Tem
sempre tudo em composição eleitoral
Delegadas, Empresários, Professoras e o Escambau
Juiz de
Fora é uma das paradas desse trem felomenal
Fotografias
de momentos eleitorais em Juiz de Fora
https://tribunademinas.com.br/wp-content/uploads/2020/10/tempodetv-candidatos.jpg
Candidatos já se
preparam para campanha em TVs e rádios
Maior tempo
deverá ser de Sheila Oliveira (PSL), seguida por Wilson Rezato (PSB), Ione
Barbosa (Republicanos) e Margarida Salomão (PT)
Por Renato Salles e Gabriel
Ferreira Borges
04/10/2020 às 07h00
A primeira semana da campanha
eleitoral que marca a sucessão do prefeito Antônio Almas (PSDB) foi marcada por
movimentações dos onze candidatos ao Poder Executivo municipal tanto nas ruas
quanto nas redes sociais. Em paralelo, as candidaturas já trabalham para uma
nova etapa do processo, que começa na próxima sexta-feira (9). Interlocutores
de vários projetos colocados para o eleitorado confirmaram à Tribuna que
trabalham na confecção de peças para a propaganda em emissoras de rádio e TV,
tanto para os blocos do horário eleitoral gratuito, quanto para as inserções
distribuídas ao longo da grade dos veículos de comunicação. O tom que deve ser
seguido pelos materiais, inclusive, foi sinalizado por meio de publicidades
audiovisuais já veiculadas na internet por vários dos concorrentes.
Na última sexta-feira (2), o Tribunal
Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais reuniu representantes das onze
candidaturas à Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) para tratar do plano de mídia
da propaganda eleitoral gratuita. Desde então, a Tribuna tenta ter acesso à ata
do encontro para detalhar como ficou a distribuição na grade de programação. No
entanto, o Tribunal só deve disponibilizar o documento a partir desta
segunda-feira. A reportagem, todavia, teve acesso a informações extraoficiais
que dão conta que o maior tempo de TV será o da candidatura da deputada
estadual Sheila Oliveira (PSL), que reúne o PSL, o Podemos, o Patriota, o PTB,
o Solidariedade, o MDB e o PP. Na sequência, aparecem os projetos do empresário
Wilson Rezato (PSB), que, segundo dados do sistema do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), tem em sua coligação PSB, DEM, PL, PSD e Cidadania; da
delegada licenciada da Polícia Civil Ione Barbosa (Republicanos), que, uma vez
mais conforme o sistema do TSE, agrega o Republicanos, o PSDB e o PDT; e, por
fim, a deputada federal Margarida Salomão (PT), que encabeça a composição
formada entre PT e PV.
Restando ainda a necessidade de
confirmação, o que só acontecerá com a divulgação da ata da reunião por parte
do TRE, a reportagem trabalhou para remontar qual o tempo nos blocos diários de
dez minutos deve ser destinado a cada uma das candidaturas – ao menos,
inicialmente, visto que mudanças não estão descartadas. Conforme apurado, entre
os projetos que terão tempo de rádio e TV superior a um minuto, a candidatura
de Sheila Oliveira deve ter três minutos e 21 segundos em cada um dos blocos.
Na sequência, especula-se que Wilson Rezato tenha algo próximo a dois minutos e
44 segundos; Ione Barbosa, um minuto e 47 segundos; e Margarida Salomão, um
minuto e 14 segundos.
Segundo apuração da reportagem, o
plano de mídia colocado em discussão na reunião remota feita pelo TRE ainda
confere espaço nos blocos de dez minutos da propaganda eleitoral de rádio e TV
a outras três candidaturas. Os projetos encabeçados pelo servidor público
Fernando Elioterio (PCdoB), que corre por chapa pura, e pela professora Lorene
Figueiredo (PSOL), da composição formada por PSOL e PCB, deverão ter 19
segundos cada. Já a empreitada puxada pelo advogado Marcos Ribeiro (Rede), que
representa a dobradinha entre Rede Sustentabilidade e Avante, deverá chegar a
16 segundos. Conforme os relatos, quatro candidaturas não terão acesso ao bloco
do horário eleitoral gratuito. São elas os projetos liderados pelo pastor
Aloízio Penido (PTC), pelo advogado Eduardo Lucas (DC), pelo general da reserva
Marco Felício (PRTB) e pela professora e sindicalista Victória Mello (PSTU),
todos que também participam do projeto em chapas “puro sangue”.
