segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Tabelinha entre gênios de pé a cabeça

- Meio de campo já! “Prezado amigo Afonsinho *****"Nem que se estude a vida inteira compasso e rítmo musical , alguém canta com esta perfeição, digo compasso dentro do descompasso e vice-versa.É algo intrínseco da pessoa, fazendo isso sem nenhum esforço ou medo de errar,simplesmente é natural,algo pra poucos privilegiados." Josué Carneiro ***** No link: https://www.youtube.com/watch?v=-XExdVd7Qpw ***** Eu continuo aqui mesmo Aperfeiçoando o imperfeito Dando um tempo, dando um jeito Desprezando a perfeição Que a perfeição é uma meta Defendida pelo goleiro Que joga na seleção E eu não sou Pelé nem nada Se muito for, eu sou um Tostão Fazer um gol nessa partida não é fácil, meu irmão ***** (Gilberto Gil, “Meio de campo”) ***** Devo a Luiz Sergio Henriques, amigo, parceiro, botafoguense roxo, acostumado a remar contra a maré, a dica poético-musical para inspirar um artigo sobre política brasileira em semana tão áspera. Parte da aspereza é notar como é difícil, a qualquer bom meia armador, fazer trabalho de costura e ligação quando a tática da moda confia mais em zagueiros e virtuais artilheiros. Este texto destoa da lógica que orienta pedidos, de boa-fé ou não, para que o Presidente da Câmara dos Deputados se imponha ao tempo e à experiência e aja como senhor da razão, disparando um processo de impeachment contra um Presidente da República aprovado por um terço dos brasileiros e apoiado, no momento, por parte considerável da própria Câmara. Apesar dessas más notícias, acham que o gesto não importaria tanto por suas consequências práticas, mas por despertar a sensação de não se estar parado. Ela parece vital, para esses cidadãos mobilizados, como oxigênio para os pacientes objetivamente exasperados de Manaus Certamente essa consciência cívica foi atiçada, de alguns dias para cá, por aquilo que muitos pensam ter sido uma boa lição da vitória que a sociedade norte-americana e seu sistema político acabam de lograr contra Donald Trump. O gosto de imitar o que vem “de lá”, faz louvar o uso político que ali fazem de um processo de impeachment como se devêssemos aprender a fazê-lo, sem considerar que lá, ao contrário de aqui, o processo não implica em afastamento imediato do presidente do cargo, até o julgamento pelo Senado. E como se essa medida simbólica, ao “enodoar” Trump, pela segunda vez, fosse parte da vitória e sintoma do seu merecimento. Desculpem, mas a meu ver, ela expressa uma prodigalidade de democratas exaltados e embriagados pelo sucesso eleitoral. Confundiram o espaço aberto pela vitória de Biden com senha para abolir o trumpismo por voluntarismo institucional. O que se diria de um processo de impeachment de um presidente em rito sumário - sem ferir a letra da Constituição, mas ignorando a tradição de formar uma Comissão de Justiça para instruir o processo antes da decisão - caso a proeza fosse cometida no Paraguai? Certamente algo diferente do reconhecimento da “robustez” do sistema norte-americano e das virtudes cívicas (leia-se coragem) de seus líderes e cidadãos. Por outro lado, analistas que apontam, compenetrada e burocraticamente, diferenças entre Brasil e EUA, conseguem, em geral, ver duas. Lá tem cadeia pra valer; lá não se baixa a cabeça. Óbvio que a comparação desfavorece o Brasil na linha de criticar "jeitinho" e conciliação como marcas de atraso. Além de incidir no cacoete que Nelson Rodrigues nomeou - e Eduardo Gianetti traduziu em sociologia política - como “complexo de vira-lata”, essa sentença incorre em distração quanto ao fato de Biden ter sido eleito empunhando enfaticamente a bandeira da conciliação do país, não a da confrontação com um extremista tão criminoso como o daqui. E de ter sido essa também a sinalização firme e serena das instituições quando o crime invadiu o Capitólio. Em vez de se acusar sumariamente o criminoso, ele foi primeiro instado a recuar e a desfazer o que tinha feito. A justiça republicana é um prato servido frio, Trump e os arruaceiros não perdem por esperar, mas perigos emergenciais têm prioridade temporal sobre a sede de justiça. Já o gesto pelo impeachment sumário, antes da posse de Biden, vai em direção oposta a essa orientação e à mensagem das urnas. Colocou uma bola na marca do pênalti para que Trump chutasse. Ele fez isso com uma fala de pomba, tentando roubar o discurso pacificador de quem o venceu. Quem não sabe perder pode se aproveitar de gente afoita, que não sabe ganhar. Há república na América para moderar, não para consagrar excessos de apetite político de vencedores, nem justificar ressentimentos de perdedores. Essa a sua robustez, a lição que vale aprender. A elite política brasileira, depois de patinar e se fragmentar, até 2018, perante a blitz da Lava Jato e outras operações conexas, usa sua expertise histórica em conciliação política (que deve ter raros rivais no mundo) para resistir a ataques do bolsonarismo. A partir da pandemia, a cada sensação de perigo fabricado pela aliança entre governo e vírus, tem-se