Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 5 de setembro de 2021
ENTRE INDIVÍDUO E PESSOA NO BRASIL
"– não sabia que, entre nós, quem manda não obedece?"
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*** *** https://www.youtube.com/watch?v=2F8xDmRK3k8 *** ***
7 de setembro: presidente do STF adverte que liberdade de expressão não comporta violências e ameaças
O ministro Luiz Fux fez um pronunciamento na abertura da sessão plenária de hoje (2).
02/09/2021 15h48 - Atualizado há
Fonte: Rádio BandNews FM
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, disse nesta quinta-feira (2), durante a abertura da sessão plenária, que a Corte estará atenta e vigilante durante as manifestações programadas para o feriado de celebração da Independência do Brasil. O pronunciamento, segundo ele, é a palavra do STF de respeito à democracia nacional, “na qualidade de instituição centenária e patrimônio do povo brasileiro”.
O ministro manifestou sua confiança de que os cidadãos agirão com senso de responsabilidade cívica, respeito institucional e consciência das consequências jurídicas de seus atos, independentemente de suas posições político-ideológicas. Mas advertiu que, no ambiente democrático, manifestações públicas devem ser pacíficas. “A liberdade de expressão não comporta violências e ameaças”, afirmou.
Maturidade institucional
Fux lembrou que a formação histórica do Brasil, como povo e como nação, é permeada por esforço, suor e lutas dos que doaram suas vidas em prol da construção do país e que a declaração de independência não foi um grito solitário, mas resultado de sucessivos atos de coragem. “Quase dois séculos depois, após um percurso político que deu ao país maturidade institucional, o Brasil é hoje uma das maiores democracias do mundo”, ressaltou.
Saúde democrática
O ministro ponderou que nenhum povo constrói sua identidade sem dissenso e nenhuma nação alcança a prosperidade sem debates sobre o desempenho dos seus governos e de suas instituições, mas ressaltou que as críticas devem ser construtivas. “É por isso que a postura ativa e ordeira da população em defesa de pautas sociais, políticas e ideológicas é louvável, porquanto sinônimo de saúde democrática e de engajamento cívico”, enfatizou.
Defesa das liberdades
Para o presidente do STF, nossa democracia, na qualidade de patrimônio coletivo, desperta o senso de responsabilidade de todos os brasileiros, que devem reafirmá-la em todos os momentos da vida. Fux lembrou que, há mais de 30 anos, o povo brasileiro manifestou seu desejo pela democracia e não aceitará retrocessos. Nesse sentido, o STF tem sido um ferrenho defensor das liberdades públicas, com decisões que garantiram a realização de diversas manifestações públicas em momentos históricos e declararam a nulidade de decisões da Justiça que impediam a livre manifestação político-eleitoral em universidades públicas, por exemplo.
Leia a íntegra do pronunciamento.
VP//CF
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PRONUNCIAMENTO DO SENHOR MINISTRO
LUIZ FUX, PRESIDENTE DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL E DO CONSELHO
NACIONAL DE JUSTIÇA
SESSÃO PLENÁRIA DE 2 DE SETEMBRO DE 2021
Senhoras Ministras,
Senhores Ministros,
Senhor Procurador-Geral da República,
Nobres advogadas e advogados,
Senhoras e Senhores,
Aproxima-se a data de 7 de setembro e, na
qualidade de Presidente da Corte Suprema, impõe-se
uma palavra de respeito à democracia nacional e das
manifestações programadas para o feriado de
celebração da independência do Brasil.
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A formação histórica do Brasil, como povo e
como nação, consiste em narrativa complexa,
permeada por esforço, suor e lutas. A própria
declaração de independência, em 7 de setembro de
1822, não foi apenas um grito solitário às margens do
Ipiranga, mas resultado da sucessão de atos corajosos
empreendidos por inúmeros brasileiros, muitos dos
quais doaram as suas vidas em prol da construção do
país.
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Quase dois séculos depois, após um percurso
político desafiador que nos legou maturidade
institucional, hoje somos, sem dúvidas, uma das
maiores democracias constitucionais do mundo.
