sexta-feira, 30 de julho de 2021

JÁ JÁ PICADINHO

"Vamos por partes" -disse ele. ***
*** Pazuello admite que Bolsonaro não lhe orientou formalmente sobre contratos fraudados ***
*** CARLOS HEITOR CONY Como Jack, o estripador, vamos por partes Por mais extraordinário que seja, volta e meia um marido traído ou desprezado, um tarado sexual com vagas noções de anatomia ou mesmo sem elas, perde a paciência ou ganha coragem suficiente para matar uma mulher e esquartejá-la. Os mais sofisticados distribuem generosamente os pedaços em diferentes locais. Não é raro alguém encontrar à beira de uma estrada, num capinzal qualquer, ou boiando nas águas de um rio ou do mar o resultado do esquartejamento: uma cabeça, um tronco ou membros. Tive um primo que, ao enterrar um gato no terreno baldio perto de sua casa, encontrou uma orelha em bom estado de conservação. E, como a orelha não podia ser a de Van Gogh, que decepou a sua num momento de desespero, levou-a à polícia, que até hoje não descobriu o restante da cabeça. Há tempos, entrevistei para uma revista, em São Paulo, um cara que havia cortado em pedaços algumas prostitutas que faziam ponto nas imediações do largo do Arouche. Os jornais o chamavam de Zé Picadinho. Zé porque seu primeiro nome era José e Picadinho pela insistência com que picava as mulheres que levava para o seu quarto. Ele foi solto, pouco depois, com o atestado de psicólogos e criminalistas que o examinaram e descobriram um desvio temporário em sua personalidade. Garantiram, em laudo apresentado à Justiça, que não haveria risco de novos crimes. Eu próprio ficara impressionado, pois, ao entrevistá-lo, ele citou Dante no original, Goethe também no original e até mesmo o Jorge Amado, que havia escrito naqueles dias um conto que se tornou famoso, o "Quincas Berro d'Água". Além disso, ele sabia rezar o "Padre Nosso" de trás para a frente, façanha que nunca tentei realizar e da qual não me sinto capaz nem interessado. A verdade é que ele podia descolar um emprego num circo ou ganhar prêmios em programas da TV. Zé Picadinho voltou à vida normal, arranjou emprego numa livraria, continuou lendo clássicos e não-clássicos, até que uma noite, sem ter nada o que ler ou fazer, foi dar uma volta no largo do Arouche, pegou uma prostituta, levou-a para o quarto, matou-a e picou a sua vítima, fazendo jus ao nome que os jornais lhe haviam dado. Preso novamente, foi recolhido a um presídio especial, onde morreu por inteiro, pois não teve tempo nem condições de picar-se e de transformar-se em pedaços. Bem, não pretendia escrever uma crônica assim, de macabro e péssimo gosto, mas outro dia ouvi um ministro do novo governo ser cobrado para uma solução relativa à sua pasta, solução prometida solenemente na última campanha eleitoral. O ministro saiu-se como um Jack, o Estripador: "Vamos por partes" -disse ele. E começou a esquartejar o problema, pulverizando-o em pedaços tais e tantos que, no meio do esquartejamento, já desfigurara o problema de tal maneira que não se podia saber se ele falava da previdência social ou da providência divina, deixando aqui e ali alguns pedaços da presidência de uma estatal e da persistência dos óbices que estrangulam o nosso desenvolvimento. Para mostrar que não apenas assassinos sexuais e ministros atuais cultivam a mania de fazer tudo em partes, separando-as, definindo-as e deixando-as por aí, eu próprio, numa enrascada recente, dei uma de Jack, o Estripador. Estava na fila de passageiros de um vôo da Alitalia, despachara a mala principal e enfrentava aquela máquina que apita quando a gente tem qualquer coisa metálica nos bolsos, na meia, no sapato e, até mesmo, em casos mais agudos, na consciência. Fui excluído da fila e dois caras pediram que eu tirasse tudo o que podia ter provocado o tal apito. Como os vôos estavam atrasados e havia urgência em liberar os passageiros, pediram-me pressa em esvaziar os bolsos. Foi aí que me lembrei dos esquartejadores e disse: "Vamos por partes". E lentamente, fui colocando numa bandeja adrede o que trazia nos bolsos: moedas, chaves, isqueiro, uma medalhinha de santo Antônio e outra de são José, um pente que comprei em Toledo, que tem gravado em metal o escudo da bela cidade de El Greco. Partes inocentes de um todo insignificante, que sou eu próprio. Mas, depois de reaver meus pertences, moedas, chaves, isqueiro, medalhinhas e pente, liberado afinal como um passageiro confiável, pensei seriamente no que acabara de dizer: "Vamos por partes". Lembrei-me do Zé Picadinho, lembrei-me de Jack, o Estripador, lembrei-me do ministro esquartejando um problema de sua pasta e deixando-o insepulto. Se tivesse de