: armam, treinam aliados, invadem e bombardeiam outros países.
Hoje é dia de refletir sobre o Natal. Mas o Natal não pode ser comemorado em Belém, onde Jesus nasceu. É a guerra. Esse próprio momento de solidariedade e respeito ao próximo que o cristianismo nos oferece pode ser visto de outras maneiras.
No livro “As cruzadas vistas pelos árabes”, Amin Maalouf nos revela a violência cometida pelos cristãos, que degolavam homens, mulheres, crianças e devastavam tudo por onde passavam. Ele diz: tudo leva a crer que, com o conhecimento dessas guerras dos tempos passados, ainda será necessário muito tempo para compreendermos os dramas e os tormentos do mundo de hoje.
Escrevo este artigo no Brasil, onde crianças morrem por balas perdidas, mulheres e gays são assassinados com frequência, há uma polarização política insana que pode resultar em sangue, escrevo, portanto, num lugar em que é preciso tentar entender a violência.
Minha fé na humanidade foi reavaliada neste ano de 2023.
Prefiro considerar as conclusões de Gray:
— Nenhum outro animal busca a satisfação dos próprios desejos, passa a vida no terror da morte, mas se dispõe a morrer para preservar uma imagem de si mesmo; mata a própria espécie em nome de sonhos. Não é a autoconsciência, mas a divisão de si mesmo, que nos torna humanos.
Em meu favor, devo dizer que já intuí isso. Quando Luiz Eduardo Magalhães pediu que votasse na Câmara em nome da bancada de um homem só, na época o PV, respondi:
— Não é fácil, sou apenas um, mas muito dividido.
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Ruy Castro, jornalista e escritor, discute a relação entre livros antigos e raros, destacando que nem todo livro antigo é necessariamente raro. Ele menciona a aquisição de uma 1ª edição de "1984", de George Orwell, explicando que, embora seja um grande clássico, não é tão raro quanto se imagina, o que tornou sua compra viável para ele.
Castro aponta que obras como "1984" e "Ulysses", de James Joyce, apesar de serem clássicos, têm cópias disponíveis no mercado devido ao sucesso inicial e tiragens consideráveis. Por outro lado, cita obras menos conhecidas de autores como Machado de Assis, Manuel Antônio de Almeida e José de Alencar, cujas primeiras edições são consideravelmente mais difíceis de encontrar.
Ele destaca a raridade de edições específicas, como "Memórias de um Sargento de Milícias" de Manuel Antônio de Almeida e "O Guarani" de José de Alencar, mencionando que é um desafio encontrar essas primeiras edições.
Ruy Castro conclui mencionando o poeta, colecionador e acadêmico Antonio Carlos Secchin, que possui essas edições raras em sua coleção pessoal.
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Ruy Castro* - O raro e o antigo
Folha de S. Paulo
Nem todo livro antigo é raro, e alguns dos grandes clássicos não são tão raros como se pensa
Há dias arrematei num leilão um exemplar da 1ª edição do romance "1984", de George Orwell. A original, inglesa, da Secker & Warburg, de 1949. E nem me custou tanto —para citar dois marcos de Copacabana, mais caro do que um prato de empadinhas no Caranguejo e mais barato do que uma porção de picles no Copacabana Palace. E só por isso pude disputá-lo: por ser um troféu da literatura, mas não tão raro que o tornasse proibitivo para jornalistas órfãos e desamparados.
"O quê?", dirá você. "Então uma 1ª edição de ‘1984’ não é rara?". Nem tanto. Orwell já era famoso e vinha do enorme sucesso de "Animal Farm" (no Brasil, "A Revolução dos Bichos"), em 1946. "1984" já era esperado antes mesmo de sair. E não posso garantir qual foi a tiragem inicial, mas sabe-se que foi grande e vendeu tudo. Desde então, aqueles exemplares correram mundo nas mãos de particulares, leiloeiros e donos de sebo, e muitos sobreviveram, como o que comprei. Uma 1ª edição de "Animal Farm" rende mais ao martelo.
O mesmo quanto a "Ulysses", de James Joyce. No mercado internacional, rolam dezenas de exemplares da famosa 1ª edição, de 1922. Claro que, pelo prestígio e importância, é um objeto caro —segundo os catálogos, US$ 90 mil. Só que uma 1ª edição de "A Portrait of the Artist as a Young Man", do mesmo Joyce, de 1916, quando ele ainda não era tão James Joyce, não sai por menos de US$ 100 mil.
