quinta-feira, 15 de maio de 2025

O Brasil na nova multipolaridade desbalanceada

Na noite desta quarta-feira, 14 de maio de 2025, um espetáculo celeste surpreendeu moradores de diversas regiões do Brasil. A nova ordem mundial: unipolaridade e multipolaridade - Geografia - Ensino Médio Canal Futura 8 de mar. de 2021 A Nova Ordem Mundial é atualmente caracterizada pela sua multipolaridade em termos econômicos e pela unipolaridade no plano militar. Vamos entender melhor este processo.
Os mapas que mostram as áreas da Ucrânia sob controle russo Rússia x Ucrânia: cenários e riscos de um possível acordo de paz Delegações dos dois países se reúnem na Turquia para conversas de alto nível Da Reuters 15/05/2025 às 04:00
Presidente da Rússia, Vladmir Putin, presidente dos EUA, Donald Trump e presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Presidente da Rússia, Vladmir Putin, presidente dos EUA, Donald Trump e presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. • Reuters Facebook Twitter Linkedin WhatsApp Copiar link ouvir notícia Rússia e Ucrânia dizem querer discutir a paz. Delegações dos dois países se reúnem nesta quinta (15) na Turquia para conversas de alto nível. O enviado de Trump, Steve Witkoff, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, bem como o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky estarão presentes. Donald Trump e Vladimir Putin, presidente da Rússia, não. Quais são os possíveis termos de um acordo e quais os perigos envolvidos? Garantia de segurança A Ucrânia, que sofreu uma invasão em larga escala em 2022 e viu a Rússia anexar a Crimeia em 2014, afirma que precisa de garantias de segurança das grandes potências — principalmente dos Estados Unidos. O país quer mais do que o Memorando de Budapeste de 1994, no qual Rússia, EUA e Reino Unido concordaram em respeitar a soberania da Ucrânia e se abster do uso da força contra ela. Segundo esse acordo, os signatários prometeram apenas recorrer ao Conselho de Segurança da ONU caso a Ucrânia fosse atacada. O problema, segundo fontes envolvidas nas discussões, é que uma garantia de segurança com força real poderia arrastar o ocidente para uma futura guerra com a Rússia — enquanto uma garantia sem força deixaria a Ucrânia vulnerável. Segundo propostas preliminares de um possível acordo de paz vistas pela Reuters, diplomatas falaram sobre uma “garantia de segurança robusta”, que poderia incluir algo semelhante ao Artigo 5 do tratado da Otan. O Artigo 5 compromete os aliados a se defenderem mutuamente em caso de ataque — embora a Ucrânia não seja membro da aliança. Como parte de um acordo fracassado em 2022, a Ucrânia teria aceitado uma neutralidade permanente em troca de garantias de segurança dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU — Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos — e de outros países, incluindo Belarus, Canadá, Alemanha, Israel, Polônia e Turquia, de acordo com um rascunho visto pela Reuters. Mas autoridades em Kiev dizem que aceitar a neutralidade da Ucrânia é uma linha vermelha que não pretendem cruzar. Ucrânia como membro da Otan A Rússia tem afirmado repetidamente que a possível adesão da Ucrânia à Otan foi uma das causas da guerra. Moscou considera isso inaceitável e defende que a Ucrânia deve ser neutra — sem bases estrangeiras. Zelensky afirmou que não cabe a Moscou decidir as alianças da Ucrânia. Na cúpula de Bucareste de 2008, os líderes da Otan concordaram que a Ucrânia e a Geórgia um dia se tornariam membros. Em 2019, a Ucrânia alterou sua constituição, comprometendo-se com o caminho de plena adesão à Otan e à União Europeia. O enviado dos EUA, general Keith Kellogg, disse que a adesão da Ucrânia à Otan está “fora de questão”. O presidente Donald Trump afirmou que o apoio passado dos EUA à adesão da Ucrânia à aliança militar foi uma das causas da guerra. Em 2022, Ucrânia e Rússia discutiram a neutralidade permanente. A Rússia queria limitações nas forças armadas ucranianas, de acordo com uma cópia de um possível acordo revisado pela Reuters. A Ucrânia se opôs firmemente à ideia de restrições no tamanho e nas capacidades de suas forças armadas. Play Video H A Rússia afirmou que não tem objeções à busca da Ucrânia pela adesão à União Europeia, embora alguns membros do bloco possam se opor à candidatura de Kiev. Leia Mais Merz pede união do Ocidente e fortalecimento da Europa contra Putin Merz pede união do Ocidente e fortalecimento da Europa contra Putin Em ligação, Lula incentiva Putin a ir a reunião entre Rússia e Ucrânia Em ligação, Lula incentiva Putin a ir a reunião entre Rússia e Ucrânia Papa Leão XIV diz que fará "todos os esforços" pela paz mundial Papa Leão XIV diz que fará "todos os esforços" pela paz mundial Território Moscou controla cerca de um quinto da Ucrânia e afirma que o território agora faz parte da Rússia oficialmente, uma posição que a maioria dos países não aceita. A Rússia anexou a Crimeia em 2014. As forças russas controlam quase toda a região de Luhansk e mais de 70% das regiões de Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson, segundo