Distribuição
ainda pode passar por mudanças
A configuração do tempo de rádio e TV
distribuído entre sete das onze candidaturas, entretanto, ainda pode sofrer
alterações. Neste caso específico, estão em jogo as definições relacionadas a
duas candidaturas: a da delegada licenciada da Polícia Civil Ione Barbosa e a
do empresário Wilson Rezato. Isto porque os dois partidos travam uma disputa no
âmbito da Justiça Eleitoral para ver quem detém o apoio do PDT em sua
coligação.
Após a realização de convenção no dia
16 de setembro, o diretório municipal do PDT rachou em relação à definição
sobre o apoio para a disputa da PJF. Na reunião partidária, a maioria dos
convencionais da sigla votou adesão ao projeto de Ione. Por outro lado, a
indicação dos diretórios nacional e estadual é pela composição com Wilson. Na
reunião realizada pelo TRE, prevaleceram as informações registradas no sistema
do TSE, e, portanto, o tempo do PDT foi computado para a candidatura de Ione,
uma vez que a candidata do Republicanos incluiu, no Demonstrativo de
Regularidade de Atos Partidários (Drap), a sigla trabalhista. Aliás, o
documento, obrigatório aos candidatos no momento em que solicitam a habilitação
de suas respectivas candidaturas à Justiça Eleitoral, é o principal alvo de
questionamento do PSB em processo que tramita na 153ª Zona Eleitoral de Juiz
de Fora.
O que está em jogo na queda de braço
travada pelas candidaturas de Ione Barbosa e Wilson Rezato resulta em um tempo
de cerca de 30 segundos, ao qual a coligação que acertar o ingresso do PDT terá
direito. Até aqui a situação segue em julgamento. Conforme avaliação de
especialistas em Direito Eleitoral consultados pela reportagem, várias são as
possibilidades em aberto. Uma delas seria a manutenção do tempo do PDT na
coligação encabeçada por Ione. Outra, a validação da tese defendida pelo grupo
de Wilson, que, assim, levaria o espaço na grade reservado para os socialistas.
No entanto, não pode ser descartada a
situação em que a Justiça Eleitoral decida pela nulidade da convenção do PDT, o
que faria com que o tempo ao qual o partido tem direito seja distribuído entre
as sete candidaturas com acesso à propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV.
Há a possibilidade inclusive de o espaço não ser utilizado por nenhuma das
candidaturas, sendo preenchido por mensagem da Justiça. Tanto que, no encontro
remoto do TRE, advogados ligados à campanha de Sheila Oliveira contestaram a
distribuição do tempo de TV relacionado ao PDT em meio ao imbróglio
estabelecido sobre o apoio do partido.
https://tribunademinas.com.br/noticias/politica/04-10-2020/candidatos-ja-se-preparam-para-campanha-em-tvs-e-radios.html
O Assunto #289:
ESPECIAL ELEIÇÕES - reeleição na pandemia
A taxa de sucesso
de prefeitos em campanha para reeleição vem caindo, mas o impacto da pandemia -
condução sanitária, auxílio emergencial e tempo de campanha - pode reverter a
tendência.
Por Renata Lo Prete
03/10/2020 01h07 Atualizado há
um dia
No link:
Pesquisas
eleitorais - Eleições 2020
As entidades e
empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às Eleições 2020
ou a candidatos, para conhecimento público, devem registrar, junto à Justiça
Eleitoral, as informações constantes no art. 33 da Lei no 9.504/1997,
a partir do dia 1º de janeiro e até cinco dias antes da divulgação de cada
resultado, conforme disciplinamento da Res.-TSE nº 23.600, de
12.12.2019.
Para o registro de pesquisa, é
obrigatória a utilização do sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais
(PesqEle), disponível nos links ao final da página (abaixo).
Todas as entidades e empresas deverão
realizar o seu cadastramento no sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais
(PesqEle). Aquelas que tiverem realizado registro de pesquisa em eleições
anteriores não precisam efetuar novo cadastramento.
O registro das pesquisas é
procedimento estritamente eletrônico, realizado via Internet e a qualquer
tempo, independentemente do horário de funcionamento das secretarias dos
tribunais eleitorais.
