Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
A palavra e o poder
A palavra e o poder: moral, discurso e hegemonia na política e na cultura brasileira contemporânea
Prefácio jornalístico
"Leia sem moderação e libere sua emoção."
José Luiz Ribeiro
Tropas da polícia invadem a Faculdade de Medicina, na Praia Vermelha, em 23 de setembro. Arquivo: Memória da Democracia
A UFRJ, em especial, o NEPP-DH, nos 30 anos da Lei da Anistia, em 2009, produziu esse Caderno de Biografias para lembrar de seus alunos, professores e técnico-administrativos que também lutaram pelo retorno da democracia, homenageando seus jovens estudantes e professores mortos e desaparecidos. O caderno, com pequenos fragmentos das vidas de jovens estudantes e professores da UFRJ, expõe, em breve narrativa, a luta que cada um empreendeu durante aqueles sombrios anos. Cada um deles será homenageado na ABI.
1) Adriano Fonseca Filho – IFCS
2) Ana Maria Nacinovic Correa – Escola de Belas Artes
3) Antônio Pádua Costa – Instituto de Física
4) Antônio Sérgio de Matos – Faculdade Nacional de Direito
5) Antônio Teodoro de Castro – Faculdade de Farmácia
6) Arildo Airton Valadão – Instituto de Física
7) Áurea Eliza Pereira Valadão – Instituto de Física
8) Ciro Flávio Salazar Oliveira – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
9) Fernando Augusto da Fonseca – Instituto de Economia
10) Flávio Carvalho Molina – Escola de Química
11) Frederico Eduardo Mayr – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
12) Guilherme Gomes Lund. – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
13) Hélio Luiz Navarro de Magalhães – Escola de Química
14) Jane Moroni Barroso – Instituto de Biologia
15) José Roberto Spiegner – Instituto de Economia
16) Kleber Lemos da Silva – IFCS (Pesquisador)
17) Lincon Bicalho Roque – IFCS (Professor) 1
8) Luiz Alberto A. de Sá Benevides – Instituto de Economia
19) Maria Célia Correa – IFCS
20) Maria Regina Lobo L. Figueiredo – Faculdade de Educação 21) Mário de Souza Prata – Escola Politécnica
22) Paulo Costa Ribeiro Bastos – Escola Politécnica
23) Raul Amaro Nin Ferreira – Escola Politécnica
24) Sonia Maria de Moraes Angel Jones – Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
25) Stuart Edgar Angel Jones – Instituto de Economia
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
50 anos numa noite mágica e cidadã, por Juca Kfouri
Folha de S. Paulo
Estavam lá os órfãos, o presidente da República e a do STM, que pediu perdão
Eloquentes foram as ausências do governador de São Paulo e do prefeito do capital
No sábado (25), à tarde, o Corinthians ganhou do Vitória, se afastou do risco de queda e aliviou o Santos.
À noite, o Flamengo conseguiu perder para o Fortaleza e alegrar o Palmeiras, que estava murcho com o desastre de Quito.
Também à noite, o São Paulo ganhou bem do Bahia.
Mais: a Ponte Preta ganhou sua primeira taça nacional em 125 anos de história, ao ser campeã da Série C.
De quebra, neste domingo, João Fonseca foi campeão no ATP 500 da Basileia, na Suíça.
Convenham, a rara leitora e o raro leitor, que assuntos não faltaram para a coluna, que dos cinco eventos citados viu dois, o que envolveu o sofrido e assaltado, pelos cartolas, Corinthians, e o do magnífico jovem tenista brasileiro.
A derrota rubro-negra e a vitória tricolor concorreram com o que de mais importante aconteceu na vida brasileira no fim de semana, mais importante até que o encontro entre Lula e Trump.
Porque na noite de sábado, na Catedral da Sé, os dois órfãos de Vladimir Herzog, Ivo e André, voltaram ao palco onde, em 1975, aconteceu o culto ecumênico que marcou o início da redemocratização do Brasil. Estavam acompanhados do neto e das netas de Vlado, a quem novo ato inter-religioso homenageou.
