terça-feira, 5 de dezembro de 2023

ARTE DA PAZ

------------- 1:48 / 1:53:38 Ideias Econômicas, decisões políticas. Técnicos e Políticos no governo da economia", de Lourdes Sola ---------- uspfflch Transmissão ao vivo realizada há 21 horas Sala 14 - Prédio de Ciências Sociais Transcrição Acompanhe usando a transcrição. https://www.youtube.com/watch?v=9s0NuQRpn2o ___________________________________________________________________________________ ------------- Poesia | Bertolt Brecht - Aos que virão depois de nós ----------- ----------- ___________________________________________________________________________________ ----------
------------ "TRAVESSURAS E ACUIDADE CRÍTICA A verdade, incômoda para os sectários, é que a simpatia socialista e marxista, e mesmo a coragem cívica, não garantem a acuidade crítica. Se garantissem, seria tudo mais simples e o mundo se dividiria entres os bons e os maus. A dificuldade já se fizera notar muito antes de 1964. É interessante notar a esse respeito a banalidade do trabalho literário de Astrojildo Pereira e Nelson Werneck Sodré, comunistas devotados e valentes, mas sempre aquém da percepção crítica de seus contemporâneos mais avançados." anais da dialética UMA ACLIMATAÇÃO DO MARXISMO NO BRASIL Os trajetos de uma geração e de um projeto de transformação do país ROBERTO SCHWARZ piauí_207 DEZEMBRO 2023 pp. 46-52 ___________________________________________________________________________________ ------------- 3:31 / 2:41:53 • 1. Origins, 1917-1933 Gulag: The History ------------ Best Documentary 210.285 visualizações 2 de dez. de 2023 RUSSIE Soviet prison camps were a criminal system of oppression that was widespread and long-lasting. The first camps were founded in 1918, and their number reached its peak in the 1950s. During more than 40 years, 20 million people were brought to almost 500 camps. Innocent people were made guilty. Every sixth adult citizen was forced to a camp or expelled. The writer Aleksandr Solzhenitsyn named this system the Gulag Archipelago. It extended thousands of kilometres from the White Sea to the Black Sea, from Moscow to Vladivostok and from the Arctic Circle to Central Asia. It was hidden away, and its existence was denied for decades. Prison camps were hard to see and understand. They are not well known even today. 00:00 - 1. Origins, 1917-1933 In 1918, only a few months after the October Revolution, the first concentration camps appeared. With the aim of getting rid of political adversaries and re-educating so-called "asocial" elements through work, the new Bolshevik regime carried out its first large-scale experiment on the Solovki archipelago, very close to the Polar Circle. Thousands of political and common law detainees, men and women, were deported there and subjected to forced labor. With Stalin's rise to power, slavery in these camps became a major economic resource. The death of thousands of zeks ("prisoners") will not, however, worry the regime which sees its population as an inexhaustible source of labor... 52:12 - 2. Proliferation, 1934-1945 Glorified at the 17th Congress of the Communist Party in 1934, Stalin launched major projects that would make history. The NKVD, which succeeded the GPU, multiplied the camps. The number of deportees crossed the million mark in 1935. A spectacular showcase of the great terror unleashed in 1937, the Moscow trials conceal the extent of the repression which blindly fell on the whole of Soviet society and anonymous people. In August 1939, after the signing of the German-Soviet pact, hundreds of thousands of Poles, Balts, West Ukrainians and Moldovans joined some 2 million Soviet deportees in the Gulag camps. Prison conditions deteriorated appallingly with the invasion of the USSR by the Wehrmacht in June 1941; and in 1945, despite the victory over Nazi Germany, the number of oppressed increased by tens of thousands of men, women and even children who often had no other fault than having survived the war. Nazi occupation... 01:46:20 - 3. Apogee and agony, 1945-1957 At the end of the 1950s, populations of the new occupied territories in the East and intellectuals remained two categories particularly suspected of anti-Sovietism. Subjected like men to exhausting tasks, women, including many war widows sentenced to heavy sentences for small food thefts, now represent a quarter of the zeks. Nearly 2 million detainees, many of them on the very edge of survival, are still crowded into the camps. Little by little, these appalling living conditions caused the economic profitability of the Gulag to fall. On March 5, 1953, after Stalin's death, one million people were released. In 1956, Khrushchev, absolving himself of his responsibility, although undeniable, denounced the crimes of Stalinism, causing an immense shock wave throughout the world. Capítulos Ver tudo Transcrição Acompanhe usando a transcrição. Mostrar transcrição https://www.youtube.com/watch?v=P4DYysKV-bE ___________________________________________________________________________________ -------------