As informações e os dados registrados
no sistema ficarão à disposição de qualquer interessado pelo prazo de 30 dias.
Recomenda-se a leitura dos arts. 33,
34, 35 e 96 da Lei nº 9.504/1997,
bem como das resoluções TSE 23.600 de 12 de
dezembro de 2019 e 23.608 de
18 de dezembro de 2019, as quais disciplinam, respectivamente, para as eleições
de 2020, o registro e a divulgação das pesquisas e o processamento das
representações, reclamações e dos pedidos de direito de resposta.
Salienta-se que a Justiça Eleitoral
não realiza qualquer controle prévio sobre o resultado das pesquisas, tampouco
gerencia ou cuida de sua divulgação, atuando conforme provocada por meio de
representação.
http://www.tre-mg.jus.br/eleicoes/eleicoes-2020/pesquisas-eleitorais-eleicoes-2020
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/66/Reparticoes_Municipais_de_Juiz_de_Fora_%281915%29.jpg/1024px-Reparticoes_Municipais_de_Juiz_de_Fora_%281915%29.jpg
O edifício
original das Repartições Municipais, c. 1915
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%A7o_Municipal_de_Juiz_de_Fora#/media/Ficheiro:Reparticoes_Municipais_de_Juiz_de_Fora_(1915).jpg
Política é como
nuvem. Você olha para o céu num momento, ela está de um jeito. Noutro momento
ela já mudou.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a2/Vista_do_Pa%C3%A7o_Municipal_de_Juiz_de_Fora_MG.JPG/440px-Vista_do_Pa%C3%A7o_Municipal_de_Juiz_de_Fora_MG.JPG
Paço Municipal em
2018
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%A7o_Municipal_de_Juiz_de_Fora
Do Paço Municipal
de Juiz de Fora...
Eleições 2020
Pesquisa aponta
empate na disputa pela prefeitura de Juiz de Fora
Pesquisa
eleitoral registrou intenção de votos de eleitores e o índice de rejeição de 15
possíveis pré-candidatos
MA
Marcos Alfredo -
Especial para o EM
11/08/2020 18:45 - atualizado
11/08/2020 21:43
https://i.em.com.br/nyP0_ooqGFAzN0Yk5MYH1bXYPkc=/675x0/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2020/08/11/1175198/20200811192058131465a.jpg
Pesquisa
apresenta 15 possíveis pré-candidatos para concorrer ao cargo de prefeito de
Juiz de Fora(foto: foto: Marcos Alfredo)
Pesquisa eleitoral para medir
intenção de votos - para pré-candidatos ao cargo de prefeito de Juiz
de Fora - aponta empate técnico. Três nomes lideram a pesquisa, Delegada
Sheila (PSL); Margarida (PT) e Wilson da Rezato (PSB). De acordo com resultado
da pesquisa, na intenção de voto espontânea - quando não é citado
nenhum nome de possível candidato - do total de intenção de votos,
Margarida e Wilson da Rezato empatam com 5,7% cada; e Delegada Sheila com 2,6%.
Intenção de voto
espontânea
Margarida - 5,7%
Wilson da Rezato - 5,7%
Delegada Sheila - 2,6%
Antônio Almas - 1,8%
Delegada Ione Barbosa - 0,8%
Noraldino Jr. - 0,4%
Pastor Aloísio Penido - 0,4%
Bruno Siqueira - 0,3%
Ana Padre Frederico - 0,1%
Bejani - 0,1%
Eduardo Lucas - 0,1%
Juiz José Armando - 0,1%
Marcos Ribeiro - 0,1%
Prof. Lorene Figueiredo - 0,1%
Renato Loures - 0,1%
Branco/Nulo - 6%
Não sabe - 75,6%
Já na intenção de voto estimulada -
quando são apresentados prováveis 15 nomes de pré-candidatos - os dados
registram 16,3% para Delegada Sheila; 16,2 para Wilson da Rezato; e 15,9 para
Margarida.
