sábado, 5 de março de 2022

O diabo

"Belzebu e aqueles que estão como ele atirando flechas" do The Pilgrim's Progress (1678) de John Bunyan https://pt.wikipedia.org/wiki/Belzebu *******************************
1:00:57 YouTube CEAC NO LAR - EVANGELHO NO LAR - Livro Pão Nosso Cap.: 164 " O Diabo". https://www.youtube.com/watch?v=x0CQYoVxtrw ****************************************************************************** “Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós, os doze? E um de vós é diabo.” (João, 6:70) Quando a teologia se reporta ao diabo, o crente imagina, de imediato, o senhor absoluto do mal, dominando num inferno sem fim. Na concepção do aprendiz, a região amaldiçoada localiza-se em esfera distante, no seio de tormentosas trevas... Sim, as zonas purgatoriais são inúmeras e sombrias, terríveis e dolorosas, entretanto, consoante a afirmativa do próprio Jesus, o diabo partilhava os serviços apostólicos, permanecia junto dos aprendizes e um deles se constituíra em representação do próprio gênio infernal. Basta isto para que nos informemos de que o termo “diabo” não indicava, no conceito do Mestre, um gigante de perversidade, poderoso e eterno, no espaço e no tempo. Designa o próprio homem, quando algemado às torpitudes do sentimento inferior. Daí concluirmos que cada criatura humana apresenta certa percentagem de expressão diabólica na parte inferior da personalidade. Satanás simbolizará então a força contrária ao bem. Quando o homem o descobre, no vasto mundo de si mesmo, compreende o mal, dá-lhe combate, evita o inferno íntimo e desenvolve as qualidades divinas que o elevam à espiritualidade superior. Grandes multidões mergulham em desesperanças seculares, porque não conseguiram ainda identificar semelhante verdade. E, comentando esta passagem de João, somos compelidos a ponderar: – “Se, entre os doze apóstolos, um havia que se convertera em diabo, não obstante a missão divina do círculo que se destinava à transformação do mundo, quantos existirão em cada grupo de homens comuns na Terra?” 164 O diabo Emmanuel Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017 http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf *********************************************************************************
https://oitavaigreja.com.br/a-parabola-dos-talentos-mateus-25-14-30/ *** A parábola dos talentos (Matheus, XXV: 14 a 30) que o Divino Educador apresenta à Humanidade como programa simbólico de estrutura educativa, evidencia as oportunidades de serviços no plano terreno, como norma imprescindível à evolução espiritual. 14 - EURÍPEDES, HOMEM PÚBLICO EURÍPEDES O HOMEM E A MISSÃO CORINA NOVELINO *****************************************************
*** Não ponhais a candeia debaixo do alqueire • Candeia sob o alqueire. Por que fala Jesus por parábolas • Não vades ter com os gentios • Não são os que gozam saúde que precisam de médico • Coragem da fé • Carregar sua cruz. Quem quiser salvar a vida, perdê-la-á Candeia sob o alqueire. Por que fala Jesus por parábolas 1. Ninguém acende uma candeia para pô-la debaixo do alqueire; põe-na, ao contrário, sobre o candeeiro, a fim de que ilumine a todos os que estão na casa. (Mateus, 5:15.) 2. Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que entrem vejam a luz; pois nada há secreto que não haja de ser descoberto, nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente. (Lucas, 8:16 e 17.) 3. Aproximando-se, disseram-lhe os discípulos: “Por que lhes falas por parábolas?” — Respondendo-lhes, disse Ele: “É porque a vós outros foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus; mas, a eles, isso não lhes foi dado.23 Porque àquele que já tem, mais se lhe dará e ele ficará na abundância; àquele, entretanto, que não tem, mesmo o que tem se lhe tirará. Falo-lhes por parábolas, porque, vendo, não veem e, ouvindo, não escutam e não compreendem. E neles se cumprirá a profecia de Isaías, ___________________ 23 N.E. de 1948: No original francês falta o versículo 12 que aqui repomos. que diz: ‘Ouvireis com os vossos ouvidos, e não escutareis; olhareis com os vossos olhos, e não vereis. Porque, o coração deste povo se tornou pesado, e seus ouvidos se tornaram surdos e fecharam os olhos para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, para que seu coração não compreenda e para que, tendo-se convertido, Eu não os cure.’” (Mateus, 13:10 a 15.) 