Diferentemente de meio século atrás, o Estado se fez presente, com o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, autor de discurso sóbrio, ao seu estilo, e firme: "Não esquecer, para jamais se repetir".
Antes dele, o rabino Uri Lam também falou com coragem e altivez, digno representante de Henry Sobel.
Vlado, como se sabe, era judeu, mas nem a Conib nem a Federação Israelita de São Paulo mandaram representantes ao ato, assim como foram eloquentes as ausências do governador de São Paulo e do prefeito do capital, como se não coubessem em cerimônia contra a tortura, pela democracia e pela paz.
Mas lá estavam, na memória de todos, as gigantescas figuras dos bravos dom Paulo Evaristo Arns, do reverendo presbiteriano Jaime Wrigth e do então presidente do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo, Audálio Dantas, comoventemente aplaudidos em pé pela catedral lotada.
Tudo entremeado com a bela cantoria do Coro Martin Luther King, entre Marias e Clarices, heroínas do Brasil.
Aliás, das Marias, esteve também a presidenta do Superior Tribunal Militar, Maria Elisabeth Rocha, que em curta e arrepiante fala pediu desculpas por todos os erros cometidos pela corte que ora preside contra os que foram torturados e mortos pela ditadura instalada em 1964.
Delirantemente aplaudida, assim como o juiz Márcio José de Moraes, que, ainda em 1987, teve a coragem de condenar a União pelo assassinato de Vlado.
A carta ao magistrado, de dona Zora, mãe de Herzog, na voz de Fernanda Montenegro, em agradecimento pela histórica sentença, fez chorar boa parte dos presentes.
Quem esteve na catedral 50 anos atrás e voltou agora não pôde deixar de comparar o clima de medo de então com o de agora. Apesar de tudo, avançamos.
E avançamos a ponto de impedir que haja anistia aos que, em 8 de janeiro de 2023, quiseram repetir a barbárie instalada em 1964, algo que, também em uníssono, no ato comandado pelo bispo de São Paulo, Odilo Scherer, ficou patente.
Enfim, uma goleada cidadã e democrática.
50 anos numa noite mágica e cidadã - 26/10/2025 - Juca Kfouri
Por []
(Versão editorial para publicação em jornais de grande circulação)
A política brasileira é, antes de tudo, um teatro da palavra. O que se diz — e o modo como se diz — define mais do que programas de governo: revela disputas morais, estratégias de hegemonia e gestos de poder.
De Tropa de Elite a Lula, do plenário da Constituinte às coletivas internacionais, a retórica nacional combina fé e fúria, moral e mise-en-scène. O Capitão Nascimento e o presidente que pede desculpas pelo que “disse mal” são faces do mesmo espelho: o do país que transforma ética em espetáculo e discurso em arma.
Nos últimos meses, essa coreografia ganhou novas cenas. Da frase infeliz de Lula sobre “usuários e traficantes” às leituras políticas de Dora Kramer e Luiz Sérgio Henriques, passando pela encenação diplomática com Donald Trump, o Brasil volta a encarar a pergunta essencial: quem fala em nome da razão moral — e a quem ela serve?
A palavra, quando atravessa a política, deixa de ser apenas expressão: torna-se poder.
E, como ensinou Ulysses Guimarães em 1988, “a Nação quer mudar”.
A dúvida que persiste, quase quatro décadas depois, é se a mudança é de fato possível — ou apenas retórica.
Epígrafe
Discurso Ulysses Guimarães na promulgação da Constituição Federal de 1988 - 06/10/23
Câmara dos Deputados
6 de out. de 2023 #CâmaraDosDeputados #35anosdaconstituição #ulyssesguimarães
Trechos do discurso de do deputado Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1988.
Vídeo exibido na Sessão Solene em homenagem aos 35 anos da Constituição Federal de 1988.
“A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar.”
— Ulysses Guimarães, discurso de promulgação da Constituição de 1988
(Câmara dos Deputados – Discurso integral
)
1. Introdução: palavra, moral e poder
O discurso político no Brasil não se limita à oratória: ele é performance e disputa moral. Da tribuna parlamentar ao cinema, o uso da palavra constrói imagens de autoridade e de resistência, definindo quem pode falar — e quem deve se calar.