estimativas russas. A Rússia também controla uma pequena parte da região de Kharkiv. Nas propostas mais detalhadas de Putin para a paz, apresentadas em junho de 2024, ele afirmou que a Ucrânia teria que se retirar completamente dessas regiões — inclusive das áreas que atualmente não estão sob controle russo. De acordo com um esboço de plano de paz elaborado pela administração Trump, os EUA reconheceriam legalmente o controle russo sobre a Crimeia e reconheceriam o controle russo de facto sobre Luhansk e partes de Zaporizhzhia, Donetsk e Kherson. A Ucrânia recuperaria território na região de Kharkiv, enquanto os EUA controlariam e administrariam a usina nuclear de Zaporizhzhia, que atualmente está sob controle russo. Kiev afirma que reconhecer legalmente a soberania russa sobre as áreas ocupadas está fora de questão e violaria a constituição ucraniana, mas que questões territoriais poderiam ser discutidas em negociações assim que um cessar-fogo fosse estabelecido. “Os principais problemas aqui são as regiões, a usina nuclear, como os ucranianos poderão usar o rio Dnieper e ter acesso ao oceano”, disse o enviado de Trump, Steve Witkoff, à Breitbart News na semana passada. Sanções A Rússia quer que as sanções ocidentais sejam levantadas, mas é cética quanto à possibilidade de isso ocorrer em breve. Mesmo que os EUA levantem as sanções, as sanções da União Europeia e de outros países ocidentais — como as impostas por Austrália, Reino Unido, Canadá e Japão — podem permanecer por anos. A Ucrânia quer que as sanções se mantenham em vigor. A Reuters informou que o governo dos EUA está estudando maneiras de aliviar as sanções sobre o setor de energia da Rússia como parte de um plano mais amplo para permitir que Washington forneça alívio rápido, caso Moscou concorde em acabar com a guerra na Ucrânia. Petróleo e gás Trump sugeriu que Vladimir Putin, que lidera o segundo maior exportador de petróleo do mundo, poderia estar mais inclinado a resolver a guerra na Ucrânia após uma recente queda nos preços do petróleo, embora o Kremlin tenha afirmado que os interesses nacionais são mais importantes do que os preços do petróleo. Ainda assim, alguns diplomatas especularam que os EUA, a Rússia e a Arábia Saudita estariam buscando preços mais baixos para o petróleo como parte de um acordo maior que envolve questões desde o Oriente Médio até a Ucrânia. No início deste mês, a Reuters informou que autoridades de Washington e Moscou mantiveram discussões sobre os EUA ajudarem a revitalizar as vendas de gás russo para a Europa. Cessar-fogo As potências europeias e a Ucrânia exigem que a Rússia aceite um cessar-fogo antes das negociações, mas Moscou afirma que o cessar-fogo só será eficaz depois que questões de verificação sejam resolvidas. Kiev diz que Moscou está jogando para ganhar tempo. Reconstrução da Ucrânia A reconstrução da Ucrânia custará centenas de bilhões de dólares, e as potências europeias querem usar parte dos ativos soberanos russos congelados no Ocidente para ajudar Kiev. A Rússia diz que isso é inaceitável. A Rússia poderia concordar em usar US$ 300 bilhões dos ativos soberanos congelados na Europa para a reconstrução na Ucrânia, mas insistirá que parte do dinheiro seja gasto na parte do país controlada pelas forças de Moscou, informou a Reuters em fevereiro. A Ucrânia afirmou que quer que todos os US$ 300 bilhões dos ativos retidos sejam usados na reconstrução pós-guerra. Tópicos Donald Trump Rússia Rússia x Ucrânia Turquia Ucrânia Vladimir Putin Volodymyr Zelensky
Do mundo bipolar à multipolaridade A análise das transformações políticas mundiais desde o mundo bipolar à multipolaridade traz à tona a lógica global de disputa pelo poder entre os países. "A Rússia tem Vladimir Putin; a Ucrânia, Volodymyr Zelensky; e a Polícia Federal do Brasil, Vladimir Soares." Título: Crises Sistêmicas, Tecnologia Espacial e Correios: O Brasil na Era da Multipolaridade Epígrafe: “Entre cartas extraviadas, satélites caindo e policiais desviados, constrói-se a trajetória de um país rumo ao inesperado.” Epitáfio com humor contido: Aqui jaz o monopólio postal, vítima de e-mails, drones e procrastinação legislativa. Citação motivadora à leitura: “Em tempos de transição, até o lixo espacial tem algo a nos dizer. Escutar os céus, reformar a terra.” — Parafraseando Carl Sagan com um toque de tropicalismo. Resumo: Este artigo propõe uma análise integrada de três eventos recentes e emblemáticos: a crise financeira dos Correios, a reentrada de lixo espacial da SpaceX nos céus brasileiros e o caso do agente da Polícia Federal Vladimir Soares, associado a tentativas de ruptura institucional. Essas ocorrências, embora distintas, se entrelaçam no contexto de um mundo em reconfiguração multipolar, evidenciando os desafios políticos, tecnológicos, sociais e econômicos que o Brasil enfrenta no início da década de 2020. 