Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Corte de Brasília e Justiça
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Investigada na CPI da Covid, Prevent Senior ocultou mortes em estudo sobre cloroquina apoiado por Bolsonaro
CPI investiga tratamentos feitos sem autorização ou informação a pacientes e mortes suspeitas não informadas aos familiares. Nove pacientes 'cobaias' morreram durante a pesquisa, mas os autores de estudo da empresa só mencionaram duas mortes.
Por Guilherme Balza, Globonews e G1 SP — São Paulo
16/09/2021 08h15 Atualizado há 4 horas
Médicos denunciam que Prevent Senior ocultou mortes por Covid
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Médicos denunciam que Prevent Senior ocultou mortes por Covid
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O plano de saúde Prevent Senior ocultou mortes de pacientes que participaram de um estudo realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina, associada à azitromicina, para tratar a Covid-19, aponta um dossiê ao qual a GloboNews teve acesso.
A pesquisa foi apoiada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e é usada pelos defensores da cloroquina para justificar a prescrição do medicamento.
A CPI da Covid recebeu um dossiê com uma série de denúncias de irregularidades, elaborado por médicos e ex-médicos da Prevent. O documento informa que a disseminação da cloroquina e outras medicações foi resultado de um acordo entre o governo Bolsonaro e a Prevent. Segundo o dossiê, o estudo foi um desdobramento do acordo.
A CPI ouviria nesta quinta-feira depoimento do diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista Júnior, mas ele informou que não vai comparecer.
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INVESTIGAÇÃO: MP investigou distribuição de 'kit Covid' a pacientes da Prevent Senior
O vídeo abaixo, de abril deste ano, mostra denúncias de irregularidades feitas por ex-médicos da Prevent Senior. Eles contaram ter sido obrigados a trabalhar mesmo infectados com Covid-19 e a testar "kit Covid" em "cobaias humanas".
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Médicos denunciam irregularidades na Prevent Senior
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Médicos denunciam irregularidades na Prevent Senior
A reportagem da Globonews teve acesso à planilha com os nomes e as informações de saúde de todos os participantes do estudo. Nove deles morreram durante a pesquisa, mas os autores só mencionaram duas mortes.
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Um médico que trabalhava na Prevent e mantinha contato próximo e frequente com os diretores da operadora na época afirmou à GloboNews que o estudo foi manipulado para demonstrar a eficácia da cloroquina. Segundo ele, o resultado já estava pronto bem antes da conclusão do estudo.
Áudios, conversas em aplicativos de mensagens e dados contraditórios relativos à pesquisa - divulgados pela própria Prevent e apoiadores do estudo, como Bolsonaro – reforçam a suspeita de fraude.
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A operadora informou, por nota, que "sempre atuou dentro dos parâmetros éticos e legais e, sobretudo, com muito respeito aos beneficiários" (leia mais abaixo).
Mortes escondidas
A pesquisa começou a ser feita em 25 de março. Em uma mensagem publicada em grupos de aplicativos de mensagem, o diretor da Prevent, Fernando Oikawa, fala pela primeira vez do estudo e orienta os subordinados a não avisar os pacientes e familiares sobre a medicação.
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“Iremos iniciar o protocolo de HIDROXICLOROQUINA + AZITROMICINA. Por favor, NÃO INFORMAR O PACIENTE ou FAMILIAR, (sic) sobre a medicação e nem sobre o programa”, dizia mensagem do diretor da Prevent.
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Dos nove pacientes que morreram, seis estavam no grupo que tomou hidroxicloroquina e azitromicina. Dois estavam no grupo que não ingeriu as medicações. Há um paciente cuja tabela não informa se ingeriu ou não a medicação.
Houve, portanto, pelo menos o dobro de mortes entre os participantes que tomaram cloroquina. Para preservar as identidades, a reportagem vai mencionar apenas as iniciais, o sexo e a idade dos que morreram.
Grupo que tomou cloroquina:
- H. S., 79 anos, sexo feminino;
- H. M. P., 85 anos, sexo masculino;
- J. A. L., 62 anos, sexo masculino;
- R. A. V., 83 anos, sexo masculino;
- M. C. O., 70 anos, sexo feminino;
- F. S., 82 anos, sexo masculino.
Grupo que não tomou cloroquina:
- H. H. K., 68 anos, sexo masculino;
- L. F. R. A., 82 anos, sexo feminino,
Sem informações se ingeriu ou não cloroquina:
- D. L., 66 anos, sexo masculino.
Bolsonaro postou sobre estudo
O primeiro documento relativo ao estudo foi um pré-print divulgado em 15 de abril de 2020. Os pré-prints são a primeira versão de uma pesquisa e precisam ser revisados por outros cientistas independentes.
No artigo, o coordenador do estudo, o cardiologista Rodrigo Esper, diretor da Prevent Senior, menciona a ocorrência de apenas duas mortes no grupo que usou as medicações. Os óbitos, segundo o artigo, foram provocados por outras doenças, sem relação com o coronavírus ou com as medicações.
