quarta-feira, 28 de julho de 2021

PELAS CURVAS DO CENTRÃO

*** Nas entrelinhas: O pacto com o Centrão *** Publicado em 28/07/2021 - 08:58 Luiz Carlos AzedoCongresso, Eleições, Ética, Governo, Impeachment, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, Religião *** Bolsonaro não vai matar a fome de elefantes com alface. O PP é o antigo PDS, originário da Arena, partido do regime militar, mas o Centrão tem outras legendas Opresidente Jair Bolsonaro confirmou, na manhã de ontem, depois de duas horas e meia de conversa, a indicação do senador Ciro Nogueira (PI), presidente doPP, para o estratégico cargo de ministro-chefe da Casa Civil do Palácio do Planalto. Entre suas tarefas, estão a coordenação dos principais programas do governo, a participação nas decisões sobre remanejamento de verbas do Orçamento, a construção de alianças regionais e a articulação com o Congresso Nacional, na qual terá dois objetivos prioritárias: domar a CPI da Covid no Senado, em que os governistas estão em minoria, e articular a aprovação do voto impresso na Câmara. São duas missões quase impossíveis, a esta altura do campeonato. O repertório de mudanças bem-sucedidas no Palácio do Planalto, em momentos de apuros, não é pequeno. Entretanto, também houve fracassos. Um deles ocorreu no governo Collor, quando o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, assumiu a recém-criada Secretaria de Governo. Collor tentara manter seu governo afastado do jogo político-partidário e, por meio de medidas provisórias, viabilizar seu programa. Entretanto, no início de 1992, o recrudescimento da inflação, o crescimento do desemprego e as denúncias envolvendo membros do governo levaram-no a buscar uma base parlamentar que lhe assegurasse apoio. Havia duas hipóteses: ceder alguns postos ao PSDB, que fracassou; ou trazer para o governo o PDS (atual PP), o PTB e o PL, a solução adotada. Entretanto, Pedro Collor, irmão do presidente, denunciou a existência de vasto esquema de corrupção no interior do governo, que teria sido montado por Paulo César Farias, o PC, ex-tesoureiro de sua campanha presidencial. Em consequência, uma CPI no Congresso começou a investigar o governo. Na ocasião, Bornhausen afirmou: “As CPIs nunca deram em nada”. No final de agosto, porém, aconselhou Collor a renunciar ao mandato. O resto da história todos já sabem. Outro fracasso foi a indicação de Michel Temer, vice-presidente da República, como articulador político do governo, após a vitória do deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) na disputa pela Presidência da Câmara, contra o petista Arlindo Chinaglia (SP), candidato da presidente Dilma Rousseff, que interferiu na eleição e foi derrotada. Temer assumiu em 7 de abril de 2015, após as manifestações ocorridas no mês anterior, quando milhares de pessoas foram às ruas pedir o impeachment de Dilma. As funções da Secretaria de Relações Institucionais passaram à alçada da Vice-Presidência. Temer procurou acalmar os ânimos, porém, quatro meses depois, deixou a articulação, alegando ter sofrido boicote em seu trabalho. Ainda se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e lideranças do PMDB, na tentativa de aproximar o partido do governo. Sede de poder Dilma fizera uma reforma ministerial em 5 de outubro, cortando oito da 39 pastas e ampliando o espaço do PMDB, que passou de seis para sete ministérios, incluindo a pasta da Saúde; Ciência, Tecnologia e Inovação; dos Portos; Agricultura; Minas e Energia; Turismo e Secretaria de Aviação Civil já eram controlados pelo PMDB. Entretanto, em 2 de dezembro, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acatou um dos pedidos de abertura do processo de impeachment de Dilma. Dias depois, Eliseu Padilha deixou o governo e, em seguida, Michael Temer enviou carta à presidente da República na qual afirmou: “Passei os quatro anos de governo como vice decorativo… Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas”. O desfecho da crise todos também conhecem. O presidente Bolsonaro não vai matar a fome de elefantes com alface. Tudo bem que o PP seja o antigo PDS, originário da Arena, o partido do regime militar, mas o Centrão tem outras legendas gulosas. A repactuação do “sistema de poder” entre os militares, as oligarquias nordestinas, as igrejas evangélicas e setores empresariais que apoiam o governo, sobretudo do agronegócio, depende de três variáveis: uma redistribuição de cargos na Esplanada, principalmente nos ministérios “capilarizados”; a retomada do crescimento econômico e um horizonte eleitoral nos estados no qual Bolsonaro consiga resgatar sua expectativa de poder nas eleições de 2022. *** *** https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-o-pacto-com-o-centrao/ *** *** ***
*** “…Para ser radical não é só uma questão de força de vontade…” *** Veja: *** *** Ciência em Quadro | Bicicross: Força Centrífuga e Centrípeta *** *** https://www.youtube.com/watch?v=hU6ej6aPEuA *** *** ***
*** Elis Regina - As curvas da estrada de Santos *** Veja: *** https://i.ytimg.com/vi/n7ZmESRj_Rk/mqdefault.jpg *** *** https://www.youtube.com/watch?v=n7ZmESRj_Rk *** *** ***
*** VEJA: *** *** *** https://www.youtube.com/watch?v=w9JWuQPeaW0 *** *** ***
*** SINAL FECHADO (letra e vídeo) com PAULINHO DA VIOLA e LOBÃO, edição MOACIR SILVEIRA *** ASSISTA: *** *** *** https://www.youtube.com/watch?v=IkHf8L9zrEs *** *** *** Força Centrípeta e Centrífuga Por Thomas Carvalho Faça os exercícios! ▶ Clique aqui para abrir o player de áudio. Sempre abrir. Inicialmente deveremos definir que sempre que um corpo descreve uma curva, sua velocidade vetorial varia em direção. Para que isso ocorra, pelo principio fundamental da dinâmica, as forças que atuam sobre o corpo devem gerar uma aceleração centrípeta. ***
*** Sendo Fr a resultante das forças que atuam sobre o corpo, gerando uma aceleração centrípeta na mesma direção da força. ***
*** O trem da montanha russa não cai devido à força centrípeta. A resultante das forças que atuam sobre o corpo, gerando uma aceleração. Resultante centrípeta num movimento curvilíneo podemos observar a atuação de duas forças, uma de componente tangencial (responsável pela variação do módulo da velocidade) sempre tangente à trajetória e outra de componente centrípeta (responsável pela variação da trajetória). Num sistema onde co-atuam força centrípeta e força tangencial, a decomposição da força resultante é dada como mostra abaixo. ***
*** Observe que Ft = Fr.cosθ, e que Fc = Fr.senθ Quando o movimento é uniforme, Ft é zero. Força em um referencial não-inercial ***
*** Um observador no interior do carro, sobre uma aceleração em relação à estrada, quando entra em uma curva sente-se atirado para fora do carro, ou seja para fora da curva. Esta poderia ser considerada a força centrífuga, que o atira para fora da trajetória circular, porém a força centrifuga só é válida para o observador em movimento junto ao carro, ou seja um observador não-inercial. A força centrífuga não é reação da força centrípeta. Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/fisica/forca-centripeta-e-centrifuga/ Arquivado em: Física *** *** https://www.infoescola.com/fisica/forca-centripeta-e-centrifuga/ *** *** *** *** https://www.youtube.com/watch?v=IkHf8L9zrEs *** ***

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