e diz que aceitar polarização é “pacto com o retrocesso”
- Revista IstoÉ/01set2020
Em live da revista IstoÉ, o presidente nacional do Cidadania,
Roberto Freire, afirmou que recusaria eventual proposta de aliança eleitoral
com o PT, em 2022, pois considera que o partido representa um dos eixos da
polarização que impede o país de avançar. Para ele, um alinhamento com qualquer
dos dois polos – lulista ou bolsonarista – sinalizará para a sociedade um
“pacto com o retrocesso”.
“São dois projetos contra o país. Como vou me aliar a um deles? Evidentemente, no lado de Bolsonaro, você ainda tem a barbárie protofascista, o fundamentalismo religioso”, critica o presidente do Cidadania, em entrevista
https://cidadania23.org.br/…/istoe-freire-rejeita-alianca-…/
“Pra eleição, não me aliaria ao petismo. Precisamos superar a
política populista de ambos, contra a política que eles representam. São dois
projetos contra o país. Como vou me aliar a um deles? Evidentemente, no lado de
Bolsonaro, você ainda tem a barbárie protofascista, o fundamentalismo
religioso. Com esse setor, além do populismo econômico, social e político, há
uma concepção de mundo completamente retrógrada”, condenou.
Freire defendeu o combate à desigualdade como bandeira
fundamental de uma eventual candidatura do apresentador Luciano Huck à
Presidência e disse que ela tem de se dar a partir de um bloco de centro-esquerda
com os liberais e inclusive com a direita democrática. “Precisamos, como forças
democráticas, enfrentar esse governo obscurantista, e não devemos ter nenhuma
ansiedade de imaginar que porque ele cresce na sua popularidade, que ganhou
2022. Temos muito caminho a percorrer”, pontuou.
Segundo ele, até lá, é preciso “fazer boa oposição, uma
oposição democrática e nos preparar”. “Porque nós vamos ser vitoriosos em 2022
e esse Brasil vai voltar a sorrir. Não podemos ficar imaginando que só nos
resta lulismo ou bolsonarismo. Isso tem de ser, em 2022, coisa do passado”,
sustentou.
Ao ser questionado pelo jornalista Germano Oliveira, que
conduziu a entrevista, o presidente do Cidadania elogiou a “atuação de
estadista” do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas
avaliou que seria um equívoco qualquer tentativa de mudar a legislação para
permitir uma nova reeleição para o comando do Legislativo.
“Estava no Congresso quando FHC propôs a reeleição. Se fosse
para outro presidente, após aquele mandato, você poderia admitir, mas não de
casuísmo. Foi um erro ali. Éramos a favor da reeleição, mas não daquela ali. É
um erro se tentar agora seja porque processo for. Esse ajeitadinho não é bom
para a democracia”, analisou.
Confira os principais pontos da entrevista com o
diretor da IstoÉ, Germano Oliveira.
Ataques à imprensa
Ataques à imprensa sempre fez. Faz independentemente de
qualquer outro aspecto. É da essência dele, de sua incapacidade de conviver com
o contraditório e com a imprensa livre. Quando você toca em Queiroz, nas
relações com milicianos inclusive presos são relações estranhas que serão
esclarecidas. Tão logo encerre seu mandato isso virá à luz do dia. Quando se
toca no assunto, ele perde as estribeiras. Essa agressão aos jornalistas e que
criou algo que todo brasileiro cria piadas em torno disso, porque esse cheque
que tem fundo mas é voador, chegou na conta de sua esposa.
Polarização
Em 2018, você instituiu e isso é grave porque vemos uma
repetição agora nos EUA, a articulação de uma extrema direita que mente com o
maior descaramento. Mentiu na campanha e as pessoas infelizmente acreditaram. A
questão das rachadinhas surgiu ainda na campanha. Quem não sabe que tinha
auxílio, mesmo tendo imóvel? Já se sabia antes da eleição, mas passou batido.
Aquela bolha de apoio nas redes não leva em consideração que se fale que sua
esposa recebeu cheque sem ter a origem lícita. Seus aliados pouco se importam
com isso. É a mesma coisa dos que acham que Lula é inocente. Com novidades
aparecendo todo dia sobre rachadinhas. Rachadinha é corrupção.