4. É de causar admiração diga Jesus que a luz não deve ser colocada debaixo do alqueire, quando Ele próprio constantemente oculta o sentido de suas palavras sob o véu da alegoria, que nem todos podem compreender. Ele se explica, dizendo a seus apóstolos: “Falo-lhes por parábolas, porque não estão em condições de compreender certas coisas. Eles veem, olham, ouvem, mas não entendem. Fora, pois, inútil tudo dizer-lhes, por enquanto. Digo-o, porém, a vós, porque dado vos foi compreender estes mistérios.” Procedia, portanto, com o povo, como se faz com crianças cujas ideias ainda se não desenvolveram. Desse modo, indica o verdadeiro sentido da sentença: “Não se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entrem a possam ver.” Tal sentença não significa que se deva revelar inconsideradamente todas as coisas. Todo ensinamento deve ser proporcionado à inteligência daquele a quem se queira instruir, porquanto há pessoas a quem uma luz por demais viva deslumbraria, sem as esclarecer. Dá-se com os homens, em geral, o que se dá em particular com os indivíduos. As gerações têm sua infância, sua juventude e sua maturidade. Cada coisa tem de vir na época própria; a semente lançada à terra, fora da estação, não germina; mas o que a prudência manda calar, momentaneamente, cedo ou tarde será descoberto, porque, chegados a certo grau de desenvolvimento, os homens procuram por si mesmos a luz viva; pesa-lhes a obscuridade. Tendo-lhes Deus outorgado a inteligência para compreenderem e se guiarem por entre as coisas da Terra e do céu, eles tratam de raciocinar sobre sua fé. É então que não se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, visto que, sem a luz da razão, desfalece a fé. (Cap. XIX, item 7.) 5. Se, pois, em sua previdente sabedoria, a Providência só gradualmente revela as verdades, é claro que as desvenda à proporção que a Humanidade se vai mostrando amadurecida para as receber. Ela [a Providência] as mantém de reserva, e não sob o alqueire. Os homens, porém, que entram a possuí-las, quase sempre as ocultam do vulgo com o intento de o dominarem. São esses os que, verdadeiramente, colocam a luz debaixo do alqueire. É por isso que todas as religiões têm tido seus mistérios, cujo exame proíbem. Todavia, ao passo que essas religiões iam ficando para trás, a Ciência e a inteligência avançaram e romperam o véu misterioso. Havendo-se tornado adulto, o vulgo entendeu de penetrar o fundo das coisas e eliminou de sua fé o que era contrário à observação. Não podem existir mistérios absolutos e Jesus está com a razão quando diz que nada há secreto que não venha a ser conhecido. Tudo o que se acha oculto será descoberto um dia e o que o homem ainda não pode compreender lhe será sucessivamente desvendado, em mundos mais adiantados, quando se houver purificado. Aqui na Terra, ele ainda se encontra em pleno nevoeiro. 6. Pergunta-se: que proveito podia o povo tirar dessa multidão de parábolas, cujo sentido se lhe conservava impenetrável? É de notar-se que Jesus somente se exprimiu por parábolas sobre as partes de certo modo abstratas da sua doutrina. Tendo feito, porém, da caridade para com o próximo e da humildade condições básicas da salvação, tudo o que disse a esse respeito é inteiramente claro, explícito e sem ambiguidade alguma. Assim devia ser, porque era a regra de conduta, regra que todos tinham de compreender para poderem observá-la. Era o essencial para a multidão ignorante, à qual Ele se limitava a dizer: “Eis o que é preciso se faça para ganhar o Reino dos Céus.” Sobre as outras partes, apenas aos discípulos desenvolvia o seu pensamento. Por serem eles mais adiantados, moral e intelectualmente, Jesus pôde iniciá-los no conhecimento de verdades mais abstratas. Daí o haver dito: Aos que já têm, ainda mais se dará. (Cap. XVIII, item 15.) Entretanto, mesmo com os apóstolos, conservou-se impreciso acerca de muitos pontos, cuja completa inteligência ficava reservada a ulteriores tempos. Foram esses pontos que deram ensejo a tão diversas interpretações, até que a Ciência, de um lado, e o Espiritismo, de outro, revelassem as novas Leis da Natureza, que lhes tornaram perceptível o verdadeiro sentido. 