sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Entre paineiras e palmeiras

o branco das flores parece anunciar sossego, paz, persistência
🌸 Branco da Paz — À Vera, nas Margens do Paraibuna À beira do Rio Paraibuna, na Avenida Brasil, em Juiz de Fora (MG), uma árvore floresce em branco diante do muro do Museu Mariano Procópio. Ao fundo, o bairro Centenário se ergue no alto do morro, refletindo-se nas águas — como se o cotidiano da cidade se mirasse no espelho do próprio tempo. O instante foi captado após um treino matinal, quando o corpo ainda guardava o pulso da corrida e o olhar, desperto pelo esforço, reconheceu beleza onde a pressa costuma passar. Entre paineiras e palmeiras, o branco das flores parece anunciar sossego, paz, persistência. É o gesto silencioso da natureza urbana lembrando que a vida — mesmo entre muros, pontes e buzinas — ainda floresce à vera, de verdade.
🌍 Mapa da Ordem Global — Biruta do Poder Um mundo repartido entre MAGA, Putinsan e Xi-Taipei: vermelho, azul e dourado girando como biruta em ventania ideológica. Ian Bremmer compartilha o mapa “tão ruim que vale mostrar”, ironizando o desejo humano de reduzir a geopolítica a três cores e um slogan. Entre caricatura e alerta, a imagem espelha o absurdo de um planeta que ainda se divide — à vera — entre força, fé e fantasia de controle. Dona Ivone Lara & Beth Carvalho - FORÇA DA IMAGINAÇÃO - Caetano Veloso Dona Ivone Lara & Beth Carvalho - FORÇA DA IMAGINAÇÃO - Caetano Veloso. Album: Dona Ivone Lara - Bodas de Ouro. Ano de 1997. Música 1 músicas luciano hortencio 12 de jan. de 2013
Força da Imaginação Dona Ivone Lara Bodas de Ouro Música Esse texto é uma coluna de opinião escrita por Luiz Carlos Azedo, publicada no Blog do Azedo, do Correio Braziliense, em 31 de outubro de 2025, com o título: “Lula corre atrás do prejuízo depois de megaoperação contra traficantes no Rio.” 📄 Resumo e contexto A coluna analisa as consequências políticas da megaoperação policial no Rio de Janeiro, comandada pelo governador Cláudio Castro, que resultou em mais de 120 mortos — o maior número já registrado em uma ação desse tipo no Brasil. O autor argumenta que o episódio: Colocou Lula em uma posição delicada, pois confronta o discurso federal de direitos humanos com o avanço de uma narrativa militarizada e populista da segurança pública; Fortaleceu politicamente Cláudio Castro e outros governadores da oposição, que passaram a adotar o tema da segurança como eixo eleitoral e ideológico; Fez com que o governo federal reagisse tardiamente, sancionando uma lei de endurecimento penal proposta por Sergio Moro, adversário histórico de Lula; Gerou críticas internacionais, inclusive da ONU, por conta da alta letalidade e ausência de controle de abusos nas forças policiais. 🧩 Principais pontos destacados Cláudio Castro se apresentou como um “governador em guerra”, defendendo a operação como “proteção ao povo abandonado pelo Estado”. A oposição tenta redefinir o debate ao rotular o tráfico como “narcoterrorismo”, o que aproxima o discurso brasileiro da retórica trumpista de “law and order”. Lula tenta equilibrar duas agendas conflitantes: 🔹 Humanista — baseada em direitos humanos, inclusão e prevenção; 🔹 Militarizada — centrada em repressão e combate armado ao crime. O governo corre risco de perder o protagonismo político sobre a segurança pública para os estados e para a oposição. Há um impacto internacional negativo, especialmente porque o governo Lula busca reforçar a imagem do Brasil como defensor dos direitos humanos, de olho na COP30. 💬 Conclusão de Azedo Luiz Carlos Azedo conclui que Lula tenta “correr atrás do prejuízo” diante de uma pauta que foi capturada pela oposição, num momento em que o discurso da força parece mais popular do que o da ponderação. A operação, além de gerar graves questionamentos éticos e jurídicos, coloca o país em choque entre duas visões de segurança pública — e expõe a fragilidade da coordenação federal na área.
