sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Um olhar imortal

Sob a Sapucaia, a história do Arranca Dentes, por dona Lourdes — atendendo ao pedido de Darcy. À sombra das folhas altas, onde o tempo cochila em galhos grossos, ali mora um Brasil que ainda sonha. Tal qual Juiz de Fora, provinciana e terna, aqui também se conta amor — em segredo, em riso, em árvore.
"...como até as colunas gregas da Casa Branca sabem "Mais um excelente editorial do Estadão.👏👏👏" A ‘Internacional Golpista’ de Trump O Estado de S. Paulo O Brasil está diante de um dos maiores desafios de sua história: manter a integridade democrática diante do descomunal ‘bullying’ dos EUA, que decidiram interferir nas eleições brasileiras O Brasil foi atropelado pelos devaneios imperiais de Donald Trump. O presidente americano, como parece óbvio, decidiu interferir diretamente nas eleições brasileiras do ano que vem. O ataque frontal a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em particular Alexandre de Moraes, tem como objetivo intimidar o Judiciário brasileiro às vésperas da conclusão do julgamento de Jair Bolsonaro, um trumpista de carteirinha, por tentativa de golpe. Não é absurdo especular que a ideia de Trump seja pressionar o Brasil a reabilitar o ex-presidente para que ele dispute a eleição de 2026 e, caso vença, seja seu títere na maior economia sul-americana. Com isso, o presidente americano tiraria o Brasil da órbita chinesa e fortaleceria o que já podemos chamar de “Internacional Golpista”, isto é, o conjunto de países democráticos que, liderados pelos EUA, estão emasculando instituições e atropelando limites morais e legais em nome de projetos autoritários de poder. No grande jogo de Trump, portanto, Bolsonaro não é ninguém senão um idiota útil para seus propósitos imperialistas. O presidente americano, como até as colunas gregas da Casa Branca sabem, não tem amigos, apenas interesses – e é em nome desses interesses que Trump está jogando no lixo dois séculos de relações amistosas com o Brasil. Pior, Trump está querendo converter o Brasil em exemplo do que é capaz de fazer. Não há rigorosamente nada nas leis americanas que autorize Trump a castigar o Brasil com tarifas colossais que, na prática, são sanções econômicas semelhantes às que são impostas a países delinquentes. Nem muito menos há razões para equiparar um ministro do STF a terroristas e ditadores, impondo sobre ele penalidades que resultam em sua “morte financeira” somente porque está relatando os processos contra um seu aliado. O espanto do mundo diante de tanta truculência é exatamente o efeito que Trump está buscando: ao tratar um país democrático do tamanho do Brasil como quem dá um peteleco num mosquito, o presidente americano está querendo deixar claro que pode tudo e que não há limites, no mundo civilizado, que possam pará-lo. O Brasil parece feito sob medida para esse fim. Embora sua economia esteja entre as maiores do mundo, o País tem capacidade política muito reduzida e poucos dentes para reagir a desafios frontais como esse dos EUA. Nos tempos em que as organizações multilaterais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) faziam alguma diferença, países como o Brasil tinham chance de reagir a medidas truculentas como as tarifas ilegais de Trump ou a tentativa desavergonhada de interferir no Judiciário e nas eleições. Hoje, porém, tanto a ONU como a OMC são pálidas lembranças do que outrora foram. Está claro que o Brasil está diante de um dos maiores desafios de sua história: manter sua integridade diante do descomunal “bullying” dos EUA, que até pouco tempo atrás eram o porto seguro das democracias, e hoje são seu algoz. Se temos orgulho da nossa democracia, ainda que imperfeita, temos o dever de protegê-la desses liberticidas. E a primeira providência a tomar é banir da vida pública os golpistas brasileiros que ora estão mancomunados com Trump para sabotar o Brasil, razão pela qual os processos em curso no Supremo devem seguir adiante, sem qualquer constrangimento, ao mesmo tempo em que