Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 18 de setembro de 2021
PESQUISA OU ENQUETE?
"A tendência continua sendo de deterioração. No entanto há um núcleo-duro do bolsonarismo que continua muito resiliente e essa tendência de erosão será cada vez mais lenta", afirma o cientista político Andrei Roman, CEO do Atlas Intel.
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Valor Econômico - Globo
Instituto Atlas: Avaliação negativa do governo Bolsonaro chega a recorde de 61% | Política | Valor Econômico
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Guia básico para a
elaboração do projeto de pesquisa
Alcenir Soares dos Reis
Maria Guiomar da Cunha Frota
A elaboração de um projeto de pesquisa indica para o pesquisador (ou para as instituições às
quais se encaminha o projeto) quais são os aspectos e questões estabelecidos em relação à investigação
de um determinado tema. No texto a seguir são apresentados de forma sintética os elementos
constitutivos de um projeto de pesquisa. O guia foi elaborado a partir da sistematização de obras
principalmente dos seguintes autores: DESLANDES(1995), GIL (1995) e LAVILLE(1999).
O que é um projeto de pesquisa
O projeto é um documento através do qual se articula e se organiza uma proposta de pesquisa
e que se elabora, conforme DESLANDES (1996), orientado pelos seguintes aspectos:
a) Definição de um conjunto de recortes na realidade social.
b) Cartografia das escolhas para abordar a realidade, ou seja,
• O que pesquisar;
• Por que pesquisar;
• Como pesquisar.
Finalidades do projeto
As finalidades do projeto de pesquisa, na perspectiva proposta por DESLANDES (1996), são
as seguintes:
a) Mapear o caminho a ser seguido durante a investigação;
b) Orientar o pesquisador durante o percurso de investigação;
c) Comunicar os propósitos da pesquisa para a comunidade científica.
Elementos constitutivos do projeto
O projeto é composto por elementos teóricos e metodológicos, conforme se especifica no
quadro a seguir.
Referenciais teóricos Referenciais
metodológicos
Elementos
complementares
Tema, problema, hipótese, objetivo
geral, objetivos específicos,
justificativa.
Metodologia:
amostragem, formas de
coleta, de organização e
de análise dos dados.
Bibliografia
Equipe
Produtos
Cronograma
Orçamento
Tema/ problema/hipótese
• Tema: área de interesse da pesquisa; definição genérica do que se pretende pesquisar.
• Problema: recorte mais específico, questão não resolvida e que é objeto de investigação;
Implicações na escolha do problema:
- Relevância: teórica e prática
- Obtenção de novos conhecimentos {levantamento bibliográfico
{pesquisa exploratória
As regras básicaspara formulação do problema, na perspectiva de GIL (1995), são as seguintes:
a) Deve ser formulado como uma pergunta;
b) Deve ser delimitado a uma dimensão viável, ser o mais específico possível;
c) Clareza: utilização de termos claros com significado preciso;
d) Não deve ser de natureza valorativa (É bom, é certo etc.).
• Hipótese: Resposta provável ao problema formulado, indagações a serem verificadas na
investigação, afirmações provisórias a respeito de um determinado problema.
Regras para formulação da hipótese:
a) Deve ter conceitos claros;
b) Deve ser específica;
c) Não deve se basear em valores morais;
d) Deve ter como base uma teoria que a sustente.
Justificativa
Na justificativa deve-se indicar:
a) Relevância da pesquisa: prática e intelectual;
b) Contribuições para compreensão ou solução do problema que poderá advir com a realização de tal
pesquisa;
c) Estado da arte, estágio de desenvolvimento do tema proposto, como vem sendo tratado na
literatura.
Objetivos
Os objetivos esclarecem o que é pretendido com a pesquisa e indicam as metas que
almejamos alcançar ao final da investigação. Os objetivos são normalmente categorizados em geral e
específicos:
a) Objetivo geral: dimensão mais ampla pretendida com a pesquisa.
b) Objetivos específicos: define metas específicas da pesquisa que sucessivamente complementam e
viabilizam o alcance do objetivo geral.
Os objetivos específicos podem ser articulados em uma lista que se inicia com propostas
cognitivas de cunho mais descritivo - como identificar, descrever, sistematizar, caracterizar, indicar,
levantar - e se amplia com propostas cognitivas de cunho mais explicativo e interpretativo - como
comparar, relacionar, analisar.
