Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 25 de março de 2022
Trocando Em Miúdos
"Eu levo a carteira de identidade
E a leve impressão de que já vou tarde"
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Nas entrelinhas: Disputa de legado marca os 100 anos de PCB
Publicado em 25/03/2022 - 06:31 Luiz Carlos AzedoCongresso, Eleições, Governo, Guerra, Justiça, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, Violência
A diáspora comunista faz com que ideias defendidas pelo antigo Partidão estejam por aí, vivíssimas. A mais importante é a de frente ampla em defesa da democracia, adotada com êxito contra ditadura
O velho Partidão completaria, hoje, 100 anos de fundação. Surgiu em março de 1922, com o nome de Partido Comunista do Brasil (PCB), alterando o nome para Partido Comunista Brasileiro, sob comando de Luiz Carlos Prestes, em 1961, e Partido Popular Socialista (PPS), em 1992, sob liderança de Roberto Freire. Essas mudanças provocaram dois grandes rachas, dos quais surgiram os atuais Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em 1962, encabeçado por João Amazonas, e o novo Partido Comunista Brasileiro (PCB), liderado por Ivan Pinheiro, que conseguiu seu registro em 1996. Em 2020, o PPS fez nova mudança, passando a se chamar Cidadania, para incorporar ideias social-liberais e fazer uma ruptura definitiva com o passado comunista.
Entretanto, os três partidos comemoram o centenário, cada qual com uma narrativa própria, que resgata uma fatia do seu legado. O PCdoB realiza um festival de música no Caminho Niemeyer, em Niterói, no estilo das antigas festas dos jornais comunistas. O PCB realiza um ato na Associação Brasileira de Imprensa (ABI). O Cidadania promove um seminário e homenageia antigos militantes e os dirigentes “desaparecidos” durante o regime militar, na Faculdade de Direito de Niterói (UFF). O PCB foi fundado naquela cidade, por Astrojildo Pereira.
Em 1982, o poeta Ferreira Gullar resumiu: “Eles eram apenas nove: o jornalista/ Astrojildo, o contador Cordeiro,/o gráfico Pimenta, o sapateiro José Elias, o vassoureiro/Luís Peres, os alfaiates Cendon e Barbosa/ o ferroviário Hermogênio/ e ainda o barbeiro Nequete/ que citava Lênin a três por dois/ Em todo o país,/ eles não eram mais de setenta/ Sabiam pouco de marxismo/ mas tinham sede de justiça/ e estavam dispostos a lutar por ela…” Segundo Gullar, “o PCB não se tornou o maior partido do Ocidente/ nem mesmo do Brasil/ Mas quem contar a história de nosso povo e seus heróis/ tem que falar dele/ Ou estará mentindo”.
O PCB não surgiu de uma corrente socialista ou social-democrata, demorou a ser aceito pela III Internacional e sofreu sucessivas intervenções do Cominter, que resultaram no afastamento de alguns dirigentes históricos, entre os quais o próprio Astrojildo Pereira. Essa tensão entre os soviéticos e o PCB foi permanente, mas não impediu seu alinhamento em automático quando houve a invasão na antiga Tchecoslováquia, em 1968.
Ex-capitão do Exército, à frente da coluna rebelde que levou seu nome, Prestes percorreu o Brasil entre 1925 e 1927, combatendo as tropas dos governos Artur Bernardes e Washington Luís. Foram 25 mil quilômetros de marcha. Procurado por Astrojildo na Bolívia, onde a coluna havia se internado, para evitar a rendição, Prestes aderiu ao comunismo.
Crises políticas
Em novembro 1935, Prestes liderou um levante militar sem chance de dar certo, por falta de apoio popular e militar, que se tornaria o mito fundador da “ameaça comunista” no Brasil. Ficou preso por nove anos, sua esposa Olga Benário, uma judia alemã, foi deportada e executada num campo de concentração nazista, no qual dera à luz a historiadora Anita Prestes, sua filha.
Nada disso impediu que Prestes apoiasse o governo Vargas para que o Brasil entrasse na II Guerra Mundial contra o nazifascismo. Libertado em 1945, foi eleito o senador mais votado do país. Seu mandato, porém, foi cassado, juntamente com o registro da legenda, em 1947, em razão da guerra fria. O PCB voltou à ilegalidade, da qual somente sairia em 1985.