o alivio de ver que o capitão não pode tudo e, embora tenha voltado a veicular imprecações contra a democracia, manda cada vez menos. Desde o começo da pandemia, Bolsonaro ameaça, desgoverna, adia, transtorna, sabota, mas não impede que .coisas importantes andem. Como bem lembra a jornalista Dora Kramer, os fatos mostram que além de nas últimas eleições ter prevalecido o valor do comedimento sobre a exacerbação, o presidente da República e companhia só fazem perder uma atrás da outra para as instituições. O Brasil chega também a dar outras lições, como a do massivo, plural, transparente e seguro sistema eleitoral aqui instituído, no qual os norte-americanos não fariam mal em se inspirar. Desculpem de novo, mas não é a democracia ou a república que agoniza entre nós e sim concidadãos de carne e osso que precisam delas em modo normal, para salvar suas vidas. Sob perigo iminente estamos todos. Precisamos de vacina e também, para que ela não tarde ainda mais, de um reforço do meio de campo político, para unir a república à sociedade e isolar o adversário comum, inclusive privá-lo, judicialmente, se preciso, de condições de orquestrar a sabotagem da máquina pública. Ela é parte da conciliação. Escrevi semanas atrás sobre a eficácia do que chamei de “estratégia maricas”, atitude de conciliação política que tem criado pontes entre sociedade política e sociedade civil, cooperação administrativa entre governos subnacionais adversários, alianças eleitorais entre partidos de campos ideológicos distintos. Claro que nada disso afasta os perigos inerentes ao fato de haver um extremista no topo, mas tem mantido o país com alguma governabilidade e o governo com um mínimo de atividade, apesar do ânimo destrutivo a paralisante do capitão. A trancos e barrancos, a vacinação começará na próxima semana, na seguinte ou no final do mês. Supunha-se isso em dezembro? O horizonte, há um mês, era as calendas e o governo ainda escolhia que vacinas deviam ou não ser aceitas. Isso mudou porque a pressão contínua funciona. A conciliação é atitude e também resultado. Não evita a tragédia, mas que tamanho teria com o adendo de uma conflagração política aberta por um impeachment? A batata de Bolsonaro está assando, mas só lhe deve ser servida se e quando ele não mais puder ser vencedor e se houver evidências claras de que não se trocará um autocrata desgastado por outro, seu vice, que chegue com gás, achando-se digno de crédito de confiança e de carta branca para nos salvar, em razão de uma farda que um dia usou. As contas serão acertadas com Bolsonaro quando for menor o risco de sermos infectados pelo vírus e devorados por ele e/ou por seus áulicos. Somos reféns? Sim. Essa é uma fatalidade para além da pandemia? Temos motivos para pensar que não. Comecei este texto com a arte de Gilberto Gil, refinada e popular, como a política precisa ser, sem se reduzir ou retroagir ao elitismo e ao populismo. Terminarei oferecendo, à ansiedade nobre de quem se vê em dificuldade para suportar Bolsonaro, o pensamento não menos nobre de Joaquim Nabuco, que assegura e anima, com a mesma nobreza da arte de Gil: Há duas espécies de movimento em política: um, de que fazemos parte supondo estar parados, como o movimento da terra que não sentimos; outro, o movimento que parte de nós mesmos. Na política são poucos os que têm consciência do primeiro, no entanto esse é, talvez, o único que não é uma pura agitação (Joaquim Nabuco – Minha Formação). Paulo Fábio Dantas Neto* *Cientista político e professor da UFBa. ***** https://gilvanmelo.blogspot.com/2021/01/paulo-fabio-dantas-neto-meio-de-campo-ja.html#more ***** Impeachment Ayres Britto diz que conduta de Bolsonaro durante pandemia sinaliza crime de responsabilidade Para o ministro, à luz da Constituição, há intercorrências que podem caracterizar crimes de responsabilidade "com suficiente gravidade para a decretação do impeachment". segunda-feira, 18 de janeiro de 2021 O ex-ministro e ex-presidente do STF, Ayres Britto, disse que "o conjunto da obra" da conduta de Bolsonaro durante a pandemia da covid-19 pode "caracterizar crimes de responsabilidade com suficiente gravidade para a decretação do impeachment". O ministro disse, ainda, que o processo é de ordem parlamentar. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o ex-ministro analisou que, pelo art. 78, o presidente assume o compromisso de observar as leis e promover o bem geral do povo brasileiro. "Ou seja, não é representante dos que votaram nele, dos ideólogos que pensam igual a ele. É de todo o povo. Menos incontinência verbal e mais continência à Constituição", completou. "A sociedade civil vai entendendo que regime democrático é para impedir que um governante subjetivamente autoritário possa emplacar um governo objetivamente autoritário. Se o presidente não adota políticas de promoção da saúde, segmentos expressivos da sociedade - a imprensa à frente - passam a adverti-lo de que saúde é direito constitucional. Prioridades na Constituição não estão sendo observadas: demarcação de terra indígena, meio ambiente."