Nem todo livro antigo é raro —é só antigo. É fácil achar em antiquários as edições originais de toda a obra de Machado de Assis, entre 1861 e 1908. Basta ter dinheiro. Quero saber é quem tem a 1ª edição de "Memórias de um Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida, de 1854-55, em dois volumes, ou a de "O Guarani", de José de Alencar, de 1857, em quatro fascículos. Isso, sim, é difícil.
Pergunte ao poeta, colecionador e acadêmico Antonio Carlos Secchin, que tem as duas.
*Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues, é membro da Academia Brasileira de Letras.
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Sérgio Augusto destaca a tradição anual dos dicionários de identificar as palavras mais proeminentes do ano. Ele observa que, embora essa prática tenha origem alemã, americanos e britânicos a adotaram, universalizando-a graças ao idioma comum compartilhado.
No Brasil, não há um costume estabelecido de eleger essas palavras, diferentemente dos franceses, que destacam termos incorporados anualmente aos dicionários. Sérgio comenta sobre a demora na inclusão de certas expressões nos dicionários, como o acrônimo NFT no Larousse.
Ele menciona palavras que ainda são recorrentes, como "desmatamento", "polarização", "fake news", "narrativa" e "feminicídio", e expressa a preocupação de que termos como "icônico", "robusto", "surreal" e "interessante" persistam por um longo tempo, especialmente este último, um adjetivo vago e amplamente utilizado.
O autor cita as palavras do ano de diferentes dicionários, como "authentic" para o MerrianWebster, associada à noção de autenticidade, "deepfake", "distopic" e "doppelgänger", esta última influenciando a cultura pop, jogos eletrônicos e até títulos de livros, como o mais recente de Naomi Klein.
Ele também menciona as escolhas de dicionários como Oxford, que optou por "rizz", e Cambridge, que escolheu "hallucinate", este último relacionado ao surgimento de falsas informações por meio da inteligência artificial.
O autor destaca a preocupação do Cambridge com as "alucinações da IA", alertando para a importância de não abdicar do pensamento crítico ao lidar com ferramentas que podem gerar informações falsas.
*Sérgio Augusto é jornalista e escritor, autor de 'Esse mundo é um pandeiro', entre outros livros.
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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023
Sérgio Augusto* - As palavras de 2023
O Estado de S. Paulo
Todo dezembro, os dicionários de maior prestígio no Ocidente apontam a ou as palavras que mais se destacaram durante o ano. As mais faladas, escritas e abusivamente usadas, ao sabor de acontecimentos e modismos passageiros.
Embora rito lexical de origem alemã, americanos e britânicos se apossaram da ideia e, beneficiados pela língua franca que trazem do berço, a universalizaram.
Não cultivamos esse hábito entre nós. Os franceses tampouco, preferindo destacar apenas as palavras anualmente incorporadas ao Larousse, ao Robert e congêneres. NFT, acrônimo em inglês de “token não fungível”, só chegou agora ao Larousse, com as letras JNF e duas temporadas de atraso em relação ao Collins Dictionairy.
Se já não falamos tanto, por motivos óbvios, em “pandemia” e “quarentena”, em compensação ainda ouvimos em demasia “desmatamento”, “polarização”, “fake news”, “narrativa”, “feminicídio”, e temo que tão cedo não nos livraremos de “icônico”, “robusto”, “surreal”, “camada” – e talvez nunca de “interessante”, o mais anódino e onipresente dos adjetivos, placebo semântico com maior ibope entre os comentaristas de nossa TV. “Interessante” é um qualificativo que nunca desceu do muro.
Para o dicionário MerrianWebster, “authentic” foi a palavra de 2023. Autêntico como sinônimo de real, legítimo, sincero, verdadeiro, o oposto de falso e imitação.
Celebridades do show biz se fartaram de invocá-la, seguindo as pegadas de Taylor Swift, ela, sim, autêntica, além de inspiradora do neologismo “swifties”, também superado, no cômputo final, por “deepfake” (nome dado à criação de vídeos e áudios falsos por meio de inteligência artificial), “distopic” (apesar de nascida no Parlamento britânico há 155 anos, sempre válida e inserida no contexto) e “doppelgänger” (duplo, sósia, gêmeo), mais uma contribuição alemã ao glossário universal, por sinal já absorvida até pela moda e pelo mundo dos jogos eletrônicos. O mais novo livro de Naomi Klein intitula-se Doppelgänger. Para a jornalista e ativista canadense, Israel e Palestina formam uma “sociedade doppelgänger”.
A escolha do dicionário Oxford recaiu sobre um neologismo enigmático e quase acrossêmico, “rizz”, facilmente traduzível por charme pessoal e borogodó. O Cambridge, mais circunspecto, optou por “hallucinate”. Nada a ver com Dua Lipa (seu homônimo hit é de 2020), mas com o jargão surgido na esteira dos avanços da inteligência artificial. Quando uma ferramenta de IA produz uma informação falsa, ela não erra, ela “alucina”. Acabamos de conhecer um novo eufemismo.