1. Introdução: O Brasil num mundo multipolar O sistema internacional contemporâneo está marcado pelo enfraquecimento da hegemonia unipolar americana e o fortalecimento de polos alternativos de poder (China, Rússia, União Europeia, regiões do Sul Global). O Brasil, com sua posição estratégica e potencial econômico, é forçado a posicionar-se em um novo tabuleiro de influências cruzadas, onde tecnologia, soberania, segurança e serviços estatais se tornam elementos centrais de disputa. 2. A crise dos Correios e a modernização ausente A estatal brasileira dos Correios está imersa em uma crise financeira profunda, com prejuízo estimado de R$ 2,6 bilhões em 2024 e projeção de até R$ 3 bilhões em 2025. Tais perdas decorrem da resistência histórica à modernização, especialmente frente à crescente concorrência de plataformas privadas como Amazon, Mercado Livre e DHL. O caso alemão (Deutsche Post/DHL), frequentemente citado como exemplo, destaca a possibilidade de privatização bem-sucedida mediante transição institucional planejada. No Brasil, porém, a ausência de um consenso político-estratégico sobre o papel do Estado impede avanços estruturais. 3. Tecnologia espacial, lixo orbital e soberania tecnocientífica O recente avistamento de uma "bola de fogo" nos céus brasileiros, identificado como lixo espacial proveniente de um foguete Falcon 9 da SpaceX (Elon Musk), traz à tona o debate sobre a dependência tecnológica do Brasil em relação a potências espaciais. Enquanto a BRAMON identificou corretamente o objeto como entulho orbital, o episódio levanta questões sobre a vulnerabilidade da população a eventos tecnocientíficos globais. A ausência de um programa nacional robusto de monitoramento e participação mais ativa na governança do espaço exterior limita a inserção soberana do país neste domínio estratégico. 4. A Polícia Federal, o Estado e os riscos à institucionalidade O caso do agente Vladimir Soares, preso por suposta colaboração com um plano de ruptura institucional durante a transição presidencial de 2022 para 2023, demonstra as fragilidades do aparato estatal frente a infiltrações ideológicas e a polarização política. O uso de funções públicas para fins paralelos evidencia uma crise na ética do funcionalismo e o risco à continuidade democrática. A estabilidade institucional é pilar do desenvolvimento econômico sustentável e da inserção internacional respeitável. 5. Comunicação, percepção pública e desinformação Eventos como a reentrada de lixo espacial ou a crise dos Correios são amplamente mediados pela comunicação social. A forma como esses fatos são enquadrados pode reforçar a desconfiança nas instituições, alimentar teorias conspiratórias ou estimular reformas desestruturadas. A sociedade brasileira precisa fortalecer mecanismos de letramento midiático e pensamento crítico para lidar com as complexidades da era digital. 6. Conexões econômicas globais e oportunidades para o Brasil O Brasil, como economia emergente, enfrenta a necessidade de redefinir seu papel produtivo e logístico frente à nova economia digital e multipolar. A crise dos Correios é também a crise de uma logística estatal ineficiente diante da logística privada transnacional. Já a questão espacial aponta para uma oportunidade de investimento em tecnociência autóctone. A estabilidade política, por sua vez, é condição sine qua non para que o país se beneficie da redistribuição global de cadeias produtivas. Conclusão: As três situações analisadas mostram a interdependência entre política, ciência, comunicação e economia. O Brasil, em meio a uma nova ordem multipolar, tem a chance de reconfigurar suas estratégias nacionais. Isso exige coragem institucional, visão tecnocientífica e compromisso com a verdade e com a democracia. A modernização de estruturas estatais, o fortalecimento da soberania tecnológica e a qualificação da esfera pública são passos inadiáveis para que o Brasil não seja apenas expectador, mas agente ativo da nova ordem mundial. Referências: AZEDO, Luiz Carlos. Crise dos Correios revela oportunidade perdida para privatização. Correio Braziliense, 2025. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br. Acesso em: 15 maio 2025. BRAMON – Brazilian Meteor Observation Network. Reentrada de lixo espacial da SpaceX nos céus do Brasil. 2025. Disponível em: https://www.bramonmeteor.org. Acesso em: 15 maio 2025. DEUTSCHE POST DHL. Company History. History, 2008. Disponível em: https://www.dhl.com/global-en/home/about-us/company-history.html. Acesso em: 15 maio 2025. G1. PF prende agente Vladimir Soares por envolvimento em plano golpista. G1, 2025. Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 15 maio 2025. INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Monitoramento de Objetos Espaciais. São José dos Campos: INPE, 2024. SANTOS, Fabiano Silva dos. Declarações sobre a situação dos Correios. Correio Braziliense, 2025.
O Brasil na nova multipolaridade desbalanceada</b> Com a crescente tensão entre EUA, Rússia e China em um sistema global desequilibrado, a manutenção de uma política externa brasileira de autonomia pela diversificação passa a ser um desafio. Se antes coalizões com Moscou e Pequim eram vistas como geradoras de oportunidade, agora podem ser interpretadas como se o Brasil estivesse assumindo um lado

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