_________________________________________________________________________________________________________ Arquivos do jornal Voz da Unidade registram luta pela democracia no Brasil Produzido pelo PCB, semanário circulou de 1980 a 1991 e reforçou busca por unidade das forças democráticas no país Cleomar Almeida, da equipe da FAP Era 1979. Com o Brasil comandado pelo presidente João Figueiredo, cujo governo marca o último período da ditadura militar no país, intelectuais comunistas apostaram na informação como estratégia de fortalecimento da unidade das forças democráticas contra o regime. Começaram a organizar um semanário, ligado ao então PCB (Partido Comunista Brasileiro), protagonista da intensa luta pela redemocratização. No ano seguinte, nasceu a Voz da Unidade, que foi além das fronteiras partidárias para dialogar diretamente com a imensa população de trabalhadores. Para acessar os arquivos do jornal Voz da Unidade, clique no link Confira aqui o tutorial para acessar os arquivos do jornal Voz da Unidade (veja também o tutorial no final desta reportagem) -----------
----------- “Voz da Unidade surge para ser expressão e veículo de uma corrente de pensamento, cuja linha de ação está orientada para ajudar a classe operária e todas as forças democráticas do país a conseguirem que a solução dos problemas políticos, econômicos e sociais que afligem a nação se dê em benefício das grandes massas do nosso povo, rompendo com os privilégios dos monopólios, banqueiros e latifundiários”. É o que diz um trecho publicado na capa da primeira edição do jornal, em março de 1980. Todas as edições digitalizadas do semanário, que circulou até 1991, estão disponíveis para o público, a partir desta segunda-feira (21/09), no site da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília. O jornal, que circulava legalmente, mantinha acesos os valores democráticos e republicanos defendidos, na época, pelo então PCB, e deu mais combustível à luta pela legalização do partido. A sigla só ficou legal por um breve período até 1947. A partir de então, ficou clandestina até 1985. Voz da Unidade também representa uma continuidade da linha do jornal mensal Voz Operária, que, em 1975, passou a ser editado na Europa por líderes que se tornaram perseguidos políticos e distribuído, até 1979, clandestinamente, no Brasil, que estava sob forte repressão política do regime ditatorial. ---------
---------- Luiz Carlos Azedo trabalhou no semanário por dois períodos: de 1980 a 1982, em equipe liderada pelo jornalista Noé Gertel --------- Com a publicação da Lei da Anistia, em 1979, que permitiu o retorno de exilados ao Brasil, os intelectuais encontraram mais uma força para rearticulação e defesa das frentes democráticas. “O partido, reconhecidamente, teve papel importante na formulação da estratégia da oposição para derrotar o regime militar e a Voz da Unidade, assim como a Voz Operária, registra como o processo político avançou na direção da unidade das forças democráticas para derrotar o regime”, afirma o jornalista Luiz Carlos Azedo (foto acima). Ele trabalhou no semanário por dois períodos: de 1980 a 1982, em equipe liderada pelo jornalista Noé Gertel, com a direção da redação ocupada por João Batista Aveline, e, de 1987 até a última edição, em 1991, quando foi diretor responsável do jornal. A Voz da Unidade era pautada por assuntos de interesse público, relevantes e atuais, como política nacional e internacional, economia, cultura e meio ambiente. Em texto publicado em seu site e com o título “O PCB e o jornal Voz da Unidade”, o cientista político Marco Aurélio Nogueira, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), faz uma análise desde a primeira publicação do semanário. -----------