Segundo o Cambridge , as “alucinações da IA” são alertas aos seres humanos, para que nunca abdiquem de suas habilidades cognitivas e do pensamento crítico ao se envolverem com ferramentas que, do nada, podem pirar. Anotado.
*Jornalista e escritor, autor de ‘Esse mundo é um pandeiro’, entre outros.
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Pato Fu | Fique onde eu possa te ver (clipe oficial)
Pato Fu
Estreou em 17 de out. de 2023
Direção: Luiz Ferré
Voz: Fernanda Takai
Guitarra: John Ulhoa
Baixo: Ricardo Koctus
Teclados: Richard Neves
Bateria: Xande Tamietti
Bailarina: Ana Júlia Azevedo Alegretti
https://www.youtube.com/watch?v=2DuljDjzkMw
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Lançamento "Fique Onde Eu Possa Te Ver"
Pato Fu
Transmitido ao vivo em 17 de out. de 2023
Live com a banda Pato Fu, o diretor Luiz Ferré e parte da equipe - que vai revelar segredos dos bastidores do clipe.
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- A ACROMEGALIA e o GIGANTE
Acromegalia e gigantismo são doenças relacionadas ao excesso de produção do hormônio do crescimento (GH). A diferença está na fase da vida em que esse excesso é produzido.
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/acromegalia-e-gigantismo/
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"O poder político dele cresceu como uma acromegalia, dominando todos os aspectos da governança."
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"Acromegalia" é uma palavra que tem sua origem na junção de dois termos gregos: "akros" significa "extremo" ou "mais alto", e "megalos" quer dizer "grande". Portanto, "acromegalia" se refere literalmente a um crescimento excessivo ou anormal de partes do corpo, especialmente ossos e tecidos, levando ao desenvolvimento de características físicas incomuns, como mãos, pés, nariz, mandíbula e testa maiores que o comum.
Metaforicamente, pode-se usar o termo "acromegalia" para descrever algo que cresce desproporcionalmente, extrapolando ou excedendo os limites normais, como o poder, a ganância ou mesmo um aumento descontrolado em qualquer área da vida que se torne exagerado ou desequilibrado.
Por exemplo, alguém poderia dizer: "O poder político dele cresceu como uma acromegalia, dominando todos os aspectos da governança." Nesse caso, a metáfora está comparando o aumento descontrolado do poder com o crescimento desproporcional das partes do corpo na condição médica.
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(…) Não se pode ordenar: “Seja solidário!” A solidariedade acontece como um simples transbordamento: as fontes transbordam… ” (Rubem Alves)
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'O tempo da solidariedade - O que há de socialismo no mundo, para sair da atual posição defensiva, deve reelaborar, de modo laico, os valores da solidariedade próprios de todas as religiões'
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Opinião Estadão
@opiniao_estadao
#EspaçoAberto | Luiz Sérgio Henriques:
http://estadao.com.br/opiniao/luiz-sergio-henriques/o-tempo-da-solidariedade/
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Meio-dia em Brasília Retrô 2023 - STF: um tribunal cada vez mais político
O Antagonista
Transmissão ao vivo realizada há 4 horas
Bastidores do poder, direto da fonte. Wilson Lima comanda um programa especial de retrospectiva de 2023 com os temas que agitaram o Brasil e o Mundo.