(Imagem: Fellipe Sampaio/SCO/STF) Pandemia Ao falar sobre quais seriam os crimes de responsabilidade de Bolsonaro no contexto da pandemia, Ayres Britto indagou: "Respostas como 'e daí?' ou 'não sou coveiro' não sinalizam um caminhar na contramão da Constituição?" "O povo diz 'saúde é o que interessa, o resto não tem pressa', a Constituição, que saúde é dever do Estado e direito de todos. Salta aos olhos: ele promove aglomerações, não tem usado máscara, não faz distanciamento social." Impeachment O ex-ministro destacou que o impeachment é uma avaliação que incumbe às duas casas do Congresso e ponderou: "O ideal, em qualquer democracia, é que todo presidente popularmente eleito inicie e conclua o seu mandato." Para o ministro, porém, à luz da Constituição, há intercorrências que podem caracterizar crimes de responsabilidade com suficiente gravidade para a decretação do impeachment. "Muitas vezes você não tem a melhor saída, salvo todas as outras. Como Winston Churchill dizia sobre a democracia ser o pior regime, exceto todos os outros. Olha, entendo que não há saída que supere em qualidade essa de entregar ao Congresso a avaliação do crime de responsabilidade. Agora, os parlamentares vão responder pelos seus votos eleitoralmente." STF e covid-19 O veículo perguntou ao ex-ministro se deve ter um enfrentamento aberto pelos ministros ou uma postura de contenção de danos quando Bolsonaro diz que o STF o proibiu de "qualquer ação" contra a covid-19 e que pelo Supremo ele tinha que "estar na praia, tomando cerveja". Ayres respondeu que é muito subjetivo e passa muito por quem estiver na presidência. "Mas a autocontenção depende das circunstâncias. Há momentos em que é preciso uma reação mais pronta, mais enérgica até, e há momentos em que se faz uma avaliação de que não é motivo para uma interpelação", completou. "Diria: por exemplo, quando o presidente reiteradamente coloca dúvida sobre a precisa quantidade de votos que obteve na última eleição, e vai além para questionar a eficácia da urna eletrônica, pode sim vir a ser interpelado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Porque esse tipo de afirmação coloca em xeque a qualidade da Justiça Eleitoral e aturde o próprio eleitor soberano." EUA Ao falar sobre Trump, Ayres Britto disse que "a democracia não está a salvo de acidentes eleitorais de percurso". "Daí que, ante extrema sectarizacão, surjam eleitos de extrema esquerda, ou de extrema direita, e até mesmo os de extrema ignorância, no sentido negacionista da própria ciência." O ex-ministro destacou que a sociedade se apercebe de que não pode continuar a pagar um "mico civilizatório" e na primeira oportunidade eleitoral, o povo se decide a apear tais governantes. "Fica a lição de que um povo que elege mal os seus governantes se torna tão vítima quanto cúmplice de sua própria desgraça", finalizou. Por: Redação do Migalhas ***** https://migalhas.uol.com.br/quentes/339039/ayres-britto-diz-que-conduta-de-bolsonaro-durante-pandemia-sinaliza-crime-de-responsabilidade ***** Esclarecimento sobre decisões do STF a respeito do papel da União, dos estados e dos municípios na pandemia ***** Não é verdadeira a afirmação, em redes sociais, de que a Suprema Corte proibiu o governo federal de atuar no enfrentamento da Covid-19. ***** 18/01/2021 15h36 - Atualizado há *****
A Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal (STF) esclarece que não é verdadeira a afirmação que circula em redes sociais de que a Corte proibiu o governo federal de agir no enfrentamento da pandemia da Covid-19. Na verdade, o Plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia. ***** http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=458810&ori=1 ***** CBN - A rádio que toca notícia - 'Não houve omissão, mas uma ação deliberada para disseminação do vírus', avalia jurista *****
