Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 24 de dezembro de 2023
MITO E FÉ
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Nat King Cole - Fascination - Tradução PT-BR
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Ônibus de Três Pontas para Três Corações: Passagem de ônibus barata
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"De posse e pouse nasceu a pose, sem s e sem u. Como nasceu a vara em cálix bento da dupla mineira. Ó Deus salve o cálix bento, que mil tons receberia de um maestro da mesma cor, filho e neto de mineiros nascido na diáspora da Portela e recambiado por Três que já exilara pra praias paulistas a mais famosa família de migrantes afrodescendentes brasileiros. Tem gente que chega Tem gente que parte. Partindo ou unindo corações."
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A música une elementos da tradição religiosa com a cultura popular, transmitindo uma narrativa que mescla mito e fé. Essa fusão de elementos do folclore com temas religiosos é uma característica marcante da cultura brasileira, especialmente nas regiões onde as tradições populares e a religiosidade se entrelaçam de maneira única, como é o caso de Minas Gerais.
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Calix Bento
Pena Branca e Xavantinho
Oh Deus salve o oratório
Oh Deus salve o oratório
Onde Deus fez a morada, oiá, meu Deus
Onde Deus fez a morada, eiá
Onde mora o Calix Bento
Onde mora o Calix Bento
E a hóstia consagrada, oiá, meu Deus
E a hóstia consagrada, eiá
De Jessé nasceu a vara
De Jessé nasceu a vara
E da vara nasceu a flor, oiá, meu Deus
Da vara nasceu a flor, eiá
E da flor nasceu Maria
E da flor nasceu Maria
De Maria o Salvador, oiá, meu Deus
De Maria o Salvador, eiá
Composição: Folclore Adaptado Por Tavinho Moura.
https://www.letras.mus.br/pena-branca-e-xavantinho/710294/
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A melodia suave e a interpretação sensível de Milton Nascimento conferem à canção uma atmosfera emocional, complementando a profundidade poética da letra. "Encontros e Despedidas" é uma reflexão sobre a efemeridade das experiências humanas, a dualidade entre os momentos de união e separação, e a compreensão de que esses ciclos são partes intrínsecas da existência.
Esse texto parece explorar as raízes e as transformações culturais, especialmente ligadas à música e à diáspora afrodescendente no Brasil. Fala sobre a origem das palavras, como "posse" e "pouse" dando origem à "pose", e também menciona a criação da "vara em cálix bento" pela dupla mineira, algo que parece simbolicamente ligado à música ou à arte.
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Encontros e Despedidas
Milton Nascimento
Cifra: Principal (violão e guitarra)
Tom: F#m
F#m Bm7 E
Mande notícias do mundo de lá
A7M D7M
Diz quem fica
G#m7(5-) C#7
Me dê um abraço venha me apertar
F#m
Tô chegando
Bm7 E
Coisa que gosto é poder partir sem ter
A7M
plano
D7M G#m7(5-) C#7
Melhor ainda é poder voltar quando
F#m
quero
Bm7
Todos os dias é um vai-e-vem
C#m7
A vida se repete na estação
Dm7
Tem gente que chega pra ficar
Cm7 Bm7
Tem gente que vai pra nunca mais
C#m7
Tem gente que vem e quer voltar
Bm7
Tem gente que vai e quer ficar
Dm7
Tem gente que veio só olhar
Cm7 Bm7
Tem gente a sorrir e a chorar
F#m
E assim chegar e partir
Bm7 E A7M D7M
São só dois lados da mesma viagem
G#m7(5-)
O trem que chega
C#7 F#m
É o mesmo trem da partida
Bm7 E A7M D7M
A hora do encontro é também despedida
G#m7(5-) C#7
A plataforma dessa estação
F#m A7
É a vida desse meu lugar
D7M G#m7(5-) C#7 F#m
É a vida desse meu lugar, é a vida
Composição de Fernando Brant / Milton Nascimento
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Num dia significativo, onde a cultura ocidental, imbuída de influências do cristianismo, oscila entre o bem e o mal, entre transformações sociais, políticas e econômicas, mergulhamos na conexão profunda entre os termos "posse", "pouse" e "pose". Este é um dia marcado por celebrações, mas também pela reflexão sobre as complexidades da vida.
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_________________________________________________________________________________________________________Essa música de Elis Regina, "O Rancho da Goiabada", traz uma narrativa envolvente sobre a vida dos trabalhadores rurais, os "boias frias", suas aspirações, sonhos e o cotidiano marcado por simplicidade e anseios.
A música capta a essência da vida simples, porém rica em vivências e desejos. Ela ressalta a importância dos pequenos prazeres e das relações humanas em meio às dificuldades do cotidiano. Há uma sensibilidade na maneira como retrata a busca por alegria e consolo, revelando as nuances da vida desses trabalhadores e sua resiliência diante das adversidades. A composição é um retrato poético e autêntico das realidades e dos sonhos que permeiam as vidas daqueles que labutam na terra.
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O rancho da goiabada
Canção de Elis Regina
Os boias frias
Quando tomam umas biritas espantando a tristeza
Sonham com bife a cavalo, batata-frita
E a sobremesa
É goiabada cascão
Com muito queijo
Depois café, cigarro e um beijo de uma mulata
Chamada Leonor ou Dagmar
Amar...