Este artigo analisa como o discurso, no campo político e cultural, se tornou um instrumento de hegemonia. Ele parte de quatro núcleos simbólicos recentes e representativos: o monólogo do Capitão Nascimento em Tropa de Elite (2007), a fala de Luiz Inácio Lula da Silva sobre usuários e traficantes (2025), os comentários de Luiz Carlos Azedo sobre o episódio, e os ensaios analíticos de Dora Kramer e Luiz Sérgio Henriques. O estudo conclui com uma leitura antropológica da linguagem corporal no encontro diplomático entre Lula e Donald Trump em Jacarta.
2. O Capitão Nascimento e a moral do “cidadão de bem”
O filme Tropa de Elite (2007) projeta uma visão moralizada da violência. No famoso monólogo do Capitão Nascimento, o personagem responsabiliza o “maconheiro da zona sul” pela existência do tráfico, invertendo a lógica da vitimização social. A cena traduz a transposição da culpa coletiva em juízo moral, mobilizando o espectador para uma identificação emocional com o policial — símbolo da “justiça pelas próprias mãos”.
Visualmente, o filme constrói essa retórica pela tensão entre escuridão e luz, pela câmera trêmula e pelos closes agressivos que corporificam o discurso autoritário. O espectador é capturado não apenas pela fala, mas pelo ritmo visual da coerção.
3. Lula em Jacarta: o tropeço das palavras
Durante coletiva em Jacarta, em outubro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou:
“Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também.”
A fala, posteriormente corrigida e alvo de mea-culpa oficial, ecoou ironicamente o discurso de Nascimento — desta vez em tom presidencial. A análise publicada por Luiz Carlos Azedo no Correio Braziliense (“Lula atravessou o Pacífico para escorregar numa folha de coca”, edição de 26/10/2025
) observa que, ao confundir causalidades, Lula deslocou a crítica da estrutura criminosa para o comportamento individual — repetindo, sem intenção, a retórica punitivista que o cinema havia cristalizado.
4. A crítica e o espelho: moral e hegemonia
Ao reagir às críticas, Lula pediu desculpas e afirmou ter “se expressado mal”. Contudo, o episódio revelou o poder simbólico da linguagem na formação de hegemonias morais. Como ensinou Gramsci, o domínio não é apenas político, mas também cultural. Ao atribuir responsabilidade ao indivíduo (usuário), o discurso presidencial reflete o conflito entre ética social e ética pessoal — uma oscilação constante na tradição brasileira de liderança carismática.
5. O olhar de Luiz Sérgio Henriques: o retorno do autoritarismo
No artigo “Passado e presente” (O Estado de S. Paulo, 26/10/2025
), Luiz Sérgio Henriques analisa o segundo governo Trump e a crise das democracias liberais. Ele identifica uma tendência à “autocratização política e ao acirramento das tensões sociais”, fenômeno que reverbera também no Brasil.
A lição central: o discurso autoritário, ao se apresentar como moralmente regenerador, reaparece em roupagem democrática. O “fascismo líquido”, mediado pelas redes sociais, substitui o chefe carismático de massa pelo influenciador moral digital.
6. Dora Kramer e o projeto de hegemonia lulista
Em “Lula e o projeto Boulos” (Folha de S. Paulo, 26/10/2025
), Dora Kramer observa que a nomeação de Guilherme Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência transcende o mero rearranjo ministerial: trata-se de um projeto de sucessão e hegemonia.
O texto articula a política de coaptação e construção simbólica do poder lulista, que se adapta aos novos tempos, substituindo o operário mítico pelo ativista urbano. Aqui, o discurso não é erro — é estratégia.
7. Palavra e moral: entre Nascimento e Lula
A comparação entre o Capitão Nascimento e Lula evidencia o ponto de fusão entre moral e populismo. Ambos constroem sua autoridade a partir de um discurso de verdade moral e combate à hipocrisia, mas se diferenciam pelo contexto: o primeiro pela estética da guerra urbana; o segundo pela retórica diplomática.