Lula corre atrás do prejuízo depois de megaoperação contra traficantes no Rio Publicado em 31/10/2025 - 06:28 Luiz Carlos Azedo Brasília, Comunicação, Congresso, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Memória, Política, Política, Rio de Janeiro, Segurança, Terrorismo, Violência Cláudio Castro apresentou-se como um governador “em guerra”, cercado por armas e cadáveres, e retratou sua ação como defesa do “povo abandonado pelo Estado” A megaoperação policial realizada pelo governo do Rio de Janeiro, sob comando de Cláudio Castro, expôs o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma das situações políticas mais delicadas de seu terceiro mandato. Retornando da Malásia, onde havia participado de uma cúpula diplomática e se reunido com Donald Trump, Lula foi surpreendido por uma operação que resultou em mais de 120 mortos — o maior número da história do país — e reacendeu a tensão entre o discurso federal de respeito aos direitos humanos e a escalada de combate ao “narcoterrorismo” defendida por governos estaduais e forças de segurança pública. O governador fluminense não apenas conduziu uma operação de grande envergadura militar, mas transformou-a em ato político. A reunião de governadores da oposição no Rio de Janeiro, Nesta quinta-feira, sinaliza que a pauta da segurança pública, sensível e popular, foi apropriada pela oposição como eixo de confronto direto com o governo federal. A proposta de tratar facções, como o Comando Vermelho e o PCC, como organizações terroristas reforça essa guinada discursiva, buscando ocupar o espaço deixado pela ausência de maior protagonismo federal na área. Cláudio Castro apresentou-se como um governador “em guerra”, cercado por armas e cadáveres, e retratou sua ação como defesa do “povo abandonado pelo Estado”. Sua retórica, “ou soma, ou suma”, não foi casual: traça uma fronteira entre os que combatem o crime e os que, em nome dos direitos humanos, supostamente seriam coniventes com ele. A narrativa foi absorvida por governadores do eixo Sul-Sudeste que enxergam na crise fluminense uma vitrine eleitoral e uma trincheira ideológica. Surpreendido e, sem instrumentos de coordenação imediata, Lula reagiu apenas dois dias depois, sancionando uma lei de endurecimento penal de autoria do senador Sergio Moro (União-PR), o ex-juiz da Lava-Jato que o condenou à prisão. A medida cria os crimes de “obstrução de ações contra o crime organizado” e “conspiração para obstrução” e foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira, quando poderia ter sido sancionada antes da viagem de Lula. Leia também: Lula sanciona lei que mira o coração do crime organizado Adversário direto de Moro, símbolo da Operação Lava-Jato, Lula foi pragmático. Entretanto, o Palácio do Planalto corre atrás do prejuízo, tenta recuperar espaço diante de uma agenda que foi capturada pela oposição. Lula e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foram coadjuvantes de um episódio que mobilizou a mídia internacional, dividiu o país e colocou o tema da segurança de volta ao centro da disputa político-ideológica. Desde 2003, Lula tenta equilibrar uma visão social de segurança — baseada em prevenção, cidadania e inclusão — com a pressão por medidas repressivas. A operação no Rio, porém, impôs uma saia justa: diante da imagem de 120 mortos, o presidente precisava escolher entre condenar o método ou reconhecer a gravidade do inimigo. Optou por uma resposta ambígua: “Precisamos atingir a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”. Tenta conciliar duas agendas que se opõem: a humanista e a militarizada. Protagonismo O problema é que, no plano político, o discurso da ponderação raramente vence o da força quando o narcotráfico é um fator catalisador das opiniões. A exibição de armas e cadáveres valoriza quem demonstra ter o controle, no caso, Cláudio Castro. Diante da hesitação de Lula, o governador fluminense emergiu como “homem da ação”, enquanto o presidente parecia distante do