Saudades do dom.
Tempo de
Paulo Cavalcanti
Tempo de
Dom
Tempo de
Don Don
Segundo
Paulo Guerra, "Há um tipo de gente que você deve tratar muito bem, mas
longe" (apud Paulo Cavalcanti)
O CASO EU CONTO
COMO O CASO FOI - MEMÓRIAS POLÍTICAS - BOX
Paulo Cavalcanti
No link:
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SINOPSE
O CASO EU CONTO COMO O CASO FOI: DA COLUNA PRESTES
A QUEDA DE ARRAES
O primeiro volume da tetralogia O caso eu conto
como o caso foi mostra a infância do autor e seus primeiros envolvimentos
políticos; retrata a passagem da Coluna Prestes por Pernambuco; “a amarga
experiência do Integralismo”; a chegada do Estado Novo; a atuação do autor como
promotor, em Goiana; a eleição de Miguel Arraes, primeiro para prefeito do
Recife e depois para o governo; até o Golpe de 1964.
O CASO EU CONTO COMO O CASO FOI: FATOS DO MEU TEMPO
Neste segundo volume das memórias políticas de
Paulo Cavalcanti são narrados os acontecimentos desde o 1º de abril de 1964,
com a deposição de Miguel Arraes, o fechamento de jornais (como o Última Hora),
as prisões e o heroísmo anônimo do dia a dia. Há ainda análises dos erros do
Partido Comunista em Pernambuco e de como a “verdade histórica” era engendrada
nos veículos de comunicação.
O CASO EU CONTO
COMO O CASO FOI: NOS TEMPOS DE PRESTES
Em Nos tempos de Prestes, o
autor retoma o mito de Prestes; seus encontros com o Cavaleiro da Esperança; as
crises internas do Partido Comunista Brasileiro; as relações de sua geração com
a Segunda Guerra Mundial; a importância da União Soviética no conflito; o
passado histórico do PCB e o reconhecimento de que nem todos os militares eram
coniventes com a tortura.
O CASO EU CONTO COMO O CASO FOI: A LUTA CLANDESTINA
A
luta clandestina, o livro que fecha a tetralogia O caso eu conto como o caso
foi, de Paulo Cavalcanti, fala da vivência dos brasileiros sob o Estado Novo;
do movimento cultural em Pernambuco nos anos 1940 e 1950; da luta estudantil
contra a ditadura; dos bestialógicos das denúncias da Justiça Militar; dos
contatos clandestinos do autor no Rio de Janeiro e São Paulo; e da morte de
Gregório Bezerra.
CARACTERÍSTICAS
Dimensões: 16x23x9,5
Páginas: 1.478
Edição: 2008
ISBN:
https://www.cepe.com.br/lojacepe/o-caso-eu-conto-como-o-caso-foi-memorias-politicas-box
dom1
dom
sm
1 Aquilo que foi objeto de doação; dádiva,
donativo, presente.
2 FIG Benefício, benesse ou dádiva
concedida pela natureza; bem, bênção, graça: A chuva tem sido um dom para
esses refugiados.
3 REL Bem de que se desfruta, considerado
uma concessão da Providência.
4 TEOL Bem espiritual que se considera
como oferecido por Deus; bênção, graça, mercê: A fé é um dom de Deus.
5 Qualidade especial ou habilidade inata para
fazer algo; aptidão, habilidade, talento: Dom de escrever. Dom para
matemática.
6 Característica que diferencia um indivíduo
dos demais; dote, mérito: Dons que engrandecem certos professores.
7 IRON Qualidade natural de realizar algo
desabonador, inconveniente; negativo; condão, poder: Dom de estragar
festas. Ela tem o dom de incompatibilizar-se com quaisquer vizinhos.
EXPRESSÕESDons de Baco: as uvas, o vinho.
Dons de Ceres: as messes.
Dons de Flora: as flores.
ETIMOLOGIAlat
donum.
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/dom
Tempo de
Don-don
Zeca
Pagodinho
Ai no tempo!
No tempo que Don-don jogava no Andarahy
Nossa vida era mais simples de viver
Não tinha tanto miserê, nem tinha tanto ti ti ti
No tempo que Don-don jogava no Andarahy
No tempo que Don-don jogava no Andarahy
Propaganda era reclame, ambulância era dona assistência, mancada
era um baita vexame
E pornografia era só saliência, sutiã chamava porta-seio
Revista pequena gibi
No tempo que Don-don jogava no Andarahy
No tempo que Don-don jogava no Andarahy
Rock se chamava fox, e tiet era moça fanática, o que hoje se diz
que é xeróx
Se chamava então de cópia fotostática, motorista era sempre chofer, cachaça era
parati
No tempo que Don-don jogava no Andarahy
No tempo que Don-don jogava no Andarahy
22 era demente, minha casa era o meu bangalô, patamo era socorro
urgente
E todo cana dura era investigador
Malandro esticava o cabelo, mulher fazia misampli
No tempo que Don-don jogava no Andarahy
No tempo que Don-don jogava no Andarahy
Composição: Nei Lopes.
https://www.letras.mus.br/zeca-pagodinho/707879/
No tempo que Dom Helder Câmara era um habitante
do mundo.
São Paulo, segunda-feira, 16 de setembro de 2002 FOLHADES.PAULO
brasil |
|
Dom Helder Câmara era um habitante do mundo. Mas, por dentro,
continuou sendo sempre um homem simples. Ingênuo até. Lembro conversa que
tivemos, fim de tarde, na Igrejinha das Fronteiras. "Meu filho, o homem
troca de time de futebol, mas não troca de opinião". Como não conheço
ninguém que tenha trocado de time, reagi: "Diga assim não, dom Helder,
diga que o homem troca de mulher, mas não troca de opinião". "O
problema, meu filho, é que de mulher eu não entendo". "O problema,
meu dom, é que o senhor não entende nem de mulher nem de futebol". José Paulo Cavalcanti Filho, 54, advogado, escreve às segundas
nesta coluna |
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1609200221.htm
Aquarela
Brasileira
Martinho da Vila
Vejam essa maravilha de
cenário
É um episódio relicário
Que o artista, num sonho genial
Escolheu para este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela
Passeando pelas cercanias
do Amazonas
Conheci vastos seringais
No Pará, a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco
mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará, terra de Irapuã
De Iracema e Tupã
Fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves, do acarajé
Das noites de magia do Candomblé
Depois de atravessar as matas do Ipu
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu
destaque
Na arte, na beleza, arquitetura
Feitiço de garoa pela serra!
São Paulo engrandece a nossa terra!
Do leste, por todo o Centro-Oeste
Tudo é belo e tem lindo matiz
No Rio dos sambas e
batucadas
Dos malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas de colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emoldura em aquarela o meu Brasil
Composição: Silas De Oliveira.
https://www.letras.mus.br/martinho-da-vila/265569/#radio:zeca-pagodinho
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