“Não houve efeitos colaterais graves em pacientes tratados com hidroxicloroquina mais azitromicina. Dois pacientes do grupo de tratamento morreram durante o acompanhamento; a primeira morte foi devido à síndrome coronariana aguda e a segunda morte devido a câncer metastático.”
Não há, no entanto, entre as vítimas ninguém com as doenças mencionadas pelos coordenadores.
Três dias depois, em 18 de abril, o presidente Jair Bolsonaro fez uma postagem no Twitter sobre o estudo. Citando a Prevent Senior, menciona a ocorrência de cinco mortes entre os pacientes do estudo que não tomaram cloroquina e nenhum óbito entre os que ingeriram as medicações.
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Segundo o CEO Fernando Parrillo, a Prevent Senior reduziu de 14 para 7 dias o tempo de uso de respiradores e divulgou hoje, às 1h40 da manhã, o complemento de um levantamento clínico feito: de um grupo de 636 pacientes acompanhados pelos médicos, 224 NÃO fizeram uso da HIDROXICLOROQUINA. Destes, 12 foram hospitalizados e 5 faleceram. Já dos 412 que optaram pelo medicamento, somente 8 foram internados e, além de não serem entubados, o número de óbitos foi ZERO. O estudo completo será publicado em breve!”, escreveu Bolsonaro.
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Orientação dada a pesquisadores
No mesmo dia 19 de abril, Esper postou uma mensagem de áudio no grupo de pesquisadores do estudo para orientá-los quanto à revisão dos dados dos pacientes. Ou seja, quatro dias depois da publicação do artigo científico com os resultados, estes mesmos resultados ainda não haviam sido revisados.
No áudio, Esper cita a mensagem do presidente sobre o estudo. Acrescenta, ainda, que os dados precisam ser "assertivos", "perfeitos", para que não haja contestação. E finaliza, argumentando que esse estudo vai "mudar o curso da medicina".
“Oi pessoal, tudo bem? É o Esper falando, tá, eu tô aqui com o (Fernando) Oikawa. Seguinte, a gente precisa revisar esses dados no máximo até amanhã, de todos os pacientes, então botei mais força aqui no grupo. Esses dados, são os dados... a gente tá revisando todos os 636 pacientes do estudo. Já tem mais ou menos uns 140 revisados, mas a gente precisa fazer a força-tarefa pra acabar isso amanhã. Só que a gente precisa olhar tudo. Se teve eletro (eletrocardiograma) ou não, se teve alteração no intervalo QT ou não, se fez swab pra Covid sim ou não. Então vamos programar uma live hoje, às 17h, com todos aqui desse grupo... O Fernandão (Oikawa) vai mandar o link aqui e aí a gente vai estabelecer os critérios e a gente vai pensar na tabela, estabelecer os critérios, e todos vão coletar os dados, e aí com umas seis pessoas, aí dá tipo 100 pacientes pra cada um, nem que a gente coloque mais gente aqui. O Fernando vai recrutar pelo menos mais dois colegas para colocar, pode ser essa colega aí do pronto-socorro, mas o dado precisa ser assertivo e perfeito porque o mundo tá olhando pra gente, tá? Esses dados vão mudar a trajetória da medicina nos próximos meses aí no mundo, tá bom? O (microbiologista francês) Didier Raoult, eu entrei em contato com ele ontem, ele citou o nosso trabalho no Twitter, eu respondi ele, e então a gente precisa ser perfeito, o dado, tá? Até o presidente da República citou a gente. Esse áudio tem que ficar aqui, não pode sair. Então, vamos reunir às cinco horas hoje, numa videoconferência, todos, pra gente ajustar os parafusos e todo mundo falar a mesma língua e ter um levantamento perfeito do dado. Obrigado.”
O cientista francês Didier Raoult coordenou um dos primeiros estudos no mundo sobre a cloroquina. Inicialmente, segundo os autores, a pesquisa teria indicado a eficácia da cloroquina para reduzir internações por Covid, mas o levantamento foi muito questionado pela comunidade científica.
O próprio Raoult, meses depois, veio a público dizer que seu estudo não é capaz de indicar a eficácia da medicação.
O resultado do estudo da Prevent foi divulgado dias depois que outro estudo semelhante, realizado em Manaus, foi suspenso em razão da morte de pacientes que ingeriram cloroquina. A pesquisa também não encontrou evidências da eficácia da medicação.
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Outro estudo iniciado na época envolveu algumas das principais instituições de saúde do país, como os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, mas a conclusão também foi de que a cloroquina não é eficaz contra a Covid. Restou, portanto, apenas o estudo da Prevent.