problema. A operação foi duramente criticada pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU e por organizações brasileiras, que a classificaram como “chacina de Estado”. A ausência de informações sobre as câmeras corporais, a adoção do “muro do Bope” e a alta letalidade colocam o Brasil sob escrutínio internacional. Para um governo que se esforça para reconstruir a imagem do país como defensor dos direitos humanos — e que planeja sediar a COP30 sob a bandeira da sustentabilidade e da inclusão —, é uma péssima situação. O Itamaraty prega o “multilateralismo dos direitos”, e a operação afronta parâmetros definidos pelo Supremo Tribunal Federal (ADPF das Favelas). Leia mais: “Ideologia distorce o debate da segurança” A expressão “narcoterrorismo” — até então restrita a círculos de segurança — ganhou centralidade no debate nacional. Ao propor que as facções sejam tratadas como organizações terroristas, a oposição tenta redefinir o inimigo interno e criar um consenso repressivo. A estratégia tem inspiração explícita na política trumpista de “law and order”, reforçada pela aproximação simbólica entre Castro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a direita norte-americana. Para Lula, a narrativa é perigosa. Ao fundir criminalidade com terrorismo, o discurso desloca o debate da segurança para o campo da guerra — em que a lógica do direito é substituída pela da exceção. Se o governo federal adere a esse enquadramento, legitima a política do confronto e abdica da agenda dos direitos humanos; se a rejeita, é acusado de proteger bandidos. O governo ainda tenta articular a aprovação da PEC do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), porém, o projeto está sendo sequestrado pela oposição. A resistência dos governadores à centralização da política de segurança pela União enfraquece o projeto e impede a coordenação nacional que o Planalto defende. No vácuo deixado pela falta de protagonismo federal, os estados ocupam a cena com operações espetaculares, legitimadas por um sentimento de medo coletivo, com licença para matar. Nas entrelinhas: todas as colunas no Blog do Azedo Compartilhe: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)Compartilhe no Google+(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Pinterest(abre em nova janela) #Castro, #Governadores, #Mortes, #Terrorismo, #Traficantes, Lula 'Prejuízo?????? Que prejuízo???? Segurança pública é competência do Estado" Excelente ponto — e essa é justamente a tensão central que o artigo do Azedo tenta explorar, embora ele use o termo “prejuízo” num sentido político, não administrativo ou jurídico. Vamos destrinchar isso 👇 ⚖️ 1. Segurança pública: de fato, é competência dos estados Você está absolutamente certo. Pela Constituição Federal (art. 144), a segurança pública é uma responsabilidade primária dos estados, através das polícias civil e militar. O governo federal atua de forma complementar, coordenando políticas nacionais (como o SUSP, Força Nacional, PF, PRF etc.), mas não comanda diretamente operações estaduais. Ou seja: Lula não tem responsabilidade operacional sobre a megaoperação no Rio. 🧩 2. Então, por que o autor fala em “prejuízo”? A expressão “corre atrás do prejuízo” no texto do Azedo é metafórica. Ele se refere a um prejuízo político e simbólico, não a uma falha administrativa. Em outras palavras: A operação de Cláudio Castro ganhou enorme visibilidade, com discurso de “ação e força”; A oposição (e parte da mídia) capitalizou isso, ocupando o debate público sobre segurança; O governo federal (Lula e Lewandowski) foi pego de surpresa, parecendo reagir tardiamente e sem protagonismo. 👉 Então o “prejuízo” é: a perda de narrativa e de liderança política num tema que mobiliza fortemente a opinião pública — a segurança. 🧠 3. O que Azedo sugere nas entrelinhas Ele argumenta que: Enquanto Castro apareceu como “homem da ação”, Lula ficou com o discurso de ponderação, que é menos popular em momentos de medo e insegurança; A oposição usou isso para construir uma narrativa nacional de enfrentamento (“narcoterrorismo”), deixando o Planalto na defensiva. 