a Câmara deve cassar o mandato do deputado Eduardo Bolsonaro, a vanguarda dos inimigos do Brasil que estão atuando nos EUA para prejudicar o País. Além disso, o Brasil precisa se portar diante dessa provocação com firmeza institucional, serenidade política e clareza estratégica. O momento exige da sociedade brasileira e de seus líderes políticos uma inequívoca defesa dos valores democráticos, da soberania nacional e dos princípios constitucionais que regem as relações exteriores do País. Não se trata de rejeitar o diálogo com os EUA, sempre um parceiro histórico e relevante. Trata-se de afirmar que, para haver diálogo, é preciso antes haver um mínimo de respeito. https://www.estadao.com.br/opiniao/a-internacional-golpista-de-trump/
Disputa Trump-Lula sobre tarifas será prolongada até eleições de 2026 Publicado em 01/08/2025 - 07:54 Luiz Carlos Azedo Brasília, China, Comunicação, Economia, Eleições, EUA, Europa, Itamaraty, Justiça, Partidos, Política, Política, Trump Pesquisa do Datafolha de julho mostram que 63% dos brasileiros se opõem à interferência de Trump nos assuntos internos do país, mas esse número cai para 48% entre os evangélicos e 42% entre eleitores de Bolsonaro Não devemos nos iludir. A imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, sob a justificativa de ameaça à segurança nacional e como retaliação indireta ao processo judicial contra Jair Bolsonaro (PL), marca o início de uma disputa política que tende a se estender até as eleições de 2026. O gesto do presidente norte-americano Donald Trump vai além da medida comercial. Sinaliza um alinhamento explícito da Casa Branca à extrema-direita brasileira e representa uma interferência inédita nos assuntos internos do Brasil. Trump vincula o processo de Bolsonaro à sua própria narrativa de “perseguição judicial” e, ao fazer isso, espelha a polarização política em seu país no Brasil. Trabalha para enfraquecer a confiança mundial nas instituições brasileiras, principalmente no Supremo Tribunal Federal (STF), que conduz o julgamento do ex-presidente. O tarifaço é uma arma geopolítica, uma forma de chantagem para obter ganhos eleitorais, tanto nos EUA quanto entre os aliados de extrema-direita no Brasil. Leia também: Senadores democratas articulam derrubada do tarifaço contra o Brasil Ceder à pressão e negociar com base em exigências políticas seria um sinal de fraqueza institucional e abriria precedente perigoso, porém, resistir implica em alto custo econômico, especialmente para setores-chave como agronegócio, minérios, combustíveis e manufaturados. Há riscos de erosão política e eleitoral nas regiões mais afetadas pelo tarifaço, como Centro-Oeste, Sudeste e Sul, que majoritariamente se opõem ao governo. Não se sabe ainda se essa maioria se ampliará, sobretudo em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, ou ainda pode ser compensada pelo apoio ao governo em outras regiões. Os dados da pesquisa do Datafolha de julho mostram que 63% dos brasileiros se opõem à interferência de Trump nos assuntos internos do país, mas esse número cai para 48% entre os evangélicos e 42% entre os que votaram em Bolsonaro em 2022. No Sudeste, a rejeição ao tarifaço é majoritária (67%), mas no Norte e Centro-Oeste, regiões exportadoras e mais bolsonaristas, a divisão é maior. Ou seja, a opinião pública ainda pode ser moldada. Existe um caldo de cultura conservador que respalda as posições de Bolsonaro e Trump. Até 2026, o conflito tende a se intensificar. A narrativa de “Brasil soberano contra imperialismo de Trump” será mobilizada por Lula e seus aliados, enquanto a oposição tentará usar a crise para reforçar o discurso de que o governo é incompetente na condução das relações internacionais e hostil ao agronegócio. Espera-se uma escalada retórica, tanto no plano interno quanto externo. A guerra de versões ofusca o debate técnico. A preferência por negociação (72 %) indica amplo respaldo à diplomacia como estratégia do governo, porém, rejeita um confronto aberto de Lula com Trump. No Congresso, que volta a