Ostentamos um catálogo monumental de direitos
fundamentais civis, políticos e sociais, além de termos
instituições fortes, republicanas e em pleno
funcionamento. Acima de tudo, somos destaque
internacional por nosso pluralismo político, cultural e
religioso, que caracteriza o nosso povo.
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Não nos olvidemos, porém, que nenhum povo
constrói sua identidade sem dissenso e nenhuma
nação alcança a prosperidade sem debates sobre o
desempenho dos seus governos e de suas instituições.
A crítica construtiva provoca reflexões, descortina
novos pontos de vista e convida ao aprimoramento
institucional. A crítica destrutiva, por sua vez, abala
indevidamente a confiança do povo nas instituições
do país.
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É por isso que a postura ativa e ordeira da
população em prol de pautas sociais, políticas e
ideológicas revela-se manifestação louvável,
porquanto sinônimo de saúde democrática e de
engajamento cívico.
Por outro lado, como patrimônio coletivo, a
nossa democracia desperta o senso de
responsabilidade de todos os brasileiros, que devem
reafirmá-la em todos os momentos da vida. Afinal, a
nossa democracia não nos foi herdada nem
outorgada, mas corajosamente conquistada.
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Somos testemunhas oculares de que o caminho
para a estabilidade da democracia brasileira não foi
fácil nem imediato.
Por essa razão, é voz corrente nas ruas que, na
quadra atual, o povo brasileiro jamais aceitaria
retrocessos!
Há mais de 30 anos, nossos cidadãos
manifestaram o seu desejo pela democracia.
Esse desejo permanece vivo e perpassa o
compromisso nacional em prol de debates públicos
permeados pelos ideais republicanos.
7
O Supremo Tribunal Federal tem sido um
ferrenho defensor das liberdades públicas, como
demonstram, exemplificadamente, as decisões
judiciais que garantiram a realização de diversas
manifestações públicas em momentos históricos do
país; bem como declararam a nulidade de decisões da
Justiça que impediam a livre manifestação políticoeleitoral em universidades públicas, entre outros
tantos exemplos da farta jurisprudência
constitucional.
8
Sabemos que as liberdades públicas não são
benesses concedidas pelo Estado, mas vitórias
históricas dos cidadãos brasileiros, dos quais se
espera cuidado para com os próprios direitos
fundamentais.
Por isso mesmo, esta Suprema Corte – guardiã
maior da Constituição e árbitra da Federação – confia
que os cidadãos agirão em suas manifestações com
senso de responsabilidade cívica e respeito
institucional, e cientes das consequências jurídicas
de seus atos, independentemente da posição
político-ideológica que ostentam.
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Num ambiente democrático, manifestações
públicas são pacíficas; por sua vez, a liberdade de
expressão não comporta violências e ameaças. O
exercício de nossa cidadania pressupõe respeito à
integridade das instituições democráticas e de seus
membros, conforme a lição legada por Martin Luther
King Jr: “a paz jamais será mantida pela força; ela só pode
ser obtida por meio do entendimento mútuo”.
A despeito de todas as nossas diferenças de
opinião, de ideologia política e de projetos nacionais,
NÓS, cidadãos brasileiros, somos uníssonos num
ponto fundamental: o amor pelo Brasil e o orgulho
pelo que construímos como nação.
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Seja nos momentos de tormenta, seja nos
momentos de calmaria, o bem do país se garante com
o estrito cumprimento da Constituição. A esta missão
jamais renunciaremos, como juízes constitucionais.
O Supremo Tribunal Federal – instituição
centenária e patrimônio do povo brasileiro – segue
atento e vigilante, neste 7 de setembro, pela
manutenção da plenitude democrática.
Muito obrigado!
LUIZ FUX
Presidente do Supremo Tribunal Federal e do
Conselho Nacional de Justiça
*** *** http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Pronunciamento7desetembrorevisado.pdf *** ***
*** *** https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=472293&ori=1 *** ***
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Rodrigo Pacheco defende o diálogo e a democracia em reunião com governadores
02/09/2021, 19h45
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se reuniu com governadores, nesta quinta-feira (2), na residência oficial da Presidência do Senado. Eles trataram de diversos assuntos de interesse dos estados e da União, destacando a importância do diálogo e do respeito à democracia. Pacheco falou, também, sobre as perspectivas para as manifestações anunciadas para o Dia da Independência.
