Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 20 de março de 2022
ANTARES GRADADA
E se Deus fosse um de nós?
– D. Quitéria, eu tive em Antares uma amostra do inferno.
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Nervos de Aço
Lupicínio Rodrigues
Ouça Nervos de Aço
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor?
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor
Nos braços de um tipo qualquer?
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço
Que nem um pedaço do meu pode ser?
Há pessoas de nervos de aço
Sem sangue nas veias e sem coração
Mas não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação
Eu não sei se o que trago no peito
É ciúme, é despeito, amizade ou horror
Eu só sinto é que quando a vejo
Me dá um desejo de morte ou de dor
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor?
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor
Nos braços de um tipo qualquer?
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço
Que nem um pedaço do meu pode ser?
Ouça Nervos de Aço
Composição: Lupicínio Rodrigues.
https://www.letras.mus.br/lupcinio-rodrigues/127284/
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“desejo de morte ou de dor”
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domingo, 20 de março de 2022
Luiz Sérgio Henriques*: Putin e o Ocidente
O Estado de S. Paulo.
A singela afirmação segundo a qual a democracia é o regime em que se vencem e se perdem eleições é desmentida de modo desabrido
Desde há algumas semanas, tornamo-nos comentadores geopolíticos de nascença, encarnando uma figura parecida com outras delineadas humoristicamente por um poeta maior há quase cem anos. Tomando carona na bela Canção do Exílio, Murilo Mendes falava dos tipos excêntricos da distante terra nativa, enxergando – lá, do seu exílio surreal – nossos poetas como pretos em torres de ametista, os sargentos como pintores cubistas, os filósofos como polacos traficantes de bugigangas. Pois agora poderia acrescentar que há uma pequena multidão de doutores em geopolítica, capazes de dissertar horas a fio sobre blocos, esferas de influência e alianças militares.
Nunca se terá falado tanto de Otan, da sua marcha para o leste, encurralando a Rússia e provocando a única reação possível, a de devastar a Ucrânia. A lógica que assim se expressa é sempre a dos Estados-nação, sem fazer caso do que querem e, principalmente, sofrem as populações. Para Putin, um autocrata de manual, a Ucrânia nem sequer existe, dividindo com a Rússia, desde o princípio dos tempos, um só e mesmo “espaço espiritual”. E seu programa de ação brota do reiterado lamento decorrente do “maior desastre geopolítico” – a palavra inevitável... – do século passado, a saber, a dissolução da União Soviética.
Impossível registrar os meandros de acordos e rascunhos de acordo firmados ou por firmar. Negociações diplomáticas, que tardam, é que tratarão disso, encaminhando as soluções melhores. Impossível, também, discutir a “filosofia da história” putiniana, apoiada numa visão essencialista da realidade nacional, que os bolcheviques – ultimamente tão mal avaliados, como jacobinos de vocação ditatorial que efetivamente eram – costumavam chamar, até eles, de “chauvinismo grão-russo”. Mais pertinente avaliar a percepção de Putin por parte de alguns atores do lado de cá da nova cortina de ferro.
Faz sentido – continua a fazer – falar em Ocidente democrático, só que não como termo geográfico. Ocidentais são todas as sociedades em que democracia e liberalismo se articulam de variados modos, em que há sólidas instituições intermediárias capazes de garantir as liberdades até contra o poder de turno. O desastre das intervenções norte-americanas – e da Otan – no Afeganistão e no Iraque, por exemplo, não passou inteiramente impune. Elas entraram na História pelo que foram: ações ilegais, que, ao fim e ao cabo, terminaram repudiadas, embora suas consequências ainda perdurem. Hoje, a sociedade civil global e as organizações multilaterais estão chamadas a descobrir meios e modos de mitigar a grande fome que ronda o Afeganistão, assim como lidar com a brutalidade do domínio talibã. Passou o tempo de cerco aos rogue States e da sua substituição por governos-títeres, simulando uma reconstrução nacional.
O presidente Biden convida-nos a entender o quadro atual como um embate global entre democracia e autocracia (russa e chinesa). Uma meiaverdade, como ele mesmo sabe talvez mais do que ninguém. Assediadas pelo fenômeno insidioso do nacional-populismo, a linha de separação cruza o interior das nossas próprias sociedades, nas quais, por motivos que ainda nos custa decifrar, milhões de cidadãos parecem ansiar por um homem forte. A singela afirmação segundo a qual a democracia é o regime em que se vencem e se perdem eleições – e os eventuais perdedores se reorganizam legitimamente na oposição – é desmentida de modo desabrido. Trump é o autor político do ataque ao Capitólio e uma das suas inspirações terá sido Putin, que se programou para presidir a Rússia até 2036.