----------- Marco Aurélio Nogueira foi editor-chefe do jornal durante um ano, entre 1981 e 1982 ------------ “Eu estava entre os editores, em um Conselho de Orientação Editorial, de que participavam Gildo Marçal Brandão, Armênio Guedes e representantes do Comitê Central do partido. Na festa de lançamento do jornal, fui encarregado de fazer o discurso principal, em nome da redação, diante de milhares de pessoas que foram patrocinar o evento”, escreve Nogueira. Ele foi editor-chefe do jornal durante um ano, entre 1981 e 1982. Atentado e tensão nas ruas No início de década de 1980, ainda havia muita tensão nas ruas, e atentados assustavam a população, numa tentativa da ditadura militar de enfraquecer a redemocratização. Em um dos episódios, em agosto daquele ano, uma carta-bomba foi enviada à OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro), onde também funcionava o Conselho Federal da instituição. A chefe da secretaria, Lydia Monteiro da Silva, de 59 anos, morreu ao abrir o documento. “Terroristas de direita passaram a explodir bombas em bancas de jornais, pressionando os jornaleiros a não venderem os jornais da chamada ‘imprensa alternativa’, que éramos nós. Uma covardia que gerou muita tensão. Fazer o jornal, distribuí-o e vendê-lo passou a ser muito arriscado”, conta o jornalista Marco Damiani, que começou como repórter-estagiário na Voz da Unidade e ressalta a correção do respeito aos direitos trabalhistas na publicação. De acordo com Damiani, o PCB sempre foi muito sério no apoio à Voz da Unidade. “Todos trabalhávamos com muito entusiasmo. Minha primeira reportagem importante foi a cobertura das greves operárias do ABC, em 1980”, afirma. “Acompanhei as assembleias histórias no estádio de Vila Euclides, em São Bernardo, com helicópteros do Exército fazendo pressão com sobrevoos, Lula discursando e 100 mil trabalhadores em luta”, lembra ele, ressaltando o período de grande efervescência operária. Das diversas reportagens que produziu para o semanário, Damiani destaca uma em que ouviu dirigentes dos demais jornais de esquerda, que igualmente eram atingidos pelas bombas nas bancas e sofriam a pressão brutal contra a liberdade de imprensa e circulação dos jornais. “Os camaradas da redação tiveram a consciência de criar uma pauta ampla, em que todas as outras linhas da esquerda se manifestavam. Para aquela época de radicalização, foi uma matéria muito avançada. Mais uma que enfrentava diretamente a ditadura”, diz ele. “O jornal era rodado no começo numa gráfica do aeroporto. A Polícia Federal passava lá para pegar exemplares. Tinha sempre essa linha de patrulhamento, de monitoramento, da ditadura militar”, afirma o administrador Carlos Fernandes, que, na década de 1980, era bastante engajado na organização de festas e eventos do partido. Depois, passou a participar da produção e pré-impressão do semanário. ------------ Martin Cezar Feijó também atuou como editor de Cultura da Voz da Unidade a partir de 1985 ------------ A parte de cultura também teve a colaboração de grandes nomes, como o do historiador e doutor em comunicação pela USP (Universidade de São Paulo) Martin Cezar Feijó. Na época, seu primeiro artigo na Voz da Unidade abordou documentos brasileiros sobre a guerra do Paraguai, um dos maiores conflitos armados da América do Sul na segunda metade do século XIX. “O jornal era uma resistência cultural”, diz ele. Feijó voltou à Voz da Unidade como editor de cultura, em 1985, no mesmo ano em que o partido retornou à legalidade. Nesse cargo, seu primeiro trabalho publicado foi uma entrevista com o então ministro da Cultura do governo de José Sarney, Celso Furtado, autor de diversos livros, entre os quais Formação Econômica do Brasil. “Me chamou atenção a visão conceitual dele. Era um homem de letras, de literatura, conhecia muito a parte cultural. Tinha visão muito ampla da relação entre cultura e democracia no sentido de valorizar espaços públicos e, principalmente, a liberdade”, lembra o historiador. Política e história do país de perto Um ano depois de Feijó se tornar editor de cultura, o jornalista e analista político Alon Feuerwerker deixou a Voz da Unidade, onde entrou em 1981 e foi editor de política, para ir trabalhar na Folha de S. Paulo. Ele lembra que, no final de 1982, a Polícia Federal invadiu a sede do jornal, onde seria realizado o congresso do PCB, em São Paulo. “Foi todo mundo preso. O ato da prisão em si foi uma violência política”, afirma ele, que foi preso de manhã e solto à noite. O caso lhe rendeu processo na Justiça militar, que só foi extinto com o fim da ditadura militar. ------------
