Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 21 de janeiro de 2023
TROCA NO COMANDO DO EXÉRCITO
Trocando Em Miúdos
Emílio Santiago
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Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças
Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado
Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.
O Canto Crescente De Emílio Santiago (1979) - Emílio Santiago
Gravadora:
Ano: 1979
Faixa: 2
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Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)
Constituição Federal de 1988
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Art. 4º A Marinha, o Exército e a Aeronáutica dispõem, singularmente, de um Comandante, nomeado pelo Presidente da República, ouvido o Ministro de Estado da Defesa, o qual, no âmbito de suas atribuições, exercerá a direção e a gestão da respectiva força.
Das Forças Armadas
LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999
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Como Trocar Corrente de Comando Sem Desmontar o Motor. Retirando Apenas a Tampa de Válvulas.
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General Tomás Miguel chefiava o Comando Militar do Sudeste, que abrange o Estado de São Paulo
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Troca no comando do Exército é oficializada no Diário Oficial
Portaria formaliza saída de Júlio César Arruda e escolha de Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva para a função
A demissão do general Júlio César Arruda foi publicada na noite deste sábado (21.jan.2023) em edição extra do DOU (Diário Oficial da União). Eis a íntegra (55 KB).
PODER360
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 21/01/2023 | Edição: 15-B | Seção: 2 - Extra B | Página: 1
Órgão: Atos do Poder Executivo
MINISTÉRIO DA DEFESA
DECRETOS DE 21 DE JANEIRO DE 2023
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput , inciso XIII,
da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999,
resolve:
EXONERAR, ex officio,
no âmbito do Comando do Exército, o General de Exército JÚLIO CESAR DE ARRUDA do cargo
de Comandante do Exército.
Brasília, 21 de janeiro de 2023; 202º da Independência e 135º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
José Múcio Monteiro Filho
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput , inciso XIII,
da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999,
resolve:
NOMEAR ,
por necessidade do serviço, no âmbito do Comando do Exército, o General de Exército TOMÁS
MIGUEL MINÉ RIBEIRO PAIVA, para exercer o cargo de Comandante do Exército.
Brasília, 21 de janeiro de 2023; 202º da Independência e 135º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
José Múcio Monteiro Filho
Presidente da República Federativa do Brasil
Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.
https://static.poder360.com.br/2023/01/diario-oficial-troca-exercito-21jan2023.pdf
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Lula demite comandante do Exército; Tomás Miguel Ribeiro Paiva é nomeado | SBT Brasil (21/01/23)
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SBT News
21 de jan. de 2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu neste sábado (21.jan) o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército. O substituto nomeado pelo presidente será o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
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Corrente
MPB 4
A Arte de: MPB 4
Eu hoje fiz um samba bem pra frente
Dizendo realmente o que é que eu acho
Eu acho que o meu samba é uma corrente
E coerentemente assino embaixo
Hoje é preciso refletir um pouco
Prá ver que o samba tá tomando jeito
Só mesmo embriagado ou muito louco
Pra contestar e pra botar defeito
Precisa ser muito sincero e claro
Pra confessar que andei sambando errado
Talvez precise até tomar na cara
Pra ver que o samba tá bem melhorado
Tem mais é que ser bem cara de tacho
Não ver a multidão sambar contente
Isso me deixa triste e cabisbaixo
Por isso eu fiz um samba bem pra frente
Dizendo realmente o que é que eu acho
Eu acho que o meu samba é uma corrente
E coerentemente assino embaixo
Hoje é preciso refletir um pouco
E ver que o samba está tomando jeito
Só mesmo embriagado ou muito louco
Pra contestar e pra botar defeito
Precisa ser muito sincero e claro
Pra confessar que andei sambando errado
Talvez precise até tomar na cara
Pra ver que o samba está bem melhorado
Tem mais é que ser bem cara de tacho
Não ver a multidão sambar contente
Isso me deixa triste e cabisbaixo
Por isso eu fiz um samba bem pra frente
Dizendo realmente o que é que eu acho.
Compositor: Chico Buarque
https://www.vagalume.com.br/mpb4/corrente.html
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Urgente: Lula demite comandante do Exército
Redação O Antagonista
21.01.23 14:42
O general Júlio César de Arruda será substituído pelo atual comandante militar do Sudeste
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Urgente: Lula demite comandante do Exército
Foto: Marcos Corrêa/PR
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O presidente Lula demitiu neste sábado (21) o general Júlio César de Arruda (foto) do comando do Exército. Ele será substituído pelo atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
Na sexta, César Arruda participou de uma reunião com o petista e com os comandantes da Marinha, da Aeronáutica e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
Como mostramos, o comandante militar do Sudeste, responsável pela jurisdição militar no estado de São Paulo, ordenou o respeito às eleições de 2022, em discurso no meio desta semana.
O pronunciamento se deu em meio à crise de confiança entre a Presidência da República e as Forças Armadas após os atos golpistas de 8 de janeiro.
Na semana passada, Lula afirmou que integrantes das Forças Armadas facilitaram a entrada dos militantes radicais no Palácio do Planalto. A fala gerou incômodo entre os militares e houve a necessidade de intervenção por parte do ministro da Defesa.
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Política
Lula exonera comandante do Exército em meio à crise de confiança
Demissão acontece um dia após reportagem do Metrópoles revelar que ex-ajudante de ordens de Bolsonaro operava espécie de caixa 2 no Palácio
Victor Fuzeira
Igor Gadelha
21/01/2023 14:43, atualizado 21/01/2023 19:37
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Imagem colorida mostra o general do Exército Júlio Cesar de Arruda prestando continência - MetrópolesTen. Ferrentini/ Comando Militar do Leste
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou, neste sábado (21/1), Júlio César de Arruda do posto de comandante do Exército do Brasil, segundo fontes do Palácio do Planalto.