Em ambos os casos, a linguagem funciona como gesto performativo de poder — uma reafirmação do controle sobre o outro.
8. O tempo, a razão e a retórica da velhice política
“O tempo é o senhor da razão. Velho sim, velhaco não. Dispenso seu apoio no segundo turno.”
Essas frases, que ressoam o legado de Ulysses Guimarães em 1992, articulam um discurso de dignidade e ruptura. Em 2025, ao voltarem ao vocabulário político, reaparecem como metáfora do envelhecimento ético da política: velhos ideais em corpos de poder fatigados.
O enunciado “Celebremos nossos 80 anos — 160 anos” ironiza o duplo envelhecimento de um país que comemora a maturidade democrática e repete os vícios de sua juventude autoritária.
9. Corpos em negociação: Lula e Trump em Jacarta
Fonte: imagem de cobertura da CNN Brasil.
A fotografia do encontro diplomático entre Donald J. Trump e Luiz Inácio Lula da Silva (Jacarta, 27/10/2025) oferece um estudo exemplar da linguagem corporal como instrumento de poder simbólico.
Trump, com o torso levemente projetado e o queixo elevado, mantém o domínio visual — típico de lideranças que performam autoridade através do espaço. Lula, por sua vez, adota uma postura mais contida, com os ombros suavemente retraídos e o olhar horizontal, sinalizando prudência e autocontenção.
Segundo a teoria antropológico-psicológica da projeção de poder (cf. Hall, Goffman, Birdwhistell), o controle do gesto e do olhar revela a negociação simbólica entre dominância e diplomacia. A foto, portanto, não apenas registra um evento político, mas dramatiza a assimetria global do poder e o esforço brasileiro em equilibrar deferência e afirmação.
10. Conclusão: a política como teatro da linguagem
A política brasileira, entre moral e espetáculo, confirma que a palavra ainda é o maior palco de disputa pelo poder simbólico.
Da ficção à diplomacia, do discurso inflamado ao gesto contido, o Brasil continua a encenar sua eterna contradição: entre ética e conveniência, entre ideal e interesse.
E, como lembrou Ulysses em 1988, a Nação “quer mudar” — mas talvez precise primeiro aprender a escutar o peso das próprias palavras.
Referências principais:
Guimarães, U. (1988). Discurso de promulgação da Constituição Federal. Câmara dos Deputados
Azedo, L. C. (2025). Lula atravessou o Pacífico para escorregar numa folha de coca. Correio Braziliense
Henriques, L. S. (2025). Passado e presente. O Estado de S. Paulo
Kramer, D. (2025). Lula e o projeto Boulos. Folha de S. Paulo
Padilha, J. (2007). Tropa de Elite [filme]. Zazen Produções / Universal Pictures.
D
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
A gestação da foto entre Lula e Trump, por Maria Cristina Fernandes
Valor Econômico
Trump impôs seu jogo, viu os danos causados à economia americana e agora começa a recuar, comenta um diplomata brasileiro
Na pose captada pelo fotógrafo oficial da Presidência, Ricardo Stuckert, a diferença de mais de 20 centímetros de altura, disfarçada pelas poltronas, aparece e é acentuada pelo lendário topete louro do presidente americano, que o deixa ainda mais alto. A altura não é o único atributo que sobressai em Donald Trump. O sorriso do presidente americano na pele bronzeada artificialmente deixa à mostra todos os dentes, enquanto o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva os deixa escapar mais discretamente. É ainda a mão do presidente americano que envolve a do colega brasileiro.
Naquela reproduzida pela Casa Branca o sorriso de Trump é ainda mais largo e os poucos dentes mostrados por Lula somem numa atitude mais apreensiva. A postura do presidente americano se traduz na frase usada para sintetizar o encontro nas suas redes oficiais: “Foi uma grande honra estar com o presidente do Brasil... Acho que seremos capazes de fazer bons acordos para nossos países... sempre tivemos uma boa relação - e acredito que isso deve continuar”.