O rádio de pilha, o fogão Jacaré a marmita, o domingo, o bar
Onde tantos iguais se reúnem contando mentiras pra poder suportar
Aí, são pais de santo, paus de arara, são passistas
São flagelados, são pingentes, balconistas
Palhaços, marcianos, canibais, lírios pirados
Dançando, dormindo de olhos abertos à sombra da alegoria
Dos faraós embalsamados
Os boias frias
Quando tomam umas biritas espantando a tristeza
Sonham com bife a cavalo, batata-frita
E a sobremesa
É goiabada cascão
Com muito queijo
Depois café, cigarro e um beijo de uma mulata
Chamada Leonor ou Dagmar
Compositores: Aldir Blanc Mendes / Joao Bosco De Freitas Mucci
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O artigo de Vinicius Torres Freire abrange um retrospecto político e econômico do Brasil, fazendo uma análise dos anos anteriores, destacando os erros de interpretação e os desdobramentos inesperados de eventos históricos.
Ele revisita o Natal de 2003, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva previa um ano "difícil" para 2004. Naquela época, o país enfrentava desafios econômicos significativos, mas o ano seguinte superou as expectativas de crescimento econômico, mostrando uma evolução positiva na renda per capita e na implementação de programas sociais como o Bolsa Família, que impactaram a política nacional de maneiras inimagináveis naquele momento.
O autor reflete sobre a dificuldade de prever movimentos políticos e econômicos a curto prazo, ressaltando a importância de analisar dados de longo prazo para entender tendências subjacentes e mudanças culturais e sociais, como as influências das redes e da demografia.
Ele destaca também como o Brasil frequentemente é afetado por fatores externos, como taxas de juros globais e preços de commodities, e como isso influencia a economia e a política brasileira, apontando que o país tem dificuldades em navegar contra esses ventos desfavoráveis.
Ao abordar a trajetória política de Lula, o autor ressalta as oscilações de popularidade do ex-presidente, desde uma baixa nos primeiros anos até uma alta aprovação no final de seu mandato. Ele faz referência à crise política, como o escândalo do mensalão, e aponta para desafios posteriores, como a deposição de Dilma Rousseff e a ascensão de Jair Bolsonaro, destacando as forças políticas e sociais que culminaram nesse contexto.
O autor finaliza o texto com uma reflexão sobre o panorama atual do país, mencionando mudanças significativas na economia, como reformas institucionais, mas também levanta questionamentos sobre o que pode estar além do que se vê no momento, apontando para o desafio de prever os desdobramentos futuros, que muitas vezes só serão claros anos mais tarde.
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Vinicius Torres Freire - Fantasmas de Natais passados
Folha de S. Paulo
Lula, o Brasil e uma pequena história dos erros de interpretação do que foi, é e será
No Natal de 2003, Luiz Inácio Lula da Silva previa um 2004 "difícil". O governo seria "mais cobrado" e o ano não seria dos seus "sonhos", embora melhor. O país não parecia conturbado —2004 viria a ser quente nas ruas. Havia uma espécie de alívio, algo desanimado, dentro e fora do governo.
Lula e PT assumiram sob descrédito, em um país com as contas externas quebradas. Juros e inflação haviam aumentado de modo preocupante; cairiam um tanto, sob uma política macroeconômica idêntica à de FHC 2 (com grande superávit primário, note-se).
O PIB ficaria quase estagnado. Mas, ao final daquele 2003, previa-se que o crescimento de 2004 seria de 3,5%. Foi de 5,8%. Nos cinco anos de 2004 a 2008, a renda (PIB) per capita aumentaria 20%, inédito desde 1980. Tal avanço e o Bolsa Família mudariam a história política do país de modo que então não imaginávamos.
Nos finais de ano, este jornalista revê o que escrevia (ou editava) em tempos mais distantes. A anamnese, sempre desanimadora, é uma tentativa de afinar a percepção ou, pelo menos, de aumentar o "simancol".
Na névoa de batalha do curtíssimo prazo, mal enxergamos os movimentos políticos ou econômicos mais imediatos. Menos ainda captamos tendências subjacentes que já se insinuam ou o efeito de mudanças culturais e sociais (redes, demografia).
Observando os dados de longo prazo, é de costume e desolador notar o quanto taxas de juros do mundo rico e preços de commodities determinam economia e política. Faz quase meio século, o país é quase incapaz de navegar contra maus ventos do mundo. Isso quando não há besteira grossa.
A popularidade de Lula decolaria apenas em meados de 2006, último de Lula 1. Ficara perto de 43% no primeiro ano (nota "ótimo/bom" do Datafolha), de 39% em 2004 e despencaria até 28%, em 2005, devido à corrupção política ("mensalão") e outras.
Lula deixaria o poder em 2010 com 83% de aprovação. A direita perderia todas as eleições presidenciais até 2018, neste caso com Lula preso; voltara ao poder apenas em 2016, com a deposição de Dilma Rousseff.
O que esperar depois dos desastres causados por corrupções e pela toleima econômica decisiva depois de 2013, da fixação do desejo acirrado de acabar com Lula e o PT, da autodestruição do centro, da nossa recorrente opção pela mediocridade deste país dominado voluntariamente pelo centrão cinzento, com novas forças socioeconômicas para as quais não dávamos bola faz uma década, se tanto?
