terça-feira, 1 de março de 2022

CHORANDO (1951)

com direito a uma coda. *** *** Ary Barroso — Chorando (1951) 5.391 visualizações26 de abr. de 2017 *** Choro e Poesia 14,4 mil inscritos "Chorando", choro de Ary Barroso, foi gravado pelo autor ao piano em 11.04.1951 e lançado em julho do mesmo ano. Na gravação, Ary Barroso e Seu Ritmo é acompanhado pelo multi-instrumentista Garoto (Aníbal Augusto Sardinha) ao cavaquinho, com direito a uma coda. "Chorando" receberia posteriormente registros de Jacob do Bandolim, Paulinho da Viola e Leandro Braga & O Trio. https://www.youtube.com/watch?v=4UAI45o0_rk ******************************************************
*** UAI Ubá guarda documentos e relíquias de Ary Barroso, que morreu há 50 anos
*** Vagalume Coda - Led Zeppelin - Álbum - VAGALUME *** coda1 Aprenda a pronunciar substantivo feminino 1. MÚSICA seção conclusiva de uma composição (sinfonia, sonata etc.) que serve de arremate à peça. *********************************************************************************************** Led Zeppelin – We're Gonna Groove Página inicial Letras Led Zeppelin Coda We're Gonna Groove We're Gonna Groove [Verse 1] Hear my baby comin' down the track Betcha my baby's comin' back Someday she'll get back to me Whoa, we're gonna raise a family [Chorus] We're gonna groove, yeah groove And we're gonna groove, whoa, whoa my baby We're gonna love, love, love Till the break of day [Verse 2] Sweet as sweet as sweet can be You don't know whatcha do to me Let me say you're my one desire You just set my soul on fire [Chorus] We're gonna groove, yeah groove And we're gonna groove, baby, baby, baby We're gonna love, love, love Till the break of day My baby we're gonna love.. until the brink of day Baby we gonna love until the brink of day [Guitar Solo] [Verse 2] Sweet as sweet as sweet can be Lemme tell ya you don't know whatcha do to me You just set my soul on fire Woman you know you're my one desire My one desire, my one [Chorus] We're gonna groove, whoa, we're gonna groove We're gonna groove, yeah And we're gonna love, love, love Till the break of day [Outro] We're gonna groove, yeah groove We're gonna groove Love me, mama, yeah Lonely mama (lovely mama? love it?) Nós estamos indo para o sulco [Verso 1] Ouça meu bebê vindo pela pista Aposto que meu bebê está voltando Algum dia ela voltará para mim Whoa, vamos criar uma família [Refrão] Nós vamos curtir, sim curtir E nós vamos curtir, whoa, whoa meu bebê Nós vamos amar, amar, amar Até o fim do dia [Verso 2] Doce tão doce quanto doce pode ser Você não sabe o que você faz comigo Deixe-me dizer que você é meu único desejo Você acabou de colocar minha alma em chamas [Refrão] Nós vamos curtir, sim curtir E nós vamos dançar, baby, baby, baby Nós vamos amar, amar, amar Até o fim do dia Meu amor, nós vamos amar .. até a beira do dia Baby, nós vamos amar até a beira do dia [Solo de guitarra] [Verso 2] Doce tão doce quanto doce pode ser Deixe-me dizer que você não sabe o que você faz comigo Você acabou de colocar minha alma em chamas Mulher, você sabe que você é meu único desejo Meu único desejo, meu único [Refrão] Nós vamos curtir, whoa, nós vamos curtir Nós vamos curtir, sim E nós vamos amar, amar, amar Até o fim do dia [Outro] Nós vamos curtir, sim curtir Nós vamos curtir Me ame, mamãe, sim Mama solitária (adorável mãe? Adora?) Qual a sua reação? *** *** Letras semelhantes https://pt.musinfo.net/lyrics/led-zeppelin/were-gonna-groove *******************************************************************
*** Ubá guarda documentos e relíquias de Ary Barroso, que morreu há 50 anos Compositor, que morreu em um domingo de carnaval, coloriu com alegria a música brasileira por Ana Clara Brant 09/02/2014 00:13 FACEBOOK TWITTER SIGA NO google news Arquivo O Cruzeiro/EM/D.A Press Cafezinho e cigarro, amigos inseparáveis do