Metodologia
Na definição de LAVILLE(1999) a metodologia “representa mais do que uma descrição
formal dos métodos e técnicas e indica a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro
teórico”.
A metodologia especifica como os objetivos estabelecidos serão alcançados. As partes
constitutivas da metodologia: a amostragem e as formas de coleta, de organização e de análise dos
dados.
Definição da amostragem (Quem? Onde?)
• Escolha do espaço e do grupo de pesquisa;
• Parte representativa da população estudada selecionada a partir de um universo mais amplo.
A amostra deve ser representativa em termos:
a) quantitativos: n.º de indivíduos;
b) qualitativos: qualidades dos indivíduos em termos dos vínculos com o tema/problema a ser
investigado.
Coleta de dados: (Quais os dados?)
Definição das técnicas para pesquisa de campo:
a) Entrevistas;
b) Observações;
c) História de vida, dentre outras.
Definição das fontes bibliográficas: livros, artigos, anuários, censos demográficos, dentre outras.
Organização e análise dos dados (Como são organizados e interpretados os dados?)
A organização dos dados em relação ao problema de investigação envolve:
a) Estabelecimento de categorias: gosto, não gosto; favorável, desfavorável;
b) Codificação: dados brutos transformados em símbolos;
c) Tabulação: agrupar casos que estão em várias categorias de análise;
A análise corresponde a: procura do sentido, interpretação do significado das respostas e dos dados
coletados.
Constituição formal do projeto
O projeto final deve conter obrigatoriamente os seguintes itens:
• Introdução
Apresentação do tema e do problema;
• Justificativa
Texto no qual se articulam os argumentos, de forma a demonstrar a relevância do tema.
• Referencial teórico
Destina-se a apresentar as leituras e fundamentos teóricos que embasam a proposta da pesquisa
• Objetivos
a) Objetivo geral – apresentam-se de forma global os objetivos pretendidos na pesquisa;
b) Objetivos específicos – corresponde aos desdobramentos do objetivo geral, de forma a traduzir,
em suas diferentes especificidades, o que se pretende alcançar.
• Metodologia
Descreve-se os caminhos metodológicos previstos e as técnicas a serem utilizadas.
• Bibliografia
Referencia-se o material utilizado para o projeto e/ou da pesquisa, de acordo com as Normas da
ABNT.
• Cronograma
Destina-se a traduzir as ações a serem realizadas, distribuindo-as no espaço de tempo disponível para
a realização do projeto.
Referências
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1995.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,1991.
DESLANDES, S. F. O projeto de pesquisa. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social:
teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1995.
LAVILLE, Christian ; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em
Ciências humanas. Trad. Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed; Belo
Horizonte: Editora UFMG, 1999.
*** *** https://www.ufmg.br/proex/cpinfo/educacao/docs/06a.pdf *** ***
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LISTA
Veja 7 fatos sobre pesquisas de opinião pública para prestar atenção até 2022
Acervo do JOTA tem 10.000 pesquisas, cobrindo mais de 36 anos da história política brasileira, oito presidentes e 11 governos
DANIEL MARCELINO
02/09/2021 07:00
Atualizado em 02/09/2021 às 10:09
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Se você realizasse hoje uma pesquisa de opinião sobre as pesquisas, provavelmente descobriria que a maioria da população tem opiniões desfavoráveis sobre as empresas e o seu trabalho. Entretanto, se você perguntasse a políticos, analistas e líderes empresariais se eles deveriam prestar atenção nos resultados dessas pesquisas, é bastante provável que todos respondessem que sim.
Por isso, embora seja um segmento econômico relativamente pequeno, o setor de pesquisas tem uma influência enorme na política e na forma como as pessoas veem o governo e as eleições. Mesmo com crescente desconfiança e até falhas espantosas em algumas projeções de resultados eleitorais, as pesquisas vieram para ficar, com falhas e tudo, e provavelmente continuarão a ser uma força dominante na política por muito tempo. O Índice de Aprovação dos Presidentes do Brasil agrega os resultados de todas as pesquisas de aprovação presidencial em modelo estatístico do JOTA. Confira!
Mas, se por um lado as pesquisas são uma ferramenta por meio da qual as opiniões das pessoas podem ser quantificadas, por outro, existem muitas dúvidas sobre os métodos usados pelas empresas para produzir os resultados. Será que elas fazem as perguntas certas? Quem elas estão entrevistando? Como estão coletando as respostas? Quem está pagando pelas pesquisas?