Lulismo x Bolsonarismo
Eu só não comparo porque, de qualquer forma, você tem no PT
uma maioria que tem uma concepção de mundo que não é a barbárie. Há setores que
apoiam a ditadura, que é um grave equívoco, na Nicarágua, na Venezuela, desde
que seja do agrado deles. Hoje, é uma visão anacrônica e profundamente
antidemocrática. Mas eles têm uma visão, em sua maioria, que têm compromisso
com visão humanista da sociedade. Bem diferente da barbárie protofascista que
acompanha Bolsonaro e muitos dos seus áulicos.
Risco de ruptura
Não tem nenhuma segurança de que você não tenha no núcleo do
governo a concepção de que o regime ideal é o implantado na ditadura de 1964.
Convivem com alguns de seus ídolos que são o pior da concepção humana,
torturadores. Disse que a ditadura não foi eficaz porque matou pouco,
reprimiram de forma leniente. Essa visão ele já tinha, demonstrava isso e eu
acompanhei porque era deputado com ele. Ele era do baixíssimo clero. Isso não
mudou. Essa visão arcaica. Expôs à luz um movimento de ultradireita expressivo.
Tivemos governos de retórica de esquerda, mas ficamos como um país dos mais
desiguais do mundo. A direita nunca se preocupou com isso. Não tenho nenhum receio
do enfrentamento político que teremos em 2022. Temos ainda muito chão pra
andar, embora perto. As pesquisas com cenário definido pra 2022 não existem em
termos de candidatos. Costumo brincar que não podemos morrer pela zoada do
tiro.
Candidatura de Huck
Acredito que sim. Não posso afirmar porque ele não se decidiu.
Mas pelo andar da carruagem, o ex-governador Antônio Brito, que também
trabalhava na Globo quando saiu pra política, me disse ter a impressão de que
Luciano estava atravessando a rua. É uma pessoa bem formada, tem uma visão de
mundo, talvez conheça a realidade brasileira tão bem quanto qualquer outro, até
porque o programa de televisão é muito ligado à realidade da imensa maioria da
população brasileira, uma compreensão de que o grande problema do país é a
desigualdade. O Cidadania torce pra que isso se concretize, pode ser a
alternativa na construção de um polo democrático pra evitar polarização
perniciosa lulismo x bolsonarismo, que é terrível para o país.
Será a
bandeira porque justifica nossa trajetória política. Pandemia expôs a
desigualdade, que chega ao ponto de determinar quem vai morrer mais. Alguns
partidos de esquerda entraram na Justiça agora contra o marco do saneamento.
Você acredita que deve manter uma estrutura que condenou mais da metade da
população a não ter saneamento, 30% sem água encanada? Uma das formas de evitar
a doença é lavar as mãos, mas onde 30% da população lavariam se não têm água
encanada? Manutenção de Estado patrimonialista, privatizado pelo interesse das
elites econômicas? Precisamos superar essa desigualdade.
Centro?
Centro não é posição muito definida. Centro de quê? 2018 não
foi uma polarização anterior, ela surgiu no segundo turno. No primeiro,
movimento anti-establishment, numa articulação pelas redes, que surpreendeu a
todos, embora já se falasse no Trump e no Brexit, manipulação e fake news,
tínhamos conhecimento, mas não tivemos clareza do movimento aqui. Mesmo
analistas que viam a política pelo velho endereço das ruas se viram com a surpresa
de ver eleito alguém que não tinha nem partido direito. Teve componente do
anti-petismo no segundo turno. Agora, isso está expresso, não tem porque não
entender que, na sociedade, há um amplo campo democrático que precisa se
coesionar. Tenho impressão de que há um nível de consciência que se não
aglutinar num bloco só, ao menos um grupo de centro-esquerda, com setores
liberais e da direita democrática pra pensar esse novo mundo.
