Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 30 de janeiro de 2021
Convenções
***
A economia espanhola despencou 18,5% no segundo trimestre, contração superada na Europa apenas pelo Reino Unido. (Foto: Daniel Perez Garcia-Santos / Colaborador via Getty Images)
***
“E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.”
***
(Marcos, 2:27)
***
O sábado, nesta passagem evangélica, simboliza as convenções organizadas
para o serviço humano. Há criaturas que por elas sacrificam todas as possibilidades
de elevação espiritual. Quais certos encarregados dos serviços públicos que adiam
indefinidamente determinadas providências de interesse coletivo, em virtude da
ausência de um selo minúsculo, pessoas existem que, por bagatelas, abandonam
grandes oportunidades de união com a esfera superior.
Ninguém ignora o lado útil das convenções. Se fossem totalmente
imprestáveis, o Pai não lhes permitiria a existência no jogo das circunstâncias. São
tabelas para a classificação dos esforços de cada um, tábuas que designam o tempo
adequado a esse ou àquele mister; todavia, transformá-las em preceito inexpugnável
ou em obstáculo intransponível, constitui grave dano à tranqüilidade comum. A maioria das pessoas atende-as, antes da própria obediência a Deus;
entretanto, o Altíssimo dispôs todas as organizações da vida para que ajudem a
evolução e o aprimoramento dos filhos. O próprio Planeta foi edificado por causa do homem. Se o Criador foi a esse extremo de solicitude em favor das criaturas, por
que deixarmos de satisfazer-lhe os divinos desígnios, prendendo-nos às
preocupações inferiores da atividade terrestre?
As convenções definem, catalogam, especificam e enumeram, mas não
devem tiranizar a existência. Lembra-te de que foram dispostas no caminho a fim de
te servirem. Respeita-as, na feição justa e construtiva; contudo, não as convertas em
cárcere.
***
30 Convenções Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017 Confie em si. A crença em si mesmo vai na frente e abre caminho para a felicidade.
*** ***
Pai e Mãe
***
vivendo filhos.
***
O amor continua ardente
***
no silêncio das portas fechadas.
*** ***
O amor é livre,
***
sem nunca esquecer o
***
o exemplo
***
e o respeito.
***
André Luiz Gama MINHA HISTÓRIA Uma filosofia para a vida
*** ***
Piedade filial
***
3. O mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe” é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, visto que não pode
amar o seu próximo aquele que não ama a seu pai e a sua mãe; mas o
termo honrai encerra um dever a mais para com eles: o da piedade filial.
Quis Deus mostrar por essa forma que ao amor se devem juntar o respeito,
as atenções, a submissão e a condescendência, o que envolve a obrigação
de cumprir-se para com eles, de modo ainda mais rigoroso, tudo o que a
caridade ordena relativamente ao próximo em geral. Esse dever se estende
naturalmente às pessoas que fazem as vezes de pai e de mãe, as quais tanto
maior mérito têm, quanto menos obrigatório é para elas o devotamento.
Deus pune sempre com rigor toda violação desse mandamento.
***
Honrar a seu pai e a sua mãe não consiste apenas em respeitá-los; é
também assisti-los na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice;
é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco na infância.
Sobretudo para com os pais sem recursos é que se demonstra a verdadeira piedade filial. Obedecem a esse mandamento os que julgam fazer
grande coisa porque dão a seus pais o estritamente necessário para não
morrerem de fome, enquanto eles de nada se privam, atirando-os para os
cômodos mais ínfimos da casa, apenas por não os deixar na rua, reservando
para si o que há de melhor, de mais confortável? Ainda bem quando não
o fazem de má vontade e não os obrigam a comprar caro o que lhes resta
a viver, descarregando sobre eles o peso do governo da casa! Será então aos
pais velhos e fracos que cabe servir a filhos jovens e fortes? Ter-lhes-á a mãe
vendido o leite quando os amamentava? Contou porventura suas vigílias,
quando eles estavam doentes, os passos que deram para lhes obter o de que
necessitavam? Não, os filhos não devem a seus pais pobres só o estritamente necessário, devem-lhes também, na medida do que puderem, os pequenos nadas supérfluos, as solicitudes, os cuidados amáveis, que são apenas o
juro do que receberam, o pagamento de uma dívida sagrada. Unicamente
essa é a piedade filial grata a Deus.
Ai, pois, daquele que olvida o que deve aos que o ampararam em sua
fraqueza, que com a vida material lhe deram a vida moral, que muitas vezes
se impuseram duras privações para lhe garantir o bem-estar. Ai do ingrato:
será punido com a ingratidão e o abandono; será ferido nas suas mais caras
afeições, algumas vezes já na existência atual, mas com certeza noutra, em
que sofrerá o que houver feito aos outros.