7. O Espiritismo, hoje, projeta luz sobre uma imensidade de pontos obscuros; não a lança, porém, inconsideradamente. Com admirável prudência se conduzem os Espíritos, ao darem suas instruções. Só gradual e sucessivamente consideraram as diversas partes já conhecidas da Doutrina, deixando as outras partes para serem reveladas à medida que se for tornando oportuno fazê-las sair da obscuridade. Se a houvessem apresentado completa desde o primeiro momento, somente a reduzido número de pessoas se teria ela mostrado acessível; houvera mesmo assustado as que não se achassem preparadas para recebê-la, do que resultaria ficar prejudicada a sua propagação. Se, pois, os Espíritos ainda não dizem tudo ostensivamente, não é porque haja na Doutrina mistérios em que só alguns privilegiados possam penetrar, nem porque eles coloquem a lâmpada debaixo do alqueire; é porque cada coisa tem de vir no momento oportuno. Eles dão a cada ideia tempo para amadurecer e propagar-se, antes que apresentem outra, e aos acontecimentos o de preparar a aceitação dessa outra. https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf **********************************************************************************
*** Quanto mais fé, menos sofrimento. Nada derruba quem tem poderosa fé em Deus e em si mesmo. ***
*** 26 E – Cap. XI – Item 11 L – Questão 685 Temas Estudados: Desencarnação e vida Expiações à vista Insensibilidade moral Madureza física Missão da experiência Vida e transformação
CRISES SEM DOR Fáceis de reconhecer as crises abertas. Provação exteriorizada, dificuldade à vista. Surgem, comumente, na forma de moléstias, desencantos, acidentes ou suplícios do coração, atraindo o concurso espontâneo das circunstantes a que se escoram as vítimas, vencendo, com serenidade e valor, tormentosos dias de angústia, como quem atravessa, sem maiores riscos, longos túneis de aflição. Temos, porém, calamitosas crises sem dor, as que se escondem sob a segurança de superfície: - quando nos acomodamos com a inércia, a pretexto de haver trabalhado em demasia... - nas ocasiões em que exigimos se nos faça o próximo arrimo indébito no jogo da usura ou no ataque da ambição... - qualquer que seja o tempo em que venhamos a admitir nossa pretensa superioridade sobre os demais... - sempre que nos julguemos infalíveis, ainda mesmo em desfrutando as mais elevadas posições nas trilhas da Humanidade... - toda vez que nos acreditemos tão supostamente sábios e virtuosos que não mais necessitemos de avisos e corrigendas, nos encargos que nos são próprios... Sejam quais sejam os lances da existência em que nos furtemos deliberadamente aos imperativos da auto – educação ou de auxílio aos semelhantes, estamos em conjuntura perigosa na vida espiritual, com a obrigação de esforçar-nos, intensamente, para não cair em mais baixo nível de sentimento e conduta. Libertemo-nos dos complexos de avareza e vaidade, intransigência e preguiça que nos acalentam a insensibilidade, a ponto de não registrarmos a menor manifestação de sofrimento, porquanto, de modo habitual, é através deles que se operam, em nós e em torno de nós, os piores desastres do espírito, seja pela fuga ao dever ou pela queda na obsessão.
MORTOS VOLUNTÁRIOS Condicionou-se a mente humana, de maneira geral, a crer que a madureza orgânica é antecâmara da inutilidade e eis muita gente a se demitir, indebitamente, do dever que a vida lhe delegou. Inúmeros companheiros, porque hajam alcançado aposentadoria profissional ou pelo motivo de abraçarem garotos que lhes descendem do sangue, dizem-se no paralelo final da carreira física. Esquecem-se de que o fruto amadurecido é a garantia de toda a renovação da espécie, e rojam-se prostrados, à soleira da inércia, proclamando-se desalentados. Falam do crepúsculo, como se não contassem com a manhã seguinte. Começam qualquer comentário em torno dos temas palpitantes do presente, pela frase clássica: ”no meu tempo não era assim”. Enquanto isso, a vida, ao redor, é desafio incessante ao progresso e à transformação, chamando-os ao rejuvenescimento. Filhos lhes reclamam orientação sadia, netos lhes solicitam calor da alma, amigos lhes pedem o concurso da experiência e os irmãos da Humanidade contam com eles para novas jornadas evolutivas. Bastará pensar, porém, que as crianças e os jovens não acertam o passo sem os mentores adestrados na experiência, peritos em discernimento e trabalho, para que não menosprezem a função que lhes cabe. Nada de esquecer que o Espírito reencarna, atravessando as faces difíceis da infância e da juventude para