As fotos foram produzidas depois da reunião que, ao longo dos dez primeiros minutos, foi aberta à imprensa. Enquanto Lula, recostado na poltrona, confortavelmente, olha para a câmera, Trump se mantém inclinado em sua direção. Foi assim, de fato, que permaneceram a maior parte do tempo em que durou a maior parte pública do encontro. Lula só se moveu para abrir os braços, como quem diz “não acredito”, quanto a jornalista Raquel Krahenbul, da TV Globo, perguntou se o ex-presidente Jair Bolsonaro seria tema da reunião (“Não é da sua conta”, respondeu Trump). E, por fim, Lula adotaria a mesma inclinação de Trump para reclamar com os jornalistas do tempo que lhes estavam roubando da reunião.
Foram nove meses, desde a posse de Trump, e quase quatro meses desde o tarifaço de 50%, para que essa imagem fosse produzida. Não surpreenderá se for repetida à exaustão. Ao longo desse período, o bolsonarismo deitou e rolou na interlocução com o governo americano. A ponte entre Brasil e EUA ficou por conta do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do influenciador Paulo Figueiredo, que, além das tarifas, arrancaram a aplicação da Lei Magnitsky e a revogação de vistos de autoridades brasileiras, colocando o país ante uma hostilidade inédita dos americanos.
Era, sobretudo, essa imagem que o governo brasileiro estava a perseguir. Se pretendesse avançar nos temas técnicos, até mesmo no encontro entre ministros que se seguiu àquele com a presença dos dois presidentes, o Itamaraty teria levado seus secretários mais técnicos do Itamaraty, da Fazenda e da Indústria e Comércio. Tanto o chanceler Mauro Vieira quanto o secretário-executivo do MDIC, Marcio Rosa, ressaltaram o tom de uma aproximação eminentemente política - do interesse de Trump sobre o período em que Lula ficou preso à disposição do presidente brasileiro em se colocar como mediador dos conflitos entre os EUA e a América Latina. Essa descompressão era o que o segundo escalão precisava para marcar os encontros que devem acontecer ao longo do mês de novembro para discutir os contenciosos.
O encontro se produziu num momento em que Trump viajou para a Ásia aparentemente disposto a rever a impulsividade com a qual tem se conduzido na sua política tarifária. Sinalizou que se encontrará com o presidente chinês, Xi Jinping, provavelmente na próxima quinta, durante o encontro de cooperação econômica dos países asiáticos, na Coreia do Sul. Na definição de um embaixador brasileiro, Trump impôs seu jogo, viu os danos causados aos produtores americanos de soja, à indústria dependente dos minerais raros, à inflação afetada pelo tarifaço sobre produtos como carne e café, e às cadeias produtivas de uma maneira geral, e, agora, começa a recuar. É quase tão simples assim.
vladimirherzog
3 d
Nos dias 28 de outubro e 1º de novembro, a Associação Scholem Aleichem (RJ) recebe o ciclo de debates “50 Anos por Vladimir Herzog”, realizado pelo Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ (NIEJ-UFRJ), em parceria com a Associação Scholem Aleichem (ASA) e o Centro Cultural Mordechai Anilevitch, com apoio do Instituto Vladimir Herzog.
O evento integra as ações da campanha #50AnosPorVlado e reúne nomes como Miriam Leitão, Luiz Carlos Azedo, Daniel Aarão Reis, Dulce Pandolfi, Beatriz Kushnir, entre outros pesquisadores e comunicadores, para discutir o legado de Vlado e o papel da memória na construção da democracia.
A abertura contará com participação de @iherzog97, presidente do Conselho do Instituto Vladimir Herzog (em vídeo).
A programação inclui mesas sobre resistência democrática, engajamentos políticos e a identidade judaica e humanista de Vlado, reafirmando a importância da memória como ato de resistência.
📍 Associação Scholem Aleichem – Rua São Clemente, 155 – Rio de Janeiro
🗓️ 28/10 – às 20h | 01/11 – das 16h às 20h
🎟 ENTRADA GRATUITA
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