Saiba mais
Fonte: Agência Senado
*** *** https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2021/09/rodrigo-pacheco-defende-o-dialogo-e-a-democracia-em-reuniao-com-governadores/ *** ***
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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, concede entrevista coletiva - 1/9/2021
01/09/2021, 09h20
Fonte: Agência Senado
*** *** https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2021/09/ao-vivo-presidente-do-senado-rodrigo-pacheco-concede-entrevista-coletiva-1-9-2021 *** ***
Governar por decretos é minar a democracia
Ethos assina nota pública do Pacto pela Democracia
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“Com a caneta eu tenho muito mais poder do que você. Apesar de você, na verdade, fazer as leis, eu tenho o poder de fazer decreto. Logicamente, decretos com fundamento”, afirmou o Presidente da República, Jair Bolsonaro, ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em 28 de maio, em Brasília.
*** *** https://www.ethos.org.br/conteudo/posicionamentos/governar-por-decretos-e-minar-a-democracia/ *** ***
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Manhattan Connection | Mariana Fonseca e Mateus de Lima Costa Ribeiro | 01/09/2021
Transmitido ao vivo em 1 de set. de 2021
Manhattan Connection
O Manhattan Connection desta quarta-feira (1/9) recebe a jornalista Mariana Fonseca e Mateus de Lima Costa Ribeiro, o mais jovem advogado a ser aprovado para a OAB. A edição, apresentada por Caio Blinder e Lucas Mendes.
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Nota pública do Pacto pela Democracia: Inconsequente e inaceitável
25 mar 2020 | por IDDD
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Vimos a público externar nossa indignação frente às ações do presidente da República, Jair Bolsonaro, que, mesmo em um contexto de tamanha gravidade e calamidade pública, continua a atuar de forma contrária aos limites razoáveis do regramento democrático e do decoro do cargo. Testemunhamos ao longo dos últimos meses dezenas de episódios que atestam sua sanha autoritária e aspiração de governar sem o contraponto e a cooperação do Parlamento, do sistema de justiça, da imprensa livre e da sociedade civil organizada.
Diante da trágica eclosão da pandemia do coronavírus, que no momento de fechamento desta nota já havia infectado 435.400 pessoas e levado à morte de 20 mil pessoas nos cinco continentes do planeta, Bolsonaro explicita sua faceta mais inconsequente e desumana. Em vez de honrar a responsabilidade de liderar o país neste momento crítico, o chefe do Executivo optou por desprezar a ciência, as recomendações dos órgãos internacionais de saúde e das autoridades sanitárias de seu próprio governo, colocando em risco a vida de milhões de brasileiros e prejudicando o esforço de países em todo o mundo no enfrentamento da pandemia da Covid-19.
A cada novo pronunciamento, Bolsonaro evidencia seu descompromisso com a preservação da vida da população brasileira, buscando inclusive desacreditar as iniciativas tomadas pelos governos estaduais e municipais que, sem uma liderança nacional confiável, buscam responder a esta crise sem precedentes na história recente da humanidade. Ele afronta e busca destruir os pilares mais elementares da convivência em sociedade: o respeito e a solidariedade humana.
A postura do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia da Covid-19 é inconsequente e inaceitável. Seu pronunciamento na noite de 24 de março atesta sem margem para dúvidas sua incompatibilidade com o cargo que ocupa, desprovido de premissas básicas de humanidade, empatia, e incapaz de produzir cooperação e honrar o compromisso de promover o bem-estar dos seus concidadãos e concidadãs.
Para além de ignorar suas recomendações incabíveis, exortamos todos os setores e instituições democráticas da sociedade brasileira, particularmente o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, brasileiros e brasileiras e toda a comunidade internacional a repudiar de maneira veemente a conduta irresponsável do Presidente da República Federativa do Brasil que, em vez de liderar o país, optou por trilhar o caminho da ignorância e da barbaridade.