Intenção de voto
estimulada
Delegada
Sheila - 16,3%
Wilson da Rezato - 16,2%
Margarida - 15,9%
Delegada Ione - 5,3%
Antônio Almas - 5,2%
Pastor Aloísio Penido - 2,7%
Renato Loures - 1,5%
Daniel Gioti - 0,6
Eduardo Lucas - 0,4%
Prof. Lorene Figueiredo - 0,4%
João Vitor - 0,3
Juiz José Armando - 0,3%
Marcos Ribeiro - 0,2%
Branco/Nulo - 16%
Não sabe - 18,7%
Rejeição
A pesquisa também abordou a taxa de
rejeição de possíveis pré-candidatos na disputa eleitoral ao cargo de chefe do
executivo municipal.
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2020/08/11/interna_gerais,1175198/pesquisa-aponta-empate-na-disputa-pela-prefeitura-de-juiz-de-fora.shtml
Brasão do
município de
Juiz de Fora
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cc/Brasao-jf.png
Detalhes
Lema
“Pro Patria et
Urbe”
Pela pátria e pela cidade
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/cc/Brasao-jf.png/400px-Brasao-jf.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_de_Juiz_de_Fora
ZONA DA MATA
Disputa em Juiz
de Fora terá recorde de candidatos
Pelo menos 11
pré-candidatos tiveram o nome aprovado nas convenções partidárias
https://www.otempo.com.br/image/contentid/policy:1.2211055:1563405235/prefeitura%20de%20juiz%20de%20fora.jpg?f=3x2&q=0.6&$p$f$q=3d5debe
Prefeitura de
Juiz de Fora |
Foto: João
Godinho - 7.9.2018
Por THAÍS MOTA
18/09/20 - 06h00
Pelo menos 11 pré-candidatos tiveram o
nome aprovado nas convenções partidárias realizadas até a última quarta-feira
(16) para disputar a prefeitura de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Se
todos seguirem na disputa, esse será o número recorde de candidaturas ao
Executivo municipal dos últimos 20 anos (veja abaixo a lista).
Tradicionalmente, a cidade já costuma
contar com número elevado de postulantes ao cargo por ter eleição em dois
turnos, mas, nos últimos cinco pleitos_ 2016, 2012, 2008, 2004 e 2000 _
essa quantidade variou entre cinco e sete candidatos. Essa também é a primeira
vez em que cinco mulheres concorrem ao cargo.
Na disputa deste ano, há três nomes
que participaram da última eleição municipal. Tanto a deputada federal
Margarida Salomão (PT) quanto o empresário Wilson da Rezato (PSB) concorreram à
prefeitura, sendo que ela chegou ao segundo turno. Já Rezato teve pouco mais de
16% dos votos, ficando em quarto lugar.
Além deles, a deputada estadual
Delegada Sheila (PSL) também concorreu na última eleição, porém ao Legislativo.
Ela foi a vereadora mais votada da história do município, com 9.921 votos
válidos, o equivalente a 3,7%. Antes dela, o maior índice era de Bruno Siqueira
(MDB), que em 2008 se elegeu com 6.483 votos e, na eleição seguinte, em 2012,
foi escolhido prefeito da cidade.
Nas pesquisas de intenção de votos
realizadas no município e já registradas, os três aparecem na frente, sendo que
Delegada Sheila e Wilson da Rezato contam com o apoio de outros partidos e têm
as maiores coligações. A deputada tem o apoio de outras seis legendas: PP, MDB,
PTB, Podemos, Patriota e Solidariedade. Já a aliança em torno da candidatura do
empresário tem o DEM, PL, PSD e Cidadania. Margarida Salomão tem apenas o PV,
do vice João Kennedy Ribeiro.
Também disputam a prefeitura em chapas
coligadas Lorene Figueiredo (PSOL), que vem com o PCB; Marcos Ribeiro (Rede),
com o apoio do Avante; e Delegada Ione Barbosa (Republicanos), em aliança com o
PSDB. Tucano, o atual prefeito, Antônio Almas, decidiu não concorrer à
reeleição.
Já em chapas puras estão Fernando
Eliotério (PCdoB) e Wellington Carlos Alves (PCdoB), Eduardo Lucas (DC) e João
Antônio Carreira (DC); General Marcos Felício (PRTB) e Paulo Tristão Pinto
(PRTB); Pastor Aloízio Penido (PTC) e Fabíola Moura Espanhol (PTC); e Victória
Mello (PSTU) e Célia Maria da Silva (PSTU).