Em 1964, Prestes e o PCB serviram de pretexto para o golpe militar. Uma declaração infeliz sobre a participação dos comunistas no governo João Goulart e o fato de estar articulando a reeleição de Jango foram explorados pelos generais que tomaram o poder. O PCB estava isolado, embora fosse hegemônico na esquerda brasileira, cuja atuação política viria a influenciar até hoje, a partir de uma ideia-força: a da revolução brasileira.
Desde os debates sobre agrarismo e industrialização, nas décadas de 1920 e 1930, protagonizados por Astrojildo Pereira, Otávio Brandão e Heitor Ferreira Lima, o desenvolvimento nacional esteve no centro das preocupações do PCB. O debate sobre a superação do atraso econômico por uma via democrática, porém, esbarrava nos dogmas comunistas e confrontava o sonho de uma revolução socialista. Por isso, ao longo dos anos, intelectuais, dirigentes e militantes renovadores deixaram o PCB.
Essas divergências se acentuaram a partir de 1958, quando o PCB assumiu o compromisso com a democracia. Primeiro, houve a dissidência maoísta do PCdoB. Depois de 1964, Carlos Marighella e outros dirigentes adotaram a luta armada contra o regime militar; surgiram o MR-8, a ALN e o PCBR. Alguns remanescentes desses agrupamentos, mais tarde, se incorporariam ao Partido dos Trabalhadores. Na década de 1980, Prestes rompeu com o PCB e ingressou no PDT. Setores identificados com o “euro- comunismo” derivaram ao PSol e ao PSDB. A diáspora comunista faz com que velhas ideias defendidas pelo antigo Partidão estejam por aí, vivíssimas, das mais ortodoxas às mais revisionistas. A mais importante é a política de frente ampla em defesa da democracia, adotada com êxito contra o regime militar.
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3. O que são o interior, o exterior e a fronteira de um conjunto?
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Portal da Sabedoria
https://www.youtube.com/watch?v=6krNWozd26c
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Diz-se que o ponto a é interior ao conjunto X CR quando existe um número e > 0 tal que o intervalo aberto (a-e, ate) está contido em X. O conjunto dos pontos interiores a X chama-se o interior do conjunto X e representa-se pela notação int X.
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Algumas Noções Topológicas
O conjunto dos pontos interiores a X chama-se o interior do conjunto X e representa-se pela notação int X. Quando a E int X diz-se que o conjunto X é uma vizinhança do ponto a. Um conjunto ACR chama- se aberto quando A = int A, isto é, quando todos os pontos de A são interiores a A. aderente a X pertence a X.
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Algumas Noções Topológicas
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(32:00 - ...)
- Senador, o que mudou na sua vida. Deixou o CIDADANIA e foi para o PSDB. Está se sentindo diferente?
- Han, han! Não, não! Continuo a mesma pessoa. E com a mesma construção política. A minha saída do CIDADANIA, ela foi muito simples e acho que já expliquei para todo mundo. Eu não concordo com uma questão de governança interna. Foi alteração do Estatuto Interno para que o Roberto Freire continue como presidnte. Vai completar 34 anos na presidência. E não tem nenhum problema com o Roberto. O Roberto é um cara honesto. Um grande político brasileiro.
(..)
(58:00 - 1:10:00)
- O senhor acredita mesmo em esquerda e direita lá no carpete azul do Senado? Existe?
Não, eu vou lhe dar um exemplo concrteto. O voto decisivo pra manutenção do Orçamento Secreto foi do PT. Foi do Senador Rogério Carvalho do PT de Sergipe.
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A VINGANÇA DE LULA - Papo Antagonista com Claudio Dantas
23.543 visualizaçõesTransmissão ao vivo realizada há 18 horas
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O Antagonista
https://www.youtube.com/watch?v=TCT1Sl-oMvg
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Trocando Em Miúdos
Maria Creuza
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Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim?
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças
Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado
Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
A leve impressão de que já vou tarde
Eu levo a carteira de identidade
E a leve impressão de que já vou tarde
compositores: FRANCISCO BUARQUE DE HOLANDA, FRANCIS VICTOR WALTER HIME
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álbum
Maxximum - Maria Creuza - Maria Creuza
Gravadora: Columbia
Ano: 2005
Faixa: 8
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