matar alguém, um credor insuportável, um inimigo mortal, uma mulher infame, teria coragem de ir por partes, mesmo ignorando o mais elementar da anatomia? Ia dar uma resposta a mim mesmo, mas preferi obedecer ao "vamos por partes". Não tenho credores, suportáveis ou não, não tenho inimigos mortais ou vitais, nem conheço mulher alguma que mereça a classificação de infame. Pelo contrário, neste último pedaço não tenho do que me queixar, as mulheres que conheço estão longe de serem infames, infame sou eu de acordo com elas. De maneira que ninguém é Jack o Estripador porque quer, mas porque tem competência. São Paulo, sexta-feira, 07 de fevereiro de 2003 Fonte: FOLHA DE S.PAULO Folha Ilustrada *** *** https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0702200333.htm *** *** ***
*** (crédito: Carolina Antunes/PR) *** "O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitiu em depoimento à Polícia Federal que Jair Bolsonaro lhe orientou de modo informal a apurar as denúncias de corrupção no contrato do Ministério com a Covaxin para aquisição de vacinas." *** *** https://www.youtube.com/watch?v=LOeLkSOf28U *** *** ***
*** ‘É simples assim: um manda e outro obedece’, diz Pazuello em encontro com Bolsonaro *** - E o depoimento do Ellô na PF? - Já Já! Vamos por partes! ***
*** "O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitiu em depoimento à Polícia Federal que Jair Bolsonaro lhe orientou de modo informal a apurar as denúncias de corrupção no contrato do Ministério com a Covaxin para aquisição de vacinas." Em depoimento à PF, Pazuello diz que foi avisado verbalmente por Bolsonaro sobre suspeitas na negociação da Covaxin Ex-ministro da Saúde afirmou que, depois, avisou seu secretário-executivo, Élcio Franco, também verbalmente. Franco teria dito a Pazuello que não havia irregularidades. Por Isabela Camargo, GloboNews — Brasília 29/07/2021 18h08 Atualizado há 16 horas Caso Covaxin: Pazuello diz à PF que foi avisado sobre denuncias por Bolsonaro Caso Covaxin: Pazuello diz à PF que foi avisado sobre denuncias por Bolsonaro O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse em depoimento à Polícia Federal que foi alertado verbalmente pelo presidente Jair Bolsonaro sobre suspeitas de irregularidades na negociação da vacina indiana Covaxin. Pazuello afirmou ainda que ele, como ministro, repassou as informações para seu secretário-executivo, Élcio Franco, também verbalmente. À PF, Pazuello contou que Franco lhe disse que não havia irregularidades no negócio com a Covaxin. As suspeitas de irregularidades na compra da vacina se tornaram públicas por meio dos irmãos Miranda: o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF). À imprensa e à CPI da Covid eles contaram que haviam identificado inconsistências na documentação da compra. Relataram também que contaram sobre as suspeitas para o presidente Jair Bolsonaro. Um inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República investiga se Bolsonaro cometeu crime de prevaricação. Ou seja, se ele deixou de dar o encaminhamento devido às denúncias. Entre as suspeitas apresentadas pelos irmãos Miranda estão: invoice (nota fiscal internacional) com previsão de pagamento adiantado de US$ 45 milhões, o que não era previsto no contrato invoice com previsão de menos doses do que o previsto no contrato invoice em nome de empresa com sede em Singapura, que não é citada no contrato VÍDEOS: veja mais notícias de política 200 vídeos Joice Hasselmann presta depoimento à Polícia Civil do DF e faz exame de corpo de delito por causa das lesões que sofreu *** *** https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/29/em-depoimento-a-pf-pazuello-diz-que-foi-avisado-verbalmente-por-bolsonaro-sobre-suspeitas-na-negociacao-da-covaxin.ghtml *** *** *** Daniela Lima @DanielaLima_ · 25 de jul Obrigada ao time de checagem que trata ataque à imprensa como o que é: ataque à imprensa. Jornalista não é celebridade. ⁦ @estadaoverifica ⁩ ⏩ Perfil falso imita portal de notícias para atacar jornalista Perfil falso imita portal de notícias para atacar jornalista ***
*** Utilizando-se de logotipo do G1, conta inautêntica faz alegação infundada sobre a apresentadora Daniela Lima, da CNN politica.estadao.com.br *** *** https://twitter.com/danielalima_/status/1419453696858103809 *** *** ***
*** A Constituição e o Supremo *** Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. *** § 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. Controle concentrado de constitucionalidade A Democracia não existirá e a livre participação política não florescerá onde a liberdade de expressão for ceifada, pois esta constitui