Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 11 de março de 2022
EXPLOSÃO DE QUATRO TEMPOS
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Funcionamento do Motor de Combustão Interna
O funcionamento do motor de combustão interna ocorre em quatro tempos: admissão, compressão, explosão ou combustão e escape.
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Época Negócios - Globo
O mundo gira, a lusitana roda - Época Negócios | Marketplace - ideias e inovação
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“…o mundo gira, a Lusitana roda e o diesel move…”Bons movimentos de sexta!
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Celso Ming*: A pancada da gasolina e do diesel
O Estado de S. Paulo.
A pancada da correção dos preços da gasolina (+18,7%), do óleo diesel (+24,9%) e do gás de cozinha (+16,0%) terá efeitos econômicos e psicológicos.
Há meses o governo vem dando trombadas sucessivas entre seus ministros na tentativa de substituir o critério de definição dos preços internos aos equivalentes aos das importações (Paridade dos Preços Internacionais). Por não conseguir eleger outro critério, a Petrobras tem de aplicar o que está a seu dispor.
A ideia de que a variação dos preços internacionais não deve ser aplicada imediatamente, mas com certo intervalo, tem o inconveniente da superdosagem: em temporada de alta, quando feitos os reajustes nessas condições, a paulada pode ser bem menos suportável, como agora. Desta vez, a Petrobras ficou 57 dias sem corrigir os preços dos combustíveis.
O principal impacto econômico dessa correção é mais inflação na veia, que não acontece apenas por meio do aumento de custos.
Há, nesses casos, outro tipo de contaminação, que se dá pelos canais puramente psicossociais. Se a gasolina aumenta quase 20%, a cabeleireira quer aumentar seus serviços também na mesma proporção, embora não consumam combustível. A principal vítima desse processo é o mais fraco, é o assalariado, que perde poder aquisitivo sem conseguir reposição equivalente de renda.
Para combater a inflação de natureza defensiva que excede o puro aumento de custos, o Banco Central terá de acionar sua política monetária. Ou seja, terá de aumentar os juros básicos (Selic) para acima dos 11,75% ao ano previstos para o fim deste 2022.
A melhor proposta para enfrentar a alta volatilidade dos preços do petróleo consiste em criar um fundo de estabilização. Se os preços saltam para acima de determinado patamar, usam-se os recursos desse fundo para pagar parte da conta. Quando recuam para abaixo desse patamar, o fundo se capitaliza. Hoje não existe esse fundo e, portanto, não há recursos para bancar a estabilização no curto prazo.
De todo modo, esse fundo tem custos. Um deles é o custo fiscal. Se os recursos para ele vierem dos dividendos da Petrobras, a União não poderá usar essas receitas para cobrir outras despesas do Tesouro.
Além disso, a Petrobras já não é a única produtora de combustíveis no Brasil. Como fazer para que essas outras empresas também contribuam com seus lucros para a composição desse fundo?
A hora é de falta de horizonte. Não há como saber até quando vai essa guerra nem até onde vão os preços do petróleo e do gás.
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Nas entrelinhas: Impacto da guerra chega ao Brasil com aumento de combustíveis
Publicado em 11/03/2022 - 06:28 Luiz Carlos AzedoGoverno, Guerra, Imposto, Partidos, Política, Política, Rio Grande do Sul, Rússia, Ucrânia
As sanções econômicas de EUA, Canadá, Inglaterra e União Europeia contra a Rússia serão mais duradouras do que a guerra da Ucrânia
Os efeitos da guerra da Ucrânia na economia brasileira chegaram muito mais rápido do que se imaginava, com o aumento de 24,93% dos combustíveis anunciado, ontem, pela Petrobras. O reajuste teve impacto imediato na opinião pública e em segmentos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro, sobretudo os caminhoneiros, cujos líderes já estão estrilando nas redes sociais. O preço do gás de cozinha leva os ecos da invasão russa para dentro de casa. Guerras sempre foram momentos disruptivos na economia dos países, dessa vez mais ainda, em razão de um mundo globalizado e conectado em redes.
Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou minimizar os efeitos do reajuste dos combustíveis, a partir de medidas que estão sendo tomadas como a mudança no ICMS aprovada ontem pelo Senado: a criação de uma Conta de Estabilização dos Preços dos combustíveis (CEP). A proposta ainda precisa do aval da Câmara dos Deputados, cujo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), reagiu duramente em relação ao aumento: “Me causou espanto a insensibilidade da Petrobras com os brasileiros — os verdadeiros donos da companhia. O aumento de hoje (ontem) foi um tapa na cara de um país que luta para voltar a crescer”, disse.
As medidas terão impactos inflacionários que podem neutralizar o pacote de bondades que o governo está preparando para melhorar os índices de aprovação de Bolsonaro, principalmente o Auxílio Brasil, no valor de R$ 400, que beneficiará mais de 18 milhões de famílias. O botijão do gás de cozinha de 13kg, por exemplo, será corrigido em 16,06% por quilo, passando para R$ 58,21.