compositor, cronista, locutor esportivo e vereador pelo Rio de Janeiro (foto: Arquivo O Cruzeiro/EM/D.A Press ) Foi exatamente num domingo, 9 de fevereiro, há exatos 50 anos, que um dos compositores mais populares da nossa música faleceu, vítima de cirrose hepática. Era carnaval, ocasião mais que propícia para a despedida de alguém que criou sambas e marchas memoráveis e falou de um “Brasil bem brasileiro”: Ary Barroso (1903-1964). O neto dele Márcio Barroso, 54 anos, responsável pela Editora Aquarela do Brasil, que administra as músicas do avô (são cerca de 450), era muito garoto na época, mas tem lembranças do dia. Toda a família (Ary, a esposa, Ivonne, os filhos, Mariúza e Flávio, com os cônjuges e os cinco netos) morava num casarão de três andares na Ladeira Ary Barroso, no Leme, Rio de Janeiro, e ele se lembra da mãe chorando pelos cantos. “Minha mãe ficou muito triste, claro, e ela tentava esquecer arrumando as coisas, para se distrair – pegou o escovão e foi esfregar o chão da sala. É uma cena que ainda está forte na minha memória. Mas o engraçado é que não me recordo do enterro, do velório nem de quando meu avô foi para o hospital. Acho que eles tentavam proteger as crianças. Mesmo assim foi um dia realmente muito triste”, conta Márcio. Nada de especial marcará o cinquentenário de falecimento de Ary, a não ser a chegada às lojas e sites especializados da caixa Brasil brasileiro, que traz 20 CDs com 316 regravações do autor de Aquarela do Brasil, No rancho fundo e Na baixa do sapateiro, e que foi lançada pela Novodisc/Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS), em novembro. Arquivo Público de Ubá/Divulgação Em Ubá, o piano e a estátua, na Praça São Januário, aguardam espaço dedicado ao compositor (foto: Arquivo Público de Ubá/Divulgação) Idealizado pelo professor de biologia, psicólogo e pesquisador paulista Omar Jubran, o box levou 12 anos para ser finalizado. Para ele, a MPB tem três pilares fundamentais: Noel Rosa, Lamartine Babo e o próprio Ary. Segundo Jubran, eles podem até não ser os melhores compositores do Brasil mas certamente foram os responsáveis por mudar a lírica da nossa música. “Os três a tornaram mais alegre, porque a música brasileira era bem trágica, dramática. A partir de então, todo mundo bebeu dessa fonte”, diz. Linguagem rebuscada No caso do artista mineiro, que nasceu em Ubá, na Zona da Mata, provavelmente pelo fato de ter se formado em direito, ele tinha uma linguagem bem rebuscada e acabou se tornando referência para outros artistas, caso de Tom Jobim, por exemplo. “Ary Barroso deu nova cor à música popular. Todas as boas composições brasileiras, sejam contemporâneas ou não, têm uma pitadinha tanto dele como de Noel e de Lamartine. Enquanto Noel Rosa se tornou uma espécie de repórter do Rio de Janeiro e Lamartine Babo falava por entrelinhas, Ary conciliou essas duas características e, mesmo utilizando palavras mais sofisticadas, fazia letras que eram assimiladas por qualquer pessoa. E ainda era excelente melodista. Juntou tudo isso e caiu no gosto popular”, destaca o pesquisador. Além da caixa, que ganhou apenas 1 mil edições (e deve ser ampliada), Márcio Barroso avisa que há a intenção de fazer outras ações, como um documentário. Já que o acervo pessoal do avô (fotos, troféus, partituras, cachimbos e dois pianos) está sob a guarda da família, eles poderão até criar um museu. “No Brasil é tudo muito complicado. Quero que as pessoas voltem a se lembrar dele. É engraçado como o norte-americano sabe trabalhar isso muito bem e valoriza seus verdadeiros ícones. O brasileiro tem memória muito curta e, apesar de o nosso trabalho ser de formiguinha, vou fazer de tudo para que meu avô não seja esquecido”, enfatiza. Márcio conta que, ainda que tivesse fama de ranzinza e mal-humorado, Ary Barroso era extremamente carinhoso em família, e não se