É natural que a extrema-direita global, que hoje configura o risco maior, se entusiasme com tais exemplos. Putin assegura que o Ocidente é só um império de mentiras – ele, que é o patrocinador das maiores redes contemporâneas de falsificação, em benefício dos seus amigos da direita autocrática. Assemelham-se, Putin e os nacional-populistas, na defesa de valores ultraconservadores, que seriam a última barreira contra a degradação dos costumes ocidentais. O desafio aumenta mais ainda quando o autocrata arrebanha admiradores na extrema-esquerda (e setores da esquerda latino-americana...), o que só se pode explicar tanto por uma comum aversão à democracia política quanto por uma espécie de “anti-imperialismo dos idiotas”. Este último, segundo Leila Al-Shami, ativista síria espantada, entre outras coisas, com a destruição de Alepo, só vê imperialismo quando ações criminosas, como no Iraque, provêm da parte norte-americana.
Autocratas, por definição, têm da política uma concepção baseada nas razões da força e, em última análise, na destruição física do oponente. Há um “desejo de morte ou de dor” no que dizem e fazem, um desejo que aflora quando aludem até à hipótese suicida de uso das armas nucleares. Democratas erram, e erram feio. Como democratas, porém, tendem a estar sempre entre as forças de uma razão histórica que se constrói contraditoriamente e que, além dos determinismos geopolíticos, concede espaço – algum espaço, ao menos – à afirmação autônoma de indivíduos e povos.
*Tradutor e ensaísta, é um dos organizadores das Obras de Gramsci no Brasil
https://gilvanmelo.blogspot.com/2022/03/luiz-sergio-henriques-putin-e-o-ocidente.html
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“desejo de morte ou de dor”
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Nas entrelinhas: Guerra da Ucrânia é o parto da nova ordem mundial
Publicado em 20/03/2022 - 08:12 Luiz Carlos AzedoEconomia, EUA, Inglaterra, Memória, Militares, Política, Política, Putin, Rússia, Ucrânia, Violência
A forma como o eixo da guerra da Rússia contra a Ucrânia se internacionalizou e deslocou-se do aspecto militar para o político e econômico-financeiro é uma advertência à China
Até a invasão da Ucrânia pela Rússia, a geopolítica mundial ainda era uma herança da Conferência de Yalta, na Crimeia, às margens do Mar Negro, de 4 a 11 de fevereiro de 1945, na qual o presidente americano Franklin Roosevelt, o premiê britânico Winston Churchill e o líder soviético Joseph Stálin decidiram o destino da Europa no pós-Segunda Guerra Mundial. A guerra acabou em 9 de maio, quando as tropas alemãs foram vencidas, em Berlim, pela extinta União Soviética. E quando o Japão se rendeu aos Estados Unidos, após os ataques nucleares a Hiroshima e Nagasaki, em 6 e 9 de agosto, respectivamente.
Stalin desejava reerguer a economia da URSS e o reconhecimento da sua influência na Europa Oriental. Além disso, queria dividir a Alemanha. Churchill concordava com a partilha do território alemão e pretendia resgatar a influência do Império Britânico no mundo. Roosevelt visava a criação das Nações Unidas (ONU) e pressionava a União Soviética a entrar em guerra com o Japão. A pedido de Stálin, as fronteiras da Polônia seriam movidas, ampliando as terras da União Soviética. Os países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) também passariam ao controle comunista.
Esse desenho da Europa foi “descongelado” com a queda do Muro de Berlim e o fim da antiga União Soviética, para usar uma expressão do filosofo alemão Jürgen Habermas. O fio da história foi retomado com seus velhos conflitos étnicos e ressentimentos nacionais, que já haviam provocado a Primeira Guerra Mundial. A contínua expansão da Otan em direção às fronteiras da Federação Russa e a ambição de Vladimir Putin, que deseja resgatar as esferas de influência do velho Império czarista, resultaram numa guerra que altera toda a lógica da globalização até agora. Mesmo que se chegue a um acordo de paz na Ucrânia, a ordem mundial não será a mesma.
Sob a presidência de Joe Biden, a política externa dos Estados Unidos se orienta pela doutrina do sociólogo Immanuel Wallerstein, que confronta as velhas teorias realista e liberal de projeção de poder. Na lógica do ex-secretário de Estado Henry Kissinger, por exemplo, a Ucrânia deveria ser neutra. Na teoria de Wallerstein, já estaria incorporada ao “sistema mundo” liderado pelos Estados Unidos, como a Polônia e outras ex-repúblicas comunistas do Leste Europeu.
