Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
O Soldado e o Estado
Uma trupe de hipócritas - Lygia Maria
Folha de S. Paulo
Trump finge que se importa com democracia, bolsonaristas fingem que não admiram ditadura e petistas fingem que defendem liberdade de expressão
A acepção moderna da palavra "hipócrita" é pejorativa: a pessoa finge possuir virtudes e crenças que não tem ou exige que os outros façam aquilo que ela não faz.
Sua origem é "hupokrités", usada na Antiguidade grega para designar quem trabalha com interpretação (ator). O termo não era adequado para se referir a oradores e autoridades, já que a arte do disfarce não combina com a honestidade exigida na esfera pública.
O noticiário político na última semana, porém, foi dominado por hipócritas. Virou teatro político.
A começar por Donald Trump, que vestiu a fantasia de cavaleiro da liberdade em defesa da democracia. Dos 69 países sobretaxados na sua cruzada comercial, o Brasil foi o mais impactado porque, segundo o americano, o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo é perseguição ideológica.
Ora, na Venezuela o que mais tem é preso político, mas sua tarifa ficou em 10%, ante 50% no Brasil —e a petroleira Chevron ainda foi liberada para firmar parceria com estatal da ditadura chavista.
A Casa Branca também impôs sanções financeiras a Alexandre de Moraes, ministro do STF. Para isso, valeu-se da Lei Magnitsky, norma aplicada contra graves infrações de direitos humanos que nunca foi usada contra juízes cujas decisões violam a liberdade de expressão —motivo alegado para enquadrar Moraes.
Trata-se de interpretação elástica que só serve para reduzir a credibilidade da Magnitsky.
Se Trump está tão preocupado com direitos humanos, por que não usa a lei contra Nayib Bukele, que desde 2022 governa El Salvador sob estado de exceção e viola liberdades civis? Em vez disso, deporta imigrantes para um megapresídio de Bukele e recebe visita do caudilho no Salão Oval.
Enquanto isso, bolsonaristas aplaudem as medidas, incitadas pela família Bolsonaro, mesmo que o ex-presidente e muitos de seus apoiadores sejam saudosistas da ditadura militar.
Já petistas, que se arvoram a epítome da defesa da democracia e do Estado de Direito, respaldam abusos cometidos por Moraes contra a liberdade de expressão e o devido processo legal.
Um espetáculo de hipocrisia.
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
Leia a íntegra da decisão que decreta prisão domiciliar de Bolsonaro
Medida foi tomada nesta 2ª feira (4.ago); segundo o ministro, o ex-presidente descumpriu medidas cautelares
PODER360
4.ago.2025 (segunda-feira) - 18h29
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decretou nesta 2ª feira (4.ago.2025) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o magistrado, o ex-chefe do Executivo descumpriu medidas cautelares impostas pela Corte. Leia a íntegra da decisão de Moraes (PDF – 17 MB). alertas grátis do Poder360...
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/poder-flash/leia-a-integra-da-decisao-que-decreta-prisao-domiciliar-de-bolsonaro/)
STF determina prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro por descumprimento de medidas cautelares
Em sua decisão, ministro Alexandre de Moraes verificou que o réu produziu conteúdo para publicação em redes sociais de apoiadores políticos, com instigação a ataques ao STF
04/08/2025 18:50 - Atualizado há 49 minutos atrás
Foto colorida da estátua da justiça em primeira plano e de detalhe do prédio do STF ao fundo, em segundo plano, mostrando os arcos da fachada
Foto: Rosinei Coutinho/STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida foi tomada diante do descumprimento de medidas cautelares já impostas pela Corte.
Conforme o ministro Alexandre, houve a publicação nas redes sociais de falas feitas por Bolsonaro, pelo telefone, durante as manifestações realizadas no domingo (3). O conteúdo foi postado por apoiadores, incluindo filhos do ex-presidente. Em sua decisão, o ministro ressaltou que as divulgações nas redes sociais demonstraram que houve a continuidade da tentativa de coagir o STF e obstruir a Justiça. A decisão foi tomada na Petição (Pet) 14129.
A prisão deverá ser cumprida na residência de Bolsonaro, em Brasília. Ele não poderá receber visitas, a não ser de seus advogados e outras pessoas previamente autorizadas pelo STF. O ex-presidente também fica proibido de usar aparelho celular, diretamente ou por meio de terceiros.
O ministro determinou, ainda, busca e apreensão de quaisquer celulares em posse de Jair Bolsonaro.
“Não há dúvida de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro, pois o réu produziu material para publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio, ostensivo, à intervenção estrangeria no Poder Judiciário Brasileiro”, destacou.
Ação penal
Réu na Ação Penal (AP) 2668, Bolsonaro responde pelo crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Leia a íntegra da decisão.
(Lucas Mendes/AD)
Leia mais:
24/07/2025 – STF mantém medidas cautelares contra ex-presidente Jair Bolsonaro
português [pt], .pdf, 🚀/lgli/zlib, 95.9MB, 📘 Livro (não-ficção), lgli/Samuel Huntington - O Soldado e o Estado (1957, ).pdf
O Soldado e o Estado
1957
Samuel Huntington
descrição
Eis um livro abrangente que desafia a maioria das idéias predominantes e das hipóteses em voga a respeito do papel do militar na sociedade. Salientando o valor da situação militar dos EUA hoje, Huntington cumpriu a particular missão de desenvolver uma teoria geral das relações entre civis e militares, mediante rigorosa análise histórica. A teoria de Huntington, em essência, considera os quadros de oficiais um grupo profissional similar ao clero e aos advogados, que julga ter responsabilidade para com a sociedade em geral e possui um senso corporativo fechado. Tais características lhe asseguram papel e visão distintos que geram o moderno problema das relações civis-militares. O propósito dos autor é corrigir o que denomina 'impressões errôneas populares' sobre a natureza da mentalidade do militar profissional e o significado do controle civil. Explora as perspectivas histórica e teórica do relacionamento civil-militar no mundo atual. Aponta os valores liberais e a Constituição conservadora como dois fatores constantes no curso variável das relações entre civis e militares nos Estados Unidos e interpreta nestes termos a história da profissão das armas na terra do Tio Sam. Ao mostrar a mudança radical ocorrida tanto na atitude como nas funções do militar em conseqüência da Segunda Guerra Mundial, do conflito coreano e da Guerra Fria, discute o papel político da Junta dos Chefes do Estado-Maior, a diferença nas relações civis-militares entre as administrações Truman e Elsenhower, a crescente importância do papel do Congresso e a organização e funcionamento do Ministério da Defesa.
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2023-07-11
Z-Library Source Date
2021-02-24
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1957
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622
Zlib Category Name
Society, Politics & Philosophy/Social Sciences
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