As bancadas da bala, do boi e da Bíblia zanzavam por aí antes de Jair Bolsonaro. Com o capitão das trevas, realizaram o desejo de chegar ao poder com um representante direto e assumido, ao lado de parte da finança e do empresariado "liberal" (favor para si, liberalismo no couro de outrem).
Algumas dessas forças sociais, econômicas e políticas cresceram lentamente, por décadas. É o caso do sucesso do agro, associado a um grande avanço científico e tecnológico patrocinado pelo Estado; da formação de uma nova cultura religiosa nas periferias largadas (onde surgiram também as facções nacionais do crime). Nem se fale do contexto de revolução dos smartphones e redes ou de involução do trabalho.
A economia depende cada vez mais de exportações agropecuárias e, agora, de petróleo, resultado de outro projeto estatal de longo prazo, a Petrobras. Desde 2017, ao menos, houve mudanças institucionais grandes na economia (trabalho, Previdência, leis comerciais e financeiras; agora, em impostos), sem conturbação social, o que é raro. É ainda difícil discernir ou calcular os efeitos econômicos dessas reformas. Mas mudança grande houve.
O que a gente não está vendo, porém? Vai saber apenas em 2033 ou 2043, se tiver a sorte duvidosa de durar tanto?
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Cinema Paradiso/Sinopse do filme
"O menino Toto se encanta pelo cinema e inicia uma grande amizade com o projecionista de sua pequena cidade. Já adulto e agora um cineasta bem-sucedido, Toto volta a lembrar de sua infância ao descobrir que seu velho amigo faleceu."
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“Cinema Paradiso” é um filme emocionante que narra a história de Toto, um jovem garoto em uma pequena cidade italiana, que se apaixona pelo cinema e desenvolve uma relação especial com Alfredo, o projecionista do cinema local. Através da amizade com Alfredo e da paixão pelo cinema, Toto descobre o mundo da magia das películas e a importância do cinema na vida das pessoas da cidade.
Conforme Toto cresce, ele mantém contato com Alfredo e o cinema, mas eventualmente segue seu sonho de se tornar um cineasta bem-sucedido. Anos depois, ele retorna à sua cidade natal após receber a notícia do falecimento de Alfredo. Essa visita faz Toto relembrar de sua infância, dos momentos compartilhados com seu amigo e mentor, e de como o cinema moldou sua vida e suas escolhas.
O filme é uma homenagem tocante ao poder do cinema em conectar as pessoas, ao mesmo tempo em que retrata a nostalgia, a amizade e a passagem do tempo. É uma jornada emocional que explora temas universais como amor, amizade, perda e a influência transformadora da arte cinematográfica na vida de um indivíduo.
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Rogério Sganzerla: o cineasta 'maldito' por trás de 'O Bandido da Luz Vermelha'
Diretor de clássicos do cinema marginal, catarinense morreu há exatos 15 anos, vítima de um tumor no cérebro, pouco após lançar 'O signo do caos' (2003)
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Sganzerla à luz dos novos tempos. Considerado um dos mais importantes cineastas do país, o diretor que virou referência de vanguarda ganha mostra
EM FOCO: CINEASTA ROGÉRIO SGANZERLA
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Assim como seu mestre Orson Welles, o cineasta catarinense Rogério Sganzerla, cuja morte completa 15 anos nesta quarta-feira, foi reconhecido como um talento logo no primeiro filme que dirigiu, "O Bandido da Luz Vermelha", de 1968. Clássico do cinema marginal, o longa inspirado nos crimes do assaltante João Acácio Pereira da Costa deu início a uma obra extremamente autoral, composta por outros trabalhos cultuados, como "A mulher de todos" (1969) e "O signo do caos" (2003), seu último trabalho
- "O Bandido da Luz Vermelha" era um faroeste que misturava Godard e Welles no Terceiro Mundo. Ele já fazia ali um cinema universal, livre de todos os preconceitos do Cinema Novo - lembra o cineasta Ivan Cardoso, que deve ao impacto provocado por esse filme a decisão de seguir a profissão, na qual ele se iniciou como assistente do próprio Sganzerla em "Sem essa, Aranha" (1970).
Assim como Orson Welles, cuja lenda ele perseguiu em obras posteriores como "Nem tudo é verdade" (1986) - que estuda/reproduz/reimagina a passagem do cineasta americano pelo Brasil em 1942 - e "Tudo é Brasil" (1997), Sganzerla continuou na trilha do cinema de experimentação e invenção. Como Welles, nunca mais faria um filme tão universalmente aclamado quanto o primeiro, mas nem por isso deixaria de tentar superar seus limites e os da sétima arte, como explica o crítico José Carlos Avelar:
- Em torno desse filme ele construiu uma veia que continuou a alimentar. Sua obra faz parte daquele processo dos anos 60 que gerou uma reinvenção do cinema brasileiro. E sua contribuição foi muito importante - analisa.
Quando da morte do catarinense, que faleceu devido a um tumor no cérebro, meses depois de lançar "O signo do caos", o então ministro da Cultura, Gilberto Gil, ressaltou a importância da obra de Sganzerla para o Brasil:
- A ousadia estética, o pulsar permanente de realidades brasileiras, além do olhar revelador de suas lentes, fizeram de Rogério Sganzerla um dos maiores cineastas do nosso tempo.