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A análise da planilha dos pacientes do estudo mostra que, dos 636 participantes, apenas 266 fizeram eletrocardiograma, que é recomendado para pacientes tratados com cloroquina, pelo risco de problemas cardíacos. Uma das pessoas que morreu, um homem de 83 anos, tomou cloroquina e apresentou arritmia cardíaca, que é um dos efeitos colaterais possíveis da medicação.
Além disso, apenas 93 pacientes (14,7% do total) realizaram teste para saber se estavam com Covid ou não. Foram 62 casos positivos, menos de 10% do total de participantes.
Comissão de ética suspendeu pesquisa
O estudo chegou a ser submetido à Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e aprovado, mas o órgão suspendeu a pesquisa por constatar que a investigação começou a ser feita antes da aprovação legal.
Até hoje, no entanto, o estudo é usado pela própria Prevent Senior para justificar a prescrição da cloroquina aos seus associados. Ao longo da CPI, foram várias as menções.
Subnotificação de mortes por Covid
Além das suspeitas que recaem sobre o estudo, há indícios de que a operadora subnotificou mortes por Covid ocorridas em suas unidades. A GloboNews conversou com outra médica que trabalhou na Prevent e afirmou que essa prática tem ocorrido desde julho de 2020.
Em uma mensagem enviada a grupos de aplicativos, outro diretor da Prevent determina aos coordenadores das unidades que alterem o código de diagnóstico (CID) dos pacientes que deram entrada com Covid-19 após algumas semanas de internação.
“Após 14 dias do início dos sintomas (pacientes de enfermaria/apto) ou 21 dias (pacientes com passagem em UTI/Leito híbrido), o CID deve ser modificado para qualquer outro exceto o B34.2 (código da Covid-19) para que possamos identificar os pacientes que já não tem mais necessidade de isolamento. Início imediato.”
A justificativa é viabilizar o isolamento dos pacientes, mas a alteração do CID, segundo a médica, faz com que o diagnóstico de Covid desapareça de um eventual registro de óbito.
A GloboNews conseguiu comprovar dois casos em que a Covid foi omitida da declaração de óbito dos pacientes. O primeiro deles é de um homem que foi internado em novembro de 2020 na unidade da Prevent Senior do Itaim, Zona Sul da capital paulista. Ao dar entrada no hospital, o exame PCR deu positivo para Covid.
Os médicos, então, prescreveram as medicações do chamado kit Covid, como cloroquina, ivermectina e azitromicina. Ele já havia ingerido essas medicações antes mesmo de ser internado e voltou a recebê-las no hospital. Também foi submetido a cerca de 20 sessões de ozonioterapia.
Segundo a Conep, a ozonioterapia só pode ser feita em pesquisas experimentais por instituições credenciadas. O órgão informou que a Prevent não está credenciada.
O paciente ficou dois meses internado e morreu após ter uma hemorragia digestiva. A Covid, doença que desencadeou a morte, foi omitida da declaração de óbito dele.
O outro caso é de uma paciente que também morreu após ficar internada na Prevent Senior para tratar um quadro de Covid. Ela recebeu as medicações do kit Covid, mas o quadro não melhorou. Na declaração de óbito, a Covid também foi omitida.
Investigações
A Prevent Senior é investigada desde março pelo Ministério Público de São Paulo, que abriu um inquérito civil após uma reportagem da GloboNews mostrar 12 relatos de associados do plano que estavam recebendo o kit covid. Parte deles nem sequer tinha diagnóstico confirmado de Covid-19.
Em abril, outra reportagem da GloboNews trouxe relatos de médicos que trabalharam na operadora. Eles disseram que foram coagidos a prescrever os remédios do kit covid e que foram forçados a trabalhar enquanto estavam infectados com o novo coronavírus. Tudo isso foi incluído na investigação da promotoria.
O MP também investiga o uso de medicações sem eficácia comprovada, como flutamida, etanercepte, heparina inalatória e ozonioterapia. DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de São Paulo) e ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) também abriram investigações.
A reportagem teve acesso a uma página usada como guia por médicos da área de telemedicina da Prevent. A página contém uma planilha atualizada com os nomes dos pacientes e as medicações recebidas.
É possível ver que a cloroquina e a ivermectina continuam sendo prescritas mesmo após o Ministério da Saúde ter declarado que o medicamento não funciona, o próprio ministro Marcelo Queiroga ter desaconselhado o uso das medicações e depois de estudos amplos de meta-análise indicarem que a cloroquina pode provocar um aumento das mortes de pacientes, e não a redução.
O mesmo guia ainda mostra que a Prevent Senior continua testando outras duas medicações nos pacientes. A bicalutamida, um inibidor de hormônios masculinos, contraindicado para mulheres, e a chamada “Pílula do Açaí”.
Irregularidades
A CPI da Covid recebeu já denúncias formais que afirmam que a operadora de saúde e o governo federal fizeram um acordo, no início da pandemia do coronavírus, para testar e disseminar as medicações do kit covid.
O documento cita uma série de irregularidades que, segundo os médicos, foram praticadas pela empresa, e reveladas pela GloboNews e o G1 em abril deste ano. O Ministério Público abriu investigação.
A Prevent Senior afirmou, por meio de nota, que sempre atuou "dentro dos parâmetros éticos" (leia mais abaixo).
O primeiro desdobramento do acordo entre a Prevent e governo federal, segundo a denúncia, foi a pesquisa feita com mais de 600 pacientes para testar a eficácia da hidroxicloroquina contra a Covid-19, realizada entre março e abril do ano passado. O resultado teria sido manipulado para que os resultados fossem favoráveis ao uso da cloroquina contra a doença.
A denúncia afirma ainda que a Prevent realizou uma série de tratamentos experimentais em seus pacientes, muitas vezes sem que houvesse consentimento deles. O texto diz que pacientes foram usados como "cobaias humanas" para testar medicações contra a Covid.
Em nota, a Prevent diz que "sempre atuou dentro dos parâmetros éticos e legais e, sobretudo, com muito respeito aos beneficiários. Todas as dúvidas e questionamentos formulados pela CPI foram devidamente esclarecidos junto às autoridades competentes".
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Pacientes denunciam oferecimento de 'kit Covid' em SP
assista:
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Pacientes denunciam oferecimento de 'kit Covid' em SP
O que diz a Prevent Senior
Em nota, a operadora negou e repudiou as denúncias, e disse que está tomando medidas para investigar quem, segundo a empresa, "está tentando desgastar a imagem da Prevent Senior".
Disse ainda que os médicos sempre tiveram a autonomia respeitada, e que atuam com afinco para salvar milhares de vidas.
A empresa reiterou que os números à disposição da CPI demonstram que a taxa de mortalidade entre pacientes de Covid-19 atendidos por seus profissionais de saúde é inferior as demais.
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O Assunto
Mix de vacinas: por que e como fazerMix de vacinas: por que e como fazer
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VÍDEOS: Tudo sobre São Paulo e região metropolitana
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MUSEU PÚBLICO
Catetinho
O Catetinho foi a primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. O projeto museográfico procura retomar as referências de época, preservando-se alguns objetos e o mobiliário original. Imagens fotográficas, bem como outros objetos, complementam as ambientações com o objetivo de propiciar ao público um testemunho vivo da grande aventura que foi a construção de Brasília.
Horário de funcionamento: De terça a domingo, de 9h às 17h.
Telefone Público: (61) 3338-8807
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Leaflet | Dados e Imagens © Contrib. OpenStreetMap,
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Endereço:
CEP: 71745-000
Logradouro: Km 0 - BR 040
Número: s/n
Complemento: Trevo do Gama
Bairro:
Município: Park Way
Estado: DF
Regiões Administrativas: Park Way
Descrição
O Catetinho foi à primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek no novo Distrito Federal na época da construção da nova capital do país, Brasília. Projeto de Oscar Niemeyer, foi construído em apenas 10 dias, em novembro de 1956, é um prédio simples, feito de madeira, e conhecido como“Palácio de Tábuas”.
Unidade Gestora: Subsecretaria do Patrimônio Cultural (SUPAC)
Público-alvo: sociedade em geral
Visita guiada: não
Solicitação de agenda para exposição: mediante apresentação de
projeto à SUPAC (dentro da temática do museu)
Espaço para realização de eventos: área externa adjacente ao Museu
Reserva do espaço para a realização de eventos: por meio de ofício à Diretoria do Museu do Catetinho, pelo e-mail ou telefone
Cessão de uso de imagem: por meio de ofício à SUPAC
Serviços que o Museu do Catetinho oferece:
MEMÓRIA EM CENA: ação que utiliza o teatro e aproxima a comunidade da primeira construção de Brasília, convidando a todos a embarcarem numa aventura, rumo a 1956, onde tudo começou. Mediados pelo espetáculo Palácio de Tábuas, os visitantes são conduzidos de forma lúdica pelos espaços do Museu do Catetinho. O percurso da visitação foi inspirado na saga da construção de Brasília. Horário de funcionamento é às 9h e às 15h, toda 4ª feira.
EXPOSIÇÃO: O Catetinho é um pequeno museu aberto à visitação pública. A exposição traz referências da época, através da preservação do mobiliário original e outros objetos. Imagens fotográficas complementam as ambientações, com o objetivo de propiciar ao público um testemunho vivo da grande aventura que foi a construção de Brasília. A suíte presidencial, o quarto de hóspedes e a cozinha preservam o mobiliário da época, além de alguns objetos e roupas de Juscelino Kubitschek.
Endereço: Km 0 - BR 040 / Gama - DF
Telefones: (61) 3338-8803 / (61) 3386-8167
Sites: http://www.cultura.df.gov.br/nossa-cultura/museus/catetinho.html
http://visiteocatetinho.com.br/ E-mail: museudocatetinho@gmail.com
Horário de atendimento: terça-feira a domingo, das 9h às 17h.
Ingresso: entrada franca
Galeria
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Última Parada - WordPress.com
Seguindo os passos de JK em Brasília – Última Parada
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Publicado por
Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (SECEC) é o órgão responsável pela articulação e coordenação da política cultural do Governo do Distrito Federal. Incentivar, apoiar, fomentar e difundir a cultura, em todas suas formas de manifestação é o que a Secretaria de Cultura realiza por meio de suas atividades, projetos, programas e ações.
*** *** http://mapa.cultura.df.gov.br/espaco/id:14/ *** ***
Relatório à CPI mostra que Bolsonaro conspirou contra a Saúde, diz Reale Jr
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CNN Brasil
Relatório à CPI mostra que Bolsonaro conspirou contra a Saúde, diz Reale Jr | CNN Brasil
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Jurista e ex-ministro da Justiça – um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff – diz que ações do presidente não foram por negligência, mas sim por 'projeto de desconsideração da vida e da saúde'
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CPI da Covid fracassará por excesso de provas
SEPTEMBER 15, 2021
Josias de Souza
Colunista UOL
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Edilson Rodrigues/Agência Senado
Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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A grande estrela do relatório final da CPI da Covid será Bolsonaro. O grupo de juristas que assessora a comissão, sob a coordenação do ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, atribuiu ao presidente pelo menos sete crimes.
Vai abaixo a relação:
1) Crime de responsabilidade, aquele que, em tese, leva ao impeachment;
2) Crime de epidemia;
3) Crime de prevaricação;
4) Crime contra a humanidade;
5) Infração de medida sanitária;
6) Charlatanismo;
7) Incitação ao crime.
Essa coleção de imputações é suficiente para transformar qualquer biografia em prontuário. Ironicamente, Bolsonaro se encarregou de produzir a maioria das provas que o incriminam.
Políticos convencionais escamoteiam os seus pecados. Mas Bolsonaro é um transgressor inusual e didático. Abdicou dos métodos tradicionais de ocultamento.
Bolsonaro percorreu o cenário da pandemia espalhando as pistas que agora facilitam a reconstituição dos seus crimes. Agiu com inusitado espalhafato.
Num trecho do documento repassado à CPI, os juristas empilham as evidências de desrespeito à vida que Bolsonaro deixou pelo caminho.
Mencionam a promoção de aglomerações, o desapreço às máscaras, a incitação à invasão de hospitais, o combate às medidas de proteção sanitária, o estímulo ao consumo de cloroquina, a insinuação de que vacinados virariam jacarés, a postergação da compra de vacinas...
Muitas CPIs dão errado porque não conseguem provar delinquências suspeitadas. Mas a fragilidade de uma investigação parlamentar não é a única forma de medir o fracasso de uma CPI.
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid corre o risco de passar à história como a primeira CPI a fracassar por excesso de provas.
Se a blindagem de Arthur Lira e Augusto Aras garantirem a Bolsonaro a impunidade, o país assistirá ao enterro de provas vivas.
Restará ao eleitor fazer justiça com o próprio dedo, na urna eletrônica de 2022.
FONTE: UOL
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Extra Online
Como no clássico desenho, coiote persegue papa-léguas na vida real - Page Not Found - Extra Online
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Valor Econômico - Globo
CPI da Covid ouve Marconny Faria | Política | Valor Econômico
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CPI DA PANDEMIA
Depoimento de Marconny Nunes Ribeiro de Faria
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TV Senado - Ao vivo
TV Senado
A TV Senado está ao vivo no YouTube de segunda à sexta-feira, das 8h às 21h. Por aqui você acompanha os debates e as votações do Senado e do Congresso Nacional e assiste à cobertura jornalística completa das atividades legislativas, além de entrevistas, documentários e programas especiais.
#TVSenado #SenadoFederal #SenadoContraCovid19
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Wikipédia
Casa da Dinda – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Propriedade situa-se a 500 m da Casa da Dinda, onde vivia Collor
Casa de PC Farias em Brasília abriga festas por até R$ 1.300
OSWALDO BUARIM JR.
da Sucursal de Brasília
São Paulo, quarta, 24 de dezembro de 1997.
Fonte:
FOLHA DE S.PAULO brasil
A mais nova casa de festas de Brasília é a antiga propriedade do empresário Paulo César Farias, o PC, morto há um ano e meio em Maceió (AL).
Localizada a cerca de 500 metros da Casa da Dinda, do ex-presidente Fernando Collor de Mello, de quem PC Farias foi tesoureiro de campanha, a casa é alugada por preços que variam de R$ 500 a R$ 1.300 por festa.
Festas para até 200 convidados saem por R$ 500. O aluguel para festas com mais de mil pessoas, quando normalmente há cobrança de ingresso, custa R$ 1.300.
O inquilino da casa, que se identificou apenas como Vaulério e disse ser dono da empresa de promoção de festas Unisom, aluga também equipamentos para a sonorização das festas.
A casa é de madeira italiana, tem dois andares e foi construída há 18 anos em um terreno de 6.000 m2. Tem piscina, churrasqueira, quadra de esportes, canil e ancoradouro.
Da casa, no Setor de Mansões do Lago Norte, tem-se uma visão quase completa da área central da cidade, onde está o Palácio do Planalto e o Congresso.
A casa já foi do ex-deputado federal Paulo Octavio Pereira, amigo de Collor, que vendeu a propriedade a PC Farias.
Na entrada da propriedade, há carrancas (cabeças de proa de navios a vela usadas para afastar maus espíritos) nordestinas. O interior ainda mantém os móveis usados por PC -na sala do térreo, há um jogo de sofá e poltronas de couro e uma mesa com tampo de vidro de oito lugares.
A casa tem duas suítes e duas salas. A assessoria do deputado Augusto Farias (PFL-AL), que administra os bens deixados pelo irmão, confirma que a propriedade foi alugada.
Vaulério, o inquilino, aluga a casa para todo tipo de evento.
No sábado, a casa sediou, segundo ele, um almoço de fim de ano dos empregados da IBM. No domingo, foi a vez de um pagode com churrasco dos funcionários da Caixa Econômica Federal. No próximo sábado, será realizado um casamento.
Mas a grande festa do final do ano será um réveillon para 1.000 pessoas, a R$ 20 por cabeça, com bebida paga à parte.
Enquanto isso, os arredores da casa de Collor estão abandonados. A rua de terra que desce da rodovia que circunda o lago Paranoá até a Casa da Dinda, com cerca de 150 m, tem uma valeta em quase toda a sua extensão que em alguns pontos ultrapassa 30 cm de profundidade.
Os quatro postos de guarda construídos nas extremidades do terreno quando Collor era presidente estão tomados de sujeira e casas de marimbondos.
*** *** https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc241221.htm *** ***
Agência Brasília > Saudade: ícones brasilienses imortalizados na memória
BRASÍLIA 60 ANOS
13/2/20 10:40ATUALIZADO EM 13/2/20 ÀS 13:59
Saudade: ícones brasilienses imortalizados na memória
Zebrinhas, boate Zoom, Pedalinho, Truc´s Burger e Piscina com Ondas são alguns exemplos das décadas de 1980 e 1990 que fizeram sucesso na capital federal
GIZELLA RODRIGUES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
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Piscina com Ondas no Parque da Cidade chegou a receber 10 mil pessoas no final de semana | Foto: Arquivo Público do Distrito Federal
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Apenas seis décadas depois de ser inaugurada, a jovem capital federal já guarda lembranças que enchem o coração dos brasilienses, nascidos aqui ou não, de nostalgia. São relatos que trazem brilho ao olhar de quem viveu na cidade especialmente nas décadas de 80 e 90 do século passado.
São serviços, pontos de lazer e até comércios que fizeram história e não funcionam mais. Ficaram apenas na saudade e fazem parte da memória de uma época que não volta mais.
Afinal, quem viveu no Plano Piloto e não se lembra dos micro-ônibus listrados que circulavam nas vias internas das asas Sul e Norte, ou foi criança nos anos 1980 e não se divertiu nas enormes ondas da piscina no Parque da Cidade? Quem não curtiu o entretenimento aquático, por já ser adolescente e jovem nessa época, certamente presenciou as noites de muita dança na memorável boate Zoom, no Lago Sul.
Em 60 anos de história, a lista já é enorme. Além do Zebrinha e da Piscina com Ondas, era programa certo das famílias que viviam em Brasília na década de 1980 deixar parentes no aeroporto e passar horas observando o embarque e desembarque das aeronaves no mirante, desativado em 1992. Época em que, após as baladas do fim de semana, a galera amanhecia o dia no terminal, já que era o único local aberto de madrugada para tomar um bom café da manhã.
Zebrinha
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Ôs ônibus do tipo Zebrinha foram criados para fazer o transporte nas entrequadras do Plano Piloto | Foto: internet
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Em homenagem aos 60 anos da capital, a Agência Brasília listou ícones do passado brasiliense que não existem mais. Um deles, que traz uma grande nostalgia, é o micro-ônibus Zebrinha, criado em 1981.
Oficialmente chamado de Serviço Especial de Vizinhança, o veículo fazia parte de um sistema de transporte público feito por ônibus menor e tinha o objetivo de ligar as vias internas das asas Sul e Norte até a Esplanada dos Ministérios e setores de Autarquias, comerciais e bancários.
A escolha do nome do novo ônibus veio de um concurso popular. Ele foi batizado de Zebrinha por causa das listras brancas e vermelhas na lataria. Até as paradas de ônibus eram pintadas de branco e vermelho, mas nem só nelas a lotação estacionava: também era comum os motoristas deixarem os passageiros desembarcarem nas comerciais.
Como os ônibus convencionais, os zebrinhas também trafegavam pela W3 ou pela L2. Porém, entravam em determinadas entrequadras e percorriam trechos da L1, a via entre as quadras 200 e 400, ou da W1, a avenida entre as quadras 100 e 300. No Plano Piloto havia quatro tipos de Zebrinha: dois que percorriam a Asa Sul, um que circulava pela W3/W1 e outro pela L2/L1. O mesmo acontecia na Asa Norte. Também havia linhas que iam até o aeroporto, Conjunto Nacional e circulavam pelo Cruzeiro.
O lançamento contou com uma campanha para que o brasiliense deixasse o carro em casa e utilizasse o transporte público para ir ao trabalho, o que deu certo. Durantes as décadas de 1980 e 1990, os zebrinhas caíram no gosto popular e foram bastante utilizados por toda comunidade do Plano Piloto, desde funcionários públicos, estudantes e até aeromoças que chegavam ao Aeroporto de Brasília.
Durante um ano, de 1986 a 1987, o servidor público Jayme Côrrea de Sá Filho, conhecido como Bill e atualmente com 61 anos, foi passageiro diário dos zebrinhas. Então com 28 anos, ele morava na 216 Norte, a poucos metros do ponto final, e embarcava no ônibus de segunda a sexta para ir trabalhar. “Era ótimo, pegava o ônibus vazio”, conta.
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O funcionário público Billi saía da 216 Norte de Zebrinha e, em 20 minutos, estava no Senado Federal | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
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Em 20 minutos, às vezes até menos, Bill chegava à gráfica do Senado Federal, onde trabalha até hoje. Descia na parada da Praça dos Três Poderes, ao lado do Palácio do Planalto. Para ele, a grande vantagem do Zebrinha é que, ao contrário dos outros ônibus, aquele não ia até a Rodoviária, onde os veículos ficavam parados.
“Era muito mais rápido”, conta. “Ele saía da L2 Norte, já fazia o retorno e descia para a Esplanada. Tinha um circular que fazia quase o mesmo trajeto, mas ele ia até a Rodoviária, e eu não gostava.”
A tarifa do Serviço de Vizinhança era quase o dobro da cobrada pelos dos ônibus convencionais, o que dava um ar de sofisticação ao transporte. Na época, as pessoas diziam que era “coisa de rico” andar de Zebrinha. “A gente pagava pelo conforto”, diz Billi. Os assentos, lembra ele, não eram alinhados em filas como hoje, mas ocupavam toda a lateral do veículo, o que o deixava mais confortável, permitindo que os passageiros se sentassem uns de frente para os outros.
Os usuários, saudosos, também se lembram que não havia cobrador. Outros se recordam de serem chamados pelo nome pelos condutores. A passagem era paga ao próprio motorista, que guardava o dinheiro em uma gavetinha perto do volante. O pagamento era feito no desembarque, depois que os passageiros puxavam a cordinha para sinalizar o fim do trajeto e passavam pela roleta, onde ficavam esperando chegar ao ponto.
Segundo o publicitário João Amador, que mantém um perfil no Facebook desde 2014 com histórias de Brasília, nos anos 2000, o serviço quase acabou por pressão das empresas de ônibus. O veículo resistiu até 2013, abrangendo Cruzeiro e Octogonal, mas sem passar por dentro das entrequadras. “Assim, o charme e o glamour dos tempos passados deixaram de existir”, afirma. Os zebrinhas eram operados pelo grupo Viplan, empresas Condor e Lototáxi, que saiu do sistema de transporte público. De acordo com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), as linhas do antigo Zebrinha não foram extintas: atualmente, integram o chamado Serviço Básico e são atendidas também por micro-ônibus das concessionárias Piracicabana e Pioneira.
Piscina com Ondas
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Piscina com Ondas, no Parque da Cidade inaugurada em 1978, foi a primeira do gênero na América Latina | Foto: Arquivo Público do Distrito Federal
Outro ícone dos anos 80 e 90 era a Piscina com Ondas, do Parque da Cidade. Inaugurada em 1978, foi a primeira do gênero na América Latina. Produzia ondas de até um metro de altura, anunciadas por uma sirene a cada cinco ou dez minutos. Nos fins de semana, recebia cerca de 10 mil pessoas, chegando a ser um dos pontos turísticos mais visitados e famosos de Brasília no auge do seu funcionamento.
O que era diversão para todas as crianças configurava motivo de tristeza para o motorista Gilberto Amaral Duarte, 52 anos. Na época morador da Granja do Torto, ele ia ao local com o irmão mais velho Edvaldo. Mas, quando a sirene anunciava as ondas, o rapaz, apenas três anos mais velho, obrigava Gilberto a sair da piscina. “Eu tinha uns 12 anos e ele se sentia responsável por mim”, conta. “Tinha medo de eu me afogar e me fazia sair da piscina. Eu morria de raiva”.
Segundo João Amador, nas proximidades da Piscina com Ondas também aconteciam memoráveis rodas de viola entoadas pelas estudantes, e ainda anônimas, Zélia Duncan e Cássia Eller. Ele diz que, com a morte do casal que administrava o negócio, a piscina entrou em decadência e faliu, fechando as portas em 1997.
“Depois disso, [a piscina] ficou mais de 15 anos abandonada, acumulando lixo e sujeira, com constantes promessas de revitalização”, conta. “Recentemente, uma parte do local foi restaurada para a realização de uma festa temática dos anos 80, já que a Piscina com Ondas é um dos maiores símbolos candangos desse período”. O local, sem água e sem ondas, também foi ocupado em 2019 por contêineres coloridos recheados de opções gastronômicas, música, artes visuais e sessões de cinema, durante projetos de produtores da cidade, com o objetivo de levar cultura e lazer aos espaços “esquecidos” da capital.
Mais saudade
O projeto Histórias de Brasília nasceu com um perfil no Facebook que atualmente tem 114 mil seguidores compartilhando fotos antigas e textos com histórias desses 60 anos da capital. Hoje João Amador também mantém um perfil no Instagram com 54 mil seguidores, além de um site e um canal no Youtube; e, desde 2016, publica uma série de livros com uma versão das histórias e curiosidade divulgadas nas redes. “Eu sempre guardei essas histórias”, conta. “Um dia, comecei a compartilhá-las nas redes sociais sem grandes pretensões. Aí as pessoas começaram a me mandar fotos, eu postava e foi um sucesso”.
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O mirante do aeroporto é outro ponto na memória dos brasilienses | Foto: Divulgação / rede social Histórias de Brasília
De acordo com o publicitário, outro local de que os brasilienses também sentem muita saudade é o mirante do aeroporto, nome dado ao terraço panorâmico que se tornou point de nativos e turistas, que iam ver “de pertinho” a movimentação de aeronaves e tirar fotos.
O mirante foi desativado com as reformas iniciadas em 1992. Nos anos 1990, os jovens se encontravam no terminal depois das festas para tomar café da manhã, já que era um dos únicos locais da cidade que ficava aberto na madrugada.
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Boate Zoom, no Lago Sul, era o point dos jovens de Brasília | Foto: Divulgação /rede social Histórias de Brasília
E quem não se lembra do Pedalinho no Parque da Cidade, diversão do passado que funcionou por anos no lago próximo ao Estacionamento 10 e hoje está desativado? E como não falar da boate Zoom, no Centro Comercial Gilberto Salomão, no Lago Sul? Inaugurada em 1986 onde antes havia o Cine Espacial, a casa colocou Brasília no mapa da noite brasileira e foi um sucesso até meados dos anos 1990.
Fruto de parceria entre os empresários Gilberto Salomão e o então “rei” da noite carioca, Chico Recarey, a danceteria foi inaugurada com uma das festas mais badaladas da história da cidade, tendo entre os convidados celebridades como Pelé, Xuxa, Luiza Brunet e Roberta Close.
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Moradores de Taguatinga se divertiam no Clube Primavera | Foto: Getúlio Romão
Moradores de Taguatinga, principalmente quem era criança nos anos 1980, se lembram bem do Clube Primavera, que ficava na QSC 17, em Taguatinga Sul. O clube chegou a ter mais de 20 mil sócios, possuía piscinas de adultos e infantis, quadras, saunas, bar, restaurante e era o ponto de encontro de quem vivia na região administrativa. Épicos bailes de Carnaval ocorreram ali, mas o clube foi desativado e abandonado nos anos 1990 com uma dívida milionária.
Propaganda da lanchonete Truc´s Burger. Foto: divulgação rede social “histórias de Brasília”
Também é dos anos 1980 outra querida lembrança dos brasilienses: a rede de lanchonetes Truc’s Burger. Como não lembrar do macaco de macacão amarelo, símbolo do grupo? A empresa fez muito sucesso até fechar as portas, em meados dos anos 1990.
Em 1976, a vista de Brasília era um grande atrativo e fazia parte da noite de famílias que jantavam no restaurante panorâmico no mezanino da Torre de TV.
O local foi fechado e passou mais de duas décadas em obras, até ser reinaugurado, em 2014, com um café, que também parou de funcionar cerca de um ano depois. Atualmente, o mezanino está fechado e toda a Torre de TV se encontra em reforma, obra prevista para ser entregue em comemoração ao aniversário de Brasília, 21 de abril.
No mezanino da Na Torre de TV havia um restaurante panorâmico | Foto: Divulgação / rede social Histórias de Brasília
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