Aliança com o PT
Não, pra eleição não me aliaria ao petismo. Se houver qualquer
alinhamento com esses dois polos, mais uma vez será anunciado para o Brasil um
pacto com o retrocesso. Precisamos superar a política populista de ambos,
contra a política que eles representam. Não há nenhum projeto de Brasil se
desenvolvendo. Tenho que imaginar que o país supere essa realidade. São dois
projetos contra o país. Como vou me aliar a um deles? Evidentemente, no lado de
Bolsonaro você ainda tem a barbárie protofascista, o fundamentalismo religioso.
Com esse setor, além do populismo econômico, social e político, há uma
concepção de mundo completamente retrógrada.
Toma lá, dá cá
No processo político, em sociedades democráticas, há relação
entre Executivo e Legislativo. Claro que não governará sem apoio do Parlamento.
Não é problema ter como composição do governo forças políticas do Parlamento.
[Pensar diferente] Seria apostar num impasse, em conflito entre poderes. Quando
se fala em toma lá, da cá, é uma referência a negociações espúrias. Posso dizer
que existe como fazer diferente porque fui líder do governo Itamar Franco, não
houve escândalo e havia composição política. Prática parlamentar de Bolsonaro
sempre foi de baixíssimo nível, sei porque fui deputado 26 anos com ele. Por
trás dessa integração com o Centrão, pode ter tido acordos promíscuos. Um
deles? Todo o desmanche no que se criou em termos de combate à corrupção no país.
Está destruindo tudo isso. Bolsonaro está desconstruindo isso, aparelhando a
Polícia Federal, a PGR, o MP no Rio pra blindar os familiares e os amigos como
se pronunciou naquela reunião ministerial.
Reeleição no Congresso
Não vejo isso como errado apenas porque alguém pode querer
fazer o mesmo. Errado é errado. Estava no Congresso quando FHC propôs a
reeleição. Fui até ele com Montoro, Gabeira e outros e questionamos porque não
o parlamentarismo? Porque a reeleição ali era uma violência. Se fosse para outro
presidente, após aquele mandato, você poderia admitir, mas não de casuísmo. Foi
um erro ali. Éramos a favor da reeleição, mas não daquela. É um erro se tentar
agora, seja porque processo for. Esse ajeitadinho não é bom para a democracia.
Quero até dizer que Rodrigo Maia está surpreendendo. Era bom parlamentar, com
boa visão, mas surpreendeu como presidente nesse período conturbado
revelando-se até um estadista. Mas essa ideia de buscar reeleição é um
equívoco.
Pandemia
Como é que se pode enfrentar uma pandemia sem ter uma política
na saúde pública consistente, continuada e com estratégias? Exemplo maior é ter
um interino há quatro meses no Ministério da Saúde, e no meio da pandemia mudou
dois ministros. E por curandeirismo, charlatanismo, porque não queriam indicar
uma droga que o presidente achava que tinha o poder de curar quando nenhum dos
órgãos que cuidam dos fármacos no mundo indicava. Poderia ser como um
experimento. O médico pode experimentar. Mas não é a recomendação e não pode
ser indicado como ele fez num momento de pânico. Como autoridade máxima teria
de dar o exemplo. Tivemos a balbúrdia, o conflito, o caos, a guerra com
prefeitos e governadores como ele mesmo anunciou. Até hoje, a postura em
relação ao sofrimento de mais de 121 mil famílias não tem um mínimo de empatia.
Não tivemos unidade nacional e infelizmente não temos. Isso pra ele não tem a
mínima importância. Erradicamos várias doenças por vacina e tratamentos
importantes. Temos expertise nisso e não valeu nada porque temos um governo que
retirou um técnico e colocou no lugar um veterinário que estava trabalhando num
tribunal em Brasília. A que pontos chegamos.
Amazônia
É tão criminosa quanto o tratamento dado à pandemia, só que
não está matando diretamente como a pandemia. Criando problemas para a
sustentabilidade e para o mundo futuro. Vi surgir o movimento dos verdes e
assumiu uma posição que toda a humanidade se preocupa com isso. Montou um
governo que tem como tarefa a exploração da Amazônia, pouco importa o que é que
vai fazer, garimpo ilegal, desmatamento, atividade atrasada de que não precisa
desmatar pra que o Brasil continue potência do agronegócio que o Brasil é, com
o desenvolvimento tecnológico, a Embrapa é de fundamental importância nisso.
