Viver não é
preciso
Fiocruz
completa 120 anos com construção de complexo em Santa Cruz
Ministro
da Saúde se compromete com o projeto
PONTO CRUZ -
INÍCIO, ARREMATE E AVESSO PERFEITO
Sarampo
de volta ao mapa – Fiocruz
“É
preciso estar
atento e “vacinado” contra boatos, como Radis abordou na edição 189. As vacinas
oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são consideradas
seguras. Segundo o Ministério da Saúde, a maioria das reações são geralmente
pequenas e temporárias, como braço dolorido ou febre ligeira.”
“Depois de
ser eliminado das Américas em 2016 segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), o sarampo voltou a ser uma preocupação brasileira com a
ocorrência de dois surtos em 2018 nos estados de Roraima e Amazonas, além de
casos confirmados até o momento em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio
de Janeiro.16 de ago. de 2018”
Janeiro.16 de ago. de 2018
Preciso é aquilo que é necessário e o que tem
exatidão. Quando utilizado como flexão do verbo precisar, quer dizer daquilo
que é indispensável. Quando alguém diz "eu preciso", seja
de alguém ou de alguma coisa, significa que não pode dispensar para seguir.
Significado de
Preciso (O que é, Conceito e Definição ...
www.significados.com.br › preciso
Viver não é preciso
Todos são pessoas
Pessoa é só um
Pessoa é uma
pessoa
Significado de Preciso
O que é Preciso:
Preciso é aquilo que é
necessário e o que tem exatidão.
Quando utilizado como flexão do verbo
precisar, quer dizer daquilo que é indispensável. Quando alguém diz "eu
preciso", seja de alguém ou de alguma coisa, significa que não pode
dispensar para seguir. "É preciso fazer isto" representa que a
situação é necessária e urgente, que é importante parar para fazer o que foi
pedido.
"Eu preciso de ti" ou
"eu preciso de amor" são igualmente expressões de sentimento e um
pedido, uma necessidade emocional da pessoa.
"Eu preciso dizer que te
amo" é o título e um trecho de uma música de Cazuza, da banda Barão
Vermelho. A letra fala o amor que uma parte sente pela outra, mas que esta
desconhece. Sendo necessário, portanto, a revelação deste sentimento.
De uma maneira mais prática, também se
diz preciso para coisas do dia a dia, como "eu preciso desses papéis para
amanhã", dentro da rotina de trabalho.
Enquanto adjetivo, preciso é a
qualidade daquilo que é realizado com perfeição. Algo que é preciso quer dizer
que foi feito com rigor, nas medidas exatas, da forma necessária para suprir a
necessidade apresentada.
A expressão "precisão
cirúrgica" dá esta ideia de exatidão ligada ao adjetivo preciso. Fazer com
precisão cirúrgica significa fazer detalhadamente e minuciosamente, sem errar
nem deslizar em nenhum lado.
Preciso também é utilizado como
sinônimo de categórico. Representa aquele que consegue se expressar de forma
clara e precisa: "ela foi categórica ao falar que não", ou seja, não
resta dúvidas que a fala foi uma negativa.
Data de atualização: 25/08/2016.
https://www.significados.com.br/preciso/#:~:text=Preciso%20%C3%A9%20aquilo%20que%20%C3%A9,n%C3%A3o%20pode%20dispensar%20para%20seguir.
SARAMPO
SARAMPO
O sarampo é
uma doença infectocontagiosa causada
por um vírus pertencente à família Paramixoviridae e
ao gênero Morbillivirus. Essa doença é
transmitida de pessoa para pessoa, e nos últimos anos tem sido observado o
aumento do número de casos dela em todo o mundo. O sarampo é uma doença grave que pode levar a óbito, no entanto,
pode ser prevenido por meio da vacinação.
Acesse também: Viroses: o que são e exemplos
Causas
e transmissão do sarampo
O sarampo é uma doença causada por um vírus do gênero Morbillivirus, sendo o ser humano o seu único
hospedeiro natural. O sarampo é altamente contagioso, e a sua transmissão pode ocorrer diretamente, de pessoa
para pessoa, por meio do contato com as secreções nasofaríngeas, num período
que se estende desde cerca de seis dias antes do aparecimento das erupções
cutâneas características da doença, até quatro dias depois desse aparecimento.
A transmissão pode ocorrer também por meio de gotículas que estejam no ar e que
contenham partículas virais.
Sintomas
do sarampo
https://static.biologianet.com/2019/09/sintoma-do-sarampo.jpg
Um
dos principais sintomas do sarampo é o surgimento de exantema (erupções
cutâneas) avermelhado por todo corpo.