O governo corre contra o tempo. O ministro Paulo Guedes, ao lado do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou, ontem, que o governo estuda um subsídio específico para o diesel, enquanto durar a guerra da Ucrânia. A Rússia é um dos principais exportadores de petróleo no mundo e, com o bloqueio a ela, o mercado de petróleo sofre um novo choque, mesmo que os Estados Unidos aumentem a produção. A esperança do governo é que os efeitos da isenção do PIS-Cofins sobre o diesel amorteçam o aumento, por enquanto. “Vamos nos mover de acordo com a situação”, disse Guedes. “Se isso se resolve em 30 ou 60 dias, a crise estaria mais ou menos endereçada. Agora, vai que isso se precipita e vira uma escalada? Aí, sim, você começa a pensar em subsídio para o diesel”, declarou.
Cadeias globais
Essa é uma leitura idílica da situação internacional. As sanções econômicas de EUA, Canadá, Inglaterra e União Europeia contra a Rússia terão um impacto muito mais duradouro do que o conflito militar propriamente dito. Uma solução negociada para a paz não significa que essas sanções sejam suspensas. O presidente Vladimir Putin pode até forçar uma rendição da Ucrânia, mas não se livrará facilmente do que ele mesmo chamou de “guerra econômica” com o Ocidente.
Nunca houve medidas tão duras contra a economia de um país. O bloqueio imposto à África do Sul por causa do apartheid não chega nem perto. Àquela ocasião, por causa da lei dos direitos civis aprovada nos EUA, todas as empresas americanas saíram daquele país. É o que está acontecendo agora com a Rússia, mas a escala de reação das grandes corporações é muito mais grave, porque todas as principais marcas de produtos e serviços estão se distanciando dos russos.
Além disso, as restrições impostas aos fluxos financeiros desarticulam completamente a integração da economia russa com as cadeias globais de produção e comércio, afetando também as relações com países que não estão adotando sanções, como o Brasil. É uma situação de isolamento superior ao que havia na época da antiga União Soviética, mesmo na guerra fria. Ninguém sabe direito como a Rússia voltará a conviver com o Ocidente, o que é considerado impossível com Putin no poder.
Pacheco e Eduardo
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comunicou oficialmente a decisão de não disputar a Presidência da República. A rigor, nunca foi candidato. Sua decisão abriu caminho para que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), aceite o convite do presidente do PSD, Gilberto Kassab, para concorrer à Presidência. Leite estava nos Estados Unidos e deve decidir seu destino até o fim do mês.
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Opinion
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GUEST ESSAY
How Vladimir Putin Lost Interest in the Present
Does the president of Russia have anyone who can tell him when he’s making a mistake?
1h ago
By MIKHAIL ZYGAR
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CREDITJOHN CONRAD WILLIAMS JR./NEWSDAY RM, VIA GETTY IMAGES
GUEST ESSAY
I’m Done Being Your Model Minority
As an American of Korean descent, I feel terrified for my life and the lives of those who look like me.
3h ago
By PATRICIA PARK
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CREDITVICTOR J. BLUE FOR THE NEW YORK TIMES
GAIL COLLINS
Cuomo? Oh No!
Things could always be worse on the governor front.
13h ago
By GAIL COLLINS
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CREDITCOURTESY OF THE WHITE HOUSE
SWAY
How Far Would Biden Go in a Cyberwar Against Putin?
Anne Neuberger, the deputy national security adviser for cyber and emerging technology, discusses how the battle in cyberspace is shaping up.
3h ago
By ‘SWAY’
SPENCER BOKAT-LINDELL
PhotoRussian-German pianist Igor Levit, left, and Russian sopranoa Anna Netrebko.
Putin’s Getting Sanctioned, but Russia’s Getting Canceled
CHARLES M. BLOW
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Modern-Day Moses
GUEST ESSAY
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Locking Up Teenagers With Adults Won’t Reduce Crime
SHEILA HETI
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‘Sell My Soul and Hopefully Start Over With a New One.’
ROSS DOUTHAT
PhotoThis Ukrainian Army barracks in Mykolaiv was hit by a Russian missile on Monday.
They Predicted the Ukraine War. But Did They Still Get It Wrong?
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https://www.nytimes.com/section/opinion
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Todos os homens do Kremlin: Os bastidores do poder na Rússia de Vladimir Putin eBook Kindle
por Mikhail Zygar (Autor), Rogério Bettoni (Tradutor) Formato: eBook Kindle
4,5 de 5 estrelas 81 avaliações de clientes
Todos os homens do Kremlin conta a envolvente história de um "rei" que assumiu o poder por acaso e de um séquito sem controle. Tendo como base uma série de entrevistas inéditas com membros do círculo de Vladimir Putin, este livro apresenta uma visão totalmente inédita dos bastidores da política na Rússia. A imagem de Putin como um homem forte é questionada. No lugar dela parece surgir um tedioso líder simbólico, fustigado – e até mesmo controlado – pelos homens que o aconselham e o enganam ao mesmo tempo. Mas essa é uma via de mão dupla, e se Putin vem se mantendo à frente da Rússia por quase três décadas, não é por acaso.