Temos muito a apresentar e estamos jogando fora nesse governo negacionista, que
é contra toda e qualquer ideia de humanidade e sustentabilidade. É um desastre.
Talvez ainda se possa resolver porque a própria atividade econômica brasileira
vai se ressentir desse desmantelo do governo e de seu ministro. Quem salva um
pouco é o vice-presidente, que tem um pingo de razão nesse mar de destruição.
Considerações finais
Quando a gente chega a certa idade, fica um pouco nostálgico.
Algumas são nostalgias ótimas porque lembram bons momentos. Você lembrou de nos
conhecermos em Londrina num dos momentos mais duros e sombrios da ditadura.
Jovens em tempos difíceis tentando enfrentar aquilo, mas sabíamos que estávamos
lutando pelo que de melhor o ser humano tem, sua liberdade, não ver no outro
ser humano um inimigo, fraternidade, um mundo mais solidário. Precisamos como
forças democráticas enfrentar esse governo obscurantista, e não devemos ter
nenhuma ansiedade de imaginar que porque ele cresce na sua popularidade que ele
ganhou 2022. Temos muito caminho a percorrer. Temos de fazer uma boa oposição e
isso em alguns aspectos está faltando. O Congresso precisa atuar mais
politicamente, mesmo de forma remota. Precisamos criar CPIs. O Congresso existe
pra fiscalizar e controlar o Executivo. Não é porque tem pandemia, mas
escândalos como os de rachadinhas e milícias tudo isso exigiria CPI. Precisamos
fazer boa oposição, uma oposição democrática e nos preparar. Porque nós vamos
ser vitoriosos em 2022 e esse Brasil vai voltar a sorrir. Não podemos ficar imaginando
que só nos resta lulismo ou bolsonarismo. Isso tem de ser, em 2022, coisas do
passado.
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/09/freire-rejeita-alianca-com-lula-e.html#more
“Nervoso
em campo e boêmio fora dele, Heleno se irritava com o apelido que
ganhou: Gilda (personagem da atriz americana Rita
Hayworth).”
https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/heleno-de-freitas-912
quarta-feira,
2 de setembro de 2020
Rosângela Bittar - Ninguém é Gilda
- O
Estado de S.Paulo
A
reeleição é mania nacional; há um insubstituível em cada mandatário em
exercício
A
reeleição é um caso de permissão excepcional da Constituição que perdeu o
sentido, se é que havia algum. Transformou-se em vale-tudo, uso e abuso dos
mandatos com o fim único de prorrogá-los.
É o que
se está vendo hoje com o governo Bolsonaro, que tira partido da imensa vantagem
de estar no cargo. Quem tem o poder tem a máquina, o dinheiro público e todo o
arsenal de programas populistas.
A disputa
é tão desigual quanto a alternância no poder é crucial à prática democrática em
sociedades, como a nossa, sempre à espera do salvador para sanar velhos
problemas.
Em países
politicamente subdesenvolvidos a reeleição é um corredor seguro para levar à
ditadura. Por longo tempo foi temida e evitada. Até que, há 23 anos, emendou-se
a Carta Magna para permitir a reeleição do presidente Fernando Henrique
Cardoso. Abriu-se imensa brecha para impregnar a cultura política brasileira de
um equívoco crasso.
À época
de sua criação, muitos consideravam que o Brasil estava maduro para reeleições.
Fora capaz de eleger um presidente da estatura de Fernando Henrique Cardoso.
Destacava-se que era um presidente reformista, moderno, líder de um plano
econômico que sacudiu o País, à altura dos grandes estadistas internacionais.
Portanto, seria bobagem não aproveitá-lo mais um pouco. Contava com ampla
aliança, estável maioria no Congresso e um Ministério de bom nível. Mesmo
assim, sem dúvida foi um erro.