Os sintomas do sarampo geralmente
iniciam-se cerca de 10 dias após o contágio, antes disso, há um período de
incubação, no qual o indivíduo infectado apresenta-se assintomático. As
manifestações dos sintomas podem ser divididas em períodos, como veremos a
seguir:
·
Período prodrômico: quando surgem os primeiros sintomas e tem a duração de cerca de
seis dias. Dentre os sintomas dessa fase, podemos destacar febre alta (acima de
38,5 ºC), mal-estar, anorexia, tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia. Nesse momento, surgem também manchas brancas na
altura dos dentes pré-molares e que podem espalhar-se por toda a boca, são as
chamadas manchas de Koplik, típicas do sarampo;
·
Período exantemático: quando surge uma das principais características da doença, um
exantema (erupção cutânea) de cor avermelhada e que persiste por um período de
cerca de cinco a seis dias. Nesse período, ocorre também uma prostração maior
do doente;
·
Período de convalescença ou de
descamação furfurácea: quando há um abrandamento dos
sintomas, as erupções cutâneas tornam-se manchas escurecidas e aparecem
descamações finas. Estas lembram farinha, por isso o nome de descamação furfurácea.
Veja também: Beribéri: causada pela falta de
vitamina B1
Não
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Complicações
do sarampo
O sarampo é uma
doença que afeta o sistema imunológico do indivíduo, de forma que ela pode, até mesmo, abrir portas para
outras infeções. O sarampo, em cerca de 30 % dos casos, apresenta complicações
possivelmente fatais.
https://static.biologianet.com/2019/09/crianca-com-sarampo.jpg
O
sarampo pode desencadear algumas complicações. Em crianças, uma complicação
frequente é a pneumonia.
Em algumas regiões do mundo, o sarampo é uma das principais causas de morbimortalidade em crianças menores de cinco
anos. Um dos sintomas que merecem atenção, por indicar um possível
surgimento de complicações, é a continuidade do quadro febril até três dias depois do surgimento do exantema. Dentre as
principais complicações, podemos destacar:
·
doenças diarreicas;
·
desnutrição;
·
pneumonia, principalmente em bebês;
·
otite média (infecção no ouvido
médio);
·
encefalite (infecção cerebral), que
pode ser recuperada em poucos dias, no entanto, pode deixar sequelas e até
levar a óbito.
Além desses exemplos, o sarampo pode também deixar sequelas, como cegueira,
surdez e sequelas neurológicas, como convulsões e retardo mental, entre outras.
Diagnóstico
e tratamento do sarampo
O diagnóstico do
sarampo é realizado principalmente mediante a análise dos sintomas apresentados, e, em casos suspeitos, exames laboratoriais devem ser realizados. Todos
os casos, suspeitos e confirmados, devem ser notificados, de forma a manter-se
o controle permanente.
O tratamento do sarampo dá-se
via intervenção dos sintomas da doença e das doenças oportunistas que
podem surgir. O tratamento com antibióticos só deve ser realizado se houver o
desenvolvimento de alguma infecção bacteriana. A Organização Mundial de Saúde
(OMS) recomenda, nesse sentido, que crianças
desnutridas e crianças de países em desenvolvimento recebam suplementos de
vitamina A.
A suplementação de vitamina A é
recomendada como uma forma de evitar-se algumas complicações do sarampo, como a
cegueira, além de reduzir a taxa de mortalidade, já que essa vitamina tem sido
associada à diminuição da morbimortalidade em crianças com menos de dois anos
de idade.
Prevenção
do sarampo
A prevenção do
sarampo ocorre com a vacinação. A vacina
contra o sarampo foi incluída no Programa Nacional de Imunização (PNI), do
Ministério da Saúde, em 1973. Duas vacinas estão disponíveis, tanto na rede
pública quanto na rede particular, são elas:
·
Tríplice viral: além do sarampo, também previne contra a caxumba e a rubéola;
·
Tetraviral: além do sarampo, também previne contra a caxumba, a rubéola e a varicela (catapora).
Leia também: Vacina e soro: saiba quais são as
diferenças
A vacinação contra
o sarampo ocorre com a administração de duas doses. A primeira (vacina tríplice
viral) ocorre aos 12 meses de idade, e a segunda
(vacina tetraviral), aos 15 meses de idade.
https://static.biologianet.com/2019/09/vacina-contra-sarampo.jpgA vacinação é a forma de prevenção contra o sarampo. Fique atento ao calendário de vacinação.