A demissão acontece um dia após reportagem do colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, revelar que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, operou uma espécie de caixa 2 com recursos em espécie que eram usados, inclusive, para pagar contas pessoais da primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares dela.
Segundo ministros palacianos, a gota d’água para a demissão teria sido a recusa de Arruda em exonerar Mauro Cid do 1º Batalhão de Ações e Comandos, o 1º BAC, uma das unidades do Comando de Operações Especiais, com sede em Goiânia.
A expectativa é de que a demissão de Arruda do posto seja oficializada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). O substituto escolhido por Lula para o cargo é o comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
Cid lotado em importante batalhão
O batalhão reúne as mais bem treinadas tropas de elite do Exército e seus homens têm por atribuição realizar operações de emergência para debelar ameaças a Brasília e, em eventuais situações de guerra, cumprir missões delicadas contra alvos tidos como difíceis.
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Após a reportagem, Lula mandou Arruda exonerar Cid do comando do 1º Batalhão de Ações e Comandos. O general, porém, teria se recusado, o que causou o desgaste, já que o batalhão é peça-chave em caso de novos ataques terroristas.
A exoneração também ocorre um dia após o presidente ter se reunido com o ministro da Defesa, José Múcio, e com os comandantes das Forças Armadas. O encontro ocorreu nessa sexta-feira (20/1), em meio à relação tensionada do atual presidente com militares, inflamada pelos atos antidemocráticos na Esplanada dos Ministérios, em 8 de janeiro.
Arruda foi escolhido por Lula para o comando do Exército e assumiu o posto de maneira antecipada e interinamente ao final do ano passado. Antes dele, a cadeira era ocupada por Marco Antônio Freire Gomes.
Na ocasião, a nomeação antecipada de Júlio Cesar foi motivada pela pressão relacionada à segurança de Lula, revista em virtude da organização bolsonarista nos arredores do Quartel-General do Exército, em Brasília, e das ameaças de atentados vistas nos últimos dias na capital do país.
Novo comandante
O novo comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, ganhou projeção após discurso incisivo em defesa da lisura do processo eleitoral brasileiro e do resultado das eleições que asseguraram o petista na Presidência da República.
Conforme noticiado pela coluna do Guilherme Amado, do Metrópoles, em cerimônia que homenageou os militares mortos no Haiti, Paiva afirmou que o Brasil enfrenta um “terremoto político” que está “tentando matar a coesão, hierarquia, disciplina e profissionalismo” do Exército e que afeta o “respeito e o orgulho que temos de vestir essa farda”.
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O general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste, em discurso para a tropaO general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste, em discurso para a tropa
O general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste
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“Ser militar é ser profissional, respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso, íntegro, ter espírito de corpo e defender a pátria. É ser uma instituição de Estado, apolítica e apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”, afirmou Paiva.
Então comandante militar do Sudeste, Paiva disse que é papel dos militares defenderem a democracia, e que o regime político pressupõe “liberdade, garantias individuais, políticas e públicas”.
“Também é o regime do povo. Alternância de poder. É o voto, e quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É essa a convicção que a gente tem que ter, mesmo que a gente não goste. Nem sempre a gente gosta, nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel da instituição de Estado, da instituição que respeita os valores da pátria. Somos Estado”, afirmou.
Na oportunidade, o militar disse, ainda, que militares não podem aderir a correntes políticas. “Isso não significa que o cara não seja um cidadão, que o cara não possa expressar seu direito de ter uma opinião. Ele pode ter, mas não pode manifestar. Ele pode ouvir muita coisa, muita gente falando para ele fazer isso ou aquilo, mas ele fará o que é correto, mesmo que o correto seja impopular”.
EXÉRCITOLULA
https://www.metropoles.com/brasil/politica-brasil/lula-exonera-comandante-do-exercito-em-meio-a-crise-de-confianca
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Pois É, Pra Quê?
Sidney Miller
O automóvel corre, a lembrança morre
O suor escorre e molha a calçada
Há verdade na rua, há verdade no povo
A mulher toda nua, mais nada de novo
A revolta latente que ninguém vê
E nem sabe se sente, pois é, pra quê?
O imposto, a conta, o bazar barato
O relógio aponta o momento exato
da morte incerta, a gravata enforca
o sapato aperta, o país exporta
E na minha porta, ninguém quer ver
Uma sombra morta, pois é, pra quê?
Que rapaz é esse, que estranho canto
Seu rosto é santo, seu canto é tudo
Saiu do nada, da dor fingida
desceu a estrada, subiu na vida
A menina aflita ele não quer ver
A guitarra excita, pois é, pra quê?
A fome, a doença, o esporte, a gincana
A praia compensa o trabalho, a semana
O chope, o cinema, o amor que atenua
O tiro no peito, o sangue na rua
A fome a doença, não sei mais porque
Que noite, que lua, meu bem, prá quê ?
O patrão sustenta o café, o almoço
O jornal comenta, um rapaz tão moço
O calor aumenta, a família cresce
O cientista inventa uma flor que parece
A razão mais segura pra ninguém saber
De outra flor que tortura, pois é prá quê?
No fim do mundo há um tesouro
Quem for primeiro carrega o ouro
A vida passa no meu cigarro
Quem tem mais pressa que arranje um carro
Prá andar ligeiro, sem ter porque
Sem ter prá onde, pois é, prá quê?
Composição: Sidney Miller
https://www.letras.mus.br/sidney-miller/386827/
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