----------- Alon Feuerwerker: “A Voz da Unidade é uma narrativa da história do Brasil” ---------- Feuerwerker conta que, naquela época, o volume de trabalho era muito grande em razão das intensas discussões políticas no Brasil e no mundo, o que, segundo ele, permitia aos colaboradores do semanário acompanhar a história do país bem de perto. “É um documento importante porque, mesmo que expresse o ponto de vista do PCB naquela época e esteja concentrado nisso, a Voz da Unidade é uma narrativa da história do Brasil. Pode concordar com foco da narrativa, ou não, mas é documento histórico”, destaca ele. Com a saída de Feuerwerker para outro jornal, o jornalista Luiz Carlos Azedo foi convidado pelo dirigente Salomão Malina a voltar para a Voz da Unidade como editor de política em São Paulo. Depois, Azedo, que era membro da executiva do PCB, tornou-se diretor responsável do semanário, sendo editor-chefe o jornalista Antônio Romane. “Eu me remetia diretamente ao Malina, que, aliás, nunca me pediu para ler um editorial antes de ser publicado”, diz o jornalista. Na época, o jornal vivia uma contradição entre a discussão das mudanças que estavam no mundo – e, posteriormente, levaram ao fim da União Soviética, em 1991 – e sobre o nome do Partido Comunista Brasileiro. “Havia a ortodoxia da direção e a pressão pela mudança. Era uma tensão que se refletia no jornal”, explica Azedo. Segundo ele, a falta de recursos financeiros impediu a sobrevivência da Voz da Unidade. A última edição do jornal circulou em junho de 1991, dedicada especialmente às resoluções políticas do 9ª Congresso do PCB no Rio de Janeiro, onde também o então deputado federal Roberto Freire foi eleito o novo presidente nacional do partido, com a promessa de promover a radical renovação da sigla. Em 1992, no congresso realizado no Teatro Zaccaro, em São Paulo, o PCB abandonou o símbolo da foice e do martelo e mudou de nome para PPS (Partido Popular Socialista), que, por sua vez, em 2019, passou a se chamar Cidadania, incorporando segmentos importantes ligados aos chamados movimentos cívicos. A Voz da Unidade foi um pilar essencial para a construção da unidade das forças democráticas que derrotaram o regime militar. Foi um veículo corajoso, comprometido com as lutas sociais e a democratização do país. Leia também: FAP publica arquivo de edições digitalizadas do jornal Voz Operária Para acessar as edições do jornal Voz da Unidade, siga os seguintes passos: 1 – Acesse o Terminal – Shophia Bliblioteca Web por meio do link https://biblioteca.sophia.com.br/terminal/7828 https://www.fundacaoastrojildo.org.br/arquivos-do-jornal-voz-da-unidade-registram-luta-pela-democracia-no-brasil/ _________________________________________________________________________________________________________ 2 – Na caixa de pesquisa, digite Voz da Unidade. Clique em pesquisar. Em seguida, você visualizará as imagens das edições disponíveis. https://www.fundacaoastrojildo.org.br/arquivos-do-jornal-voz-da-unidade-registram-luta-pela-democracia-no-brasil/ _________________________________________________________________________________________________________ ----------
------------ https://diariolavoz.net/ _________________________________________________________________________________________________________ ------------- ------------- O plebiscito da Venezuela: análise com Rui Costa Pimenta ARTE DA GUERRA https://www.youtube.com/watch?v=yqEBtFo78K4 _________________________________________________________________________________________________________ -------------- ------------- TURBILHÃO - Mutinho Kuarup Produtora Música: Turbilhão Artista: Mutinho Álbum: Meu Segredo Ano do lançamento: 2017 Kuarup: http://www.kuarup.com.br/ _________________________________________________________________________________________________________ ----------- ------------ Turbilhão Toquinho Venha se perder nesse turbilhão. Não se esqueça de fazer Tudo o que pedir esse seu coração. Tem muita gente que só vive pra pensar; Existe aquele que não pensa pra viver. Eu, por exemplo, na paixão, Mesmo que tenha que sofrer, Eu abro o jogo e o coração E deixo o meu barco correr. Venha se perder nesse turbilhão. Não se esqueça de fazer Tudo o que pedir esse seu coração. Tem muita gente que não quer se complicar; Existe aquele que não perde a sua fé. Eu, por exemplo, meu amigo, Pelo amor de uma mulher, Eu viro a cara pro perigo E seja lá o que Deus quiser. Venha se perder nesse turbilhão. Não se esqueça de fazer Tudo o que pedir esse seu coração. Composição: Toquinho / Lupicínio Moraes Rodrigues.

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