Imagine se as pesquisas pudessem prever todas as eleições com perfeita precisão. As campanhas seriam irrelevantes. Os cidadãos se sentiriam supérfluos e logo não haveria nenhuma razão para realizar eleições. Mas, a realidade nos mostra que as incertezas e limitações das pesquisas as tornam, às vezes, muito precisas e, às vezes, menos precisas. Por isso devemos confiar nelas um pouco, mas não completamente.
Cada organização tem seu próprio jeito de coletar e analisar as respostas. É como a arte de cozinhar, cada restaurante tem suas próprias técnicas e segredinhos domésticos da combinação dos temperos à temperatura do forno para produzir seus pratos. Por isso, para diminuir as incertezas sobre a verdadeira taxa de aprovação do presidente ou sobre a intenção de votos de cada candidato, o JOTA prefere utilizar modelos de agregação a basear-se em números de uma única pesquisa ou empresa.
Nós desenvolvemos no JOTA um modelo bayesiano de fusão de dados que permite comparar resultados de diferentes pesquisas, calibrando os resultados originais utilizando informações como a idade da pesquisa, tamanho da amostra utilizada, método de seleção e entrevista dos participantes, e também alguma avaliação sobre performance passada de cada instituto. Como resultado, o modelo nos ajuda a julgar cada predição feita por ele usando os dados já observados para avaliar novas predições. Aprovômetro: Ferramenta que prevê as chances de aprovação de proposições legislativas que tramitam no Congresso Nacional. Confira!
Olhar o passado é um componente das nossas análises. Não que o passado vai se repetir no futuro, como todos sabem a política é feita de eventos inesperados, mas conseguimos aprender o suficiente olhando o histórico de pesquisas e eleições. Por isso, o agregador combina todas as pesquisas de avaliação dos presidentes, publicadas pelas principais empresas de pesquisa no Brasil nos últimos 36 anos. Há também uma versão do agregador específica para a eleição presidencial, com projeções baseadas em pesquisas de intenção de voto que será apresentado em um próximo relatório temático.
Até agora, os principais institutos de pesquisa já divulgaram mais de 245 pesquisas avaliando o humor da população sobre o trabalho do presidente Jair Bolsonaro
A seguir, resumimos sete fatos sobre pesquisas de opinião a partir do trabalho feito nos agregadores do JOTA:
1 – O motivo pelo qual os presidentes prestam tanta atenção às pesquisas é que elas representam muito mais do que o desejo da mídia de influenciar a agenda do governo ou de criticar e massagear o ego do mandatário. No fundo, as pesquisas são quase sempre o melhor indicador de quem ganhará a próxima eleição.
2 – Até agora, os principais institutos de pesquisa já divulgaram mais de 245 pesquisas avaliando o humor da população sobre o trabalho do presidente Jair Bolsonaro, em diversas áreas, incluindo seu comportamento pessoal, saúde, emprego e economia. Isso representa uma média de uma pesquisa a cada quatro dias.
3 – As pesquisas são uma ferramenta, não um princípio. Nós reconhecemos como as pesquisas se tornaram importantes em nossa sociedade. Mas é preciso enfatizar que existe uma diferença entre o ideal de que o povo deve governar e o uso de pesquisas para determinar políticas públicas ou manipular as necessidades e expectativas de parcela da população. Por exemplo, na mesma semana de agosto, três levantamentos diferentes encontraram taxas de avaliação positiva (soma das notas ótimo e bom) muito próximas, na casa dos 26%, outros dois levantamentos encontraram valores entre 31% e 19%, uma diferença de 12 pontos percentuais. Qual a chance de alguma dessas pesquisas conter o valor verdadeiro da aprovação presidencial?
4 – Ao longo de anos, o JOTA reuniu e organizou uma base de resultados das pesquisas de opinião conduzidas no Brasil desde 1985 e, também, informações sobre os institutos e empresas que conduziram essas pesquisas. Ao todo são cerca de 10.000 pesquisas eleitorais nacionais e locais e de avaliação de governo, cobrindo mais de 36 anos da história política brasileira, oito presidentes e 11 governos. Especificamente sobre a aprovação e avaliação dos governos, o agregador reúne resultados de mais de 1.100 pesquisas nacionais, conduzidas por 23 institutos e empresas de pesquisas.