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https://www.youtube.com/watch?v=aPNKr-6GIhY
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CONSELHOS AOS
GOVERNANTES
!sócrates
P!atiio
Kautilya
Maquiavel
Erasmo de Roterdã
Miguel de Cervantes
Ml1Zdrino
Maurício de NtISSI1u
Sebastião César de Menes
D. Luís da Cunha
Marquês de Pombal
Frederico da Prússia
D. Pedro II
Volume 15
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/1026/207084.pdf
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Os blogueoiros de crachá
11.10.2029
FELIPE MOURA BRASIL
Crusoé
https://crusoe.com.br/edicoes/76/os-blogueiros-de-cracha/
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L'Appuntamento
Ornella Vanoni
L'Appuntamento
Ho sbagliato tante volte ormai che lo so già
Che oggi quasi certamente
Sto sbagliando su di te
Ma una volta in più che cosa può cambiare
Nella vita mia
Accettare questo strano appuntamento
È stata una pazzia
Sono triste tra la gente che
Mi sta passando accanto
Ma la nostalgia di rivedere te
È forte più del pianto
Questo sole accende sul mio volto
Un segno di speranza
Sto aspettando quando ad un tratto ti vedrò
Spuntare in lontananza
Amore, fai presto, io non resisto
Se tu non arrivi non esisto
Non esisto, non esisto
È cambiato il tempo e sta piovendo
Ma resto ad aspettare
Non m'importa cosa il mondo può pensare
Io non me ne voglio andare
Io mi guardo dentro e mi domando
Ma non sento niente
Sono solo un resto di speranza
Perduta tra la gente
Amore è già tardi e non resisto
Se tu non arrivi non esisto
Non esisto, non esisto
Luci, macchine, vetrine, strade
Tutto quanto si confonde nella mente
La mia ombra si è stancata di seguirmi
Il giorno muore lentamente
Non mi resta che tornare a casa mia
Alla mia triste vita
Questa vita che volevo dare a te
L'hai sbriciolata tra le dita
Amore, perdono, ma non resisto
Adesso per sempre non esisto
Non esisto, non esisto
O Encontro
Eu errei tantas vezes que já sei
Que hoje quase certamente
Estou errando com você
Mas mais uma vez o que eu posso mudar
Na minha vida
Aceitar este estranho encontro
Tem sido uma loucura
Estou triste entre as pessoas que estão
Passando por mim
Mas a nostalgia de te ver de novo
É mais forte que o choro
Este Sol em meu rosto ilumina
Um sinal de esperança
Estou esperando pelo momento que verei você
Surgindo à distância
Amor, venha depressa, eu não resisto
Se você não chegar, eu não existo
Não existo, não existo
O tempo mudou e está chovendo
Mas fico a esperar
Não me importa o que o mundo pode pensar
Eu não quero ir
Eu olho pra dentro de mim e me pergunto
Mas não sinto nada
Sou só um resto de esperança
Perdida entre as pessoas
Amor, já é tarde e eu não resisto
Se você não chegar, eu não existo
Não existo, não existo
Luzes, máquinas, vitrines, estradas
Tudo isso se confunde na minha mente
Minha sombra está cansada de me seguir
O dia morre lentamente
Não me resta nada a não ser voltar pra minha casa
Para a minha vida triste
Essa vida que eu quis dar para você
Escorreu pelos dedos
Amor, me perdoe, mas não resisto
Agora e para sempre, eu não existo
Não existo, não existo
Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos.
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Sentado À Beira do Caminho
Roberto Carlos
Eu não posso mais ficar aqui
A esperar
Que um dia de repente
Você volte para mim
Vejo caminhões
E carros apressados
A passar por mim
Estou sentado à beira
De um caminho
Que não tem mais fim
Meu olhar se perde na poeira
Dessa estrada triste
Onde a tristeza
E a saudade de você
Ainda existe
Esse Sol que queima
No meu rosto
Um resto de esperança
De ao menos ver de perto
O seu olhar
Que eu trago na lembrança
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo
Vem a chuva, molha o meu rosto
E então eu choro tanto
Minhas lágrimas
E os pingos dessa chuva
Se confundem com o meu pranto
Olho pra mim mesmo, me procuro
E não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança
À beira de uma estrada
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo
Carros, caminhões, poeira
Estrada, tudo, tudo, tudo
Se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha
E vê que eu
Estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu
Não posso mais
Ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira
Por você
Sentado à beira do caminho
Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo
Composição: Erasmo Carlos / Roberto Carlos.
"Seduto ai margini della strada
Roberto Carlos
Non posso più rimanere qui
ad aspettare
che un giorno improvvisamente
tu ritorni da me
Vedo camion
e auto di fretta
passare vicino a me
Sono seduto ai margini
di una strada
che non ha più fine
Il mio sguardo si perde nella polvere
di questa strada triste
Dove la tristezza
e la nostalgia di te
esistono ancora
Questo sole che brucia
sul mio volto
un residuo di speranza
almeno di vedere da vicino
il tuo sguardo
che tengo nei ricordi
Devo finire presto con questo
Devo ricordare che esisto
Che esisto, che esisto
Viene la pioggia, bagna il mio viso
e allora piango tanto
Le mie lacrime
e le gocce di questa pioggia
si mescolano con il mio pianto
Guardo dentro di me, mi cerco
e non trovo niente
Sono solo un povero resto di speranza
sul bordo di una strada
Devo finire presto con questo
Devo ricordare che esisto
Che esisto, che esisto
Auto, camion, polvere
Strada, tutto, tutto, tutto
Si confonde nella mia mente
La mia ombra mi segue
e vede che io
sto morendo lentamente
Solo tu non vedi che io
non posso più
rimanere qui da solo
aspettando per tutta la vita
te
seduto ai margini della strada
Devo finire presto con questo
Devo ricordare che esisto
Che esisto, che esisto"
"Composizione: Erasmo Carlos / Roberto Carlos"
https://www.letras.mus.br/roberto-carlos/48679/
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João 1
Ouvir
1 No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus.
2 Ela estava com Deus no princípio.
3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito.
