Por que o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro?

as duas versões

Veja como um artista reconstituiu digitalmente o rosto de Dom Pedro I A face do primeiro imperador do Brasil foi reconstruída em 3D por cientistas e designers a partir de uma fotografia feita para a revista National Geographic. Por Miguel Vilela Dom Pedro I, em 1827, que criou o ensino elementar no Brasil. Mais tarde, em 1947, professores paulistas começaram a comemorar o dia, e em 1963, o presidente João Goulart oficializou a data como feriado escolar nacional. É um dia para reconhecer quem dedica a vida a ensinar e transformar o mundo pela educação.

Dom Inácio I, em 23 de janeiro de 2004, promoveu uma das mudanças mais comentadas na história recente da educação brasileira ao demitir, por telefone, o então ministro da Educação, Cristovam Buarque, que se encontrava em férias em Portugal. O episódio marcou o fim de uma gestão voltada à formulação de políticas educacionais e o início de uma nova fase voltada a resultados práticos e à reforma universitária. Na ocasião, Tarso Genro foi convidado a assumir o cargo, simbolizando a transição de um perfil mais acadêmico para um mais administrativo dentro do Ministério da Educação. O gesto, embora polêmico, ficou registrado como um ponto de inflexão na política educacional do país — um momento em que a busca por eficiência se sobrepôs à tradição intelectual.

"Como não dava para ser por telepatia (a demissão), foi por telefone" Cristovam Buarque, ministro da Educação, em 23/01/2004, sobre demissão do cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cristovam estava de férias em Portugal quando foi comunicado por telefone por Lula Como não dava para ser por telepatia (a demissão), foi por 23/01/2004 - 12h00 Cristovam Buarque é demitido por telefone da Folha Online O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu na manhã desta sexta-feira, por telefone, o ministro da Educação, Cristovam Buarque (PT), que está em férias em Portugal. Cristovam se juntaria à comitiva de Lula, que hoje à noite viaja para a Índia. Já convidado, Tarso Genro (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) será seu substituto. O Ministério da Educação confirmou oficialmente a informação. Chateado, Cristovam --que estava na embaixada brasileira em Lisboa quando foi demitido por Lula-- avaliou como "desconsideração" ser desligado do governo por telefone. Ele deve voltar a cumprir mandato de senador pelo Distrito Federal. Ontem, o ex-ministro se disse "surpreso" com a possibilidade de deixar o cargo e chegou a mostrar uma lista de convênios na área de educação que assinaria na viagem presidencial à Índia. Segundo o Ministério da Educação, no telefonema, por volta das 11h, Lula disse a Cristovam que precisaria do cargo porque pretende fazer uma reforma universitária e quer à frente uma pessoa que esteja fora do mundo acadêmico. Cristovam --que deve voltar ao Brasil no próximo domingo (25)-- foi convidado por Lula para, mesmo demitido, ir à Índia, mas recusou o convite. Tapa Nesta semana Lula disse aos novos ministros que tiraria Cristovam da equipe. Mas o vazamento da informação e o fato de Cristovam estar no exterior geraram indefinição até a noite de ontem, quando, em reunião no Planalto, o presidente disse a auxiliares que a decisão de trocar o ministro da Educação era irreversível. Em tom de desabafo, Lula deu um tapa na mesa anteontem à noite, quando conversava com o novo ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos (PSB-PE). Disse que não agüentava mais "acadêmicos" no governo e que tiraria Cristovam. "Quero ministros para apresentar resultados, não para ficar com tese, com conversa. Por isso, estou pegando essa turma boa da Câmara", disse. A "turma da Câmara" são os quatro novos ministros que Lula confirmou anteontem: Eunício nas Comunicações; Patrus Ananias (PT-MG) no novo superministério da área social; o líder do PSB na Câmara, Eduardo Campos (PE), na Ciência e Tecnologia; e o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), na nova pasta da articulação política. O presidente avalia que Cristovam é um bom formulador, mas um mau gestor. Por isso, quer tirá-lo do cargo. Ontem, o presidente disse que era hora de mostrar resultados e que a educação era uma área sensível. Como escolheu um ministro com experiência administrativa para a área social (Patrus é ex-prefeito de Belo Horizonte), Lula optou por Tarso, ex-prefeito de Porto Alegre, para o Ministério da Educação. As gestões de ambos são consideradas excelentes pelo PT. Com Folha de S.Paulo