5 – Muitos falam dos efeitos domésticos (ou house effects) das empresas de pesquisa de onde saem os resultados, mas poucos os viram. A variação de métodos de coleta das entrevistas tem a ver, entre outros motivos, com os custos de execução. Uma pesquisa pela Internet chega a custar, em média, um terço do valor de uma pesquisa telefônica com o mesmo número de entrevistas. Já uma pesquisa presencial chega a custar, em média, três vezes o valor de uma pesquisa telefônica.
6 – No caso das pesquisas telefônicas, hoje em dia, as pessoas estão menos dispostas a atender o telefone de um número que não reconhecem. Consultamos algumas empresas para saber a taxa média de ligações e respostas. Em média, são necessárias dez a quinze ligações para cada pessoa que atende a ligação. Entre as pessoas que atendem, apenas uma a cada quinze aceita responder a pesquisa completa.
7 – O modelo do JOTA de juntar todas as pesquisas e informações chegou muito mais perto do resultado final das urnas em 2018 do que qualquer levantamento individualizado.
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DANIEL MARCELINO – Cientista de dados em Brasília, é especialista em métodos quantitativos, modelos de previsão e pesquisas de opinião. Antes do JOTA, foi pesquisador em universidades e órgãos de governos: Universidade de York e Universidade de Montreal (Canadá), IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Prefeitura de Curitiba. Email: daniel.marcelino@jota.info
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Enquete x Pesquisa Científica
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Entenda a diferença entre pesquisa e enquete
Da Redação | 29/03/2010, 22h57
Por meio do DataSenado, a Secretaria de Pesquisa e Opinião (Sepop), sonda a opinião dos brasileiros sobre temas de grande alcance, como a crise no Governo do Distrito Federal. Essas sondagens são feitas tanto com pesquisas quanto com enquetes, segundo explica a diretora da Sepop, Ana Lúcia Novelli.
De acordo com ela, as pesquisas a cargo do serviço DataSenado são realizadas dentro de metodologias consagradas e, portanto, confiáveis, de modo que se lhes possa atribuir o nome de pesquisas. Um dos cuidados é o da escolha de um universo de entrevistados representativo do total da população. Para isso é necessário que extratos e faixas, como o sexo dos entrevistados, a idade e a renda, sejam contemplados. No caso do sexo, o total de mulheres entrevistadas deve representar 53% do total de pessoas entrevistadas, já que as mulheres equivalem a 53% da população brasileira.
As entrevistas são feitas por telefone e os números são sorteados numa base de dados nacional. As entrevistas são gravadas, de modo que 20% delas possam ser auditadas. Evitam-se assim, conforme a diretora, equívocos ou fraudes capazes de distorcer os resultados. Outro cuidado é a utilização de uma mensagem gravada no início do telefonema, sinal ao possível entrevistado de que se trata de um serviço do Senado. Ao entrevistado também é oferecida a chance de contatar a Sepop, por meio do telefone 0800, para conferir se está mesmo colaborando com uma pesquisa de opinião.
Quanto ao universo dos entrevistados, Ana Lúcia explica que o número de 1.269 entrevistas, obtidas por meio do contato com homens e mulheres com 16 anos ou mais, de diversas faixas de renda e regiões, é suficiente para avaliar o que pensa em média o brasileiro sobre um determinado tema. Para esse universo, o mais seguro, do ponto de vista técnico é estabelecer uma margem de erro de 3% e um grau de confiança de 95%. Ou seja, se a mesma pesquisa for realizada cem vezes, em 95 vezes os resultados, por quesito, irão variar 3% para mais ou para menos.
A diretora da Sepop observa que no caso da pesquisa DataFolha, o percentual de erro é mais baixo (2%) porque o universo de entrevistados é mais amplo. No último levantamento sobre a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, o DataFolha entrevistou 4.158 pessoas.