alcançar a maioridade fisiológica e começar a viver, do ponto de vista da responsabilidade individual. Quanto empeço vencido e quanta ilusão atravessada para consolidar uma reencarnação, longe das praias estreitas do berço e da meninice, a fim de que o Espírito, viajor da eternidade, alcance o alto mar da experiência terrestre! Entretanto, grande número de felizardos que chegam ao período áureo da reflexão, com todas as possibilidades de serviço criador, estacam em suposta incapacidade, batendo à porta do desencanto como quem se compraz na volúpia da compaixão por si mesmos. Trabalhemos por exterminar a praga do desânimo nos corações que atingiram a quadra preciosa da prudência e da compreensão. Vida é chama eterna. Todo o dia é tempo de inventar, clarear e prosseguir. Os companheiros experientes no esforço terrestre constituem a vanguarda dos que renascem no Planeta e não a chamada “velha guarda” que a rabugice de muitos imaginou para deprimir a melhor época da criatura reencarnada na Terra. Desencarnação é libertação da alma, morte é outra coisa. Morte constitui cessação da vida, apodrecimento, bolor. Os que desanimam de lutar e trabalhar, renovar e evoluir são os que verdadeiramente morrem, conquanto vivos, convertendo-se em múmias de negação e preguiça, e, ainda que a desencarnação passe, transfiguradora, por eles, prosseguem inativos na condição de mortos voluntários que recusam a viver. Acompanhemos a marcha do Sol, que diariamente cria, transforma, experimenta, embeleza. Renovemo-nos. http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/estudeeviva.pdf ***************************************************************************************
*** Renascença “Com a Ucrânia no coração”. Paróquia do Porto promove ação de solidariedade - Renascença *** Évora reza pela Ucrânia. “Se o mundo não vestir a pele dos ucranianos, amanhã o diabo fica aqui” 25 fev, 2022 - 05:55 • Rosário Silva Várias dezenas de ucranianos juntaram-se para uma celebração católica, mas de rito oriental bizantino, para pedir o fim da invasão russa. No mesmo dia, o arcebispo de Évora anunciou a realização de uma oração pela paz, a 2 de março, nesta “hora dramática de retrocesso civilizacional para o mundo”. O P. Ivan Hutz presidiu à celebração católica de rito oriental bizantino. Foto: Rosário Silva/RR
O P. Ivan Hutz presidiu à celebração católica de rito oriental bizantino. Foto: Rosário Silva/RR À média luz, a Igreja da Graça, em Évora, vai recebendo, no horário previsto, as várias dezenas de ucranianos que residem e trabalham na cidade. Chegam em silêncio, alguns de lágrimas nos olhos e a pedir que se respeite o momento que é de tristeza. Olga está há 15 anos em Portugal. A capital do Alentejo central é, precisamente, onde vive e trabalha exaustivamente, para ajudar a família que se encontra na Ucrânia e com quem está agora muito preocupada. “Estou muito preocupada pois a situação está muito má na Ucrânia, onde temos as nossas famílias, mãe, pais, miúdos, netos e é a nossa terra. Nós estamos em Portugal para as ajudar e esta situação de guerra, preocupa-nos muito”, confessa à reportagem da Renascença. A família vive em Ternopil, uma cidade no Oeste da Ucrânia, a cerca de 400 quilómetros da capital, Kiev. Estão todos bem, mas em sobressalto e preparados para fugir se for mesmo necessário. “Estão em casa e preocupados. Tem uma mala preparada, com roupa e documentos, se precisarem de fugir”, conta-nos. Esta noite, Olga é uma de várias dezenas de ucranianos que se juntaram para rezar, numa celebração católica, mas do rito oriental bizantino (“Akathistos”), “para pedir a Deus que ajude a nossa terra e a nossa família e fique tudo bem”. A iniciativa partiu do padre Ivan Hutz que tem duas irmãs na Ucrânia, mas desde 2002 que é pároco na arquidiocese de Évora, ao mesmo tempo que apoia e celebra para a comunidade ucraniana espalhada pelo Alentejo. Silêncio orante une comunidade ucraniana de Évora. Foto: Rosário Silva/RR
