Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 19 de outubro de 2025
I'm not a king
NEM REI, NEM NADA
📰 A VOZ DA CENTRAL
O Jornal do Povo que Balança nos Trilhos da Baixada
Edição de Domingo — Custa só R$ 1,00
🎩 Nem Rei, Nem Nada — Edição Especial da Realeza do Samba e da Marmita
Por Zé do Trem, direto da Estação Central do Brasil
O trem da vida não atrasa nem pra rei.
E olha que rei é o que mais tem por aí — rei do gado, rei da voz, rei da marra, rei do Pix e até rei do PIS!
Mas no vagão da Central, meu compadre, o único trono é o banco de ferro, e o cetro é a alça da mochila.
Outro dia, escutei no radinho de pilha o velho Francisco Alves cantando “Que Rei Sou Eu?”.
Ah, aquilo é lição de humildade!
O homem se diz rei, mas sem castelo, sem coroa, sem rainha...
Rei de um pedaço de chão, de um samba, de um coração cansado.
E eu pensei: tá aí o retrato do povo da Central.
A gente reina, sim — mas reina no suor, no batuque, na esperança de um dia melhor.
Aí, pra completar o cenário, toca na rádio o Neguinho da Beija-Flor, rindo e sambando com “Dinheiro do PIS”.
Que crônica, meus amigos!
O Brasil inteiro casando só pra receber a grana.
Velha solteirona arrumando véu e grinalda, malandro emprestando a nega, feio virando noivo...
É o amor na base do contracheque!
Mas o samba é tão gostoso que a gente até perdoa a malandragem — afinal, no país do aperto, quem casa quer casa... e quem não tem, quer pelo menos o PIS.
Entre um refrão e outro, eu olho o povo no vagão:
a moça do cabelo preso lendo a Bíblia,
o rapaz da marmita dormindo de pé,
o camelô vendendo bala e esperança.
E penso: esses, sim, são os verdadeiros reis.
Reis do improviso, do “jeitinho”, da dignidade sobrevivente.
Não precisam de coroa, porque o sorriso já brilha mais que ouro.
Lá na Presidente Vargas, quando o trem encosta, o povo desce apressado, cada um pro seu reino.
Mas o samba fica — batendo no trilho, vibrando no ferro.
E eu sigo aqui, cronista dos trilhos, pensando nas palavras do velho Chico:
“Que Rei Sou Eu?”
Sou o rei do atraso, do troco contado, da alegria que insiste.
Sou rei da Baixada, súdito do samba e contribuinte do INSS — quando dá.
🎶 Trecho do Dia – Direto do Radinho do Maquinista
“Ai, meu Deus, que palpite infeliz,
Está todo mundo casando
Só pra receber o dinheiro do PIS...”
— Neguinho da Beija-Flor (composição de Oró do Pandeiro)
E assim segue a Central:
entre reis sem trono, casamentos por interesse e sambas que valem mais que coroa.
Porque no fim das contas, meu amigo, reinar é fácil — difícil é viver sorrindo dentro de um trem lotado.
🪘 Zé do Trem
Cronista dos trilhos, súdito do samba e cidadão do aperto.
📍 Redação da Voz da Central — Campo de Santana / Presidente Vargas
📞 Linha do Leitor: (21) 2222-1930
📬 “A Voz da Central”: O jornal que canta, conta e não se cala!
Dinheiro do PIS
Neguinho da Beija-Flor
Refrão:
Ai meu Deus, que palpite infeliz
Está todo mundo casando
Só pra receber o dinheiro do PIS
O boato correu de repente, logo logo se espalhou
Foi um tal de malandro caçando carteira
Até quem nunca trabalhou
Teve velha solteirona, que desta vez se casou
Refrão
O seu Manoel da barraca, velho feio abandonado
Já está atendendo os fregueses
Com aliança de casado
Até a mulata Rosinha, que é bonitinha
Metida a bacana
Casou com um cara feio só pra receber a grana
Refrão
E teve até um malandro que pensando em se arrumar
Emprestou a sua nega, pra outro malandro casar
E quando disse aquele, disse que o cara é bom elemento
Quando receber a grana, vai me dar 20%
Composição: Oró do Pandeiro.
Millions join anti-Trump 'No Kings' protests across US
8 hours ago
O que está confirmado
Donald Trump disse a frase: “They’re referring to me as a king. I’m not a king.” Ele a declarou durante uma entrevista para Fox Business em meados de outubro de 2025, pouco antes das manifestações nacionais com o lema No Kings protests.
CBS News
+3
Axios
+3
The Economic Times
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As manifestações “No Kings” ocorreram em muitos locais dos EUA como protestos contra o que os participantes viam como tendência autoritária da administração de Trump.