Estreante nas eleições de Juiz de
Fora, o partido Novo também terá candidatos, mas só ao Legislativo. Também não
faz parte de nenhuma das coligações postas, como define o estatuto da
agremiação. Além dele, o PSC também concorre à Câmara, mas não tem candidato
majoritário nem aliança.
Até agora, somente Margarida Salomão e
Wilson da Rezato registraram candidaturas. O prazo final vai até 26 de
setembro.
Desistentes
Pelo menos dois pré-candidatos cotados
para a disputa desistiram da corrida. O prefeito Antônio Almas (PSDB) anunciou
em agosto que não iria concorrer à reeleição. Ele foi eleito vice-prefeito em
2016 e assumiu a gestão em 2018, quando o então prefeito Bruno Siqueira (MDB)
deixou o cargo para se candidatar a deputado. Esse é um dos poucos casos em que
um prefeito não disputou a reeleição no município
Outro pré-candidato que abandonou o
pleito é o ex-presidente da Santa Casa de Juiz de Fora, Renato Loures (PP). Ele
se licenciou do cargo em 4 de junho para sair candidato à prefeitura da cidade,
mas contava com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de quem se
tornou amigo desde o episódio da facada, durante a campanha presidencial de
2018. Bolsonaro, no entanto, decidiu não participar das eleições municipais.
Porém, em nota divulgada na última
quarta-feira, ele não menciona a falta de apoio do presidente como causa. “Por
tantas e tão diversas razões, nossa pré-candidatura acabou desidratada e
desprovida da consistência indispensável a viabilizá-la perante a disputa
eleitoral. Trata-se de um verdadeiro jogo, intrincado e um tanto oculto, que
não demos conta de jogar. Estamos, portanto, nos retirando dessa preliminar
etapa eleitoral, a fim de liberar os nossos entusiasmados seguidores e,
principalmente, para permitir ao nosso Partido, o vitorioso PP, o
desenvolvimento sequencial dos entendimentos e das composições que,
necessariamente, antecedem à formalização e ao registro das candidaturas”.
Candidatos e
pré-candidatos à prefeitura de Juiz de Fora
- Delegada Ione Barbosa (Republicanos)
e Rodrigo Chaves Gherardi (PSDB)
Coligação ainda sem nome
- Delegada Sheila (PSL) e Julio Francisco de Oliveira (Podemos)
Coligação Sim Pra Juiz de Fora: PSL, PP, MDB, PTB, Podemos, Patriota e
Solidariedade
- Eduardo Lucas (DC) e João Antônio Carreira (DC)
Coligação Ação Juiz de Fora
- Fernando Elioterio (PCdoB) e Wellington Carlos Alves (PCdoB)
- General Marcos Felício (PRTB) e Paulo Tristão Pinto (PRTB)
- Lorene Figueiredo (PSOL) e Luiz Carlos Torres Martins Júnior, Kaizim (PCB)
Coligação Por Uma Juiz de Fora Solidária: PSOL e PCB
- Marcos Ribeiro (Rede) e Filipe Moreira (Avante)
Coligação O Povo em Primeiro Lugar: Rede e Avante
- Margarida Salomão (PT) e João Kennedy Ribeiro (PV)*
Coligação Juiz de Fora Vale a Pena: PT e PV
- Pastor Aloízio Penido (PTC) e Fabíola Moura Espanhol (PTC)
- Victória Mello (PSTU) e Célia Maria da Silva (PSTU)
- Wilson da Rezato (PSB) e Coronel Alexandre Nocelli (DEM)*
Coligação Juiz de Fora é Meu Amor: PSB, DEM, PL, PSD e Cidadania
*Apenas Margarida Salomão (PT) e
Wilson da Rezato (PSB) haviam registrado candidatura até a edição desta
matéria. O prazo final é 26 de setembro.
https://www.otempo.com.br/hotsites/eleicoes-2020/disputa-em-juiz-de-fora-tera-recorde-de-candidatos-1.2386695
O que pode
acontecer se Covid-19 afastar Trump da presidência?
A Casa Branca
informou que Trump está bem e continuará trabalhando nas dependências do
hospital. Seus representantes afirmaram também que não haverá transferência
temporária de poder para o vice, Mike Pence. A situação, no entanto, levanta
uma série de perguntas sobre o que pode acontecer a seguir.