Silêncio orante une comunidade ucraniana de Évora. Foto: Rosário Silva/RR Do seu país natal chegaram-lhe relatos de medo, “um sentimento normal” para “um povo pacífico”, habituado a trabalhar e não a guerras. O dia 24 de fevereiro vai ficar para sempre marcado na sua memória. “Para ser sincero, sinto-me vazio. Ligaram-me às três e meia da manhã a dizer que começou a guerra. Guerra? Sim, guerra, destruições e pânico, pois as pessoas não sabem o que se passa. E, para ser politicamente correto, digo apenas que o diabo começou a atacar”, começa por dizer. Visivelmente abatido, o padre Ivan ainda se questionou sobre como poderia ser “mais útil”: se na Ucrânia, a lutar ao lado dos seus compatriotas ou em Portugal. “São pensamentos muito humanos”, desabafa, para logo depois reconhecer que a sua missão, neste momento, é confortar, através da fé, os corações esmagados pela dor de quem, por causa da distância, nada pode fazer pelos seus. De resto, quem podia fazer alguma coisa, não o faz, deixa escapar o sacerdote, que demonstra um sentimento de verdadeira deceção para com os países ocidentais. “Quando no centro da Europa se começa uma guerra brutal, porque uns vivem melhor que outros e não querem ser dependentes, nós ficamos sem máscaras ou pelo menos devíamos ficar sem máscaras”, menciona. “Se hoje em dia, o mundo não vestir a pele dos ucranianos, amanhã este diabo fica aqui”, alerta o sacerdote. “Temos apoio moral, todos nos dizem “estamos convosco”, vamos dar sanções e mais não sei o quê, mas depois começam a dividir-se, há interesses, há politiquices e acabam por dizer que, afinal, ainda não é a altura, vamos ver se ele se arrepende. Mas ele não se arrepende, não se arrepende”, acentua Ivan Hutz. Apesar do desalento, os participantes nesta celebração levaram para casa palavras de esperança: “Somos cristãos e se Deus está connosco, quem pode estar contra nós?”, argumentou. No Alentejo, repartidos pelas dioceses de Beja e Évora, há cerca de cinco mil ucranianos. O maior núcleo, cerca de 1.500, concentra-se na cidade de Évora. “A guerra é louca, é cega e diabólica!” Por estar ausente, D. Francisco Senra Coelho não participou na celebração, mas, em comunicado enviado à Renascença, reafirma que a arquidiocese de Évora “une-se ao Santo Padre, o Papa Francisco, à Conferência Episcopal Portuguesa, em comunhão com as Conferências Episcopais da Europa, numa condenação veemente à guerra na Ucrânia”. O prelado propõe “a todas as pessoas, comunidades e instituições da Igreja” que se juntem “no dia 2 de março, quarta-feira de cinzas, na Igreja do Carmo, pelas 18h00, em Évora, para iniciarmos a Quaresma 2022, numa oração unânime pela paz na Ucrânia”. Aos párocos é pedido que organizem, nesse dia, “uma celebração eucarística ou outro momento de oração”, fazendo também tudo o que estiver ao seu alcance para que as comunidades “rezem diariamente o Terço do Rosário, implorando a paz para a Ucrânia e para o mundo”. A proposta do arcebispo passa ainda por um dia de jejum, “uma privação de alimentos”, para “criar em nós espaço para Deus, para a escuta da nossa consciência e dos outros e para os gritos que nos chegam da Terra e dos pobres”. “Cheios de nós não necessitamos de Deus, nem de nos escutarmos, nem de ouvir os outros. Eis um caminho para a intolerância violenta e para a guerra”, lê-se na missiva. “A guerra é louca, é cega e diabólica!”, escreve, ainda, D. Francisco Senra Coelho, acrescentando que “só no amor de Deus seremos capazes de reconstruir a paz” e pedindo a Nossa Senhora que “interceda por nós, nesta hora dramática de retrocesso civilizacional para a Europa e para o mundo”. TÓPICOS RÚSSIAUCRÂNIAGUERRAARQUIDIOCESE DE ÉVORAD. FRANCISCO SENRA COELHOIGREJA CATÓLICAIGREJA https://rr.sapo.pt/noticia/religiao/2022/02/25/evora-reza-pela-ucrania-se-o-mundo-nao-vestir-a-pele-dos-ucranianos-amanha-o-diabo-fica-aqui/273956/#:~:text=%E2%80%9CQuando%20no%20centro%20da%20Europa,aqui%E2%80%9D%2C%20alerta%20o%20sacerdote. ***********************************
*** Medium O Diabo não é tão feio quanto dizem! | by Marcelo Del Debbio | Medium *** Introdução É possível identificar o desenvolvimento, as oscilações e as continuidades nas representações e crenças no diabo no âmbito da arte, da religião e das ideologias. Ainda que existam identidades epocais, que sedimentam a longa história humana, não podemos deixar de reconhecer matizes, especificidades na história do diabo no imaginário ocidental. ***
*** História do mundo A origem do diabo - História do Mundo *** Curta história do Diabo Indubitavelmente, a primeira grande sistematização e unificação foi elaborada pelos teólogos medievais dos séculos XII e XIII, resultado da ascensão do cristianismo à religião do Império, mas que encontrou sua grande sistematização justamente nos séculos mencionados, em seguida encontrou força especial nos séculos XIV a XVI nas mãos dos artistas renascentistas, saiu um tanto combalido da luta que enfrentou com o Iluminismo europeu nos séculos XVII e XVIII, foi redescoberto como mito literário de forma especial pelos autores românticos dos séculos __________________________________________________________________________________ 1 Doutor pela Universidade de Hamburg, Alemanha. Professor do Departamento de Filosofia e Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual da Paraíba. 