importava com a bagunça que os cinco netos faziam, até brincava com a meninada. “Eu me lembro dele bem velhinho com um robe dentro de casa e uma das recordações mais marcantes foi uma tarde em que mamãe reuniu todos para assistir a um programa de televisão de que ele estava participando. Eu não entendia como vovô tinha ficado tão pequenino para caber dentro da TV”, diverte-se. Memorial não saiu do papel Em Ubá, onde Ary Barroso nasceu, ainda há parentes do compositor, além de uma preciosidade: o piano em que o artista aprendeu a tocar e que pertenceu a tia Ritinha, que o criou, quando ele ficou órfão de pai e mãe. A ideia é que o instrumento, tombado, vá para um memorial a ser construído na cidade. Por enquanto, o projeto da construção do espaço está parado. Em novembro, mês de aniversário do compositor, foi inaugurada uma estátua batizada de Ary Barroso ao piano, na Praça São Januário, como parte da programação do Prêmio Ary Barroso de Música, realizado anualmente no município. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Ubá, Miguel Gasparoni, ex-presidente do Conselho do Patrimônio Cultural da cidade, é admirador do conterrâneo ilustre e lembra que, certa vez, foi até o Rio entregar uma cópia do registro original do nascimento de Ary Barroso para Mariúza, sua filha. Segundo o advogado, ela ficou tão emocionada que mostrou o enorme acervo de seu pai, a começar pelo piano onde ele compôs, em uma única noite chuvosa, Aquarela do Brasil. “Trouxemos todo esse material para Ubá, para montarmos o Memorial Ary Barroso, que seria na Praça da Estação, onde havia busto construído em homenagem a ele. Infelizmente, por falta de vontade política, até hoje o projeto não foi concretizado. Quando fui vereador e presidente da Câmara, propus a denominação da praça que se situa no trevo da rodovia Ubá-JF-Visconde do Rio Branco como Praça Aquarela do Brasil. Lá, plantamos ‘um coqueiro que dá coco’ e colocamos um monumento com a imagem em aço da Bandeira do Brasil e de um ‘mulato inzoneiro’. O espaço foi inaugurado por seu filho Flávio Rubens (já falecido)”, revela. Gasparoni, que é amigo da família Barroso mas não chegou a conhecer o compositor e cronista, acrescenta que o relacionamento de Ary com Ubá foi muito profundo, mas ele se reservava o direito de ir à terra natal meio escondido. “Ficava em companhia dos amigos fechando todos os bares. Soube que ele era muito positivo e, se tinha que falar, ouvia quem quisesse. Ele falava o que pensava! Ubá ama e admira seu mais ilustre filho. No exterior, quando se fala em Brasil, toca-se Aquarela do Brasil. E isso nos orgulha, pois o mundo sabe que ele nasceu aqui”, celebra. Ary Barroso em 10 tempos Álbum de família Ary Barroso ao lado da esposa, Ivonne, e dos netos Kátia, Ricardo e Márcio; casarão de três andares abrigava toda a família (foto: Álbum de família) » Depois que ficou órfão, aos 7 anos, Ary Barroso foi criado por uma tia-avó, que queria torná-lo pianista de concerto ou padre. Por isso, o obrigava a estudar três horas de piano por dia. Ele costumava dizer que eram as três horas mais terríveis do dia. » Ary Barroso demorou nove anos para se formar em direito e nunca trabalhou na área. » Compôs Aquarela do Brasil, considerada o segundo hino nacional, numa noite do início de 1939. Quando a criou, chovia torrencialmente no Rio de Janeiro e Ary não pôde sair de casa, como fazia sempre. Na mesma noite, ele fez também a valsa Três lágrimas. » Quem tornou a música conhecida nos Estados Unidos foi Walt Disney. Em inglês, o título de Aquarela do Brasil ficou apenas Brazil. Suas músicas também ficaram muito conhecidas na voz de Carmem Miranda. O sucesso lhe rendeu um convite de Disney para musicar o filme Você já foi à Bahia? » O compositor foi eleito vereador pela União Democrática Nacional (UDN) em 1946, tendo recebido a segunda maior votação