Por BBC
03/10/2020 09h36 Atualizado há
um dia
Trump deixa helicóptero após chegar a
hospital militar em Washington, onde ficará internado após ser diagnosticado
com Covid-19. — Foto: REUTERS/Joshua Roberts
A poucas semanas da eleição
presidencial, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, testou positivo para o coronavírus.
Trump está sendo tratado no hospital militar Walter Reed,
nas cercanias de Washington. Aos 74 anos e tecnicamente obeso, o
presidente é considerado grupo de risco para a doença.
00:00/05:04
Donald Trump está
internado para tratar Covid-19
A Casa Branca informou que o
presidente está bem e continuará trabalhando nas dependências do hospital. Seus
representantes afirmaram também que não haverá transferência temporária de
poder para o vice, Mike Pence.
A situação, no entanto, levanta uma
série de perguntas sobre o que pode acontecer a seguir.
Quais eventos de
campanha Trump perderá?
Trump precisa se isolar por pelo menos
10 dias, contados a partir do teste que confirmou a covid-19, em 1º de outubro.
Assim, pode ser que ele esteja apto a participar do próximo debate
presidencial, agendado para 15 de outubro.
Donald Trump fala
durante comício de campanha em Middletown, no dia 26 de setembro — Foto: Steve
Ruark/AP
Até o momento, no entanto, acredita-se
que esse segundo debate, marcado para acontecer em Miami, será cancelado ou
convertido em evento online.
Os eventos de campanha que Trump tinha
previstos para esse período devem ser cancelados ou adiados. Um comício
que ocorreria na Flórida e uma videoconferência com idosos vulneráveis já foram
cancelados.
Em qual
circunstância a eleição poderia ser adiada?
O período de isolamento de Trump
nitidamente tem efeitos em sua possibilidade de fazer comícios. Por isso, foi
levantada a questão sobre se a eleição poderia ser adiada.
A eleição presidencial dos EUA é
realizada, por lei, na terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro, a
cada quatro anos. Neste ano, portanto, será em 3 de novembro.
Uma eventual mudança na data caberia
ao Poder Legislativo dos EUA, não ao presidente. Seria necessário um apoio
da maioria dos parlamentares nas Casas do Congresso para votar a favor de
qualquer mudança de data. Isso é considerado improvável, visto que teria que
passar pela Câmara, que é controlada pelos democratas.
Mesmo se houvesse uma mudança na data
da eleição, no entanto, a Constituição dos EUA determina que um mandato
presidencial dura apenas quatro anos. Portanto, o mandato do presidente
Trump terminaria automaticamente ao meio-dia de 20 de janeiro de 2021.
Mudar essa data exigiria uma emenda à
Constituição, que teria que ser aprovada por dois terços dos parlamentares, e
depois por três quartos dos estados americanos, o que também é considerado
improvável.
O que aconteceria se o presidente
Trump ficasse incapacitado?
Até a sexta-feira (2), as informações
são de que o presidente Trump tem "sintomas leves". Se em algum
momento houver uma avaliação de que ele não está em capacidade de cumprir as
obrigações como presidente, há previsão de substituição temporária na Constituição
dos EUA.
A 25ª Emenda permite que um presidente
entregue o poder ao vice-presidente, o que significa que Mike Pence se tornaria
presidente interino. Assim que estivesse novamente em condições, Trump poderia
retomar seu posto.
Vice-presidente
dos EUA, Mike Pence, em evento no Iowa na quinta-feira — Foto: Charlie
Neibergall/AP Photo
Se o presidente ficasse em uma
situação de saúde ruim para conseguir entregar o poder, o gabinete e o
vice-presidente poderiam declará-lo incapaz de continuar, e o vice assumiria o
cargo.
Supondo que Pence também ficasse
incapacitado, a Lei de Sucessão Presidencial prevê que o próximo na linha de
sucessão é o presidente da Câmara dos Representantes, atualmente a democrata
Nancy Pelosi. Especialistas na Constituição americana apontam que essa eventual
transferência de poder levaria a batalhas legais.
Se ela não quisesse ou não pudesse
assumir a função, seria entregue ao senador republicano Charles E Grassley, de
87 anos, que é presidente pro tempore do Senado dos EUA. Isso também
enfrentaria desafios legais.
Um presidente já foi considerado
incapacitado antes?