condição essencial ao pluralismo de ideias, que por sua vez é um valor estruturante para o salutar funcionamento do sistema democrático. A livre discussão, a ampla participação política e o princípio democrático estão interligados com a liberdade de expressão, tendo por objeto não somente a proteção de pensamentos e ideias, mas também opiniões, crenças, realização de juízo de valor e críticas a agentes públicos, no sentido de garantir a real participação dos cidadãos na vida coletiva. São inconstitucionais os dispositivos legais que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do pensamento crítico, indispensável ao regime democrático. Impossibilidade de restrição, subordinação ou forçosa adequação programática da liberdade de expressão a mandamentos normativos cerceadores durante o período eleitoral. Tanto a liberdade de expressão quanto a participação política em uma Democracia representativa somente se fortalecem em um ambiente de total visibilidade e possibilidade de exposição crítica das mais variadas opiniões sobre os governantes. O direito fundamental à liberdade de expressão não se direciona somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também aquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas maiorias. Ressalte-se que, mesmo as declarações errôneas, estão sob a guarda dessa garantia constitucional. Ação procedente para declarar a inconstitucionalidade dos incisos II e III (na parte impugnada) do artigo 45 da Lei 9.504/1997, bem como, por arrastamento, dos parágrafos 4º e 5º do referido artigo. [ADI 4.451, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 21-6-2018, P, DJE de 6-3-2019.] § 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. Controle concentrado de constitucionalidade Ação direta de inconstitucionalidade. Parágrafo 1º do art. 28 da Lei 12.663/2012 ("Lei Geral da Copa"). Violação da liberdade de expressão. Inexistência. Aplicação do princípio da proporcionalidade. Juízo de ponderação do legislador para limitar manifestações que tenderiam a gerar maiores conflitos e atentar contra a segurança dos participantes de evento de grande porte. [ADI 5.136 MC, rel. min. Gilmar Mendes, j. 1º-7-2014, P, DJE de 30-10-2014.] Cabe observar, bem por isso, que a responsabilização a posteriori, em regular processo judicial, daquele que comete abuso no exercício da liberdade de informação não traduz ofensa ao que dispõem os §§ 1º e 2º do art. 220 da CF, pois é o próprio estatuto constitucional que estabelece, em favor da pessoa injustamente lesada, a possibilidade de receber indenização "por dano material, moral ou à imagem" (CF, art. 5º, V e X). Se é certo que o direito de informar, considerado o que prescreve o art. 220 da Carta Política, tem fundamento constitucional (HC 85.629/RS, rel. min. Ellen Gracie), não é menos exato que o exercício abusivo da liberdade de informação, que deriva do desrespeito aos vetores subordinantes referidos no § 1º do art. 220 da própria Constituição, "caracteriza ato ilícito e, como tal, gera o dever de indenizar", (...), tal como pude decidir em julgamento proferido no STF: "(...) A CF, embora garanta o exercício da liberdade de informação jornalística, impõe-lhe, no entanto, como requisito legitimador de sua prática, a necessária observância de parâmetros – entre os quais avultam, por seu relevo, os direitos da personalidade – expressamente referidos no próprio texto constitucional (CF, art. 220, § 1º), cabendo ao Poder Judiciário, mediante ponderada avaliação das prerrogativas constitucionais em conflito (direito de informar, de um lado, e direitos da personalidade, de outro), definir, em cada situação ocorrente, uma vez configurado esse contexto de tensão dialética, a liberdade que deve prevalecer no caso concreto." (AI 595.395/SP, rel. min. Celso de Mello). [ADPF 130, rel. min. Ayres Britto, voto do min. Celso de Mello, j. 30-4-2009, P, DJE de 6-11-2009.] = AC 2.695 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 25-11-2010, dec. monocrática, DJE de 1º-12-2010 Vide Rcl 9.428, rel. min. Cezar Peluso, j. 10-12-2009, P, DJE de 25-6-2010 *** *** *** http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%201976 *** *** ***
*** O Estado de S.Paulo *** Como enfrentar a impostura O Estado de S. Paulo O presidente não mente de forma eventual, mas sistemática. A reação a isso deve ser institucional, com economia rigorosa de expletivos e exclamações 30/07/2021 13:00,atualizado 30/07/2021 5:08 ***
*** Após quatro dias internado, Bolsonaro deixa hospital em São PauloFábio Vieira/Metrópoles *** Editorial de O Estado de S. Paulo O presidente Jair Bolsonaro deu 1.682 declarações falsas ou