2 Doutor pela UMESP – São Paulo. Professor do Departamento de Letras e Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual da Paraíba. XVII a XIX e não saiu incólume da indústria cultural do século XX, voltada para a transformação dos bens simbólicos em mercadorias sedutoras aos gostos do consumidor. Claro, não estamos dizendo com esta visão panorâmica, baseada mais nas grandes representações de cada período, que o Diabo não existia antes nos imaginários e nas narrativas. As religiões monoteístas não deixam isto em dúvida. O Diabo faz parte dos imaginários religiosos, mas nossa hipótese de trabalho é que ele nunca foi assim tão importante como figura, pessoa, representação e força do imaginário como na Idade Média e depois no renascimento. Mesmo na Baixa Idade Média, por exemplo, Agostinho não recorre tanto à existência do diabo para explicar a queda, mas ao problema do mal. Quero dizer, ele não se apressa em personificar o mal, mas em compreendê-lo como parte do dilema da vida humana. Mesmo no Novo Testamento – com certeza responsável por boa parte das imagens que temos acerca do diabo –, ele é mais forte na literatura escatológica (alguns textos dos Evangelhos) e apocalíptica (Apocalipse de João), tendo somente relativa ou insignificante influência em outros livros. No Primeiro Testamento/na Bíblia Hebraica sua participação é mais pedagógica que necessariamente um anti-Deus ou uma força em contraposição a Deus. Não há dúvida, porém, que o Diabo é quase sem importância para o conjunto de textos do Primeiro Testamento/da Bíblia Hebraica. E quando associações a esta imagem surgem, há uma dimensão de complementação ao divino, ao núcleo do sagrado. O Diabo passou, portanto, por várias representações, tendo uma face terrível, mas muitas vezes apresentado com muita ironia, quase como um bufão da corte, e, outras vezes, como figura necessária à ordem do mundo. Então é sempre bom explicar de que Diabo estamos falando. De qualquer forma, ele é figura insuperável como mito religioso, como convicção religiosa mais conservadora, como parte do imaginário ocidental e constitutivo da arte no ocidente e no oriente. Uma coisa é certa: o cristianismo é o principal responsável pela força do Diabo no mundo, pois é justamente nele que as representações e projeções do Diabo encontrarão um singular avanço na cultura e na civilização. O Diabo na arte e no imaginário ocidental Antonio Carlos de Melo Magalhães Eli Brandão https://books.scielo.org/id/y742k/pdf/magalhaes-9788578791889-21.pdf ************************************************************************* *** CEAC NO LAR - EVANGELHO NO LAR - Livro Pão Nosso Cap.: 164 " O Diabo". 51 visualizaçõesTransmitido ao vivo em 3 de nov. de 2021 *** CENTRO ESPÍRITA AMOR E CARIDADE - CEAC BAURU 3,12 mil inscritos Sermão do Monte | Mateus 5;4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; Programa Reencontro com Jorge Salomão Centro Espírita Amor e Caridade de Bauru trabalhando para divulgação da Doutrina Espírita nos ajude compartilhando nossas transmissões, inscreva - se em nosso Canal do Youtube e curta nossa página no Facebook. Reuniões Públicas , Programa Reencontro, Ceac no Lar, Aulas da Vida, Oque é o Espiritismo ? e Programa Pinga Fogo são alguns dos programas do Centro Espírita Amor e Caridade de Bauru, que também podem ser ouvidos pela Rádio Ceac. Esses são os Programas do Centro Espírita Amor e Caridade o CEAC de Bauru - SP. Palestras Espíritas às Segundas Quartas e Sextas às 20:00 horas Palestras também as Quintas as 15:00 e aos Domingos 09:00 horas. Baixe o Aplicativo da Radio CEAC: 24 Horas de Doutrina Espírita http://bit.ly/372reiO Muisc: www.bensound.com https://www.youtube.com/watch?v=x0CQYoVxtrw *************************************************

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