Alguns pais, é certo, descuram de seus deveres e não são para os
filhos o que deviam ser; mas a Deus é que compete puni-los e não a seus
filhos. Não compete a estes censurá-los, porque talvez hajam merecido que
aqueles fossem quais se mostram. Se a lei da caridade manda se pague o
mal com o bem, se seja indulgente para as imperfeições de outrem, se não
diga mal do próximo, se lhe esqueçam e perdoem os agravos, se ame até os
inimigos, quão maiores não hão de ser essas obrigações, tratando-se de filhos para com os pais! Devem, pois, os filhos tomar como regra de conduta
para com seus pais todos os preceitos de Jesus concernentes ao próximo e
ter presente que todo procedimento censurável, com relação aos estranhos,
ainda mais censurável se torna relativamente aos pais; e que o que talvez
***
não passe de simples falta, no primeiro caso, pode ser considerado um
crime, no segundo, porque, aqui, à falta de caridade se junta a ingratidão.
4. Deus disse: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes
longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.” Por que promete Ele como recompensa a vida na Terra e não a vida celeste? A explicação
se encontra nestas palavras: “que Deus vos dará”, as quais, suprimidas na
moderna fórmula do Decálogo, lhe alteram o sentido. Para compreendermos aqueles dizeres, temos de nos reportar à situação e às ideias dos
hebreus naquela época. Eles ainda nada sabiam da vida futura, não lhes
indo a visão além da vida corpórea. Tinham, pois, de ser impressionados
mais pelo que viam, do que pelo que não viam. Fala-lhes Deus então
numa linguagem que lhes estava mais ao alcance e, como se se dirigisse
a crianças, põe-lhes em perspectiva o que os pode satisfazer. Achavam-se
eles ainda no deserto; a terra que Deus lhes dará é a Terra da Promissão,
objetivo das suas aspirações. Nada mais desejavam do que isso; Deus lhes
diz que viverão nela longo tempo, isto é, que a possuirão por longo tempo, se observarem seus mandamentos.
No entanto, ao verificar-se o advento de Jesus, eles já tinham mais
desenvolvidas suas ideias. Chegada a ocasião de receberem alimentação
menos grosseira, o mesmo Jesus os inicia na vida espiritual, dizendo: “Meu
reino não é deste mundo; lá, e não na Terra, é que recebereis a recompensa
das vossas boas obras.” A estas palavras, a Terra Prometida deixa de ser material, transformando-se numa pátria celeste. Por isso, quando os chama à
observância daquele mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”, já
não é a Terra que lhes promete, e sim o céu. (Caps. II e III.)
***
O Evangelho Segundo o Espiritismo ALLAN KARDEC FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Rio - Brasil 1944 Tradução de Guillon Ribeiro da 3ª edição francesa revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866 https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-O-Evangelho-segundo-o-Espiritismo-Guillon.pdf
*** ***
Procure o lado positivo.
***
É sábio quem vê alegria até
***
no sofrimento.
*** ***
Para construir o seu progresso
***
integral Deus lhe deu o
***
majestoso poder da vontade.
*** ***
Espanha enfrenta problema incomum: como gastar os bilhões em fundos para combater a crise
***
A Espanha foi especialmente atingida pela pandemia. O país registrou mais de 640 mil casos de covid-19, o maior número de infecções na Europa Ocidental, e a doença matou mais de 30 mil vidas espanholas
***
REUTERS
***
21 SET 2020 - 09H54 ATUALIZADO EM 21 SET 2020 - 09H58
Depois de garantir uma porção generosa dos fundos de recuperação da União Europeia para combate à crise do coronavírus, a Espanha enfrenta um problema inusitado -- como fazer uso de todo o dinheiro, disseram fontes do governo à Reuters.
"Esta não é uma crise de dinheiro, é uma crise de ideias", disse uma das fontes, referindo-se a projetos de investimento concretos para ajudar a economia a sair de uma recessão recorde.
Em um país que não conseguiu aprovar um orçamento anual desde 2016 por causa de uma prolongada paralisia política, a necessidade de absorver dinheiro extra repentinamente é um desafio, disseram as fontes.
A Espanha foi especialmente atingida pela pandemia. O país registrou mais de 640 mil casos de Covid-19, o maior número de infecções na Europa Ocidental, e a doença matou mais de 30 mil vidas espanholas.
A economia espanhola despencou 18,5% no segundo trimestre, contração superada na Europa apenas pelo Reino Unido.
Para ajudar a Espanha a se recuperar, o país receberá cerca de 140 bilhões de euros em subsídios e empréstimos do pacote de recuperação do coronavírus da UE, de 750 bilhões de euros.
Isso inclui 43 bilhões de euros em subsídios apenas nos próximos dois anos -- o equivalente a cerca de 8% das despesas anuais.
***
https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2020/09/epoca-negocios-espanha-enfrenta-problema-incomum-como-gastar-os-bilhoes-em-fundos-para-combater-a-crise.html
*** ***
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário