quinta-feira, 9 de setembro de 2021

IMAGINARIA

"... y los poetas odiamos el odio y hacemos guerra a la guerra." Pablo NERUDA - La poesía es insurreccional ... *** Em meio a bloqueio de rodovias, Bolsonaro se reúne com caminhoneiros em Brasília Por Valdo Cruz 09/09/2021 09h31 Atualizado há 42 minutos Valdo: Bolsonaro se reunirá com as lideranças de caminhoneiros ***
*** Valdo: Bolsonaro se reunirá com as lideranças de caminhoneiros *** O presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta quinta-feira (9), em Brasília, com representantes de um grupo de caminhoneiros que promove bloqueio de rodovias no país em apoio ao governo e contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, também era esperado na reunião – ele está à frente das conversas com caminhoneiros desde quarta (8) –, mas o Planalto não informou se o ministro participou do encontro. Deputados aliados de Bolsonaro também estiveram no Planalto. Essa ação de Bolsonaro é uma tentativa de desarmar uma bomba que ele mesmo armou, ao estimular protestos de caminhoneiros em meio aos atos antidemocráticos de 7 de Setembro. Após a reunião, parlamentares bolsonaristas e representantes dos caminhoneiros falaram à imprensa no Palácio do Planalto. Um dos caminhoneiros, Francisco Dalmora Burgardt, declarou que o grupo deseja um encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Questionado, ele negou que a pauta de discussões inclua a sequência de alta no preço dos combustíveis. "Não temos nada com relação ao preço do combustível", disse. Sobre o pedido feito por Bolsonaro na quarta-feira (8) para que os caminhoneiros liberem as rodovias, Burgardt disse que o presidente não fez nenhum pedido ao longo da reunião, e que foi "cordial" durante o encontro. Protestos preocupam governo A equipe econômica e o próprio Palácio do Planalto estão preocupados com o risco de o movimento aumentar e causar problemas para a economia. O próprio presidente fez esse alerta em áudio enviado a caminhoneiros na noite de quarta. Bolsonaro grava áudio com pedido para caminhoneiros liberarem estradas ***
*** Bolsonaro grava áudio com pedido para caminhoneiros liberarem estradas *** No áudio, Bolsonaro pede aos caminhoneiros que liberem as estradas do país e diz que a ação "atrapalha a economia" e "prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres". No Ministério da Economia, a lembrança é da greve de caminhoneiros no governo Michel Temer, em maio de 2018, quando o país enfrentou dificuldades de desabastecimento. Na época, o então Ministério da Fazenda calculou que a greve fez o país perder um ponto percentual de crescimento. VÍDEOS: assista a mais notícias sobre política 200 vídeos Câmara vota novo Código Eleitoral nesta quinta (9) Bolsonaro não convocou o Conselho da República, como disse na manifestação Partidos políticos reagiram à postura de Bolsonaro nas manifestações JAIR BOLSONARO STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ***
*** O Assunto O golpismo permanente de Bolsonaro 33:12 / 33:42 *** *** https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2021/09/09/em-meio-a-bloqueio-de-rodovias-bolsonaro-se-reunira-com-caminhoneiros-em-brasilia.ghtml *** ***
*** “…Lock Out em governo alheio é refresco…”Bolsonaro, chame o Temer! Braga Netto, chame o Jungmann! Zé Trovão, chame o Lula! Canto General👨‍✈️ *** PF investiga se há prática criminosa em paralisação de caminhoneiros Publicado em 25/05/2018 - 14:47 Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Brasília A Polícia Federal (PF) instaurou uma investigação para apurar a possível prática de locaute (do inglês lock out, designa greve de trabalhadores com apoio da classe patronal) na paralisação de milhares de caminhoneiros que, desde a última segunda-feira (21), interditam parcialmente as estradas de quase todo o país. Em nota, a PF se limitou a informar que está investigando a associação para a prática de crimes contra a organização do trabalho, a segurança dos meios de transporte e outros serviços públicos. A mobilização dos caminhoneiros vinha sendo monitorada por um gabinete de crise coordenado pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que disse haver indícios de locaute no movimento. Nesta sexta-feira, o presidente Michel Temer autorizou o uso de forças federais de segurança para liberar as rodovias bloqueadas caso as estradas não sejam liberadas pelos caminhoneiros. “Quero anunciar um plano de segurança imediato para acionar as forças federais de segurança para desbloquear as estradas. Estou solicitando aos governadores que façam o mesmo. Não vamos permitir que a população fique sem os gêneros de primeira necessidade, que os hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas e que crianças fiquem sem escolas”, disse Temer durante pronunciamento no Palácio do Planalto. Ontem (24), nove das 11 entidades representativas do setor de transporte assinaram um acordo com o governo federal para tentar pôr fim à paralisação. Em troca do compromisso da Petrobras de manter, pelos próximos 30 dias, o preço reduzido do óleo diesel nas refinarias e do governo estudar formas de baratear o preço dos combustíveis, as lideranças sindicais que assinaram o acordo prometeram suspender o movimento por 15 dias. A proposta, no entanto, foi recusada pela União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam). Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, disse não acreditar que os caminhoneiros retornem à normalidade nos próximos dois dias. “Este final de semana vai ser para montarmos as estratégias que adotaremos a partir de segunda-feira. Na minha visão, não vamos encerrar o movimento tão cedo.” Edição: Denise Griesinger *** *** https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-05/pf-investiga-se-ha-pratica-criminosa-em-paralisacao-de-caminhoneiros *** *** *** Paralisação de caminhoneiros é um misto de greve e locaute, diz sociólogo do trabalho Camilla Veras Mota Da BBC Brasil em São Paulo 25 maio 2018 ***
*** Grevistas em São PauloCRÉDITO,AFP/GETTY IMAGES Legenda da foto, 'É preciso depois, ao estudar esse movimento, ver o que é de fato locaute patronal e o que é um grito do caminhoneiro que não está aguentando mais sua situação', ressalta Antunes *** A atual paralisação no transporte rodoviário brasileiro é um momento que ilustra como, no setor, os interesses de trabalhadores e da empresas podem se alinhar. No momento em que uma crise afeta simultaneamente o faturamento de transportadoras e a renda de trabalhadores autônomos, demandas como o reajuste no preço do frete e a redução nos valores dos combustíveis podem facilmente se tornar pauta comum das duas partes. Grupos pró-intervenção militar tentam influenciar rumo de greve dos caminhoneiros Crise revela dependência de transporte rodoviário que é 'mais barato e dá voto' Ao lado da fragilidade política do governo, essa particularidade explica por que, na avaliação do sociólogo do trabalho Ricardo Antunes, professor do IFCH/Unicamp, os cinco dias de paralisações que tomaram praticamente todos os Estados do país são uma mistura de greve e locaute (quando há influência ou apoio das empresas). Na quinta-feira, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, chegou a afirmar que há indícios de locaute. A Polícia Federal anunciou o início de uma investigação sobre a possível participação de empresas na paralisação. A situação não é exclusiva do Brasil: aconteceu nos Estados Unidos nos anos 1970, quando a crise do petróleo fez explodirem os preços dos combustíveis, e no Chile, na mesma década, no movimento que culminou com a derrubada do governo de Salvador Allende, exemplifica o especialista, que foi professor visitante na Universidade Ca'Foscari, na Itália, e na Universidade de Sussex, na Inglaterra. Estrutura peculiar Nas últimas décadas, a automatização dos sistemas produtivos e a tendência de avanço da terceirização tirou poder de barganha de muitas categorias tradicionalmente organizadas, como a dos bancários. Os caminhoneiros, contudo, não passaram pelo mesmo processo de "mudança profunda" que diminuiu o poder dos movimentos sindicais. "Eles vivem uma situação ainda muito parecida com a que viviam em décadas anteriores - ou eu tenho caminhão e preciso mantê-lo, ou sou empregado de uma empresa que tem caminhão e presta serviços." ***
Professor Ricardo Antunes em debate na Escola do Ministério Público da União, no dia 21 de maio de 2018 CRÉDITO,GRAZIANE MADUREIRA BAPTISTA Legenda da foto, Influência ou apoio das empresas a paralisações de caminhoneiros marcam setor de transportes em diversos países, afirma o sociólogo O Brasil tem ainda uma especificidade: é mais dependente do modal rodoviário. "Hoje, nós somos prisioneiros disso", diz o especialista, que publica ainda neste ano o livro O Privilégio da Servidão - O novo proletariado de serviços da era digital, pela editora Boitempo. A seguir, trechos da entrevista concedida à BBC Brasil. BBC Brasil - O que a greve tem mostrado sobre a forma de organização da categoria dos caminhoneiros? Ricardo Antunes - Em geral, essa é uma categoria que não tem uma solidariedade de classe construída, sólida. Muitas vezes, os caminhoneiros são os donos do caminhão e, por isso, frequentemente competem uns com os outros - mas se unem quando têm de negociar o preço do seu trabalho (o custo do frete). Ela é também muito heterogênea. Não tem entidade central - uma espécie de 'Central Única dos Caminhoneiros' -, mas várias associações, e constrói suas greves muito pela via digital (Facebook e WhatsApp) e pelo contato nas estradas. Os caminhoneiros formam uma categoria muito diferente, que tem experiência de greves em que foram um instrumental importante das classes patronais - usadas para desestruturar, por exemplo, o governo de Salvador Allende no Chile. ***
*** Grevistas CRÉDITO,REUTERS Legenda da foto, 'Estamos vivendo um processo em que há locaute patronal - um momento de pressionar um governo 'em fim de feira'" Em 1972, quando o país vivia um momento de crise, o locaute foi usado para criar um clima de instabilidade social e derrubar Allende. Essa é uma categoria, em geral, muito despolitizada e, como depende do seu trabalho para sobreviver, seus interesses (como a redução do preço do combustível e aumento do preço do frete) estão muitas vezes ligados aos das empresas. BBC Brasil - O senhor vê indícios de locaute nessa greve? Antunes - Eu vejo, sim. Eu vejo um pouco dos dois. Como é uma greve que em poucos dias se tornou expressiva, e as empresas têm algo como 55% do controle desse transporte (frete rodoviário), muitas dessas paralisações podem ser decisão empresarial. O restante, os 45% de caminhoneiros autônomos, são muito afetados pelo contexto de recessão, que diminui a circulação de mercadorias. Eles já estavam ganhando muito pouco, e o preço do combustível explodiu. Acredito que há uma espécie de confluência nesse momento entre os interesses de empresas e caminhoneiros. É importante lembrar que esse é um momento de crise profunda no Brasil, e que essa é uma categoria que, quando se olha na história - menos na do Brasil, mais na de países como os Estados Unidos, Alemanha e, mais recentemente, o Chile -, muito suscetível a uma influência patronal. O dono de um pequeno caminhão, quando presta serviço para uma grande empresa, ele é, ao mesmo tempo, um pequeno proprietário de um bem de produção importante e uma espécie de 'proletário dos transportes'. Ele oscila entre esses dois. BBC Brasil - Essa confluência aparece nas greves que vimos em anos anteriores, em 2015 e 2013, por exemplo? Antunes - Não. Tanto é que esta foi muito rápida, muito expressiva. No começo da semana ela deu seus primeiros sinais e, em dois ou três dias, ela generalizou. Nós precisamos estudar para entender exatamente o que está acontecendo. Pelo que estamos vendo hoje, ela é mais ampla e mais forte que as demais. Primeiro, porque você tem um quadro crítico de recessão, que afeta o caminhoneiro e a empresa. Nós estamos vivendo um processo em que há locaute patronal - um momento de pressionar um governo 'em fim de feira' - e, ao mesmo tempo, uma greve de caminhoneiros independentes, que não estão conseguindo se manter. É preciso depois, ao estudar esse movimento, ver o que é de fato locaute patronal e o que é um grito do caminhoneiro que não está aguentando mais sua situação. BBC Brasil - Como o senhor vê o sindicalismo hoje, diante do impacto forte desse tipo de paralisação, feita sem organização central, e a mobilização de categorias tradicionais, como bancários e metalúrgicos? Antunes - Não quer dizer que esses outros setores não façam greves. Eles ainda têm importância, não é que eles desapareceram. Nós vamos ter paralisações bancárias, metalúrgicas, de professores, porque o momento é de crise. No caso dos caminhoneiros, eles ganham força quando há a confluência entre interesse das empresas e dos trabalhadores, ainda que não sejam necessariamente os mesmos. Isto ocorre em um quadro em que a fragilidade do governo é absoluta, que cria uma suscetibilidade maior a essas pressões. O Brasil tem ainda uma especificidade, pelo desmonte dos sistemas ferroviário e fluvial, que poderiam ser muito mais intensamente utilizados, e que fizeram com que o transporte rodoviário fosse o principal mecanismo do circuito das mercadorias. A nossa indústria automobilística pós-1955 sepultou em grande medida um belo sistema ferroviário que nós tínhamos no século 19, que era um pouco inspirado por uma certa presença inglesa no período aqui no Brasil, e que foi pouco a pouco sendo dilapidado para que a indústria automobilística se consolidasse. Hoje, nós somos prisioneiros disso. ***
*** Caminhoneiros bloqueiam BR-262 em Minas Gerais CRÉDITO,AFP/GETTY IMAGES Legenda da foto, Desestruturação do sistema ferroviário após os anos 1950 deixou país mais dependente do modal rodoviário Mas, seguramente, há uma perda de força do movimento sindical. Esse é um fenômeno mundial. O capitalismo mudou profundamente seu modo de vigência nas últimas quatro ou cinco décadas (com avanço da automação dos processos produtivos e da terceirização, por exemplo). Os bancários de hoje são totalmente diferentes daqueles que fizeram greve em 1985, que foi muito importante. O mesmo processo de mudança profunda não aconteceu com os caminhoneiros. Eles vivem uma situação ainda muito parecida com a que viviam em décadas anteriores - ou eu tenho caminhão e preciso mantê-lo, ou sou empregado de uma empresa que tem caminhão e presta serviços. O caminhão pode ser mais moderno hoje, mas ele depende basicamente do sistema rodoviário. BBC Brasil - Como o senhor vê a tentativa de grupos pró-intervenção militar de influenciar os rumos da greve? Antunes - Pelo menos no Ocidente, os caminhoneiros são, de forma geral, uma categoria muito suscetível às influências mais conservadoras. É importante dizer que eles não são sempre conservadores - e, hoje, nós podemos dizer que a categoria é muito heterogênea. O que se coloca agora é que certamente tem forças que acham: 'Não vamos esperar as eleições de outubro. Vamos buscar uma alternativa fora da ordem'. Não tenho dúvida de que tem gente pensando nisso. Por outro lado, é vital que haja também um movimento de apoio à nossa Constituição e que impeça qualquer movimento - que seria uma tragédia e uma loucura - que representasse um 'golpe de direita' e que arrebentasse as conquistas democráticas que, de um modo ou de outro, nós conseguimos desde a Constituição de 88. *** *** https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44256413 *** *** *** Vai a Plenário nome de diretor-geral da ANTT Pedro Pincer | 07/07/2021, 08h31 A Agência Nacional de Transportes Terrestres deve ter um novo diretor-geral. A Comissão de Infraestrutura aprovou na terça-feira (6) a indicação de Rafael Vitale para o comando do órgão, que tem entre as suas funções a criação de normas para manter a competitividade do mercado de transporte de cargas, a garantia da qualidade dos serviços prestados e a fiscalização das atividades. 00:0001:42 Opções: Download Saiba mais ANTT tem novo diretor-geral e dois diretores aprovados em comissão MAIS NOTÍCIAS SOBRE: Consumidor Fiscalização Infraestrutura Investimentos Senador Rogério Carvalho Senador Wellington Fagundes Transportes Fonte: Agência Senado *** *** ANTT tem novo diretor-geral e dois diretores aprovados em comissão Da Agência Senado | 06/07/2021, 21h37 ***
*** Os senadores que questionaram os indicados durante a sabatina desta terça-feira (6) destacaram falhas regulatórias que gostariam de ver sanadas. Plenário deve confirmar esta semana Leopoldo Silva/Agência Senado *** Saiba mais Vai a Plenário nome de diretor-geral da ANTT 00:00 CI aprova indicados para Anatel e Anac CI aprova indicação de Joelma Barbosa para a Ouvidoria da Antaq Aprovadas indicações para a diretoria da Agência Nacional de Mineração *** A Comissão de Infraestrutura (CI) aprovou nesta terça-feira (6) a indicação do engenheiro Rafael Vitale Rodrigues para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A indicação ainda precisa ser confirmada pelo Plenário. Se for o caso, ele cumprirá mandato de cinco anos à frente da diretoria da Agência. Também foram aprovadas pela CI as nomeações de dois diretores para a ANTT. Guilherme Theo da Rocha Sampaio, ex-chefe de gabinete da presidência da Confederação Nacional do Transporte (CNT), foi indicado para mandato que se inicia neste ano. Já o advogado Fábio Rogério de Almeida Carvalho foi indicado para finalizar um mandato que se encerra em 2022, resultante da renúncia de um diretor. Ambas as nomeações também precisam passar pelo Plenário. Rafael Vitale Rodrigues é engenheiro civil com especialização em ferrovias. Ele passou pela iniciativa privada, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e pelo Ministério da Infraestrutura. Mais recentemente, estava na Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República. O indicado afirmou a determinação de exercer uma gestão transparente à frente da ANTT, com alinhamento junto ao Ministério da Infraestrutura e harmonização entre os interesses do Estado, dos atores do setor de transportes e dos usuários. Guilherme Theo trabalhou como advogado, foi assessor jurídico do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Minas Gerais e trabalhou na presidência da CNT de 2019 a 2021. Segundo o relator da sua indicação, o senador Wellington Fagundes (PL-MT), o indicado pode integrar a diretoria da ANTT porque foi apenas empregado da CNT, e não membro de conselho ou diretoria (a legislação veda que essas pessoas assumam cargos em agências reguladoras). Fábio Rogério foi tenente do Exército e ocupa, desde 2008, vários cargos de superintendência e gerência na ANTT. Também foi gerente de projetos na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República entre 2011 e 2012. Os senadores que questionaram os indicados durante a sabatina destacaram falhas regulatórias que gostariam de ver sanadas. Wellington Fagundes e Carlos Fávaro (PSD-MT) destacaram a situação da BR-163, que passa pelo estado do Mato Grosso. Segundo eles, a rodovia foi objeto de concessão para que fosse duplicada, mas isso não aconteceu no prazo, apesar de a concessionária já estar cobrando pedágio dos motoristas. — A população sofre com isso: a captura de pedágio sem a execução de obras. A inadimplência é latente — questionou Fávaro. Em resposta, Fábio Rogério defendeu que, em casos extremos de descumprimento de contratos, o poder público promova intervenção sobre a concessão. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) Fonte: Agência Senado *** *** https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/07/06/ci-aprova-novo-diretor-geral-da-antt-e-dois-diretores *** *** *** MUNDO No Chile, greve de caminhões durou 26 dias – e derrubou o governo Paralisação de 1972 agravou a crise econômica pela qual passava o país e culminou no que seria o golpe de Estado que retirou do poder Salvador Allende Por Thiago Lavado Publicado em: 25/05/2018 às 15h52 Alterado em: 29/05/2018 às 21h03 access_time Tempo de leitura: 4 min Salvador Allende, ex-presidente chileno ***
*** Salvador Allende, ex-presidente chileno (Luigi Mamprin/Divulgação) *** Há 5 dias o Brasil está parado pela greve dos caminhoneiros, que já afeta o abastecimento de alimentos, combustíveis e da indústria. A situação, que fica mais caótica a cada dia que passa, pode ficar ainda pior, a julgar pelo histórico: em 1972, no Chile, uma greve de caminhoneiros que durou 26 dias agravou a crise econômica pela qual passava o país, incendiou diversos outros movimentos grevistas e culminou no que seria o golpe de Estado que retirou do poder o então presidente Salvador Allende. Greves de caminhoneiros são notórias em outros países, como na França, por justamente ameaçar toda a cadeia de distribuição de um país. No Brasil, onde quase 80% dos serviços de transporte de carga utilizados são rodoviários, o exemplo chileno merece ser lembrado. Em outubro de 1972, os caminhoneiros paralisaram o país pela primeira vez, protestando contra a criação de uma autoridade nacional de transporte, e ativando o gatilho do que seria uma crise trabalhista no país. Estimativas do governo apontam que aquela paralisação inicial custou ao país 200 milhões de dólares na época. Hoje, esse valor seria de mais de 1,2 bilhão de dólares. O governo de Allende resolveu a situação sentando para conversar com os caminhoneiros no final de outubro, mas já era tarde. Salvador Allende, então presidente de um governo de esquerda, havia sido eleito em 1970 com uma plataforma de nacionalização de serviços, como o sistema de saúde, e da indústria mineral, além de propor a redistribuição de terras. Um ano depois, em agosto de 1973, 40.000 caminhoneiros voltariam a paralisar o país, ao lado de outros 210.000 donos de pequenos negócios e empresários. A instabilidade e a crise econômica levariam o governo de Allende a ser deposto pelo exército e pela força nacional em 11 de setembro de 1973, numa tomada de poder que incluiria o bombardeio do palácio presidencial de La Moneda e o suicídio de Allende, em um dos episódios mais sangrentos da democracia chilena. Em agosto de 1973, nos momentos derradeiros do governo, a paralisação dos caminhoneiros foi tão catastrófica para a economia que o ministério do Planejamento Nacional emitiu um comunicado sobre as consequências econômicas da paralisação. “A agricultura está seriamente ameaçada, a indústria desacelerou e o suprimento de commodities atingiu um ponto crítico”, afirmava o relatório, depois de 23 dias da segunda greve de caminhoneiros. “Esta é uma greve política, com o objetivo de derrubar o governo com a ajuda do imperialismo”, afirmou Gonzalo Martner, então ministro da pasta. A segunda paralisação foi mais intensa porque o Chile ainda não havia sequer se recuperado integralmente da que havia acontecido um ano antes. *** Veja também Por que o fim total da greve dos caminhoneiros ainda é incerto Brasil Por que o fim total da greve dos caminhoneiros ainda é incerto query_builder29 Maio 2018 - 18h05 A greve dos caminhoneiros pode repetir onda de protestos de 2013? Brasil A greve dos caminhoneiros pode repetir onda de protestos de 2013? query_builder25 Maio 2018 - 20h05 APRESENTADO POR EINSTEIN Einstein dá acesso gratuito à sua plataforma de conhecimento *** O governo de Allende chegou ao ponto de destacar 500 policiais e três tanques rumo a um galpão onde estavam cerca de mil caminhões para tentar apreender os veículos e forçar os caminhoneiros a retornar ao trabalho. Nesta sexta-feira, o presidente Michel Temer convocou o uso das forças de segurança para desobstruir estradas em todo o país. “Vamos implantar o plano de segurança para superar os graves efeitos do desabastecimento causado por essa paralisação, comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando ao governadores que façam o mesmo”, afirmou o presidente. Até o momento, não há nenhuma certeza sobre a efetividade do novo penultimato do governo. Se por aqui há dúvidas sobre quem está por trás das movimentações, no Chile não foi diferente. A força que impulsionou a greve só começou a ficar clara muito tempo depois. Um ano depois do golpe que custou o cargo a Allende, foi revelado nos Estados Unidos que a maior parte de um pacote de 8 milhões de dólares (48 milhões em valores atuais), enviados ao Chile pelos americanos, havia sido usada para subsidiar as greves trabalhistas que comprometeram o governo chileno. Em depoimento ao Congresso americano, o então secretário de Estado do governo Richard Nixon confirmou o pacote de investimentos, mas afirmou que o foco era manter vivos “partidos políticos e veículos de imprensa ameaçados pelo governo de Allende” e não subverter o governo. *** *** https://exame.com/mundo/no-chile-greve-de-caminhoes-durou-26-dias-e-derrubou-o-governo-2/ *** *** ***
*** "ARREGOU"!!!!! "Bolsonaro anuncia que agora é oposição ao governo Bolsonaro, entenda." Nota Oficial - Presidente Jair Bolsonaro - 09/09/2021 Compartilhe: Publicado em 09/09/2021 16h25 Declaração à Nação No instante em que o país se encontra dividido entre instituições é meu dever, como Presidente da República, vir a público para dizer: 1. Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar. 2. Sei que boa parte dessas divergências decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas pelo Ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news. 3. Mas na vida pública as pessoas que exercem o poder, não têm o direito de “esticar a corda”, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia. 4. Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum. 5. Em que pesem suas qualidades como jurista e professor, existem naturais divergências em algumas decisões do Ministro Alexandre de Moraes. 6. Sendo assim, essas questões devem ser resolvidas por medidas judiciais que serão tomadas de forma a assegurar a observância dos direitos e garantias fundamentais previsto no Art 5º da Constituição Federal. 7. Reitero meu respeito pelas instituições da República, forças motoras que ajudam a governar o país. 8. Democracia é isso: Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhando juntos em favor do povo e todos respeitando a Constituição. 9. Sempre estive disposto a manter diálogo permanente com os demais Poderes pela manutenção da harmonia e independência entre eles. 10. Finalmente, quero registrar e agradecer o extraordinário apoio do povo brasileiro, com quem alinho meus princípios e valores, e conduzo os destinos do nosso Brasil. DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA Jair Bolsonaro Presidente da República federativa do Brasil *** *** https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/notas-oficiais/2021/nota-oficial-presidente-jair-bolsonaro-09-09-2021 *** ***

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