4 Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens.
5 A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram.
6 Surgiu um homem enviado por Deus, chamado João.
7 Ele veio como testemunha, para testificar acerca da luz, a fim de que por meio dele todos os homens cressem.
8 Ele próprio não era a luz, mas veio como testemunha da luz.
9 Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens.
10 Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu.
11 Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.
12 Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus,
13 os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.
14 Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.
15 João dá testemunho dele. Ele exclama: "Este é aquele de quem eu falei: Aquele que vem depois de mim é superior a mim, porque já existia antes de mim".
16 Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça.
17 Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo.
18 Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito, que está junto do Pai, o tornou conhecido.
19 Esse foi o testemunho de João, quando os judeus de Jerusalém enviaram sacerdotes e levitas para lhe perguntarem quem ele era.
20 Ele confessou e não negou; declarou abertamente: "Não sou o Cristo".
21 Perguntaram-lhe: "E então, quem é você? É Elias? " Ele disse: "Não sou". "É o Profeta? " Ele respondeu: "Não".
22 Finalmente perguntaram: "Quem é você? Dê-nos uma resposta, para que a levemos àqueles que nos enviaram. Que diz você acerca de si próprio? "
23 João respondeu com as palavras do profeta Isaías: "Eu sou a voz do que clama no deserto: ‘Façam um caminho reto para o Senhor’ ".
24 Alguns fariseus que tinham sido enviados
25 interrogaram-no: "Então, por que você batiza, se não é o Cristo, nem Elias, nem o Profeta? "
26 Respondeu João: "Eu batizo com água, mas entre vocês está alguém que vocês não conhecem.
27 Ele é aquele que vem depois de mim, cujas correias das sandálias não sou digno de desamarrar".
28 Tudo isso aconteceu em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
29 No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
30 Este é aquele a quem eu me referi, quando disse: Vem depois de mim um homem que é superior a mim, porque já existia antes de mim.
31 Eu mesmo não o conhecia, mas por isso é que vim batizando com água: para que ele viesse a ser revelado a Israel".
32 Então João deu o seguinte testemunho: "Eu vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele.
33 Eu não o teria reconhecido, se aquele que me enviou para batizar com água não me tivesse dito: ‘Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer, esse é o que batiza com o Espírito Santo’.
34 Eu vi e testifico que este é o Filho de Deus".
35 No dia seguinte João estava ali novamente com dois dos seus discípulos.
36 Quando viu Jesus passando, disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus! "
37 Ouvindo-o dizer isso, os dois discípulos seguiram a Jesus.
38 Voltando-se e vendo Jesus que os dois o seguiam, perguntou-lhes: "O que vocês querem? " Eles disseram: "Rabi", ( que significa Mestre ), "onde estás hospedado? "
39 Respondeu ele: "Venham e verão". Então foram, por volta das quatro horas da tarde, viram onde ele estava hospedado e passaram com ele aquele dia.
40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que haviam seguido a Jesus.
41 O primeiro que ele encontrou foi Simão, seu irmão, e lhe disse: "Achamos o Messias" ( isto é, o Cristo ).
42 E o levou a Jesus. Jesus olhou para ele e disse: "Você é Simão, filho de João. Será chamado Cefas" ( que significa Pedro ).
43 No dia seguinte Jesus decidiu partir para a Galiléia. Quando encontrou Filipe, disse-lhe: "Siga-me".
44 Filipe, como André e Pedro, era da cidade de Betsaida.
45 Filipe encontrou Natanael e lhe disse: "Achamos aquele sobre quem Moisés escreveu na Lei, e a respeito de quem os profetas também escreveram: Jesus de Nazaré, filho de José".
46 Perguntou Natanael: "Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá? " Disse Filipe: "Venha e veja".
47 Ao ver Natanael se aproximando, disse Jesus: "Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade".
48 Perguntou Natanael: "De onde me conheces? " Jesus respondeu: "Eu o vi quando você ainda estava debaixo da figueira, antes de Filipe o chamar".
49 Então Natanael declarou: "Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel! "
50 Jesus disse: "Você crê porque eu disse que o vi debaixo da figueira. Você verá coisas maiores do que essa! "
51 E então acrescentou: "Digo-lhes a verdade: Vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem".
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