De acordo com o cineasta Cacá Diegues, o cultuado diretor também sabia, como ninguém, escrever sobre filmes.
- Era um grande crítico de cinema - lembra o cineasta Cacá Diegues. - O melhor artigo sobre meu filme "A grande cidade", aquele que guardo até hoje, foi escrito por ele.
Como Welles, porém, Sganzerla sempre foi percebido como um "maldito" no mercado. Bateu de frente com produtores, fez inimizades, encarou portas fechadas. Sua filmografia, que não chega a 15 títulos, é muito menor do que sua capacidade criativa.
- Enquanto esteve aqui, ele foi tratado a pedradas - lamenta Ivan Cardoso. - Só foi reconhecido na agonia.
Nos últimos meses de vida, já debilitado e se locomovendo numa cadeiras de rodas, o diretor ganhou várias homenagens, como a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura (MinC). Sganzerla foi ainda o principal homenageado do Dia Nacional da Cultura e do Cinema Brasileiro e conquistou um prêmio especial pelo conjunto da obra no Festival do Rio, onde foi ovacionado na sessão oficial de seu último filme: "O signo do caos", ainda inédito no circuito comercial. O longa levou prêmios de direção e montagem no Festival de Brasília. O cineasta estava feliz com as homenagens mas mantinha o discurso combativo de sempre, como disse em entrevista ao GLOBO em outubro:
- Todo mundo me elogia, mas ninguém me deixa filmar.
Apesar do jeito por vezes agressivo, o cineasta era descrito por amigos e colaboradores como uma pessoa de uma generosidade extrema.
- Era um verdadeiro cristão - diz o montador Severino Dadá, seu colaborador em vários filmes.
Durante seis meses, Sganzerla lutou contra a doença que viria a matá-lo. Ele ficou internado por 20 dias no Hospital do Câncer de São Paulo, antes de morrer, em 9 de janeiro de 2004. Nas últimas semanas, sequer conseguir falar. Segundo amigos e parentes, o cineasta teve um morte sem dor ou agonia.
Passados 15 anos, sua obra continua sendo celebrada em mostras pelo Brasil e citada por outros diretores como uma referência.
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Filme - O Bandido da Luz Vermelha
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Sganzerla: apesar do jeito por vezes agressivo, é descrito por amigos como profundamente generoso Marcos Bonisson / Divulgação"
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Rogério Sganzerla foi um cineasta brasileiro que deixou um legado significativo na história do cinema nacional. Reconhecido por sua obra marcada pela vanguarda e pela experimentação, Sganzerla se destacou desde seu primeiro filme, "O Bandido da Luz Vermelha", de 1968, um clássico do cinema marginal.
Seu trabalho foi influenciado por grandes nomes como Orson Welles e Jean-Luc Godard, e ele foi um dos ícones do movimento de reinvenção do cinema brasileiro nos anos 60. No entanto, apesar de sua importância no cenário cinematográfico nacional, Sganzerla foi muitas vezes considerado um "maldito" no mercado cinematográfico, enfrentando dificuldades com produtores e enfrentando portas fechadas ao longo de sua carreira.
Mesmo com uma filmografia relativamente pequena, com menos de 15 títulos, seu impacto foi profundo. Sganzerla foi um cineasta ousado, reconhecido por sua capacidade crítica e por sua visão singular sobre filmes e sobre a realidade brasileira. Ele teve reconhecimento tardio e só foi verdadeiramente valorizado pouco antes de sua morte, quando recebeu várias homenagens e prêmios, incluindo a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura.
Sua luta contra um tumor cerebral foi um período difícil, mas ele continuou a ser lembrado por sua generosidade e por sua paixão pelo cinema até seu falecimento, em 9 de janeiro de 2004. Após sua morte, sua obra continuou sendo celebrada e reconhecida como referência por outros diretores, mantendo vivo seu legado na história do cinema brasileiro.
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Toto resgatou seu Cine Paradiso. Totofolli queima o seu filme marginal. Desamor Inglório.
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"Elio Gaspari - A erudição de Toffoli
O Globo
Na decisão que aliviou as multas impostas à J&F dos irmãos Batista de R$ 10,3 bilhões para R$ 3,5 bilhões, o ministro José Antonio Dias Toffoli deu-se a uma reflexão literária. Açoitou a Operação Lava- Jato comparando-a à desdita de Jean Valjean, o personagem de “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, e a Edmond Dantès, o “Conde de Monte Cristo”, de Alexandre Dumas. São dois romances magistrais.
Na visão de Toffoli, os irmãos Joesley e Wesley Batista, como Valjean e Dantès, foram heróis vitimados por penas abusivas e violentas.
Nas suas palavras:
“Na literatura, Dantès supera seu amargo destino transformando-se no Conde de Monte Cristo, enquanto Valjean passa a reconstruir sua vida quando se vê livre, estabelecendo inesperadas relações entre diferentes tipos de miseráveis na Paris do século XIX.