Revista CBN - 16/01/2021 ***** No vídeo a partir de 1:35:00 no link https://www.youtube.com/watch?v=WUHa5OXcxRs ***** A tabela de cabeça entre Pelé e Coutinho no Olímpico ***** Publicado em: maio 14, 2010 ***** Foi um jogo pela Taça Brasil, então o torneio que indicava o representante brasileiro à Libertadores ***** Divino Fonseca Sul21 ***** Maior quarto-zagueiro das histórias de Grêmio e Santos, Raul Donazar Calvet (1934-2008) voltou para sua Bagé (RS) quando uma ruptura do tendão-de-aquiles encerrou prematuramente sua carreira, em 1965. Nas rodas de chimarrão, o sempre bem-humorado Calvet gostava de lembrar de uma história que, se não inventou, aumentou bastante – mas que de qualquer forma ilustra bem um dos mais belos lances já vistos em gramados gaúchos, a espetacular tabelinha de cabeça entre Pelé e Coutinho num Grêmio x Santos, em 1963, no Olímpico. Foi um jogo pela Taça Brasil, então o torneio que indicava o representante brasileiro à Libertadores. Calvet, o camisa 6 do Santos, campeão do mundo, já era considerado o melhor da posição no país. Ele contava que, antes do jogo, chamou seu ex-parceiro de zaga no Grêmio, o grande Aírton Ferreira da Silva, deu-lhe um abraço e o preveniu: “Está vendo aqueles dois negrinhos ali? Te posiciona de modo a não ficar entre eles. Escolhe um ou outro. Tchê, eu hoje estou do outro lado, mas continuo teu amigo”. Quando aquele encantamento de lance se desenhou – Pelé e Coutinho trocando passes de cabeça, do grande círculo até a meia-lua do Grêmio, num momento em que o Santos já vencia por 3 a 0 – Calvet, sempre segundo ele próprio, gritou lá da defesa: “Sai daí, Aírton, eu te avisei”. E teria ouvido a resposta irada: “Vai pra p…”. Eu estava na arquibancada naquela noite e, assim como outros 30 mil privilegiados, pude testemunhar que não foi só Aírton, foi meio time do Grêmio que se entreverou, enquanto os dois gênios brincavam de não deixar a bola cair. Quem viu o gol de Falcão na semifinal do Brasileiro de 1976, depois de tabela pelo ar com Escurinho, multiplique por três ou quatro os toques de cabeça. Não terminou em gol, mas foi uma das mais belas jogadas das tantas que aquela dupla dos sonhos executou. Não ficou registro, mas a versão de Calvet ajuda a reproduzi-la com mais vida no quadrilátero da nossa imaginação. Dificilmente se verá algo igual, mas rememorá-la é uma forma de desejar voltar ao Olímpico, na noite desta quarta-feira, para ver em ação aquelas que são, pelo menos por esses dias, as duas melhores equipes do Brasil. ***** https://www.sul21.com.br/opiniaopublica/2010/05/a-tabela-de-cabeca-entre-pele-e-coutinho-no-olimpico/ ***** Pelé e Coutinho viraram sinômino de tabelinha ***** Há 55 anos a dupla fez contra o Grêmio a tabela mais incrível da história do futebol ***** Marcelo Tieppo ***** 11 MAR 2019 ***** Contar a história do Santos que encantou o mundo nas décadas de 50 e 60 passa necessariamente pela dupla Pelé e Coutinho. Eles não inventaram a tabelinha, mas tornaram o que era uma coisa rara em lances corriqueiros, surpreendentes, verdadeiras obras de arte. No dia 16 de janeiro de 1964, os jornais da época relataram a tabela mais bonita da dupla. Na primeira partida contra o Grêmio, em Porto Alegre, pela semifinal da Taça Brasil de 63, Coutinho aplicou um lençol em Áureo e passou para Pelé, que deu um chapéu em Airton e devolveu de cabeça para Coutinho.
O ex-jogador Coutinho durante entrevista em São Paulo. Foto: Paulo Pinto / Estadão A partir daí, Coutinho e Pelé avançaram do meio de campo até a área adversária trocando passes de cabeça. O gol não saiu, mas a dupla foi aplaudida pelos torcedores do Grêmio, que a essa altura já tinham visto o Santos virar o jogo para 3 x 1, com dois gols de Coutinho e um de Pelé. O melhor parceiro de Pelé despediu-se nesta segunda-feira, aos 75 anos. Quem quiser matar a saudade do artilheiro Coutinho pode rever os gols desse jogo contra o Grêmio abaixo. A famosa tabelinha não foi registrada pelas câmeras, mas segue viva na memória de quem esteve lá e na imaginação dos amantes do futebol arte. ***** https://www.terra.com.br/esportes/paradinha-esportiva/pele-e-coutinho-viraram-sinomino-de-tabelinha,bd8a2437c333be7f6e57d47be36d5c1axp7x0k8u.html *****

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