Rei Lear e o bobo da corte, por George Frederick Bensell. [VERSÃO SHAKESPEAREANA] ATO I, CENA II — UM RECINTO DE TRABALHO. Entra UM SOLDADO e UM COMPANHEIRO, em trajes singelos. O COMPANHEIRO empunha um objeto de metal. O SOLDADO fala, como que para si, mas com a plateia. SOLDADO: A paz, meu bom irmão! Que o labor nos guarde, Pois a máquina, de metal e aço forjada, Exige de nós a guarda, o cuidado, o zelo, E o sangue, suor, que o chão de todos molha. Mas que risco há maior que o homem, o insensato? Que perigo espreita mais cruel que o ego que infla No peito de quem de nada entende, mas tudo comanda? Entra O TENENTE, de peito estufado e olhar sobranceiro. Gesticula, arrogante, como se fosse rei. COMPANHEIRO: (À parte, ao SOLDADO) Vê só, meu caro, a fera que nos assombra, O nosso César de caserna, o Nosso majestático. Aquele que, com a arrogância em cada passo, Reduz-nos a pó, a plebe rasteira, E trata os súditos leais com o nojo da realeza. SOLDADO: (Em tom baixo, mas com o veneno da ironia) Queira o céu que o faça! Que sua coroa Não seja de ouro, mas de orelha de burro. E que a nós, mortais, nos reste o escárnio No coração e a mansa obediência na face, Pois o jogo é longo, e o rei, por vezes, cai. COMPANHEIRO: Assim seja! Que ele se delicie em seu reino de ilusões, Enquanto nós, meros peões, garantimos a marcha da máquina Que ele julga ter criado com a boca, e não com as mãos. SOLDADO: Pois a força, amigo, não reside no nome, Nem na voz que troveja, mas nas mãos que fazem. Deixemo-lo em seu palácio de bobagens, Enquanto nós, com astúcia e calma, Cuidamos do ferro que nos sustenta, E esperamos o momento em que a máscara De sua realeza cairá por terra. Saem os dois. O TENENTE continua a gesticular, solitário, no palco.

resumo curto 📚 15 de outubro – Dia do Professor A data celebra o decreto de Dom Pedro I, de 1827, que criou o ensino elementar no Brasil. Mais tarde, em 1947, professores paulistas começaram a comemorar o dia, e em 1963, o presidente João Goulart oficializou a data como feriado escolar nacional. É um dia para reconhecer quem dedica a vida a ensinar e transformar o mundo pela educação.

"O então Príncipe - Regente Dom Pedro ajoelhado diante da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida,reza e pede conselhos, e cria o Brasil Livre" versão para leitura em sala de aula Hoje, 15 de outubro, comemoramos o Dia do Professor — uma data especial para homenagear quem dedica tempo, paciência e sabedoria para ensinar e inspirar gerações. Mas você sabe por que esse dia foi escolhido? Tudo começou em 1827, quando o imperador Dom Pedro I assinou um decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil. Ele determinava que todas as cidades e vilas do Império deveriam ter escolas de primeiras letras. Mais de cem anos depois, em 1947, o professor Salomão Becker, de São Paulo, resolveu celebrar a data com seus alunos, em homenagem a esse decreto histórico. A ideia se espalhou e ganhou força pelo país. Pouco depois, em Santa Catarina, a professora e deputada Antonieta de Barros — a primeira mulher negra eleita no Brasil — também lutou para que a data fosse reconhecida oficialmente, defendendo o valor e o respeito à profissão docente. Finalmente, em 1963, o presidente João Goulart assinou o decreto que tornou 15 de outubro o Dia Nacional do Professor, com direito a feriado escolar. Hoje, celebramos não apenas uma data, mas a importância de quem transforma conhecimento em futuro. 🌟 Parabéns a todos os professores e professoras!

Por que o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro? No Brasil, o Dia dos Professores é celebrado em 15 de outubro em homenagem a um importante marco histórico da educação: o decreto assinado por Dom Pedro I em 1827, e também a iniciativas posteriores que valorizaram a profissão docente. Contexto histórico Decreto de 1827: Em 15 de outubro de 1827, o imperador Dom Pedro I promulgou uma lei que criou o Ensino Elementar no Brasil, determinando que todas as cidades, vilas e povoados do Império deveriam ter escolas de primeiras letras. Esse decreto é considerado o primeiro grande passo na organização da educação pública brasileira. Primeira celebração em São Paulo: Mais de um século depois, em 1947, o professor Salomão Becker, de São Paulo, teve a iniciativa de organizar uma comemoração em homenagem aos professores em sua escola. A data escolhida foi justamente 15 de outubro, em alusão ao decreto de Dom Pedro I. A celebração teve grande repercussão e passou a ser repetida anualmente. Ação de Antonieta de Barros: Em 1948, a deputada estadual catarinense Antonieta de Barros — professora, jornalista e primeira mulher negra eleita para um cargo político no Brasil — apresentou um projeto de lei instituindo oficialmente o Dia do Professor em Santa Catarina. Antonieta defendia a valorização da educação e o reconhecimento do papel essencial dos docentes na sociedade. Oficialização nacional A data se popularizou em todo o país, e em 1963, o então presidente João Goulart assinou o Decreto Federal nº 52.682, que oficializou o 15 de outubro como o Dia do Professor e estabeleceu que, nas escolas, fosse um feriado escolar dedicado à comemoração. 🎓 Em resumo: O Dia do Professor celebra a importância da educação e presta homenagem aos profissionais que dedicam suas vidas a ensinar, inspirar e transformar a sociedade por meio do conhecimento.