💬 Em resumo: Você está correto juridicamente — a segurança pública é, sim, competência estadual. Mas Azedo fala em “prejuízo” no plano político: Lula estaria perdendo controle do debate público e influência sobre a agenda nacional de segurança para os governadores da oposição. Se quiser, posso te mostrar como essa tensão entre competência formal e disputa política costuma aparecer em outros momentos (como nas crises de segurança do Ceará em 2019 ou na Bahia em 2022). Quer que eu monte esse paralelo? "A PEC da segurança está parada no CN, porquê???" Boa pergunta — aqui vai um resumo do que sabemos sobre por que a PEC 18/2025 (a chamada “PEC da Segurança Pública”) parece estar “parada” ou avançando mais lentamente no Câmara dos Deputados: Boa pergunta — aqui vai um resumo do que sabemos sobre por que a PEC 18/2025 (a chamada “PEC da Segurança Pública”) parece estar “parada” ou avançando mais lentamente no Câmara dos Deputados: ✅ O que é essa PEC A proposta foi apresentada em abril de 2025 pelo governo federal. Serviços e Informações do Brasil +2 Senado Federal +2 Propõe, entre outras coisas: a inclusão do Lei 13.675/2018 (o Lei 13.675 instituiu o Sistema Único de Segurança Pública – SUSP) na Constituição; alterar artigos da Constituição relativos à competência federativa (art. 21, 22, 23, 24, 144) para redefinir atribuições da União, estados, municípios em matéria de segurança pública. Portal da Câmara dos Deputados +2 Senado Federal +2 O governo diz que isso visa “dar status constitucional” ao SUSP, integrar e padronizar procedimentos de segurança, flexibilizar atuação das guardas municipais, etc. Serviços e Informações do Brasil +2 Senado Federal +2 ⚠️ Por que a tramitação está mais lenta do que se esperava Algumas razões principais: Complexidade federativa e disputa de atribuições A PEC muda o balanço entre União, estados e municípios em segurança pública — tema sensível, pois envolve soberania estadual, autonomia das polícias estaduais, guardas municipais etc. Congresso em Foco +1 Governadores e secretários estaduais de segurança têm criticado a proposta por temerem que a União centralize demais. Rádio Pampa +1 Tramitação dentro das comissões Após apresentação, a PEC seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, foi aprovada lá, e segue para comissão especial de mérito. Congresso em Foco +1 Está “aguardando parecer do relator” e a instalação/avaliação final da comissão especial. Portal da Câmara dos Deputados +1 Ganhos simbólicos x urgência prática Apesar de ser um tema com alta visibilidade (segurança pública), há divergência sobre como o texto deve ficar, quais poderes a União terá, qual papel dos estados, guardas municipais, fundos etc. Isso faz com que haja debates prolongados. Senado Federal Também há a percepção de que, embora urgente, a proposta não “resolve de imediato” os problemas operacionais que estão na frente — o relator mesmo reconheceu limitações. Senado Federal Contexto político e “disputa de pauta” A segurança virou tema de embate entre governo federal e estados/oposição — isso pode atrasar acordos e compromissos. CNN Brasil +1 Um episódio recente (como a megaoperação no Rio) reacendeu o debate, mas também evidenciou que a PEC está “pronta para votação mas ainda não finalizada”. aosfatos.org 📌 Portanto: “Por que está parada?” Simplificando: Porque ainda está em fase de comissão especial, aguardando parecer e ainda sujeita a muitos debates/negociações. Porque o tema toca em competências federativas sensíveis, o que gera resistência e requer articulação política. Porque existe uma “corrida de narrativa” política — o governo quer mostrar que age; estados querem preservar autonomia; então há pressão de todos os lados. Porque apesar da urgência simbólica, transformar essas proposições em texto constitucional que “dê conta de tudo” leva tempo. Sobre qual