Reivindicamos que o Ministério da Saúde, o Congresso Nacional, os Governos Estaduais e Municipais mantenham as orientações de isolamento social, canalizem todos os recursos para a prevenção e enfrentamento da Covid-19, priorizando os setores mais vulneráveis da sociedade e garantindo recursos para que possamos zelar pela sobrevivência daqueles que enfrentam os efeitos mais perversos desta crise. Nada é mais importante do que a preservação de nossas vidas neste momento, sem distinção.
A despeito da insanidade e irresponsabilidade do presidente da República, o único caminho para atravessarmos a atual crise de forma digna e democrática reside na união de todos os atores sociais e políticos comprometidos com o bem-estar coletivo, o interesse público e os inegociáveis valores de humanidade e solidariedade.
Assinam:
*** *** https://iddd.org.br/nota-publica-do-pacto-pela-democracia-inconsequente-e-inaceitavel/ *** ***
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Ethos - Conceito, e o que é
*** *** https://conceitos.com/ethos/ *** ***
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Significado de Ethos
O que é Ethos:
Ethos é uma palavra com origem grega, que significa "caráter moral". É usada para descrever o conjunto de hábitos ou crenças que definem uma comunidade ou nação.
No âmbito da sociologia e antropologia, o ethos são os costumes e os traços comportamentais que distinguem um povo. Por exemplo, ethos dos indianos.
Também pode ser usada para se referir à influência da música nas emoções dos ouvintes, nos seus comportamentos e até mesmo na sua conduta. O ethos também exprime o conjunto de valores característicos de um movimento cultural ou de uma obra de arte.
Ethos pode ainda designar as características morais, sociais e afetivas que definem o comportamento de uma determinada pessoa ou cultura. O ethos se refere ao espírito motivador das ideias e costumes.
Na retórica, o ethos é um dos modos de persuasão ou componentes de um argumento, caracterizados por Aristóteles. O ethos é a componente moral, o caráter ou autoridade do orador para influenciar o público. As outras componentes são o logos (uso do raciocínio, da razão) e o pathos (uso da emoção).
Data de atualização: 02/04/2015.
*** *** https://www.significados.com.br/ethos/ *** ***
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Provérbios Populares
Antes velho ajuizado que moço desatinado. ...
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Desatinado
Desatinado: Verbo ou Adjetivo
O que é Desatinado:
ADJ. Característica da pessoa que não tem juízo, que está fora de si, fora de linha. Transtornado, louco.
Exemplo de uso da palavra Desatinado:
Ele está desatinado por causa de toda a situação que está vivendo.
Clique aqui para mais definições de Desatinado
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“Todos nós nos sentimos amedrontados, como marinheiros que vêem o seu piloto em desatino”.
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“Todos nós nos sentimos amedrontados, como marinheiros que vêem o seu piloto em desatino”.
Jocasta > Édipo Rei
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Desatino
Desatino: Verbo ou Substantivo
O que é Desatino:
Algo que seja absurdo, que leve a loucura.
Exemplo de uso da palavra Desatino:
Sem beijar seus lábios é um desatino!
Clique aqui para mais definições de Desatino
*** *** https://www.dicionarioinformal.com.br/diferenca-entre/desatinado/desatino/ *** ***
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Ela Desatinou
Maria Bethânia
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Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Ela não vê que toda gente, já está sofrendo normalmente
Toda a cidade anda esquecida, da falsa vida, da avenida
Onde Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Quem não inveja a infeliz, feliz
No seu mundo de cetim, assim,
Debochando da dor, do pecado
Do tempo perdido, do jogo acabado
Composição: Chico Buarque.
Ela desatinou
*** *** https://www.letras.mus.br/maria-bethania/1404916/ *** ***
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O conceito de INDIVÍDUO na Antropologia
20.736 visualizações26 de jul. de 2018
Leitura ObrigaHISTÓRIA
Salve, espectadores do canal! Como conciliar a noção de indivíduo em relação à sociedade? Aliás, própria dicotomia em si é consensual? No vídeo de hoje vamos falar sobre alguns dos principais teóricos que dissertaram sobre esse assunto na Antropologia
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=1To3z3OLNKk *** ***
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