Em casos de crianças ou adultos (até 29 anos) que não se
vacinaram, ou perderam o cartão de vacinação e não sabem se foram vacinados, é
necessária a administração de duas doses com
um intervalo de um mês entre elas. Se tomou apenas uma dose, é necessária a
administração da segunda. Para os adultos acima de 30 anos até 49
anos que não se vacinaram, perderam o cartão de vacinação ou
não sabem se foram vacinados, é necessária a administração apenas de uma dose.
https://static.biologianet.com/2019/09/sintoma-do-sarampo.jpg
Por Helivania Sardinha dos Santos
https://www.biologianet.com/doencas/sarampo.htm
Sarampo de volta
ao mapa
https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/imagemTopo/materia_vacinacao_sarampo_radis_ensp_interna.jpg
16/08/2018
Por: Luiz Felipe Stevanim (Ensp/Fiocruz)
Depois de ser eliminado das Américas em 2016 segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), o sarampo voltou a ser uma preocupação brasileira com a
ocorrência de dois surtos em 2018 nos estados de Roraima e Amazonas, além de
casos confirmados até o momento em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio
de Janeiro. Como a única forma de prevenção é a vacina, a baixa cobertura
vacinal é apontada como principal causa para a doença ter retornado ao país: a
meta de vacinação contra o sarampo é de 95%, mas em 2017 a cobertura foi de
84,9% na primeira dose e de 71,5% na segunda, de acordo com o próprio
Ministério da Saúde.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, transmissível e extremamente
contagiosa, o que explica o número elevado de ocorrências nos dois estados: o
Amazonas confirmou 444 casos e outros 2.529 permanecem em investigação, enquanto
Roraima teve 216 confirmações e 160 ainda investigados, até o boletim
epidemiológico do Ministério da Saúde de 17 de julho. De acordo com o órgão, os
surtos estão relacionados à importação de casos da Venezuela, onde a doença já
atingiu nove dos 23 estados do país. Em fevereiro, a Secretaria de Saúde do
Estado de Roraima notificou o primeiro caso suspeito de sarampo, em uma criança
venezuelana de um ano de idade, que apresentou febre e manchas na pele,
acompanhadas de tosse, coriza e conjuntivite. Atualmente, dos 216 casos
confirmados no estado, 142 são de venezuelanos que residem no país e 72 de
brasileiros, além de um procedente da Guiana e outro da Argentina. Outro dado
relevante para a saúde pública é que 89 dos registros da doença no estado são entre
indígenas.
Já o Amazonas também voltou ao mapa do sarampo — do qual já não fazia
parte desde o ano 2000 — e registra o maior número de ocorrências este ano.
Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, todos os 444 casos confirmados no
estado são de brasileiros e apresentam o genótipo D8, idêntico ao do vírus que
circula atualmente em Roraima e na Venezuela. Mais de 85% das pessoas que
tiveram a doença residem na capital, Manaus, e quase a metade dos registros se
concentram em crianças menores de 5 anos de idade (48,7%). Já o Rio de Janeiro
confirmou 7 casos da doença desde junho; de acordo com a Secretaria Estadual de
Saúde, todos têm ligação com a Faculdade de Direito da UFRJ e estão
relacionados ao episódio da estudante que foi diagnosticada com a doença em
junho, depois de participar dos Jogos Jurídicos em Petrópolis, na Região
Serrana. Até o momento, outros casos também foram confirmados em São Paulo (1),
Rio Grande do Sul (8) e Rondônia (1).
Desde 2016, o Brasil possui o certificado da Organização Pan-americana
da Saúde (Opas) como país livre do sarampo. Para Luiz Antonio Camacho,
pesquisador do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde
da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz), o certificado
de eliminação não significa erradicação. “Erradicação, podemos falar somente da
varíola, pois erradicamos a espécie, e o vírus não circula em nenhuma parte do
mundo. Sarampo nunca alcançou isso”, declarou ao Informe ENSP (10/7). Segundo
ele, algumas regiões têm cobertura vacinal abaixo da média e isso possibilita
que o sarampo se espalhe. “Basta vir um caso, atingir esses suscetíveis, e a
doença se espalha rapidamente”, completou.
Também Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e do
Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), explicou que o vírus que causa
a doença possui alta capacidade de propagação, em matéria publicada no Portal
Fiocruz (20/7). A transmissão acontece de uma pessoa para outra, por meio de
secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou mesmo respirar. De acordo com
ela, é praticamente certo que todas as pessoas não imunizadas que entrem em
contato com o vírus sejam infectadas. Por isso, como ela destacou, só há uma
solução para conter o avanço dos surtos: a vacina, disponibilizada
gratuitamente pelo SUS em duas doses — a tríplice viral (contra sarampo,
caxumba e rubéola), aplicada nos bebês aos 12 meses de idade, e a tetra viral
(com reforço das anteriores, acrescida da catapora), aos 15 meses. Para
alcançar aqueles que não se vacinaram nessa idade, o Ministério da Saúde
convocou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo
entre os dias 6 e 31 de agosto, com o dia D de mobilização nacional marcado
para 18 de agosto (leia no quadro abaixo quem deve se vacinar).