enganosas em 2020, o que dá uma média de 4,3 por dia, segundo um estudo anual divulgado ontem pela Artigo 19, organização britânica de defesa da liberdade de expressão. Esse espantoso número mostra que o presidente não mente apenas de forma eventual, mas sistematicamente, o que constitui um evidente método. Sua intenção, já está claro, é usar o destaque conferido a seu cargo para confundir a opinião pública, de modo a dificultar a formação de consensos sobre a realidade. Sem esses consensos mínimos, o debate democrático se torna inviável, o que é precisamente o que Bolsonaro almeja. Não à toa, como mostra o mesmo estudo, o presidente e seus assessores deram nada menos que 464 declarações públicas contra a imprensa em 2020, justamente para desacreditar as informações baseadas na realidade – matéria-prima do jornalismo profissional – e legitimar distorções produzidas pelo departamento de agitação e propaganda do bolsonarismo. Se não traz novidade, pois afinal a mendacidade crônica de Bolsonaro e de seus camisas pardas, a esta altura, já é notícia velha, o estudo da Artigo 19 tem o mérito de dar a dimensão chocante daquilo que apenas se intuía: para Bolsonaro, mentir é uma virtude, talvez a principal da seita que lidera. Um presidente com essas características impõe desafios inéditos na história republicana. As instituições democráticas, por definição, devem se alicerçar na veracidade dos fatos, para que as decisões que afetam a sociedade respeitem a realidade e, assim, sejam efetivas e aceitas como legítimas mesmo por aqueles que a elas se opuseram. Quando a mentira impera nas mais altas esferas de governo, as decisões das instituições democráticas serão sempre objeto de desconfiança, instaurando-se o conflito – que é precisamente o combustível dos regimes de vocação autoritária. O conflito, tal como idealizado por esses governos, presume a criação de inimigos ubíquos, cujo combate demanda a politização dos menores aspectos da vida cotidiana, impedindo, mesmo nas relações pessoais e familiares, a formação de consensos triviais. É claro que, num tal estado de coisas, a democracia se inviabiliza, razão pela qual as instituições democráticas devem reagir com firmeza a cada mentira proferida pelo presidente. No entanto, essa reação deve ser, com o perdão da redundância, institucional. Isto é, deve se limitar a demonstrar as mentiras do presidente, com economia rigorosa de expletivos e exclamações. Deixar-se levar pela emoção, produzindo respostas exageradas às imposturas presidenciais, é fazer exatamente o que pretendem os vândalos da democracia: rebaixar o debate ao nível da briga de rua. Por esse motivo, não foi adequada a recente reação do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de sua Secretaria de Comunicação, à enésima declaração do presidente Bolsonaro acerca das decisões da Corte que, segundo ele, o impediram de interferir na administração do combate à pandemia de covid-19. “O STF não proibiu o governo federal de agir na pandemia! Uma mentira contada mil vezes não vira verdade!”, exclamou o Supremo em sua conta no Twitter, ao divulgar um vídeo para esclarecer que jamais proibiu Bolsonaro de trabalhar para conter a pandemia. Além do tom indignado, fora de lugar, o uso de uma expressão que serve frequentemente para caracterizar a propaganda do regime nazista (“Uma mentira contada mil vezes se torna verdade”) cria desnecessário ruído. Ademais, e isso talvez seja o mais importante, não serão comparações com o nazismo que farão o presidente se emendar. Ao reagir à mensagem do Supremo, Bolsonaro mentiu novamente, dizendo que a Corte “cometeu crime” por ter dado a governadores e prefeitos a possibilidade de “suprimir todo e qualquer direito previsto no inciso (sic) 5.º da Constituição, inclusive o ir e vir” – em referência às medidas de isolamento social. E arrematou: “Fizeram barbaridades acobertados pelo Supremo”. Como se vê, ao presidente interessa transformar o País numa imensa rinha de galos. Nela, Bolsonaro joga em casa. *** *** https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/artigos/como-enfrentar-a-impostura *** *** ***
*** La mentira *** Sinônimo de mentir 49 sinônimos de mentir para 7 sentidos da palavra mentir: Dizer mentirar: 1 inventar, lorotar, fantasiar, fabular, petear, petar, patranhar, enfestar. Enganar: 2 enganar, iludir, trapacear, simular, fingir, lograr, ludibriar, embromar, enrolar, tapear, equivocar, falsear, burlar, driblar, xavecar, aldrabar, engodar, endrominar, engazopar, refalsear, embair. Faltar promessa ou compromisso: 3 faltar, descumprir. Falhar face ao esperado: 4 falhar, desacertar, equivocar-se, errar. Esconder: 