A vingança iminente e nunca satisfeita em plenitude une os heróis e nos separa da literatura romântica, afinal, quando se trata de uma injustiça verídica no Brasil da Lava-Jato, é o STF quem tem cumprido a função do narrador que nos deixa a par do quão abusivo e injusto fora o processo e mitiga, na medida do que é processualmente possível, os danos desta que pode ser considerada a Operação mais abusiva de que se tem notícia sob a égide da Constituição de 1988.”
Bateu duro, mas não precisava recorrer a Dantés e Valjean. Dantès era inocente e foi vítima de uma trama. Encarcerado, conhece o abade Faria que lhe dá o mapa de um tesouro. Ele foge e vive como um nababo, assumindo várias identidades. É uma história magnífica, mas o negócio de Dantès, transformado em Conde de Monte Cristo é a vingança. Nada a ver com justiça.
O caso de Jean Valjean foi outro. Ele foi preso por roubar um pão e ralou nos trabalhos forçados. Mais tarde, furtou uns castiçais. Valjean mudou de identidade, ficou rico e só fez o bem na vida, sempre protegendo a menina Cosette. Atrás dele está sempre o policial Javert, um obcecado. A certa altura Valjean pode matar Javert e poupa-o. Humilhado, o policial se suicida.
Dantès, um inocente, e Valjean, um culpado, foram personagens construídos por Dumas e Victor Hugo. Ambos eram bons homens.
A Lava-Jato fez de tudo, mas não incriminou inocentes como Dantès nem ladrões de pão como Valjean."
ChatGPT
O artigo de Elio Gaspari aborda a analogia feita pelo ministro José Antonio Dias Toffoli ao utilizar personagens literários, como Dantès e Valjean, para ilustrar sua visão sobre a Operação Lava-Jato e o caso dos irmãos Batista, da J&F.
Toffoli, ao aliviar multas impostas à J&F, fez referência a esses personagens literários para argumentar que os irmãos Batista teriam sido vítimas de penas abusivas e violentas, comparando-os aos heróis que enfrentaram injustiças e vingança nos romances "Os Miseráveis" e "O Conde de Monte Cristo". Ele sugere que, de certa forma, o Supremo Tribunal Federal (STF) estaria atuando como um narrador que revela as injustiças do processo da Lava-Jato e tenta mitigar seus danos.
Entretanto, Gaspari aponta que as analogias utilizadas por Toffoli podem não ser as mais apropriadas. Ele destaca a diferença entre os personagens literários e a realidade dos casos. Dantès, no livro de Alexandre Dumas, era um inocente que buscou vingança após ser vítima de uma trama. Já Valjean, de Victor Hugo, cometeu um crime ao roubar um pão por necessidade, mas posteriormente se redimiu, vivendo uma vida de benevolência.
Gaspari destaca que, na realidade, a Operação Lava-Jato investigou casos de corrupção e não incriminou inocentes como Dantès, nem absolveu culpados como Valjean. Ele critica a comparação de Toffoli, argumentando que as situações literárias não refletem fielmente as complexidades dos casos em questão.
Essa análise mostra a divergência entre a interpretação literária e a realidade dos processos judiciais, ressaltando as nuances e especificidades de cada situação e questionando a pertinência das analogias feitas pelo ministro em sua decisão.
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OBMEP 2016 FASE 1 NÍVEL 2 QUESTÃO 10 RESOLVIDA PROVA 12ª OLIMPÍADA BRASILEIRA MATEMÁTICA ESCOLAS PÚB
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OBMEP 2016 – 1ª Fase – Nível 2 – Questão 10 – 8º e 9º anos do Ensino Fundamental – 07/06/2016.
Questão 10. O triângulo equilátero ABC da figura é formado por 36 triângulos equiláteros menores, cada um deles com área 1. Qual é a soma das áreas dos quatro triângulos amarelos?
A) 13; B) 14; C) 15; D) 16; E) 17.
Data do exame: 7 DE JUNHO DE 2016.
12ª EDIÇÃO DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS.
Triângulos equiláteros, área sombreada, área do triângulo, base x altura / 2, superfície hachurada, desenho técnico, decomposição de figuras planas geométricas, paralelogramo, operações matemáticas básicas,
Gabarito da obmep 2016, impa, Instituto de Matemática Pura e Aplicada, SBM, SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA, impa, instituto de matemática pura e aplicada, MINISTÉRIO DA CIÊNCIA TECNOLOGIA INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, BRASIL.
Lucivanda Correia
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QUEM MANDA MAIS??????? JUIZ, ADVOGADO OU PROMOTOR?