do Rio de Janeiro, então capital da República, ficando atrás apenas de Carlos Lacerda. O vereador mostrou visão ao propor, ainda em 1949, a criação da coleta seletiva de lixo na cidade e foi autor de manobras que foram decisivas na escolha do Maracanã como região para abrigar a construção do estádio de futebol. » Ary Barroso ficou também famoso como locutor esportivo. Toda vez que o Flamengo, seu time de coração, marcava um gol, ele tocava uma gaitinha. Se fosse o adversário, ele virava-se de costas e dizia aos ouvintes: “Não vou nem olhar!” » Numa viagem à Argentina, em 1937, para transmitir os jogos do Campeonato Sul-Americano de Futebol, foi protagonista de um fato que se tornou conhecido. Torcendo para o time rubro-negro mais do que narrando a partida, chegou a largar o microfone para incentivar os jogadores e cedeu sua gravata para que um jogador machucado a usasse como tipoóia. Outro fato de sua carreira como locutor esportivo se deu no ano seguinte porque, como ele era proibido de entrar no estádio do Vasco da Gama, chegou a transmitir o jogo do telhado, usando um binóculo. » Como sabia que era bom compositor, Ary Barroso não hesitava em mudar a letra de canções compostas por outros artistas. Fez assim com Na virada da montanha, de Lamartine Babo. O resultado foi o sucesso No rancho fundo. » Em 1940, Aquarela do Brasil não chegou a ficar entre as finalistas de concurso de sambas para o carnaval, cujo júri era presidido por Heitor Villa-Lobos. Por causa disso, Ary Barroso cortou relações com o maestro, só retomadas 15 anos depois, quando os dois receberam a Comanda Nacional do Mérito. » Sua defesa dos direitos autorais dos compositores lhe rendeu boicote por parte da Ordem dos Músicos do Brasil, que ameaçou proibir a execução de suas composições. Fonte: Guia dos curiosos. MPBubáAry Barroso https://www.uai.com.br/app/noticia/musica/2014/02/09/noticias-musica,151342/compositor-que-morreu-em-um-domingo-de-carnaval-coloriu-com-alegria.shtml ***********************************************************
*** Nas entrelinhas: Não adianta ficar Putin, a Ucrânia já ganhou Publicado em 01/03/2022 - 07:40 Luiz Carlos AzedoCidades, Comunicação, Cultura, Economia, EUA, Guerra, Inglaterra, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, Putin, Reino Unido, Rio de Janeiro, Rússia Política e moralmente, o presidente russo já está derrotado; pode até ocupar Kiev, a capital ucraniana e berço histórico da própria Rússia, porém, cedo ou tarde, terá que bater em retirada O samba vencedor de 1991 do Bloco de Segunda foi um dos melhores do Carnaval carioca daquele ano, empolgando a multidão que desfilou pelas ruas do Humaitá já na concentração dos foliões, a área de descarga dos caminhões que abastecem a Cobal de Botafogo. Era o início da chamada Era Collor de Mello, o breve, que havia sido eleito com a discurso de por o Brasil em sintonia com o mundo moderno. Progresso, civilização, o jovem presidente propunha ao Brasil retomar o rumo do futuro, a partir da abertura comercial e da ultrapassagem do velho modelo de substituição das importações pela integração competitiva à economia mundial. Estado mínimo, privatizações, modelo de acumulação flexível, sua agenda neoliberal era polêmica, mas fracassou. O que não faltava para os blocos de rua, que ressurgiam com força por todo o Rio de Janeiro, era assunto para sambas e marchinhas. Por exemplo, o confisco da poupança, que fez naufragar o plano econômico da então ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, e do presidente do Banco Central (BC), Ibrahim Eris. 1991 foi também o ano da Guerra do Golfo (1991), ou seja, da invasão do Kuwait pelas tropas do Iraque, por ordem do ditador Saddam Hussein, cujo Exército era equipado com carros de combate brasileiros e mísseis Scud, de origem soviética. “Parece inusitado, mas o enredo estava