funcionar na próxima semana, a oposição já articula uma CPI para apurar supostas omissões do governo na gestão da crise comercial com os EUA. Líderes do PL, do Novo e de parte do PP veem na crise uma oportunidade de reacender a polarização, ao associar sua política externa a perdas econômicas concretas. Por outro lado, setores moderados do PSD, MDB e União Brasil mostram desconforto com o tom beligerante de Trump, especialmente após sua ameaça direta ao STF. Supremo na berlinda Lula, denuncia o tarifaço como uma “ingerência imperial” e violação das regras da OMC. No entanto, o apoio prático — em termos comerciais ou de compensação econômica — é limitado. A UE, por exemplo, mantém seu próprio acordo com os EUA e hesita em tomar partido. A China observa de perto, pode se beneficiar da retração brasileira no mercado americano, mas não deve se envolver diretamente. Internamente, o governo tenta ampliar sua articulação com os setores produtivos para evitar o isolamento, por meio do vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). A Frente Parlamentar da Agropecuária, que tem 303 membros, dialoga com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mas é uma força de oposição histórica ao governo no plano eleitoral. O Palácio do Planalto estuda medidas compensatórias, como créditos subsidiados via Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e novos acordos bilaterais na Ásia e África, mas esses efeitos são lentos e incertos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda elabora um plano de contingência para mitigar os efeitos do tarifaço, proteger as empresas e os trabalhadores atingidos pelo colapso das exportações em setores como o de café, carnes e frutas. Leia ainda: Ordem no governo federal é negociar mais e proteger O Judiciário continua sob pressão. A chantagem para que o STF module o julgamento de Bolsonaro crescerá, tendo como alvo os demais ministros da Corte, que podem sofrer as mesmas sanções aplicadas a Alexandre de Moraes. O Supremo já deu sinais de que não aceitará interferência, tornou-se um símbolo da soberania democrática. Entretanto, pode se tornar o epicentro de uma crise institucional se Trump escalar ainda mais as retaliações. O Departamento de Estado dos Estados Unidos planeja impor a Lei Magnitsky a outros ministros do STF que votaram a favor do processo contra Jair Bolsonaro. Em resumo, o tarifaço é o primeiro ato de uma disputa estratégica que seguirá até 2026. Nas entrelinhas: todas as colunas no Blog do Azedo Compartilhe: Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria. Em resumo: Apesar da existência de crimes considerados "lesa pátria", a Constituição Federal brasileira não permite a pena de morte para esses crimes, a não ser que estejam relacionados a uma guerra declarada pelo país.
Um olhar sobre meu amigo imortal, que nasceu na transição do velho para o que seria novo, e que morreu velho, assombrando sua descendência. Nasceu em 1900. Em 1930, estava morto — a vagar por aí afora. Princesinha de Minas, samba de Armando Aguiar Mamão Márcio Gomes Batuqueiro 9 de jul. de 2020 Armando Fernandes de Aguiar, o Mamão, fala sobre o samba Princesinha de Minas, que é uma homenagem à cidade de Juiz de Fora, onde nasceu, reside e comanda animadas rodas de samba. O acompanhamento é feito por Roger Resende (violão), Moacir Evangelista (cavaquinho) e Carlos Fernando (tamborim). O vídeo é um trecho da web série Sambista da Vez, dirigida por Alexandre Rezende. Momentos importantes Manuel Bandeira – Declaração de amor image_pdfimage_print Juiz de Fora! Juiz de Fora! Guardo entre as minhas recordações Mais amoráveis, mais repousantes Tuas manhãs! Um fundo de chácara na Rua Direita Coberto de trapuerabas. Uma velha jabuticabeira cansada de doçura. Tuas três horas da tarde… Tuas noites de cineminha namorisqueiro… Teu lindo parque senhorial mais segundo-reinado do que a própria Quinta da Boa Vista… Teus bondes sem pressa dando voltas vadias… Juiz de Fora! Juiz de Fora! Tu tão de dentro deste Brasil! Tão docemente provinciana… Primeiro