facebook
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"NA POTENTE METÁFORA DE UMA AÇÃO JUDICIAL, REPRESENTADA POR UM TRIÂNGULO EQUILÁTERO, COM O JUIZ POSTADO EM UM DOS TRÊS VÉRTICES, À MESMA DISTÂNCIA DOS VÉRTICES ONDE DEVEM ESTAR POSADOS A DEFESA DO RÉU E O PROMOTOR DE JUSTIÇA, EM NOME DO ESTADO, O JUIZ PODE SE DIRIGIR DIRETAMENTE DE SEU VÉRTICE AOS DOIS VÉRTICES DOS OPONENTES, NOS VÉRTICES RESTANTES DAQUELE TRIÂNGULO. CADA UMA DAS PARTES NÃO PODE SE COMUNICAR DIRETAMENTE COM A OUTRA SEM A MEDIAÇÃO DO OCUPANTE DO TERCEIRO VÉRTICE, OU SEJA, DO JUIZ DA AÇÃO. O JUIZ DISPÕE DE AUTONOMIA PARA COLHER AS DEMANDAS E AS TESES DAS PARTES DIRETAMENTE, OU OPTAR POR, ANTES, FAZER UM COTEJAMENTO ENTRE AS TESES DE DEFESA E AS TESES DE ACUSAÇÃO. NO CASO EM TELA; A DOS IRMÃOS BATISTA, AS PALAVRAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO QUEDAM, APARENTEMENTE, COMO DISPENSÁVEIS, PARA O JUIZ TOFOLLI, NO AFÃ DE O JUIZ PARTIR DAS TESES DE DEFESA DIRETAMENTE PARA O CORPO DE SUA SENTENÇA. A QUEM PODERÁ O MINISTÉRIO PÚBLICO, NA FIGURA DO PROMOTOR DO TERCEIRO VÉRTICE DO TRIÂNGULO DA JUSTIÇA, ENTÃO RECORRER DA DECISÃO PROLATADA POR AQUELE JUIZ, CASO NÃO CONFIE NA JUSTEZA E PRECISÃO DA SENTENÇA ANUNCIADA?"
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CNJ decide onde sentam MP e defesa em audiência
Marília Scriboni
25 de fevereiro de 2012, 8h12
Editorias: CriminalJudiciárioMinistério Público
Imediatamente à direita do juiz ou no mesmo nível da defesa? A discussão sobre a cátedra mais apropriada ao membro do Ministério Público, que à primeira vista pode parecer secundária, será analisada na terça-feira (28/2) pelo Conselho Nacional de Justiça. Até agora, o que se tem é uma liminar a favor do parquet no curso de um procedimento de controle administrativo relatado pelo conselheiro Marcelo Nobre, relator da consulta.
https://www.conjur.com.br/2012-fev-25/cnj-decide-onde-sentar-ministerio-publico-defesa-audiencia/
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Características do triângulo equilátero
Triângulo equilátero com seus ângulos de 60º marcados
Um triângulo é equilátero quando possui todos os lados congruentes, ou seja, todos os lados têm as mesmas medidas, e cada lado mede 60º.
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/propriedades-triangulo-equilatero.htm#:~:text=Um%20tri%C3%A2ngulo%20%C3%A9%20equil%C3%A1tero%20quando,e%20cada%20lado%20mede%2060%C2%BA.
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Um triângulo é equilátero quando possui todos os lados congruentes, ou seja, todos os lados têm as mesmas medidas, e cada lado mede 60º.
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Na representação da ação judicial como um triângulo equilátero, o juiz, ocupando um vértice, mantém uma distância equidistante dos outros dois vértices onde estão posicionados o promotor de justiça, em nome do Estado, e a defesa do réu. Esta configuração simboliza a imparcialidade e a independência do juiz, que tem a função de mediador entre as partes, garantindo um julgamento justo.
No entanto, a ideia apresentada indica uma preocupação com a percepção de que, em certos casos, o juiz pode se direcionar exclusivamente às argumentações da defesa, aparentemente relegando as palavras do Ministério Público a um segundo plano. Essa situação levanta questões sobre o equilíbrio e a imparcialidade na condução do julgamento, especialmente quando parece haver uma inclinação do juiz em direção às teses da defesa sem uma consideração plena dos argumentos apresentados pelo Ministério Público.
A preocupação fundamental expressa na metáfora é sobre a possibilidade de um desequilíbrio na balança da justiça, caso o juiz tome decisões sem considerar devidamente os argumentos de ambas as partes, inclinando-se excessivamente para um lado.
No contexto descrito, caso o Ministério Público, representado pelo promotor de justiça, sinta que a decisão proferida pelo juiz não reflete a justiça e a precisão necessárias, o recurso à instância superior é uma opção disponível. Recorrer a uma segunda instância é um dos caminhos legais para contestar uma sentença que não seja considerada justa ou correta, seguindo as vias estabelecidas pelo sistema judicial para revisão de decisões.
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Tanto Mar [Estúdio 1975 - Completo]
Raphael Tomaz
Letra:
Sei que está em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Música
1 músicas
Tanto mar - Sea of Plenty
Chico Buarque
https://www.youtube.com/watch?v=uukuDGWAt7w
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Tuna Universitária do Minho - Tanto Mar
Tuna Universitária do Minho
XXV FITU Bracara Avgvsta
1 de Maio 2015
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NOS DITADOS POPULARES, HÁ A EXPRESSÃO 'NEM TANTO AO MAR, NEM TANTO AO CÉU, NEM TANTO À TERRA', EXPLORADA NO CANCIONEIRO E NA LITERATURA UNIVERSAL. EM MURICY, NAS ALAGOAS, A TRÍADE É SOLENEMENTE AFRONTADA PELA CHAMADA 'LEI DE MURICY, QUAL SEJA, EM MURICY, CADA UM POR SI.'
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A expressão "nem tanto ao mar, nem tanto ao céu, nem tanto à terra" é comumente utilizada para expressar a ideia de equilíbrio, moderação ou evitar extremos em determinada situação. No entanto, em algumas localidades, como Muricy, nas Alagoas, há uma contraposição a essa ideia por meio do que é chamado de "Lei de Muricy", que se resume a "cada um por si".