Em 1985, quando o presidente Ronald
Reagan estava no hospital para uma cirurgia de câncer, ele deixou seu
vice-presidente, George H. W. Bush (Bush pai), no comando.
Em 2002 e 2007, o presidente George W.
Bush fez a mesma coisa com seu vice-presidente quando ele foi sedado durante
colonoscopias de rotina.
Se Trump não pudesse se candidatar às
eleições, qual nome iria à votação?
Se, por qualquer motivo, um candidato
escolhido por um partido como seu candidato presidencial não puder cumprir essa
função, há procedimentos claros que podem ser adotados.
Embora o vice-presidente Mike Pence
assumisse inicialmente as funções presidenciais, ele não se tornaria
necessariamente o candidato à presidência do Partido Republicano.
Segundo as regras do partido, os 168
membros do Comitê Nacional Republicano (RNC, na sigla em inglês) votariam para
eleger um novo candidato à presidência, com Mike Pence como um dos prováveis
candidatos.
Se Pence fosse escolhido, um novo
companheiro de chapa teria de ser selecionado como vice da chapa republicana
à Casa Branca.
Depois da seleção oficial dos
candidatos, nunca aconteceu de os partidos Republicano e Democrata promoverem a
substituição.
Como ficariam os
votos antecipados?
Nesse ponto há muita incerteza,
segundo os especialistas, já que milhões de votos por correspondência já foram
enviados. A votação antecipada, pessoalmente, também começou em alguns estados.
A votação provavelmente continuaria
com o nome do candidato incapacitado ainda nas cédulas, segundo Rick Hasen,
professor de direito na Universidade da Califórnia, Irvine.
Mas há dúvidas sobre se as leis
estaduais permitem que as pessoas indicadas para votar no colégio eleitoral dos
EUA votem no candidato substituto.
E sobre mudar o
nome do candidato, se ele se retirar da disputa?
"O presidente Trump certamente
permanecerá na cédula, não importa o que aconteça", escreve Richard
Pildes, professor de direito com experiência em eleições.
Ele ressalta que, em tese, o Partido
Republicano poderia buscar uma ordem judicial para mudar o nome de um
candidato, mas na prática não haveria tempo.
TRUMP COM
COVID-19
Presidente dos EUA anuncia que ele e Melania testaram
positivo para Covid-19
Trump já minimizou o vírus e questionou a eficácia das
máscaras
Doença vai alterar reta final da campanha nos EUA
Joe Biden deseja uma 'rápida recuperação' para Trump e
Melania
Vice Mike Pence testa negativo para Covid-19
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/10/03/o-que-pode-acontecer-se-covid-19-afastar-trump-da-presidencia.ghtml
Shopping Móvel
Zeca Pagodinho
Tem sempre tudo no trem que sai lá da
central
Baralho, sorvete de coco, corda pro seu varal
Tem canivete, benjamim, tem cotonete, amendoim
Sonho de valsa... e biscoito integral
Tem sempre tudo no trem que sai lá da
central
Chiclete, picolé do China e guaraná natural
Tem agulheiro, paliteiro, desodorante, brigadeiro
E um bom calmante quando a gente passa mal
E quem quiser pode comprar
O shopping móvel é isso aí
É promoção desde a Central a Japeri
E quem quiser pode comprar
Um bom pedaço de cuscuz
E mastigar desde a Central a Santa Cruz
CD pirata do Frank Sinatra a Zeca
Pagodinho
E até aquele veneno pra rato chamado chumbinho
Bala de coco, pirulito, suco de frutas no palito
Cuscuz, cocada... pasteizinhos de palmito
Despertador, rádio de pilha
Ventilador e sapatilha
Até peruca é possível se encontrar
O pagamento é no cartão, vale-transporte ou refeição
Qualquer pessoa jamais fica sem comprar
Composição: Claudinho Guimarães.
https://www.letras.mus.br/zeca-pagodinho/49405/
Camelódromo sobre
trilhos: sem controle, vendedores ambulantes invadem vagões vendendo de
temperos e bebidas a apostilas e roupas
Marcelo Dias e
Talita Corrêa
Publicado em24/01/12 07:09
Pergunte por aí
onde fica a "babilônia" dos vendedores ambulantes e não espere tomar
nota de um endereço fixo, como as ruas movimentadas da Saara, no Centro. É
sobre trilhos que funciona o mais versátil camelódromo do Rio. A viagem dos
cerca de 540 mil passageiros que utilizam diariamente os trens da SuperVia é
embalada pelos bordões de quem oferece, nem sempre só no gogó, temperos para
comida, artigos esportivos, bebidas, doces, salgados, bandeiras de times de
futebol, roupas, apostilas para concursos, descascadores multiuso, kits
escolares, DVDs, cosméticos.