sorriso de Minas Gerais! Manuel Bandeira, Estrela da manhã A Princesa de Minas - Viva a Bela Juiz de Fora! História e Turismo: um olhar sobre a cidade de Juiz de Fora, MG (1900-1930) eBook Kindle por Inácio Botto (Autor) Formato: eBook Kindle O objetivo deste livro é investigar as práticas turísticas em Juiz de Fora, Minas Gerais, no período de 1900 a 1930, utilizando a imprensa como fonte principal, mais especificamente O Pharol. Para alcançar esse propósito, estabelecemos os seguintes objetivos específicos: identificar, analisar e descrever as práticas turísticas por meio de fontes da imprensa local e nacional. Os estudos históricos que abordam o turismo ainda representam um campo pouco explorado por pesquisadores no âmbito do turismo e do lazer. Além disso, este trabalho busca contribuir tanto teoricamente quanto empiricamente para o campo historiográfico do turismo. A pesquisa foi conduzida com base no exame dos jornais e revistas disponíveis na Hemeroteca Digital Brasileira da Fundação Biblioteca Nacional. Para fundamentar nossa pesquisa, realizamos uma revisão sistemática da literatura sobre turismo e história dos últimos 10 anos. Nesse contexto, identificamos as principais regiões investigadas, fontes utilizadas e metodologias empregadas pelos autores em suas pesquisas. Adotando a metodologia de análise da imprensa proposta por Renée Barata Zicman (1985), organizamos nossos resultados em quatro categorias: "Melhoramentos urbanos e turismo", "Lugares pitorescos", "Sports" e "Excursões e empresas de viagens". Essas categorias oferecem uma análise do vínculo entre imprensa, história e turismo em Juiz de Fora. Para contextualizar o leitor, iniciamos com a apresentação de relatos de viajantes, suas narrativas e impressões sobre os pontos turísticos da cidade. A pesquisa incluiu um levantamento dos hotéis e pensões existentes na cidade no final do século XIX, seguido da apresentação dos resultados e análises. Salientamos como as melhorias urbanas tiveram um impacto significativo no desenvolvimento do turismo na cidade. Assim como em várias outras cidades brasileiras, Juiz de Fora passou por um processo de modernização que alterou sua paisagem urbana. Inspirados pelas intervenções urbanas lideradas por Pereira Passos no Rio de Janeiro, as autoridades locais buscaram criar uma nova experiência social centrada no lazer, com o objetivo de atrair turistas. A segunda categoria, denominada "lugares pitorescos", engloba locais promovidos pela imprensa para que excursionistas e visitantes pudessem conhecer. Nesta seção, exploramos a história do Morro do Imperador e do Museu Mariano Procópio, conforme relatados pela imprensa. A terceira categoria abordada é a dos esportes. Descobrimos que o turismo e o esporte compartilham dinâmicas sociais semelhantes e têm origens comuns, relacionadas às mudanças trazidas pela Revolução Industrial. Na quarta e última categoria, exploramos as excursões e empresas de viagens em Juiz de Fora. Nesse contexto, apresentamos a primeira agência de turismo da cidade, a Transoceanica, e as excursões realizadas por operários para destinos como o Rio de Janeiro, Petrópolis e Três Rios (na época chamada Entre-Rios). Além disso, discutimos a fundação do Moto Club de Juiz de Fora e os pontos turísticos frequentados pelos membros do Moto Club do Brasil e do Automóvel Club do Brasil. Entenda mais sobre o crime de lesa-pátria Por Maria Carolina de Melo Santos Publicado em: 22/11/2022 Tiradentes: Conheça a história de um dos líderes da Inconfidência Mineira Band Jornalismo 21 de abr. de 2023 Neste dia 21 de abril é comemorado o Dia de Tiradentes. A data é feriado nacional em homenagem a Alferes Joaquim José da Silva Xavier, um dos personagens mais importantes da história do Brasil e um dos líderes da Inconfidência Mineira. Ele nasceu em 1746 em Minas Gerais e trabalhou como dentista profissão que lhe deu o apelido. Ele também foi soldado e minerador antes de se tornar um ativista político.

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