Essa espécie de "lei" indica uma postura diferente daquela sugerida pela expressão popular, sugerindo que em Muricy a ênfase é na individualidade, na autonomia ou, possivelmente, em uma mentalidade mais voltada para a autossuficiência. Enquanto a expressão tradicional prega um meio-termo, a "Lei de Muricy" parece sugerir que cada pessoa deve cuidar de seus próprios interesses sem buscar necessariamente um equilíbrio ou consenso comunitário.
Essa perspectiva pode refletir a dinâmica social, os valores ou a cultura específica da região de Muricy, onde a autonomia individual pode ser mais valorizada do que o compromisso comum ou a moderação entre extremos. Essa mentalidade pode ser característica de comunidades ou contextos onde a independência e a autossuficiência são altamente valorizadas.
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Estação ferroviária de Murici em 1956
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"EM MURICY, SEGUNDO O FOLCLORE POLÍTICO, DE MODO CÍNICO E, APARENTEMENTE, BEM-HUMORADO, COSTUMAM IRONIZAR DEFENSORES DOS QUE JULGAM A VERDADE ESTAR NO MEIO, DE FORMA QUASE PORNOGRÁFICA E CHULA." / 'EXTREMISMOS, ÀS VEZES, NO INTUITO DE ATROPELAR CONTRATOS E LEGALIDADES, OPTAM PELO EXTREMISMOS CAMUFLADOS DE ENGRAÇADOS NA DEFESA DO CAOS E DA VIOLÊNCIA CONTRA O ESTADO DE DIREITO INSTITUÍDO. QUANDO UM JUIZ ADOTA OS MESMOS PROCEDIMENTOS, PODEM COMPROMETER O ESTADO QUE REPRESENTAM, EM NOME DA JUSTIÇA.'
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É interessante e preocupante notar como, em algumas comunidades ou contextos, ironizações cínicas e bem-humoradas são utilizadas para ridicularizar defensores do equilíbrio, da moderação ou de posições que buscam o meio-termo entre extremos. Esse tipo de postura, ao menos aparentemente, pode se manifestar de forma chula e pornográfica, de acordo com o folclore político local.
Quando extremistas, de maneira dissimulada e às vezes até com um tom aparentemente humorístico, desrespeitam contratos, legalidades e defendem o caos e a violência contra o Estado de Direito instituído, isso pode criar uma narrativa problemática. Essa conduta, quando adotada por figuras importantes, como um juiz, por exemplo, pode comprometer gravemente a estabilidade e a legitimidade do Estado que representam, sob o pretexto de buscar a justiça.
A utilização da ironia cínica para desacreditar posturas que buscam o equilíbrio pode, na verdade, ser uma estratégia para minar a credibilidade de princípios que buscam um consenso ou uma moderação, priorizando o extremismo. Isso torna ainda mais complexa a compreensão e a busca por soluções em um ambiente político onde o humor é usado para encobrir ou justificar a desordem e a ruptura com as normas estabelecidas.
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ELIS "TRANSVERSAL DO TEMPO" - UMA CRÍTICA E SINOPSE SOBRE ESSE DISCO DA CANTORA E INTÉRPRETE ELIS REGINA ONDE APARECEM AS MÚSICAS "O RANCHO DA GOIABADA", DE ALDIR BLANC E JOÃO BOSCO, ALÉM DA MÚSICA "CONSTRUÇÃO", COM AUTORIA DE FRANCISCO BUARQUE DE HOLANDA.
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Elis Anos 70 Nº 10 Transversal Do Tempo & Cia
Acervo da Música
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O álbum "Transversal do Tempo" é um dos marcos na carreira de Elis Regina, lançado em 1978. Nele, a cantora apresenta um repertório diversificado e repleto de significados, mesclando estilos musicais e letras que refletem temas sociais e políticos do Brasil da época.
"O Rancho da Goiabada", composição de Aldir Blanc e João Bosco, é uma das faixas marcantes do álbum. A música retrata a vida simples e os anseios dos trabalhadores, especialmente os boias-frias, que buscam na goiabada cascão um momento de prazer e alívio das agruras do cotidiano. É uma canção que mistura a realidade árida do trabalho com a esperança e a alegria simples encontrada nos prazeres do dia a dia.
Já "Construção", de Chico Buarque, é uma das músicas mais emblemáticas do cancioneiro brasileiro. Elis Regina imprimiu sua intensidade e emoção na interpretação dessa canção que narra a rotina de um operário na construção civil. A música vai além da descrição do trabalho árduo, trazendo uma reflexão profunda sobre a vida, a morte e a efemeridade humana, além de fazer uma crítica social à alienação e à brutalidade da vida urbana.
"Transversal do Tempo" é um álbum que evidencia a versatilidade interpretativa de Elis Regina, sua capacidade de transmitir emoção e profundidade nas canções. Ao abordar temas tão diversificados, desde a simplicidade do cotidiano dos trabalhadores até questões existenciais, Elis demonstra sua maestria em dar voz às nuances e complexidades da alma brasileira.