The Economic Times
+2
Wikipedia
+2
O contexto dessas declarações inclui uma paralisação do governo federal dos EUA (“government shutdown”) e críticas de que o presidente estaria acumulando poder executivo e agindo de forma semelhante a uma monarquia ou ditadura.
The Economic Times
+1
"NENHUM TRABALHO SEM DIREITO!"
Ricardo Antunes no Juca Kfouri
Prof. Titular de Sociologia
Rede TVT
Canal 100 - Santos 2 x 3 Cruzeiro - 1966 - Narração de Fiori Gigliotti
"Tostão, o mais caro jogador mineiro para movimentar."
versão/dublagem canal 100
Jogo considerado o "divisor de águas" do futebol brasileiro.
Após esta vitória, a Confederação brasileira de desportos convevceu-se que existiam times fora do eixo Rio-São Paulo, capazes de vencer cariocas e paulistas.
Isto obrigou a Confederação a criar no ano seguinte, o Torneio nacional Roberto Gomes Pedrosa, que ficou popularmente conhecido como "Robertão".
Isto possibilitou que mais times do Nordeste e da região sul, participassem do Campeonato brasileiro de futebol.
Nesta partida, a maquina cruzeirense venceu o timaço do Santos de Pelé e Cia, mostrando para todo país a classe de Tostão, Dirceu Lopes e Cia.
Narração: Fiori Gigliotti (Rádio Bandeirantes)
Imagens: Canal 100
Data: 7 de dezembro de 1966
Motivo: Taça Brasil - Final
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), em São Paulo
Árbitro: Armando Marques
Assistentes: Germinal Alba e Wilson Medeiros
Renda: NCr$ 65.146,00
Público: Não disponível
Gols:
SANTOS: Pelé, aos 24, e Toninho, aos 26 minutos do primeiro tempo.
CRUZEIRO: Tostão, aos 18, Dirceu Lopes, aos 28, e Natal, aos 44 minutos do segundo tempo.
SANTOS:
Cláudio; Lima, Oberdan, Haroldo e Zé Carlos; Zito e Mengálvio; Amauri (Dorval), Toninho, Pelé e Edu.
Técnico: Lula
CRUZEIRO:
Raul; Pedro Paulo, William, Procópio e Neco; Wilson Piazza e Dirceu Lopes; Natal, Tostão, Evaldo e Hilton Oliveira.
Técnico: Aírton Moreira
Que rei sou eu?
Letra:
Que Rei sou eu
Sem reinado e sem coroa
Sem castelo e sem rainha
Afinal que rei sou eu!
(bis)
O meu reinado
É pequeno e é restrito
Só mando no meu distrito
Por que o rei de lá morreu
Não tenho criado de libré
Carruagem sem mordomo
E ninguém beija meus pés!
Meu sangue azul
Nada tem de realeza
O samba é minha nobreza!
Afinal que rei sou eu!
Que Rei sou eu
Um falso Rei?
A frase que Donald Trump usou é "I'm not a king" ("Eu não sou um rei"). No entanto, o contexto de seu uso é complexo e se desenrola em meio a protestos e acusações de autoritarismo.
A declaração de Trump
A frase: "Eles estão se referindo a mim como um rei. Eu não sou um rei".
O contexto: Trump fez a declaração durante uma entrevista à Fox Business, exibida em outubro de 2025, em resposta aos protestos em todo o país com o lema "No Kings" (Sem Reis).
A contradição: Apesar de insistir que não é um rei, pouco depois de fazer a declaração, ele postou um vídeo gerado por inteligência artificial em sua rede social (Truth Social) que o retratava com uma coroa e em um jato rotulado "King Trump".
Outras ocasiões: Em junho de 2025, ele também havia dito: "Não me sinto como um rei. Tenho que passar por um inferno para conseguir que as coisas sejam aprovadas".
A polêmica
A negação de Trump de ser um rei é percebida como irônica por seus críticos, especialmente por conta de:
Postagens nas redes sociais: Além do vídeo de outubro, ele já havia publicado conteúdo monárquico em outras ocasiões, como em fevereiro de 2025, quando postou uma imagem de si mesmo com uma coroa e a legenda "Long live the king" ("Vida longa ao rei").
Acusações de autoritarismo: Os protestos "No Kings" são uma resposta à percepção de que Trump está expandindo o poder executivo e minando as instituições democráticas, agindo de forma autoritária.
Ironia percebida: Para muitos, a atitude de Trump de negar ser um rei enquanto promove conteúdo que o retrata como um é vista como uma forma de zombaria em relação aos protestos.
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