Sarampo: preocupação de volta
O sarampo é uma doença causada por um vírus com elevado poder de
contágio, transmitido por meio do contato direto (por tosse, espirros ou outras
secreções) e pelo ar. Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça,
manchas vermelhas na pele (que surgem primeiro no rosto e se espalham pelo
corpo), tosse, coriza e conjuntivite. De acordo com a Opas, a doença é uma das
principais causas de morte entre crianças pequenas, mesmo havendo uma vacina
segura e eficaz para preveni-la. Em 2016, cerca de 85% das crianças receberam
ao menos uma dose da vacina contra o sarampo — contra 70% em 2000. Segundo a
OMS, a vacinação levou a uma queda de 84% nas mortes pela doença em todo o
mundo entre 2000 e 2016 — neste último ano, ainda foram registradas 89.780
mortes, mas foi a primeira vez que esse número foi inferior aos 100 mil
notificados a cada ano. A estimativa da organização é que, desde o ano 2000, a
vacina tenha evitado mais de 20 milhões de mortes no mundo.
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI),
Carla Domingues, os sinais do sarampo podem se confundir com outras doenças,
como dengue; por isso, é importante procurar imediatamente um serviço de saúde
para acompanhar o caso e fazer o diagnóstico laboratorial.
“Mesmo ainda diante de um caso suspeito, é importante que já se inicie a
vacinação das pessoas que tiveram contato com esse caso”, afirmou em vídeo com
orientações à população. “Nós tivemos mais de 100 mil casos de sarampo na
década de 70. Essa situação não pode voltar a acontecer no nosso país, porque
sarampo mata e era um dos principais indicadores da mortalidade infantil no
país”, completou, ao destacar a necessidade de ampliar a cobertura vacinal.
Não existe tratamento antiviral específico contra o vírus. Geralmente é
administrada vitamina A em crianças acometidas pela doença, para evitar
complicações graves, como danos oculares e até mesmo cegueira. Segundo a OMS,
os suplementos de vitamina A — em casos da doença — ajudam a reduzir em 50% o número
de mortes por sarampo. Outro fator que contribui no tratamento é a boa
nutrição. A eliminação do vírus nas Américas — certificada pela OMS em 2016 —
foi, de acordo com a organização, resultado de 22 anos de esforços que
incluiram a vacinação em massa contra o sarampo, a caxumba e a rubéola em todo
o continente. No entanto, grandes surtos ainda ocorrem na Ásia e na África
principalmente.
Saiba quem deve se vacinar
Crianças (12 meses a 5 anos):
Uma dose aos 12 meses (tríplice viral: contra sarampo,
rubéola e caxumba)
Reforço aos 15 meses (tetra viral: com as anteriores, mais a
catapora)
Crianças e adultos
(5 a 29 anos de idade que ainda não se vacinaram)
Duas doses da tríplice,com intervalo de 30 dias
Adultos (de 30 até 49 anos)
Uma dose da tríplice
Onde
Postos de saúde do SUS
Quem não deve se vacinar
Casos suspeitos de sarampo
Menores de 6 meses
Grávidas
Pessoas imunocomprometidas
Acima de 49 anos
Algumas dúvidas comuns
“Não lembro se me vacinei. O que fazer?”
De acordo com o Ministério da Saúde, se não há comprovação de vacinação
nas faixas indicadas, há necessidade de o adulto receber a vacina. Não há
riscos para a saúde. O órgão ainda lembra que a caderneta de vacinação é um
documento pessoal e deve ser guardado por toda a vida.
“Recebi no whatsapp que a vacina provoca efeitos colaterais ainda
desconhecidos e de longo prazo. É verdade ou mito?”
Mito. É preciso estar atento e “vacinado” contra boatos, como Radis
abordou na edição 189. As vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de
Imunizações (PNI) são consideradas seguras. Segundo o Ministério da Saúde, a
maioria das reações são geralmente pequenas e temporárias, como braço dolorido
ou febre ligeira.
https://portal.fiocruz.br/noticia/sarampo-de-volta-ao-mapa#:~:text=Depois%20de%20ser%20eliminado%20das,Rond%C3%B4nia%20e%20Rio%20de%20Janeiro.