— No trem, a gente vende mais. Quem é
novo no ramo dá uma palavrinha com um fiscal bacana para passar com a
mercadoria, ou fica mudando de vagão para não ser chamado atenção — confessa
Janderson dos Santos, de 22 anos, e que, desde 2009, batuca numa caixa térmica o
refrão "Olha, olha, olha a água mineral", de Carlinhos Brown. — Tem
gente que pergunta se, em vez de vender bebida, eu cobro para fazer silêncio!
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O show de talentos segue num ritmo
intenso entre a Central do Brasil e a estação Tomás Coelho, na linha Belford
Roxo. Com um conjunto de fone e microfone na cabeça, um moço anuncia o trio de
DVDs infantis por R$ 10. Aproveitando o frisson da apresentação, a senhorinha
das cocadas emenda: "Mas se você não tiver criança em casa, leva um agrado
diet para a esposa".
Distante das plataformas, a promoção
de trocadilhos continua: "Na padaria, o biscoito recheado é R$ 1,50. Na
SuperVia, você leva três por R$ 5. Aprove-eeei-te!". Mas antes que alguém
corrija a conta, outro vendedor grita "Pega o ovo, pega o ovo!". É o
brinquedo "geleca" sendo jogado para o alto e grudando no teto do
vagão. A bolinha de silicone custa R$ 3 mas, se você for acidentalmente
atingido durante a apresentação, ganha desconto.
— A cena pode parecer engraçada para
quem pega o trem um dia ou outro. Para quem ouve esse barulho todos os dias,
não — resume a advogada Flávia de Castro, de 30 anos.
A SuperVia informou que vem
desenvolvendo ações para organizar o comércio em trens e estações, buscando
parcerias com grandes empresas para legalização das atividades e contratação
desses ambulantes. Além disso, conta com o apoio do Núcleo de Policiamento
Ferroviário em operações que combatem a irregularidade.
Mais de mil na
informalidade
Encabeçando a lista de normas da
SuperVia, está a proibição de "comércio não autorizado; o transporte de
grandes volumes; e a prática de atividades que perturbe os passageiros".
Na contramão, cerca de cem vendedores
são cadastrados pela empresa, mas pelo menos mil viajam na informalidade. Junto
com eles, embarcam os pregadores da palavra de Deus, agregando fiéis e doações.
Em setembro de 2009 a 8 Vara Cível do
Tribunal de Justiça determinou, em liminar concedida ao Ministério Público, que
a SuperVia colocasse nos vagões avisos sobre a proibição de cultos religiosos e
contivesse a ação de pregadores, sob ameaça de multas diárias no valor de mil
reais pelo descumprimento da medida.
Resposta da
concessionária
Em resposta à reportagem publicada
ontem, acerca das punições aplicadas pela Agência Reguladora de Transporte
(Agetransp), a SuperVia destacou: "A atual gestão da SuperVia assumiu há
um ano o desafio de mudar radicalmente o serviço de transporte ferroviário.
Para isso, já está em implantação um programa de investimentos, em parceria com
o Estado, de R$ 2,4 bilhões, que inclui aquisições de diversos novos
equipamentos. Todos esses investimentos já estão contratados e em andamento,
mas requerem um tempo de aproximadamente 36 meses para serem concluídos".
Sobre o novo aumento do bilhete único (de R$ 2,80 para R$ 2,90), a
concessionária pondera que a tarifa anterior, de R$ 2,50, esteve em vigor por
dois anos, de agosto de 2009 a fevereiro de 2011.
https://extra.globo.com/incoming/3748631-2d2-4f0/w640h360-PROP/x2012011971086.jpg.pagespeed.ic.CDHnOHCfoC.jpg
https://extra.globo.com/noticias/rio/camelodromo-sobre-trilhos-sem-controle-vendedores-ambulantes-invadem-vagoes-vendendo-de-temperos-bebidas-apostilas-roupas-3746833.html
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