Os governadores regionais e os líderes burocráticos são peças fixas, com muito mais poder em suas zonas de influência do que o próprio presidente. Também o são os guardiões que protegem o caminho até o poder, dos quais Putin depende tanto quanto eles contam com Putin. Esse equilíbrio frágil é repleto de intrigas e conspirações típicas da corte dos Médici, com guerras e inimigos do Estado sendo usados como justificativa para beneficiar a si mesmos, manter rivalidades internas ou beneficiar um grupo em detrimento do outro.
Sucesso de vendas na Rússia, Todos os homens do Kremlin apresenta um novo e surpreendente retrato da era Putin – uma reconstrução fascinante das tramas excessivas e descontroladas dos que cortejam por interesse.
Leia menos
https://www.amazon.com.br/Todos-homens-Kremlin-bastidores-Vladimir-ebook/dp/B07D38HRTG
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Vladimir Putin has 'completely lost interest in the present': Russian journalist examines Putin's thinking
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Vladimir Putin has 'completely lost interest in the present': Russian journalist examines Putin's thinking
Vladimir Putin orders Russian troops into Eastern Ukraine
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Brandon Gage March 11, 2022
Russian President Vladimir Putin's invasion of Ukraine has triggered worldwide curiosity about what is really going on inside his head, and by extension, within the secretive walls of the Kremlin.
Putin has put forth no qualms about his ambitions – he has made it his life's mission to reexpand Russia's sphere of influence to the former borders of the defunct Union of Soviet Socialist Republics. But his behavior over the last few years has strained his relationships with the most influential people in his inner circle, who now have little if any access to the 69-year-old autocrat.
Russian journalist Mikhail Zygar speculated in an editorial in Thursday's New York Times about how Putin's paranoia and self-imposed isolation will affect Russia's malevolence toward and interactions with the West.
"What I have heard about the president’s behavior over the past two years is alarming," Zygar said of Putin. "His seclusion and inaccessibility, his deep belief that Russian domination over Ukraine must be restored and his decision to surround himself with ideologues and sycophants have all helped to bring Europe to its most dangerous moment since World War II."
Putin's acute remoteness was amplified during the initial outbreak of the COVID-19 pandemic.
Putin "spent the spring and summer of 2020 quarantining at his residence in Valdai, approximately halfway between Moscow and St. Petersburg. According to sources in the administration, he was accompanied there by Yuri Kovalchuk," Kygar learned from his contacts. "Kovalchuk, who is the largest shareholder in Rossiya Bank and controls several state-approved media outlets, has been Mr. Putin’s close friend and trusted adviser since the 1990s. But by 2020, according to my sources, he had established himself as the de facto second man in Russia, the most influential among the president’s entourage."
But those closest to Putin have revealed something disturbing.
"The president has completely lost interest in the present: The economy, social issues, the coronavirus pandemic, these all annoy him. Instead, he and Mr. Kovalchuk obsess over the past," Kygar wrote. "A French diplomat told me that President Emmanuel Macron of France was astonished when Mr. Putin gave him a lengthy history lecture during one of their talks last month. He shouldn’t have been surprised."
Yet even in the face of almost universal international condemnation of his assault on Ukraine, Putin remains steadfastly beholden to his credence that the West is weak and can be defeated.
"It seems that there is no one around to tell him otherwise," Zygar explained. The Russian leader "no longer meets with his buddies for drinks and barbecues, according to people who know him. In recent years — and especially since the start of the pandemic — he has cut off most contacts with advisers and friends. While he used to look like an emperor who enjoyed playing on the controversies of his subjects, listening to them denounce one another and pitting them against one another, he is now isolated and distant, even from most of his old entourage."
The lengths to which Putin has gone to sequester himself from human contact are extreme.
"His guards have imposed a strict protocol: No one can see the president without a week’s quarantine — not even Igor Sechin, once his personal secretary, now head of the state-owned oil company Rosneft," Zygar wrote. "Sechin is said to quarantine for two or three weeks a month, all for the sake of occasional meetings with the president."
On top of that, Putin's ambivalence toward his ministers has festered into open disdain.
"His contempt for them was clear," Zygar noted. Putin "seemed to relish their sniveling, as when he publicly humiliated Sergey Naryshkin, the head of the Foreign Intelligence Service, who started mumbling and tried to quickly correct himself, agreeing with whatever Mr. Putin was saying. These are nothing but yes men, the president seemed to say."
Thus, Putin, Zygar continued, "has really and truly come to believe that only he can save Russia. In fact, he believes it so much that he thinks the people around him are likely to foil his plans. He can’t trust them, either."
This puts Russia and its population in a very precarious situation as economic penalties accumulate, protests against the war in Ukraine intensify, and growing numbers of citizens opt to flee the country.
"As the casualties mount in Ukraine, the president appears to be digging in his heels; he says that the sanctions on his country are a 'declaration of war,'" Kygar added."
Kygar concluded that in Putin's eyes, the dwindling opposition, coupled with his ossifying resolve, will "make Russia stronger."
For the rest of us, however, that is a very dark prospect.
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