Impérios mundiais e economias mundo são coisas diferentes. Um império mundial (tal como o Império romano, a dinastia Han na China) é uma grande estrutura burocrática com um único centro político e uma divisão de trabalho central, mas culturas múltiplas. Uma economia-mundo é uma grande divisão de trabalho, com centros políticos múltiplos e culturas múltiplas. Enquanto os impérios mundiais caracterizavam-se pela centralização política, as economias-mundo se caracterizam por múltiplos centros políticos, em constante e complexa luta pela hegemonia do sistema
Sistema-mundo
O sistema mundial moderno teve suas origens no século dezesseis, em regiões da Europa e das Américas. Deslocou seu eixo hegemônico, sucessivamente, de Gênova, Holanda e Inglaterra para os Estados Unidos. É, e sempre foi, uma economia-mundo, capitalista. Após o fim da guerra fria, com a sua globalização, as grandes corporações passaram a ter um papel decisivo na política internacional, sobretudo na articulação da agenda das grandes potências e das organizações e agências internacionais. As agendas ambiental, social e de governança de Davos é o exemplo mais atual.
Desde então, a hegemonia da política mundial já não depende apenas do Leviatã, como opera Putin, mas do papel da liderança política junto à opinião pública, pela capacidade de conduzir a sociedade em uma direção que extrapola aos interesses do grupo dominante, mas também serve ao interesse mais geral dos grupos subalternos. É o que explicaria, por exemplo, a liderança adquirida pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na política mundial. Na velha ótica liberal realista, seria um maluco que arrastou seu país para o desastre ao desafiar Putin; na nova ordem mundial, ao lado de Biden e do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Jonhson, lidera o Ocidente na adoção de sanções contra Rússia e até ofusca seus colegas da União Europeia.
Outro aspecto da conjuntura é crise de hegemonia nos ciclos sistêmicos de acumulação capitalista, que opõe os Estados Unidos à China, muito mais do que à Rússia, que está sendo excluída das cadeias globais de produção e comércio de forma inédita, apesar de seu inegável poderio bélico. A forma como o eixo da guerra da Rússia contra a Ucrânia se internacionalizou e deslocou-se do aspecto militar para o político e econômico-financeiro é uma advertência à China. A dura conversa entre Biden e o presidente chinês Xi Jinping, na sexta-feira, só confirma que estamos no limiar de uma nova ordem mundial, mais democrática, que pode ter um ou dois sistemas, opondo o Ocidente à Eurásia. Como diria Wallerstein, um sistema-mundo não é o sistema do mundo; frequentemente, tem sido localizado numa área menor que o globo inteiro.
https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-guerra-da-ucrania-e-o-parto-da-nova-ordem-mundial/?fbclid=IwAR3VZvghm3VEYHNSBYdTlY2IY261mHe0NmYdGL5LywqPP9tR5P1uLJ3GpJc
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Celso Amorim: "A OTAN é uma aliança em busca de um inimigo"
88.299 visualizaçõesEstreou em 23 de fev. de 2022
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Marco Antonio Villa
657 mil inscritos
As relações históricas entre a Europa e a Rússia.
Tensões e possíveis sanções do Ocidente para com a Rússia.
Os interesses das potências na Europa e a crise ucraniana.
https://www.youtube.com/watch?v=At67rBJ51TI
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Joan Osborne - One Of Us (Official Music Video)
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"Meu ganhame aqui é pouco e o trabalho muito, Presidente". "Mande essa gente me pagarem mais. Amém!".
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“LIBER--- Não terminou: em pânico, o pai arrasta-o e silencia-o com um safanão”.
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"(...) Ao lado da "anatomia" de Antares, realizada pelos pesquisadores do prof. Martins (inclusive Xisto, neto do Coronel Tibério), as personagens gradas do livro são apresentadas através do diário do professor: (...)"
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Beethoven: "Appassionata" Piano Sonata No. 23, Op 57 - III. Allegro ma non troppo
2.113.497 visualizações6 de dez. de 2019
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Lang Lang
203 mil inscritos
Music video by Lang Lang performing Beethoven: "Appassionata" Piano Sonata No. 23, Op 57 - III. Allegro ma non troppo. (C) 2010 Sony Music Entertainment
http://vevo.ly/Rzt4xC
https://www.youtube.com/watch?v=efA1S8hyBms
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RESUMO - Incidente em Antares - Apostilas Damasceno
https://www.apostilasdamasceno.com › arquivos › in...PDF
INCIDENTE EM ANTARES Érico Veríssimo Resumo ... “LIBER Não terminou: em pânico, o pai arrastao e silenciao com um safanão”.