5 esconder, ocultar, encobrir, omitir. Adulterar ou estragar: 6 degenerar, adulterar-se, descaracterizar-se, deteriorar, estragar, piorar. Não vingar: 7 gorar, fracassar, malograr, frustrar. *** *** https://www.sinonimos.com.br/mentir/ *** *** *** Alexandre de Moraes prorroga por mais 90 dias inquérito que apura se Bolsonaro interferiu na PF Inquérito foi aberto em 2020 com base nas acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. STF definirá em setembro se Bolsonaro deve depor presencialmente ou por escrito. Por Márcio Falcão e Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília 20/07/2021 17h09 Atualizado há uma semana *** O presidente Jair Bolsonaro, em imagem de 29 de junho de 2021 — Foto: Adriano Machado/Reuters ***
*** O presidente Jair Bolsonaro, em imagem de 29 de junho de 2021 — Foto: Adriano Machado/Reuters *** *** O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta terça-feira (20) por mais 90 dias o inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. O inquérito foi aberto no ano passado pelo STF, que atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), e tem como base acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Quando anunciou a saída do ministério, Moro disse que Bolsonaro tentou interferir em investigações da PF ao cobrar a troca do chefe da Polícia Federal no Rio de Janeiro e ao exonerar o então diretor-geral da corporação, Mauricio Valeixo, indicado por Moro. O objetivo, segundo o ex-ministro, seria blindar investigações de aliados. Bolsonaro nega a acusação (leia detalhes mais abaixo). O prazo para a PF concluir as investigações se encerraria no dia 27 de julho. Em setembro, o Supremo definirá se o depoimento deve ser presencial ou por escrito. Veja os principais trechos da gravação da reunião ministerial de 22 de abril ***
*** *** STF divulga ÍNTEGRA do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril 22 de mai. de 2020 CNN Brasil 1,9 mi de inscritos Assista na íntegra a reunião ministerial do dia 22 de abril entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os ministros do Governo Federal. LEIA MATÉRIA COMPLETA SOBRE O CASO: https://cnnbr.tv/2TuIwOY O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Assista acima à íntegra do vídeo da reunião ministerial com Bolsonaro. Em sua decisão, Celso de Mello afirmou que "ninguém está acima da autoridade das leis e da Constituição da República". O ministro argumenta que, por isso, a investigação de crimes eventualmente atribuídos ao presidente é legítima. Bolsonaro, por sua vez, disse no Facebook que no vídeo não contém "nenhum indício de interferência na Polícia Federal". Apenas rápidas menções a outros países foram suprimidas. Esses países seriam a China e o Paraguai, segundo apurado pelo analista Fernando Molica, da CNN. *** *** *** https://www.youtube.com/watch?v=TjndWfgiRQQ *** *** Veja os principais trechos da gravação da reunião ministerial de 22 de abril Reunião ministerial Sergio Moro afirma que estão entre as provas de que Bolsonaro tentou interferir na PF mensagens trocadas pelos dois em um aplicativo de mensagens e a reunião ministerial de 22 de abril de 2020. Na reunião, Bolsonaro disse: "Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro e oficialmente não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar f... minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. Se não puder trocar o chefe, troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira." Segundo Moro, ao mencionar a palavra "segurança", Bolsonaro se referia à Polícia Federal no Rio de Janeiro. O presidente, por sua vez, sempre argumentou que se referia à sua segurança pessoal, exercida pelo Gabinete de Segurança Institucional. O Jornal Nacional, contudo, mostrou que os seguranças pessoais de Bolsonaro no Rio foram promovidos, o que coloca em xeque a versão do presidente. Análise Ouça o episódio do podcast O Assunto sobre as acusações de Moro contra Bolsonaro: ***
*** *** https://s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/audiopub-podcasts/bs/2020/j/B/rmQAelQLiHgActPRTs8Q/o-assunto.jpg *** *** ALEXANDRE DE MORAES JAIR BOLSONARO POLÍCIA FEDERAL STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SERGIO MORO *** *** https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/20/alexandre-de-moraes-prorroga-por-mais-90-dias-inquerito-que-apura-se-bolsonaro-interferiu-na-pf.ghtml *** *** *** *** https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/20/alexandre-de-moraes-prorroga-por-mais-90-dias-inquerito-que-apura-se-bolsonaro-interferiu-na-pf.ghtml *** ***

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