Desde
então, o debate em torno do assunto está interditado. Reeleição se tornou uma
cláusula pétrea. Quem está no cargo não quer sair, quem está fora enfrenta
obstáculos difíceis de vencer. Jair Bolsonaro pode ter conseguido boa parte da
sua votação quando prometeu pôr um fim à reeleição, ou não disputá-la. Praticou
um evidente estelionato eleitoral. Mas quem liga para os estelionatos
eleitorais? Os palanques permitem qualquer perjúrio, todos sabem que o dito ali
não se escreve.
A
reeleição hoje é mania nacional. Do presidente da República aos prefeitos,
passando pelos governadores; das mesas do Senado e da Câmara aos coordenadores
de forças-tarefa; dos presidentes de confederações patronais aos diretores de
sindicatos. Alegam argumentos esfarrapados: que é preciso tempo para concluir
programas e obras; que ainda há 400 processos em andamento; que os interesses
corporativos exigem; e que os esquemas políticos do recandidato garantem a
adesão da maioria. Às vezes até unanimidade.
Os
procuradores da força-tarefa de Curitiba conseguiram renovar duas vezes seus
mandatos e querem uma terceira. O presidente do Senado quer também sua
reeleição legalmente proibida. Se o Supremo Tribunal Federal autorizá-la, a
regra valerá para o presidente da Câmara, já em seu terceiro mandato. Um grupo
de senadores está mobilizado para pressionar o STF a vetar este arranjo.
Por que
não aproveitam a oportunidade para promover o fim da reeleição? Talvez porque,
no fundo, acreditem na propaganda do velho filme: “Nunca houve no mundo mulher
igual a Gilda”.
Há um
insubstituível em cada mandatário em exercício, do Oiapoque ao Chuí. E a
reeleição se tornou pouco. Pairou sobre o País a proposta do terceiro mandato
para Lula; quantos mandatos teve Paulo Skaf na Fiesp?
Bolsonaro
não pensa em outra coisa. Ainda não chegou à metade do seu primeiro mandato,
mas a campanha da reeleição está na rua. E se prepara para absorver argumentos
e espírito da campanha do seu ídolo Donald Trump.
O
presidente pode até alegar que, nos Estados Unidos, é uma prática saudável da
democracia. Sim, é verdade, mas os americanos têm cultura e tradição do modelo,
com todos os seus apetrechos: uma Constituição de apenas 7 artigos e 27 emendas
aprovadas em 231 anos. Os Estados Unidos são os Estados Unidos.
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/09/rosangela-bittar-ninguem-e-gilda.html#more
Amame
Suavecito
Gilda
Nadie mas que tu para enamorarme, nadie mas que tu, nadie.
Nadie mas que tu para ilusionarme, nadie mas que tu, nadie.
Nadie me ha hecho suspirar de ese modo que solo consigues tu, nadie me hizo
enloquecer de ese modo que solo consigues tu.
Nadie mas que tu me ha quitado el sueño, nadie mas que tu, nadie.
Nadie mas que tu ha de ser mi dueño, nadie mas que tu, nadie
deja los rencores y vuelve a mi y olvidemos el pasado, y vivamos esta historia
de amor como dos enamorados, amor.
Amame, amame suavecito, amame despacito, amame como solo tu sabes amar.
Amame, amame suavecito, amame despacito, amame como solo tu sabes amar.
Nadie mas
que tu para enamorarme, nadie mas que tu, nadie.
Nadie mas que tu para ilusionarme, nadie mas que tu, nadie.
Nadie me ha hecho suspirar de ese modo que solo consigues tu, nadie me hizo
enloquecer de ese modo que solo consigues tu.
Nadie mas que tu me ha quitado el sueño, nadie mas que tu, nadie.
Nadie mas que tu ha de ser mi dueño, nadie mas que tu, nadie
deja los rencores y vuelve a mi y olvidemos el pasado, y vivamos esta historia
de amor como dos enamorados, amor.
Amame, amame suavecito, amame despacito, amame como solo tu sabes amar.