Fiocruz completa
120 anos com construção de complexo em Santa Cruz
Ministro da Saúde se compromete com o
projeto
Publicado em 25/05/2020 - 15:53 Por Akemi
Nitahara – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
A
Fundação Oswald Cruz (Fiocruz) completou, hoje (25), 120 anos dedicados à
ciência e à saúde pública, e expande sua atuação com um novo Complexo
Industrial de Biotecnologia em Saúde, em construção em Santa Cruz, na zona
oeste do Rio de Janeiro. O campus principal da instituição fica em Manguinhos,
na zona norte da cidade, onde desenvolve pesquisa e inovação biomédica, além de
serviços hospitalares e de educação.
Na cerimônia
virtual de aniversário, ocorrida na manhã de hoje (25), a presidente da
instituição, Nísia Trindade Lima, destacou que o novo complexo é o maior
investimento do país em biotecnologia e vai aumentar a capacidade atual da
instituição de produzir 20 milhões de frascos de vacinas e biofármacos por ano
para 120 milhões, no Novo Centro de Processamento Final (NCPFI).
“Vai
permitir que o Brasil aumente a sua produção de vacinas, pensando não só na
realidade nacional, mas também na cooperação internacional. Esse é um dos
nossos mais importantes projetos para o futuro, e junto com ele, o reforço a
uma instituição nacional em defesa da vida e do bem estar”, afirmou.
Segundo
a Fiocruz, já foram investidos R$ 700 milhões no projeto, e o Ministério da
Saúde anunciou no fim do ano passado que irá investir R$ 3 bilhões na
construção. Na cerimônia do hoje (25), o ministro interino da Saúde, Eduardo
Pazuelo, disse que a Fiocruz é uma estrutura que orgulha a todos e garantiu que
há o compromisso do governo com o complexo de Santa Cruz.
“Quero
me comprometer com todos sobre o projeto de Santa Cruz. De uma forma bem clara
e direta, hoje (25) já tem uma reunião sobre isso. Ainda não me familiarizei
sobre como vai funcionar, mas hoje temos uma reunião para tirar os gargalos e
colocar isso pra frente”, anunciou.
Covid-19
Sobre
a pandemia da covid-19, o ministro destacou que o desafio agora é dar conta de
atender os pacientes que vão aparecer, com o deslocamento da doença para o
interior do país.
“A
missão fica clara a cada dia. Nós temos o impacto das capitais e regiões
metropolitanas, esse impacto vai passar e nós vamos ter o espraiamento disso,
de alguma forma, para o interior, e vamos ter que ter as estruturas que foram
preparadas nas capitais e regiões metropolitanas para receber o pessoal do
interior que não tem as estruturas lá”.
Ele
lembrou da importância que o Centro Hospitalar para a Pandemia de
Covid-19, inaugurado pela Fiocruz na
semana passada vai ter nesse enfrentamento ao novo
coronavírus.
Segundo
a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, os dados do monitoramento feito pela
instituição não indicam diminuição do contágio pelo novo coronavírus
(covid-19), que já fez mais de 22 mil mortes no país.
“Esses
valores têm duplicado a cada 12 dias, segundo o sistema Monitora Covid, e nos coloca o
grande desafio, porque até o momento ainda não vemos a queda ou estabilização
dessa pandemia. Observa-se ainda a interiorização da pandemia, que pode atingir
populações vulnerabilizadas e cidades de pequeno porte. Há muito o que fazer,
vamos fazer agora com base na ciência e nesses pilares”, disse Nísia.
A
presidente da Fiocruz destacou as ações que a instituição está colocando em
prática nesse momento de pandemia. Além do hospital, que é a base da Fiocruz
para o estudo clínico mundial
Solidariedade, a instituição vem trabalhando em projetos de
vacina para a covid-19 e na integração e análise de dados com o Observatório Covid-19.
A
Fiocruz participa também da Rede Covida - Ciência,
Informação e Solidariedade para o monitoramento e produção
de sínteses de evidências científicas; o Infogripe, que acompanha as internações por Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG); e o MonitoraCovid-19, um painel sobre a situação
do Brasil e das unidades federativas, baseada no número de casos e óbitos
notificados.
Edição:
Fernando Fraga
No link:
https://youtu.be/PjvmMD2cE5s
PONTO CRUZ -
INÍCIO, ARREMATE E AVESSO PERFEITO
“Aqui ensino o
básico, desde o começo, para aqueles que desejam bordar ponto cruz.”
In:
https://www.youtube.com/watch?v=PjvmMD2cE5s
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