A enquete é uma sondagem com pouco rigor metodológico, já que não há segmentação dos entrevistados, segundo faixas da população, e a média das opiniões reflete o parecer somente daqueles que responderam as questões. Por outro lado, a iniciativa da participação fica mais a cargo do público, especialmente no caso das enquetes disponibilizadas na internet. Ana Lúcia diz que os atendentes do serviço 0800 podem aproveitar contatos feitos pelos cidadãos para solicitar a participação em enquetes.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Poder360
Diferença entre resultados de pesquisa e de eleição não implica fraude | Poder360
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Diferença entre resultados de pesquisa e de eleição não implica fraude
Paulo Veras
Paulo Veras
Publicado em 23/11/2020 às 18:01
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*** *** https://www.poder360.com.br/eleicoes/diferenca-entre-resultados-de-pesquisa-e-de-eleicao-nao-implica-fraude/ *** ***
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Valor Investe - Globo
Avaliação negativa do governo Bolsonaro vai a 61%, diz pesquisa Atlas | Brasil e Política | Valor Investe
Avaliação negativa do governo Bolsonaro vai a 61%, diz pesquisa Atlas
O desempenho do presidente também atingiu seu pior resultado, com 64% dos entrevistados desaprovando sua gestão
Por Lilian Venturini, Valor — São Paulo
06/09/2021 15h06 Atualizado há uma semana
A taxa de brasileiros que avalia o governo do presidente Jair Bolsonaro como ruim ou péssimo chegou a 61%, maior índice da série histórica do Instituto Atlas, segundo pesquisa divulgada hoje. O desempenho do presidente também atingiu seu pior resultado, com 64% dos entrevistados desaprovando sua gestão.
Na comparação com a sondagem anterior, de julho, a taxa de ruim ou péssimo oscilou de 59% para 61%. Quem avalia como ótimo ou bom também teve oscilação negativa, passando de 26% para 24%. A taxa de regular passou de 15% para 14% e 1% não soube responder. A desaprovação também oscilou negativamente dentro da margem de erro, passando de 62% em julho para 64% agora.
Quando a pesquisa começou a ser feita, em janeiro de 2019, Bolsonaro tinha 39% de ótimo ou bom, 30% de regular e 23% de ruim ou péssimo. A piora da avaliação se acentua em meados do ano passado e coincide com o avanço da pandemia de covid-19 e a deterioração do quadro econômico.
"A tendência continua sendo de deterioração. No entanto há um núcleo-duro do bolsonarismo que continua muito resiliente e essa tendência de erosão será cada vez mais lenta", afirma o cientista político Andrei Roman, CEO do Atlas Intel.
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A pesquisa mostra o desempenho de Bolsonaro de acordo com o perfil do entrevistado. O presidente se sai pior diante de eleitores do Nordeste (com 70% de ruim ou péssimo) e entre mulheres (71%). Já o apoio a Bolsonaro é maior entre eleitores do Centro-oeste (33% de ótimo ou bom) e daqueles com ensino fundamental (25%). Quando se observa a renda, os resultados são semelhantes, com pior desempenho tanto aqueles que declaram renda até R$ 2 mil e acima de R$ 10 mil - em ambos a taxa de ruim ou péssimo chega a 64%.
Para Roman, a situação econômica é a principal explicação para a avaliação negativa do presidente e será também o fator essencial para reverter a tendência de queda. "[Têm influência na avaliação] a inflação e a não recuperação econômica no ritmo esperado mesmo diante da melhora da economia. Por mais que a mídia e analistas foquem nas questões institucionais, no meu entender a maioria da população está focada na questão econômica. E a inflação tem cada vez mais um peso maior nisso", afirma.
O Instituto Atlas coletou respostas de 3.146 pessoas por meio de questionário online, entre 30 de agosto e 4 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Por meio de anúncio publicitário, a consultoria dispara milhares de convites aleatoriamente para internautas da área a ser investigada. Ao clicar no convite, o eleitor é direcionado ao questionário do estudo. Segundo o instituto, mecanismos de segurança impedem que o respondente repasse a pesquisa a outras pessoas ou preencha mais de uma vez. A amostra depois é estratificada para representar adequadamente o perfil da população brasileira adulta.
Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO.
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— Foto: Agência o Globo
— Foto: Agência o Globo
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Twitter
Maurício Ricardo on Twitter: "Assista. Chocante é ainda existir bolsonarista.… "
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FONTE:
Fala, M.R.
204 mil inscritos
Esse vídeo é uma provocação pra nos fazer pensar. Cenários eleitorais mudam rápido. Pesquisas são fotografias de momentos.
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Dr. Miguel Reale Jr "Bolsonaro precisa da mentira para ganhar a eleição"
16.284 visualizações18 de set. de 2021
Marco Antonio Villa
O Parecer Jurídico para a CPI da Pandemia
Os crimes de responsabilidade
Os crimes contra a saúde pública
Os crimes contra a paz pública
Os crimes contra a administração pública
Os crimes contra a humanidade
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