Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 2 de agosto de 2025
Lei de retorno
Zeca Pagodinho - Toda A Hora
“E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação.” — Jesus. (JOÃO, 5.29)
1 Em raras passagens do Evangelho, a lei reencarnacionista permanece tão clara quanto aqui, em que o ensino do Mestre se reporta à ressurreição da condenação.
2 Como entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um inferno ardente e imperecível?
3 As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando nas águas da morte corporal. 4 Suas realizações do porvir seguem na ascensão justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que desenvolveram no rumo da espiritualidade santificadora, todavia, os que se comprazem no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz.
5 Cumpre-lhes a repetição do curso expiatório.
6 É a volta à lição ou ao remédio.
Não lhes surge diferente alternativa.
7 A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus.
8 Ressurreição é ressurgimento. E o sentido de renovação não se compadece com a teoria das penas eternas.
9 Nas sentenças sumárias e definitivas não há recurso salvador. Através da referência do Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina é muito mais rica e magnânima que parece.
10 Haverá ressurreição para todos, apenas com a diferença de que os bons tê-la-ão em vida nova e os maus em nova condenação, decorrente da criação reprovável deles mesmos.
Emmanuel
Texto extraído da 1ª edição desse livro.
Livro: Pão Nosso - cap. 127 - Lei de retorno
127
Lei de retorno
"Diversos tipos de rótulos usados na Farmácia Espírita Esperança e Caridade. Os menores aplicavam-se em caixas de pílulas medicamentosas e os demais em vidros."
13 - A FARMÁCIA ESPÍRITA ESPERANÇA E CARIDADE
Não se sabe ao certo a data do início das atividades da Farmácia alopática, por falta de dados concretos. Contudo, admite-se que Eurípedes tenha inaugurado o funcionamento da mesma, no próprio ano de sua conversão à Doutrina Espírita.
Desde os primórdios desse movimento — que pouco a pouco assumia proporções gigantescas — Eurípedes voltara para a casa de seus pais e sempre recebeu o carinhoso apoio da mãe e do Sr. Mogico, bem como das irmãs Edirith e Eurídice (Sinhazinha), suas devotadas auxiliares na manipulação dos medicamentos.
O velho pai de Eurípedes revelou-se, sem dúvida, um grande espírito material, em que o filho se apoiava, no desdobramento do grande ideal de Jesus o situando entre as criaturas.
Eurípedes mandara construir um “puxado” junto ao quarto de Eurípedes, onde se instalou a farmácia alopática. Esses compartimentos ficavam à direita de ampla sala de jantar, que limitava os demais aposentos, no lado oposto.
O quarto de Eurípedes dava acesso também à loja comercial do pai, em cujo balcão o moço apanhava os vidros que incalculável número de pessoas ali depositava, diariamente.
Alguns depoimentos de testemunhas oculares relatam o surpreendente fato de Eurípedes nunca se enganar, em relação aos donos dos vidros.
Ninguém recebia vidro trocado, no momento da distribuição geral.
DISCIPLINA EM SERVIÇO
As tarefas realizavam-se no período das 15 às 17 horas, para os enfermos locais, sob um clima de elevada disciplina, desde o horário estabelecido para o receituário e respectiva manipulação dos medicamentos, desdobrando-se nas tarefas de rotulagem e distribuição, que se fazia para todos, no horário inadiável.
Nesse grande trabalho assistencial, Eurípedes contou com entusiástica colaboração de seus discípulos, que se revezavam em vários setores, incluindo-se: embalagem, despacho e arquivo.
A participação amorosa de Dª. Meca se fazia sentir, no campo dos curativos.
Corina Novelino
Eurípedes - o Homem e a Missão
pp. 144-145
É PERMITIDO REPREENDER OS OUTROS, OBSERVAR AS IMPERFEIÇÕES DOS OUTROS, DIVULGAR O MAL DOS OUTROS?
Grupo Espírita Beneficente Dr. Hermann
24 de jul. de 2015
REUNIÃO PÚBLICA, TEMA: É PERMITIDO REPREENDER OS OUTROS, OBSERVAR AS IMPERFEIÇÕES DOS OUTROS, DIVULGAR O MAL DOS OUTROS? (CAP. X, ITEM 19 A 21) REALIZADO NO GRUPO ESPÍRITA BENEFICENTE DR. HERMANN EM CAMPOS DOS GOYTACAZES, NO DIA 24 DE JULHO DE 2015. EXPOSITOR: ALDA REGINA.
Transcrição
É permitido repreender os outros, notar as imperfeições de outrem, divulgar o mal de outrem?
19. Ninguém sendo perfeito, seguir-se-á que ninguém tem o direito de repreender o seu próximo?
Certamente que não é essa a conclusão a tirar-se, porquanto cada um de vós deve trabalhar pelo progresso de todos e, sobretudo, daqueles cuja tutela vos foi confiada. Mas, por isso mesmo, deveis fazê-lo com moderação, para um fim útil, e não, como as mais das vezes, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a repreensão é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda seja cumprido com todo o cuidado possível. Ao demais, a censura que alguém faça a outrem deve ao mesmo tempo dirigi-la a si próprio, procurando saber se não a terá merecido. – S. Luís. (Paris, 1860.)
20. Será repreensível notarem-se as imperfeições dos outros, quando daí nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não sejam divulgadas?
Tudo depende da intenção. Decerto, a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos? – S. Luís (Paris, 1860.)
21. Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem?
É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se torna apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes. – São Luís (Paris, 1860.)
Ninguém Me Ama
Nora Ney
Ninguém me ama, ninguém me quer
Ninguém me chama de meu amor
A vida passa, e eu sem ninguém
E quem me abraça não me quer bem
Vim pela noite tão longa de fracasso em fracasso
E hoje descrente de tudo me resta o cansaço
Cansaço da vida, cansaço de mim
Velhice chegando e eu chegando ao fim
Vim pela noite tão longa de fracasso em fracasso
E hoje descrente de tudo me resta o cansaço
Cansaço da vida, cansaço de mim
Velhice chegando e eu chegando ao fim
Ninguém me ama
Ninguém me quer
Composição: Antônio Maria Araújo de Moraes / Fernando de Castro Lobo.
Use a força interior.
A força interior é o ímã das
bênçãos divinas.
Título: "O Gato Só Queria um Café"
(Luz seca. Voz de Abujamra, áspera, declamada como quem cospe uma verdade atravessada na garganta.)
Entrou de casaco de couro, pose de filósofo de rodoviária.
Andar de quem já ensaiou a própria solidão no espelho do banheiro.
Olhar de quem acha que todo mundo é figurante da tragédia dele.
Duas no canto da mesa já etiquetaram o coitado: “Metido”, “cult fake”, “gato de cemitério”.
Falaram, riram, mastigaram a alma dele como coxinha requentada.
Aí viram: o cara ajudou a professora a carregar os livros. Ninguém pediu.
Lá fora, riu sozinho pro céu, como quem plantou coisa boa e não precisa colher aplauso.
Elas travam. Uma olha pra outra. Desmonta a sentença.
Uma diz:
“De curiosidade morreu o gato.”
A outra:
“Mas do nosso olhar torto, quem tá morrendo é a gente.”
Silêncio.
E como diria João Cabral, o olhar, quando pesa, não pesa leve: pesa seco.
(Luz corta. Fim.)
☕Warm Relaxing Jazz Music with Cozy Coffee Shop for Working, Studying, Sleeping
Jazz Cafe Ambience
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