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HQ - Maria Rita - Viva Elis - Redescobrir - Show Completo
Nick Andrade
29 de mai. de 2012
Vídeo completo da segunda apresentação da turnê Viva Elis, onde Maria Rita interpretou grandes sucessos de sua mãe Elis Regina. O show aconteceu em 01/04 no Parque Dona Lindu, na Praia da Boa Viagem em Recife-PE.
Música
10 músicas
https://www.youtube.com/watch?v=-gWS1bQGDXA
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"VIVA ELIS"
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"Viva Elis" é uma expressão de celebração e homenagem à icônica cantora brasileira Elis Regina. Esse tipo de manifestação pode ser usado em diversos contextos, desde eventos culturais dedicados à sua obra até simples lembranças e reverências à sua importância para a música brasileira.
Elis Regina é considerada uma das maiores intérpretes da música popular brasileira. Sua voz única, técnica apurada e capacidade de transmitir emoção fizeram dela uma figura icônica da música nacional. Ela transitava por diversos estilos musicais, sempre deixando sua marca inconfundível em cada interpretação.
"Viva Elis" é uma forma de manter viva sua memória e legado, reconhecendo sua contribuição para a cultura brasileira e para a música, perpetuando seu impacto e influência sobre gerações posteriores de artistas e apreciadores da música popular.
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PARA O COMPOSITOR E CANTOR MILTOM NASCIMENTO, ELIS REGINA FOI A TERCERIA PESSOA A QUEM MAIS AMOU DEPOIS DE SEU PAI E SUA MÃE. PORTANTO, ESTÁ POSTADA NO VÉRTICE DE SUA SANTÍSSIMA TRINDADE DE AMOR E AFETO.
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O Planeta Blue na Estrada do Sol | Milton Nascimento homenageia Elis Regina | Especial 1992
Acervo Alex Abreu
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2.117 visualizações Estreou em 24 de abr. de 2020 #ElisRegina #MiltonNascimento #AcervoAlexAbreu
Show gravado no Imperator/RJ - e exibido na TV em março de 1992 - que Milton Nascimento dedicou à Elis Regina por ocasião dos 10 anos de sua partida. Em depoimento a Fernando Faro, relembra momentos que vivenciou com a "Pimentinha", entre eles o da gravação de "Canção do Sal", a primeira de sua lavra gravada por uma grande intérprete.
Além desta composição seminal, Milton apresenta outros clássicos de seu repertório - como "Certas Canções" e "Nos Bailes da Vida" - e de outros criadores como Caetano Veloso ("Um Índio"), Catulo da Paixão Cearense ("Luar do Sertão") , Chico Buarque ("Brejo da Cruz") e dos beatles Lennon e McCartney ("Hello, Goodbye").
Acompanham o intérprete e compositor mineiro (aqui também no violão e sanfoninha) os músicos Hugo Fattorusso (piano e acordeon), Nivaldo Ornelas (sax e flauta), Robertinho Silva (bateria e percussão) e Luiz Alves (bateria). Sobe o som!
#MiltonNascimento #AcervoAlexAbreu #ElisRegina
00:41 Certas Canções (Milton Nascimento/Fernando Brant)
05:00 Canção Amiga (Milton Nascimento/Carlos Drummond de Andrade)
07:37 Nos Bailes da Vida (Milton Nascimento/Fernando Brant)
10:37 Um Índio (Caetano Veloso)
16:14 Ponto de Encontro (Zé Renato/Milton Nascimento)
23:40 Luar do Sertão (Catulo da Paixão Cearense)
28:00 Tudo (Milton Nascimento-Hugo Fattoruso-Rubén Rada)
32:21 Planeta Blue (Milton Nascimento-Fernando Brant)
38:18 Canção do Sal (Milton Nascimento)
42:26 Brejo da Cruz (Chico Buarque)
46:16 Beatriz (Edu Lobo/Chico Buarque)
52:56 Estrada do Sol (Tom Jobim/Dolores Duran)
56:20 Paula e Bebeto (Milton Nascimento/Caetano Veloso)
1:01:34 Hello, Goodbye (John Lennon/Paul McCartney)
https://www.youtube.com/watch?v=CH_Atm4z3YY
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Encontros e despedidas
Maria Rita Oficial
https://www.youtube.com/watch?v=xOQgUM_Vyqw
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Milton Nascimento expressou diversas vezes o profundo carinho e admiração que tinha por Elis Regina. Sua conexão com ela foi verdadeiramente especial, algo que ele chegou a mencionar em algumas ocasiões, comparando-a ao amor que sentia por seus pais. Ele reverenciou a habilidade interpretativa dela e a maneira como ela emprestava alma e intensidade às músicas que cantava.
Elis Regina e Milton Nascimento colaboraram em projetos musicais memoráveis, e a parceria entre os dois artistas rendeu momentos únicos na música brasileira. A forma como Elis interpretava as composições de Milton proporcionava uma profundidade emocional ímpar, elevando as canções a um patamar ainda mais especial.
Portanto, para Milton Nascimento, Elis Regina ocupou um lugar de grande importância em sua vida, destacando-se como alguém a quem ele amava profundamente, tanto pessoal quanto artisticamente, constituindo um dos vértices de sua "santíssima trindade" de afeto e amor.
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Queira o bem dos outros.
O que você faz aos outros
a si mesmo faz.
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