dado. O samba ganhador consegue dar conta desse conjunto de informações fragmentadas que a mídia reproduzia e o faz com absoluta naturalidade”, descreve o argentino Jorge Sapia, em parceria com Andréa Estevão, em “Narradores e narrativas do carnaval de rua carioca”, ele próprio um folião de raça: “A um passo da Modernidade / Ultrapassado nós tratamos com desdém / Coisa mais antiga que Riad / Só o turco Eris, o Sírio de Belém / O bloco de Segunda qualidade / Canta o futuro, acredita e diz amém / Se os jovens aliados só dão uma / Sem muito esforço Saddam dá mais de cem / O Scud quem minha senhora / Esses Scuds são de quem? / Dos patriotas que alumiam as noites de Jerusalém” — a multidão cantava, com malícia. É carnaval A Guerra do Golfo Pérsico, entre 1990 e 1991, foi um dos maiores conflitos armados da região e a maior investida aérea até então. O Conselho de Segurança da ONU pediu que o Iraque se retirasse do Kuwait e impôs uma proibição mundial ao comércio com o Iraque. Saddam subestimou a comunidade internacional e anexou formalmente o Kuwait. Como a pressão internacional não foi o suficiente, uma coalizão liderada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, sob comando do então George W. Bush (o “pai”) e a premiê britânica Margareth Thatcher, realizou cinco semanas de bombardeios sobre as tropas iraquianas, para apenas 100 horas de ataques terrestres. Saddam Hussein aceitou um cessar-fogo com o rabo entre as pernas. Entretanto, o ajuste de contas final viria em 2003, quando os Estados Unidos e o Reino Unido iniciaram a Guerra do Iraque com um objetivo de destruir “armas de destruição em massa” que nunca existiram. O presidente George Bush, o filho, vingou o pai: Saddam foi preso, julgado, condenado por genocídio e executado. O Iraque, porém, virou um caos. Em 2011, quando as tropas americanas se retiraram, jihadistas criaram um Califado, o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que ocupou boa parte do território do Iraque e da Síria. Somente foram derrotados em 2017, mas o Iraque se tornou um país falido e instável. O ditador sírio Bashar Hafez al-Assad só permaneceu no poder graças ao apoio da Rússia. Essa guerra causou grande ressentimento contra o Ocidente em boa parte das populações árabe e muçulmana. No sábado, numa sátira à crise na Ucrânia e à proibição da prefeitura a desfiles dos blocos de carnaval de rua por conta da pandemia, um bloco rebelde se organizou pelas redes sociais e desfilou pelas ruas da região portuária do Rio de Janeiro: “Não adianta ficar Putin”, era seu nome. A folia começou às 8h e foi encerrada às 11h no Boulevard Olímpico. Flyers nos grupos de WhatsApp mobilizaram para o cortejo clandestino, que reuniu cerca de 100 pessoas, todas sem máscaras. O grupo tático da Guarda Municipal dispersou os foliões sem violência, por causa da pandemia. Zero solidariedade ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. Com toda certeza, se não houvesse a proibição do carnaval, Putin e o presidente Jair Bolsonaro estariam passando os piores momentos na boca do povo, nos blocos de carnaval. A pandemia desmobilizou os foliões. Política e moralmente, diante da crescente reação internacional à invasão da Ucrânia, o presidente russo já está derrotado; pode até ocupar Kiev, a capital ucraniana e berço histórico da própria Rússia, porém, cedo ou tarde, terá que bater em retirada, como Napoleão Bonaparte, depois de ocupar Moscou em 1812. Pior, o mundo nunca mais será o mesmo, a invasão está legitimando a expansão da Otan, revigorou o mito fundador da Ucrânia como nação e os ressentimentos contra a Rússia. ************************************************************************************ https://internacional.estadao.com.br/noticias/europa,o-que-deu-errado-para-vladimir-putin,70003994287

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