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O ser humano não é o que parece, como dizia um tropeiro ao Pe. PedroPaulo (p. 439):. “Olhe, moço, ninguém é o que parece. Nem Deus”. Oxalá este livro possa ...
INCIDENTE EM ANTARES - Érico Veríssimo - Resumo
Extraído do estudo e resumo de professor Teontônio Marque Filho
https://www.apostilasdamasceno.com/arquivos/incidente_antares.pdf
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What if God was one of us?
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Entrevista exclusiva com Joan Osborne
7.687 visualizações29 de ago. de 2018
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Antena 1
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A cantora norte-americana Joan Osborne, dona dos hits "One Of Us" e "I'll Be Around", se apresentou pela primeira vez no Brasil recentemente, e aproveitou a passagem pelo nosso país para conceder uma entrevista exclusiva para a Antena 1! Confira!
https://www.youtube.com/watch?v=8Tqj8OxjRwM
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Elis Regina no Vox Populi (1978)
8.299 visualizações3 de fev. de 2022
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TV Cultura
1,83 mi de inscritos
Em 1978, a cantora Elis Regina (1945-1982) foi entrevistada no Vox Populi da TV Cultura. Exibido entre os anos de 1977 e 1986, o programa trazia entrevistas semanais em que uma personalidade pública era colocada no estúdio diante de perguntas previamente gravadas com pessoas nas ruas.
https://www.youtube.com/watch?v=D9zjFvFPkBM
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Elis Regina: 13th Montreux Jazz Festival (Completo)
94.309 visualizaçõesEstreou em 18 de dez. de 2021
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Arquivo Elis Regina
6,42 mil inscritos
https://www.youtube.com/watch?v=_Q1WO...
Com o intuito de fornecer a melhor qualidade possível, repostamos o show em melhor qualidade visual e sonora. As cores foram corrigidas e o áudio foi recolocado (anteriormente, perdia a qualidade a partir de "Águas De Março").
Infelizmente não foi possível incluir a apresentação de "Triste" e nem o início de "Asa Branca" com Hermeto Pascoal, mas quando for possível, faremos uma postagem com estes vídeos e organizaremos em uma playlist.
Este vídeo será privado a partir de 20 de abril de 2022, para deixar ativo apenas o de melhor qualidade.
1. Cobra Criada - 00:00
2. Cai Dentro - 06:45
3. Amor Até O Fim - 09:29
4. Mancada - 13:06
5. Samba Dobrado - 16:21
6. Na Baixa Do Sapateiro - 20:45
7. Rebento - 26:25
8. Águas De Março - 31:26
9. Madalena - 35:21
10. Onze Fitas - 38:31
11. Agora Tá - 42:12
12. Ponta De Areia / Fé Cega, Faca Amolada / Maria, Maria - 46:38
13. Upa, Neguinho - 54:29
14. Maria, Maria - 57:22
15. Corrida De Jangada - 01:02:39
16. Asa Branca (Com Hermeto Pascoal) - 01:08:12
17. Corcovado (Com Hermeto Pascoal) - 01:11:50
18. Garota De Ipanema (Com Hermeto Pascoal) - 01:15:42
Teclado e arranjos: Cesar Camargo Mariano
Baixo: Luizão Maia
Guitarra: Hélio Delmiro
Bateria: Paulinho Braga
Percussão: Chico Batera
No dia 20 de julho de 1979, com uma flor roxa no cabelo, saia vermelha e blusa roxa cintilante, Elis Regina subia ao palco do 13th Festival de Jazz de Montreux. No mesmo dia, à tarde, Elis havia feito uma matiné, já que os ingressos para o show da noite estavam há meses esgotados. Nessa espécie de passagem de som aberta ao público, a entrega de Elis foi absurda, com uma interpretação visceral unindo voz, gestos e expressividade visual. O resultado deixou em êxtase o exigente público de Montreux, preparando para o show da noite que foi registrado em vídeo. Ao final, Hermeto Pascoal fecha a noite com uma participação surpresa de Elis, num momento antológico da música brasileira.
Este é o registro na integra com o áudio restaurado do álbum "Um Dia". A partir do final de "Águas De Março", o áudio perde a qualidade, só retornando em "Corrida De Jangada", pois o registro da apresentação da noite do álbum foi cortado.
Texto por Jairo Sanguiné
https://www.youtube.com/watch?v=rqyhdX8X2nI
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