Amame, amame suavecito, amame despacito, amame como solo tu sabes amar.
https://www.cifraclub.com.br/gilda/581104/letra/
Ata, ah
ta, ah tá ou atá
Flávia
Neves
Professora
de Português
Ata é uma gíria que surgiu num
meme da Internet. Apesar de ser frequentemente utilizada, a sua escrita não
está correta.
A forma mais
correta de escrita dessa expressão é “Ah, está!”,
indicando que algo está certo ou está bom. Apesar disso, na linguagem falada é
comum a supressão do fonema inicial do verbo estar, sendo aceitável a forma “Ah, tá!”.
A expressão
“Ah, tá!” pode ser usada para indicar concordância, transmitindo que se entendeu
alguma coisa. Pode também ser usada com sentido irônico, para fingir que se
concorda com alguma coisa que é uma bobagem ou um absurdo, bem como para
encerrar rapidamente um assunto aborrecido ou desagradável.
Exemplos
com “Ah, tá!”
·
Ah, tá! Já entendi! Obrigada pela ajuda!
·
Você quer que eu faça isso? Ah, tá! Vou já!
·
Ele disse que desta vez vai chegar na hora marcada?
Ah, tá!
A expressão
popular “Ah, tá!” é formada pela interjeição ah (que exprime espanto,
admiração, surpresa, desapontamento,…) e pela forma verbal está, forma
conjugada do verbo estar, com supressão do seu fonema inicial, ficando tá.
O
que é ata?
Enquanto
substantivo feminino, ata se refere, principalmente, a um documento, um
registro escrito do que aconteceu e dos assuntos tratados numa reunião ou
assembleia. Pode significar também uma fruta, sendo sinônimo de pinha e
fruta-de-conde, bem como uma espécie de formiga - as saúvas.
Exemplos com ata
(substantivo):
·
Você já terminou de escrever a ata da reunião de
condomínio?
·
Não vou assinar essa ata porque esse assunto não
foi falado na reunião.
·
Já provei ata várias vezes, mas nunca gostei.
Enquanto
forma verbal, ata é a forma conjugada do verbo atar na 3.ª pessoa do singular
do presente do indicativo (ele ata) ou na 2.ª pessoa do singular do imperativo
afirmativo (ata tu). O verbo atar indica, principalmente, o ato de prender ou
amarrar.
Exemplos com ata
(forma verbal):
·
Esta situação não ata nem desata.
·
Ata o fio à perna da mesa, por favor.
O
que é atá?
Atá é um
substantivo masculino usado na expressão andar ao atá, que indica o ato de
andar ao acaso, sem rumo e sem propósito definido.
Exemplos com atá:
·
Saiu de casa e andou ao atá durante horas.
·
Vamos ficar andando ao atá? Para mim já chega!
Palavras
relacionadas: ata, estar, atá, ah.
Este conteúdo foi útil?
Sim
Não
Professora de
português, revisora e lexicógrafa nascida no Rio de Janeiro e licenciada pela
Escola Superior de Educação do Porto, em Portugal (2005). Atua nas áreas da
Didática e da Pedagogia.
https://duvidas.dicio.com.br/ata-ah-ta-ah-ta-ou-ata/
Referência
https://external.fjdf2-1.fna.fbcdn.net/safe_image.php?d=AQBVr-plDcsEoNzU&w=540&h=282&url=https%3A%2F%2Fcidadania23.org.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2020%2F09%2F905B3338-53C9-4669-9F2B-E0B76D0F6954-scaled.jpeg&cfs=1&upscale=1&fallback=news_d_placeholder_publisher&_nc_cb=1&_nc_hash=AQDYrqAlfHpvWjbZ
https://cidadania23.org.br/…/istoe-freire-rejeita-alianca-…/
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/09/freire-rejeita-alianca-com-lula-e.html#more
https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/heleno-de-freitas-912
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/09/rosangela-bittar-ninguem-e-gilda.html#more
https://youtu.be/2IXto8FmK7s
https://www.cifraclub.com.br/gilda/581104/letra/
https://duvidas.dicio.com.br/ata-ah-ta-ah-ta-ou-ata/
Nenhum comentário:
Postar um comentário