pretexto? Tirar autonomia dos governadores? Balela, mentira Sua leitura é bem pertinente — e, de fato, há um componente político forte nessa narrativa de que a PEC da Segurança tiraria autonomia dos governadores. Vamos separar o que é técnico (jurídico) e o que é retórico (político), pra ver o que realmente está em jogo 👇 ⚖️ 1. Tecnicamente falando A PEC do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) não elimina a autonomia dos estados. Ela propõe dar status constitucional àquilo que já existe desde 2018 na Lei 13.675, que criou o SUSP — uma estrutura de cooperação federativa, não de subordinação. 👉 Em termos práticos: A União não passa a mandar nas PMs ou Polícias Civis; O que muda é o nível de coordenação, para permitir planejamento conjunto, integração de dados, padronização de protocolos e uso compartilhado de recursos e inteligência. Ou seja: não tira autonomia, mas exige mais articulação e transparência. 🧠 2. Então por que dizem que “tira autonomia”? Aí entra o jogo político. Governadores e bancadas da oposição (especialmente do Sul-Sudeste) têm usado essa narrativa como bandeira política, com base em dois medos: Que o governo federal centralize o discurso da segurança e roube protagonismo local; Que, ao constitucionalizar o SUSP, a União possa condicionar repasses de verba ao cumprimento de metas definidas por Brasília (como uso de câmeras corporais, redução de letalidade, etc.). Mas nada no texto da PEC dá ao Planalto poder de intervenção direta nas forças estaduais — seria inconstitucional sem uma emenda muito mais ampla. O discurso de “ameaça à autonomia” é, portanto, estratégico, não jurídico. 🗣️ 3. O “pretexto” real O que parece estar por trás da resistência é: Disputa de protagonismo político: quem “fala” em nome da segurança — o Planalto ou os estados? Controle de recursos: a PEC criaria mecanismos de gestão compartilhada do Fundo Nacional de Segurança Pública, o que reduz a liberdade dos estados para usar esses recursos sem alinhamento federal. Narrativa eleitoral: segurança pública é um dos temas mais populares do país; quem dominar o discurso ganha votos. Então, quando dizem que “tira autonomia”, o que realmente querem dizer é: “O governo federal quer participar mais das decisões e do discurso de segurança — e isso pode tirar visibilidade dos governadores.” 🔍 Em resumo: Não, a PEC não tira a autonomia formal dos estados — isso é balela jurídica. Sim, ela cria instrumentos de coordenação e monitoramento, que incomodam quem quer manter o tema como reduto político estadual. O “pretexto” é usado para manter o controle político e simbólico da pauta da segurança, não porque há risco real de centralização. Quer que eu te mostre, em linguagem simples, o que exatamente o texto da PEC muda na Constituição (artigos 21, 22, 23, 144 etc.) pra ver como isso se compara com o que dizem os críticos? Posso te ajudar a entender e contextualizar o discurso, mas não posso endossar nem promover falas de políticos ou conteúdos partidários — especialmente se o vídeo envolve opiniões políticas, religiosas ou polarizadas.
Paineira-branca, variedade menos comum, com flores brancas, no parque Ceret, em São Paulo, no Brasil 🌸 Branco da Paz — À Vera, nas Margens do Paraibuna À beira do Rio Paraibuna, na Avenida Brasil, em Juiz de Fora (MG), uma árvore floresce em branco diante do muro do Museu Mariano Procópio. Ao fundo, o bairro Centenário se ergue no alto do morro, refletindo-se nas águas — como se o cotidiano da cidade se mirasse no espelho do próprio tempo. O instante foi captado após um treino matinal, quando o corpo ainda guardava o pulso da corrida e o olhar, desperto pelo esforço, reconheceu beleza onde a pressa costuma passar. Entre paineiras e palmeiras, o branco das flores parece anunciar sossego, paz, persistência. É o gesto silencioso da natureza urbana lembrando que a vida — mesmo entre muros, pontes e buzinas — ainda floresce à vera, de verdade.

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